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História My Wolf - Uma luz sobre trevas


Escrita por: Gaby_Pibby

Notas do Autor


Voltei caralho, bichaaa quase um ano mermão. Passada, mas sem mais delongas fique agora com o capítulo 3 de my Wolf.

Vejam as notas finais

Capítulo 3 - Uma luz sobre trevas


Fanfic / Fanfiction My Wolf - Uma luz sobre trevas



No templo as coisas não eram boas


No grande templo as coisas não iam bem, pelos corredores poderia se avistar várias discípulos com papéis, mapas e pergaminhos em mãos enquanto corriam. No grande salão estava Jin olhava o temporal que caía. Naquela sala vazia ouviu-se o suspiro cansado do mestre.

- 30 anos de busca - sussurrou para si mesmo - Ó mestre o que devo fazer? - olhou para o céu como se alguém lá em cima o pudesse ouvir.

Jin se virou para a grande mesa que havia naquela sala, na verdade era o único móvel que existia. A passos calmos e lentos ele foi se aproximando do móvel que continha um grande papel com duas barras de ferro douradas em cada ponta.

O oráculo

O mestre olhava o tecido da folha com muita atenção. Havia algumas linhas traçadas que formavam formas estranhas, mas ele sabia que cada linha traçava a vida de cada ser sobrenatural existente, mesmo que já morrerá ou que ainda não nascerá. O mestre até conseguia entender um pouco a escrita, mas aquilo era um quebra cabeça, onde as peças não se encaixavam.

Ele se debruçou sobre a mesa abaixando sua cabeça e mais um suspiro vago veio, e dessa vez junto com uma brisa leve. Fechando seus olhos ele sentiu um arrepio em sua espinha ao ver Orochimaru com um punhal ensanguentado na sua mão esquerda e um manto com algo pequeno no seu braço direito. O homem levantou o punhal ameaçando descer de uma vez direto para perfurar o que ele segurava. E só então Jin percebeu que era a criança, Orochimaru com um último olhar rapidamente desceu seu braço tentando cumprir tal cena devastadora, mas não pode ser comprido, o homem abriu os olhos que agora cheio de uma determinação deontia.

- GUARDAS! - duas figuras de manto braco com uma faixa vermelha sobre os ombros descendo até a cintura apareceram logo em seguida, cada um com uma katana na mão. Os dois homens se curvaram como sinal de respeito - onde esta Tsunade?

- Jiraya foi a sua busca senhor, mas até agora sem notícias.

- Não podemos perder tempo. Chame a feiticeira Kurenai, mande ela abrir os portais, reúnam os guardas e chamem os lideres de cada espécie, clãs, alcatéias e famílias! E se Tsunade chegar mande-a direto para cá! Vão agora! - e com mais uma reverência eles saíram dos aposentos.

- Nada vai machucar você...- Jin olhou para a janela mais uma vez e notou que a neve havia se intensificado, ele colocou sua mão no pescoço e depois para dentro da manta que usava e de lá tirou um pequeno pingente com um formato de espada segurado por uma corda, a gravura que estava no cabo do pequeno objeto e o que sempre lhe chamava atenção, o pequeno nome que pra ele não fazia o menor sentido. Nunca tinha entendido porque o mestre passado tinha dado a ele, mas ele podia sentir uma sensação boa vindo dele. - Nada poderá lhe machucar.

➰➰➰


- Que espelunca é essa que você arranjou? - Jiraya soltou o comentário fazendo com que Tsunade revirace os olhos, enquanto desciam a pequena escada do subterrâneo onde Shizune estava.

- Ó me desculpe! É que no meio de uma guerra entre os seres humanos e os sobrenaturais, eu não tive tempo de procurar um palácio. - sarcasmo pingava em sua voz fazendo o homem revirar os olhos dessa vez.

- Você me entendeu! - o grisalho agora vestido ajeitava o botão da calça enquanto observava outra porta a frente - Então... O que estamos fazendo aqui? - perguntou fazendo Tsunade soltar outro suspiro, fazendo com o que parecem em frente a uma porta.

- Atrás desta porta... está Mebuki Haruno preste a ter um filho - a bomba mais uma vez foi solta.

- O QUE? COMO ASSIM TSUNADE? VOCÊ SAB...- a loira tampou a boca do mais velho com a mão.

- Cala a boca! Eu sei o que ela fez, mas eu tenho meus motivos para ajuda-lá!

- Me de um motivo então - Jiraya cruzou seus braços olhando a loira com o cenho franzido.

A loira se virou com uma de desinteresse, claro que a pergunta era idiota e a resposta muito obvia.

- Primeiro ela é minha irmã, segundo ela salvou a minha e a SUA vida, terceiro ela vai dar a luz a criança escolhida! - Pronto, foi como três tapas de novela mexicana na cara. O homem descruzou os fortes braços e deu um longo suspiro antes de passar pela mulher e colocar a mão na porta.

- Sabe que so por esses fatos não vai mudar o que ela fez! - Jiraya a olhou por cima dos ombros com olhar ainda em dúvida, dúvida a qual foi embora com o olhar determinado da mulher. - Tudo bem, mas, depois que isso tudo terminar ela vai nos contar tudo sobre Orochimaru! - a mulher assentiu e empurrou a porta.

A situação não estava boa, Mebuki estava sobre uma cama improvisada de palha, atrás dela estava Shizune limpando seu suor com um pano enquanto tentava acalmar a moça.

-Respire devagar... isso, com calma - ao notar a presença do casal soltou um longo suspiro - Graças a Deus, ela já está quase pronta!

Tsunade olhou para o rosto de sua irmã e deu um simples sorriso, se aproximou da cama e deu um leve beijo em sua testa.

- Está tudo bem Onee-chan, eu vou te ajudar e não vou mais te abandonar eu prometo! - as duas mulheres trocaram olhares de carinho, mas não durou muito pois Mebuki soltou um gemido estrangulado de dor se contorcendo na cama.

- Ele ta vindo - e mais um gemido agoniante saiu de sua garganta - Tira, por favor. - as palavras mau saíram de sua boca.

- Jiaraya - o homem já estava ao seu lado -pegue alguns pano em um armário perto da escadaria, também a uma vasilha com água do lado.- o grisalho saiu pela portinha, enquanto isso Shizune acomodava Mebuki entre seus joelhos. Tsunade olhava para a mulher enquanto se posicionava entre suas pernas - Aguenta firme!

➰➰➰


Na alcatéia

Não havia muitas pessoas nas ruas da alcatéia, e as que tinham ou estavam correndo para procurar um abrigