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História My Agent - Stay - Editado


Escrita por: Thay_Mendes15

Notas do Autor


Oi gente, tudo bem com vocês ? Espero que sim!
Nesse capítulo haveria um hot, mas como estou editando a história. Não haverá mais por motivos de que na minha opinião não combinou com o momento. Espero que entendam.
Obrigado por todos os comentários e favoritos!
Boa leitura!

Capítulo 8 - Stay - Editado


Fanfic / Fanfiction My Agent - Stay - Editado

Jorge Blanco

O que estava acontecendo comigo?

Somente por sentir suas mãos pequenas tocando em mim, sentia tudo em mim se arrepiar. Seus lábios buscavam os precisam, o ar parecia não ter no momento. Quando sentir seus dedos pequenos tocarem no meu colete, me retrair. Aos poucos fui parando de beija-la, minhas mãos tocarem em seu rosto que estava ruborizado. Estranhamente, estar perto dela era como brincar com fogo, sabia que uma hora ou outra iríamos nos queima com isso. E também se eu continuasse a beija-la, passaria de um beijo. Não era nada profissional da minha parte dormir com ela, além do fato que a mesma estava sensibilizada com tudo o que aconteceu.

Sentir algo tremer em meu bolso. A vejo me encarar e em seguida se afastar de mim, ela começa a andar pelo quarto em direção a sua muda de roupa em cima da cama. Me virei de costa para ela e abrir a mensagem que era de Ruggero.

'' Precisamos de você aqui em baixo! ''

Suspirei pesadamente, e então me virei para trás e não a vi. Deveria ter ido ao banheiro se trocar, ficando na dúvida se ficava aqui a esperando ou não. Resolvi me concentrar na missão, e sair do quarto e desci em direção a sala no andar de baixo. Quando cheguei lá, encontrei Ruggero e Gambandé conversando com um laptop em mãos, Molfese e Rico num canto olhando mapas e Domínguez parado na janela olhando para a fora.

- Onde está o Garnier e a Miguel ? - pergunto, me aproximando de Ruggero.

- Eles saíram, acharam a localização do pai da garota.  - Domínguez, respondeu se aproximando de nós. - E ele foram atrás dele, já devem estar voltando.

- Você demorou lá em cima. - escuto a provocação de Ruggero, o encaro de uma maneira que o faz segurar um riso e fica sério. - A garota está bem?

- Que pergunta, óbvio que não! - respondeu, Molfese com uma expressão melancólica.

- Confesso que me assustou quando a vi naquele chão cheio de sangue, fico imaginando como ela irá superar tudo isso. - Rico fala enquanto caminha em minha direção. - Ela ainda é menor de idade?

- Sim, provavelmente a organização irá dar apoio. - fala Molfese.

Ruggero me encara, e consigo decifrar seu olhar.

- Nós não vamos comunicar nada a organização. - digo, e elas me encaram surpresa. - Eles vão querer saber como ela acabou se envolvendo com tudo isso.

- E não acabaria bem para nenhum de nós. - Ruggero, termina meu pensamento.

Elas me encaram como se não acreditassem no que eu disse, mas não falam nada. Em vez disso elas saem da sala e vão para outro cômodo da casa abandonada em que estamos. Gambandé subiu para o andar de cima e Domínguez o seguiu junto com ele. Reparo em Ruggero que segue os dois com o olhar.

- Algum problema ? - pergunto.

- Nenhum. - ele me olha andando até mim.

Me sentei no sofá enquanto botava meus pensamentos para funcionar, mas então me vem lembranças de Martina. Ela e sua mãe jogadas no chão, aquela única cena me fez trazer de volta coisas que eu não lembrava a um tempo. Suspirando, olhei para minha frente vendo Ruggero me encarando.

- Estava em que galáxia ? - escuto, ele perguntar se sentando ao meu lado. - A história da garota e a mãe dela te trouxe lembranças do passado, não foi?

- As coisas tem estado estranho ultimamente. - sussurro, mordendo meu lábio em nervosismo.

- Tá falando de você e a garota? - ele é direto, o que me faz encara-lo. - Ah, pensou que eu não havia percebido ? Querido Jorge, você pode enganar quem você quiser, mas eu te conheço a bastante tempo para saber quando tenta fugir de um assunto ou acobertar.

Me calo, odiava ele me conhecer tanto, mas minha sorte era que pelo menos só ele sabia reconhecer essas pequenas coisas em mim.

- É estranho.

- Okay, é nítido que você não sabe falar sobre sentimentos. Mas eu vi aquela cena lá em cima. - meu rosto virou em sua direção numa rapidez que quase senti-lo estala. - Ah, agora sim!

- Eu perdi minha sanidade mental por alguns instante, de qualquer forma. Isso não vai voltar acontecer. - disse convicto, queria muito acreditar em minhas palavras.

- Não disse para você não tentar, mas você sabe que isso é arriscado demais, tanto para ela quanto para você. - me alevantei andando no meio da sala.

- Eu não me lembro de ter dito que queria alguma coisa com ela. - falo revirando os olhos, e então me viro para ele. - Não quero ela, até porque quando essa missão se finalizar. Nunca mais vou precisar vê-la.

- Então por que não a matou quando ela descobriu seu esconderijo? - ele me pergunta com um brilho no olhar enquanto cruza os braços.

Um barulho lá fora nos deixa atento, puxo minha arma e Ruggero se aproxima da janela. A porta é aberta e Garnier e Gery entram pela porta, estão sujos e com um pouco de sangue em sua roupa.

- O que aconteceu ? - escuto, Ruggero perguntar.

- Fomos atacados, estávamos procurando o pai da garota. Quando chegamos lá ele já tinha saído, eles colocaram uma bomba na oficina dele. Estávamos saindo quando ela foi ativada. - Garnier fala enquanto coloca Gery no sofá que estava com um ferimento na cabeça.

- Molfese! Rico! - chamo elas em voz alta.

As duas aparecem do outro cômodo, quando vem a cena elas correm até eles começando a examina-los. Rico corre ao andar de cima pegando a mala de primeiro socorros, quando volta está acompanhada de Gambandé e Domínguez. Ela se aproxima de Gery limpando o ferimento enquanto Garnier está com corte superficial no lábio.

- Teve luta corporal? - pergunto analisando ele, o mesmo me encara sem entender.

- Sim, mas quando vi aquilo tratei logo de ir embora com ela. - ele diz fazendo um movimento de cabeça para Gery.

Rico terminar de limpar o ferimento deles, e aplica nosso pomada com ingredientes que curam mais rápido que o normal. Amanhã ele não sentiriam mais dor alguma, e cicatrizaria rápido.

- Descobrimos que temos um infiltrante lá na sede, conseguimos a localização dele aqui em Buenos Aires. - Gery, fala enquanto nos reunimos todos para escuta-los. -  Pelo que parece, ele vem nos perseguindo desde quando colocamos os pés em Buenos Aires - disse tirando seu colete.

- Ele veio nos seguindo desde quando estávamos no México. - concluo.

- Descobriram mais alguma coisa, do tipo onde está o pen drive. - perguntou, Molfese.

- A elite queimou os documentos originais, então nós precisamos achar o pen drive! - Garnier falou e em seguida olhou na direção de Gambandé. - Conseguiu rastrear ?

- Não, tem alguma coisa bloqueando a localização.

- Estamos mais uma vez um passo atrás desse comprador, graças ao Agente duplo ele vai se safar! - falou, Domínguez.

- Se ele estava nos seguindo, a ordem de atirar contra a casa da Martina veio dele. - digo, pensativo enquanto uma ideia surge em minha mente. - Vai fazer uma emboscada para ele!

- Eu coloquei um rastreador em um dos caras da elite, deve estar com ele. - Garnier disse encarando Gambandé.

- Só um segundo. - ele corre até um canto pegando seu laptop. Se senta na ponta do sofá tirando e começa a digitar algo. - Achei! Está parado em uma reserva, um pouco longe daqui.

- Qual reserva? - perguntou, Ruggero.

- A reserva é chamado por, serra de...acho que se chama leão. - ele tenta pronunciar.

- Serra do liam!

Olhamos em direção a escada e vimos Martina parada no último degrau, seu olhar estava completamente diferente. Se a conhecesse agora, nunca diria que sorriu ou sentiu felicidade na vida. Estava séria demais, e a expressão em seu rosto demonstrava total falta de empatia alheia. Desci os olhos por sua roupa que serviu em seu corpo, mesmo que fosse apenas uma regata com um casaco, uma calça e botas pretas.

- Você conhece o lugar? - perguntou Rico a ela se aproximando. Ela vem até nós e encara cada um com um olhar curioso, e então para em mim.

- Sim, é um lugar fora da cidade, umas cinco horas de carro. Passeava pelas redondezas com meus pais, conheço cada canto daquele lugar. - ela responde e desvia o olhar cruzando os braços.

- Ótimo, então. Poderia nos levar até lá, se conhece tão bem saberá nos instruir pelo caminho certo e sem atrasos. - Garnier se alevantou e foi até ela.

- Não!

Digo alto e vejo ela me encarar com a sobrancelha arqueada, Ruggero também me encara duvidoso.

- Não podemos te meter em uma missão que é nossa, quebraríamos mais uma regra. - digo a encarando, mas nem isso a fez abaixar seu olhar desafiador.

- Mas já quebramos uma, a trazendo até aqui. Então a fazer nos levar até ele será de grande ajuda, não temos tempo para ficar escolhendo. - Ruggero disse me olhando sério.

- E como podemos confiar nela. - disse Gery se erguendo do sofá ficando de frente para Martina. - Está nos ajudando aqui, mas quem nos garante que não esteja nos levando a uma cilada.

Ambas ficaram frente a frente se encarando, me preparei para o embate entre as duas.

- Querida, não sei se você é atenta as coisas. Mas esse Agente duplo pode ter matado minha mãe, então a única cilada que eu quero arma é para ele!

- Não confio em você!

- Não estou em busca da sua confiança, não é você quem eu quero debaixo de sete palmos do chão. - Martina, respondeu e se afastou dela. - Mas se vocês forem me acusar a cada sete minutos de ser alguém que eu não sou, prefiro ir embora das vistas de vocês!

- Vamos parar com isso, as duas! Não podemos confia em qualquer um nesse momento, mas eu dou um voto de confiança a ela. - Ruggero se aproximou dela.

- Não podemos nos dar ao luxo de escolhermos em quem confiar. - disse Domínguez se aproximando deles. Gambandé e Rico também deixaram claro de que estavam com eles.

- Portanto que nos ajude! - Garnier, abriu um sorriso na direção dela.

- A maioria vence! - Ruggero, comentou sorrindo em minha direção.

[...]

Estava arrumando a munição enquanto todos se preparavam para irmos para fora da cidade, enquanto terminava de colocar as armas na bolsa preta. Ruggero apareceu na cozinha, o mesmo se aproximou de mim e continuei meu trabalho de arrumar.

- Está agindo como um hipócrita. - ele diz com um sorriso nos lábios. Parei o que estava fazendo e o encarei com um olhar sério. - Não adianta me olhar assim, você devia estar me agradecendo!

- Pelo o quê mesmo?

- Por levar sua garota com a gente, sabe lá o que aconteceria com ela se a entregamos a policia. - ele comenta com um olhar pensativo.

- Do que está falando? - pergunto curioso.

- A elite se safou do assassinato da mãe da garota, como as digitais dela estavam na mulher. A policia acredita que a garota matou a mãe e fugiu. - ele me contava e dava para perceber que estava tenso.

- Mas se a nossa organização mandar um relatório explicando o caso. - paro de falar ao me dar conta de que isso não irá acontecer, não podemos expor nossa organização dessa forma. - Merda!

- Eu estive pensando. - ele para de falar e se vira para a entrada da cozinha, se vira aproximando de mim. - Isto está muito certo, como se tudo tivesse sido premeditado. E se tiver um informante no meio de nós?

O encaro intrigado, não me surpreendo até porque não confio em qualquer um. Rico entra na cozinha e Ruggero me encara disfarçadamente se afastando e começa a conversar com Rico.  Suas palavras ficaram em minha mente por horas, até mesmo quando partimos até nosso destino.

Dirigia o carro em direção a reserva, no banco do passageiro estava Ruggero mexendo em algo em seu celular. Atrás estava Molfese, Gery e Martina, as duas Agentes conversavam sobre a missão enquanto Martina estava distraída olhando para a janela. A mesma parecia distante, parei de olha-la pelo retrovisor e voltei minha atenção a estrada.

- O carro do Garnier deu problema. - comentou Ruggero, atrás as meninas ficaram em silencio para escutar. - Pediu para pararmos e esperarmos eles!

- Okay, mas avisem para ficarem atentos!

Ele assente digitando em seu celular, acelerei mais pela estrada avistando um posto próximo. Parei em uma loja que havia na frente do posto, destravei as portas e encarei-a pelo retrovisor. Para minha surpresa ela estava me encarando de volta, e então voltou sua atenção para fora saindo do carro.

- Estou com fome, vou até a loja comprar algo. Alguém vem comigo ? - Ruggero, disse tirando o cinto.

- Vou com você, estou com sede. - Molfese disse saindo junto com ele.

Abrir a porta do carro saindo do mesmo, de longe avistei Martina caminhando em direção oposta da nossa. Parecia distante e encarava ao redor, estava traumatizada.

- Confia nela ? - Gery me pergunta ao meu lado.

- Isso não é da sua conta. - respondo ríspido. - Por que não avisa aos outros onde estamos ?

- Como quiser, Jorge. - ela fala com um sorriso provocativo no rosto. E então se afasta pegando seu celular e mexendo em algo que não via.

Voltei a olhar para Martina que agora estava conversando com um velho de aparência rústica, ele perguntou algo a ela que negou e tentou se desvencilhar. Vi ele avançar nela segurando seu braço a fazendo ficar muito próxima dele, me movi em passos rápidos até lá. Quando estava próximo, toquei em seu ombro o fazendo se virar para mim. O mesmo cheirava a algo morto e tinha feições de alguém com 50 anos ou mais.

   - Pode solta-la? - pergunto a ele com uma expressão fria enquanto fixava meu olhar nele.

- Só estava perguntado a jovem se já não tinha nos visto. - seu cinismo era óbvio, e me fazia querer gorfar de tanto nojo desse velho. Encarei Martina que tinha um olhar mortal sobre ele.

- Já disse que eu não te conheço velho nojento! - ela puxa se braço com brutalidade fazendo o velho cambaleia para trás. Ela segue andando e vou atrás dela.

-  Não consegue se manter longe de encrenca, não é mesmo? - pergunto segurando braço a virando para mim.

- Espero que não esteja me acusando de ter feito isso de propósito, tenho mais o que fazer do que dar bola para velho babão. - ela se solta de mim. - E só para deixar claro, eu saberia me defender dele!

- Onde está indo? - perguntei, quando ela ameaçou se afastar de mim.

- Banheiro!

- Está indo ao banheiro de um posto de gasolina velho com um velho que tentou te aliciar ? - pergunto incrédulo, ela se volta para mim arqueando uma sobrancelha.

- Você não é um Agente super treinado ? Então não tenho com o que me preocupar. - ela sorri debochada passando pela porta que poderia ser o banheiro. Fechei meu punho com suas palavras.

Voltei para frente do carro e esperei o pessoal sair de dentro da loja e Martina voltar do banheiro. Enquanto aguardava, analisava o lugar que parecia normal e calmo, calmo até demais. Vejo Ruggero sair de dentro da loja com o celular em mãos, o mesmo parecia preocupado.

- O que aconteceu?

- Gery, perdeu o sinal de onde estamos. - ele fala visivelmente com raiva. - Parece que o GPS desligou do nada, para piorar só o Facundo entenderia melhor disso do que eu,

- Tem alguma coisa errada. - falo e me afasto do carro.

Um barulho de tiro me deixa atento e encaro Ruggero que esconde o celular em sua calça. Olhei para a loja de onde veio o barulho e fiz um sinal para Ruggero me seguir. Entrei primeiro na loja apontado a arma para os lados, meus olhos vão direto em Molfese e Gery desacordadas no chão. Chequei o batimento de ambas e estava lento, virei o corpo de ambas analisando se havia perfuração de bala.

- Elas estão bem. - me ergo me virando para Ruggero.

Mas tudo o que encontro é ele com uma arma apontada para sua cabeça, o mesmo está com sua apontada para cima erguendo suas mãos para o alto. Atrás dele pude ver Martina com um braço em volta de seu pescoço e uma arma apontada para sua cabeça. Vi o cara alto que tinha uma máscara no rosto.

- Armas no chão, AGORA! - ele fala apertando o pescoço de Martina que pareceu ficar sem ar.

Encarei Ruggero e fiz um sinal para ele jogar sua arma, o mesmo fez e em seguida joguei a minha no chão. Olhei novamente para Martina que parecia estar desesperada. Vejo os olhos de Martina se arregalarem e uma dor na minha nuca me fazer cair no chão. Tentei me alevantar e sentir novamente uma pontada em minha nuca seguida de um chute em minhas costas, puxei o ar com força e na última vez que meus olhos estavam abertos. Vi Martina ser jogada no chão e sentir ela engatinhar até mim tocando em minha mãe, e então a escuridão me atinge.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Me desculpem pelos erros ortográficos.
Até a próxima ;)


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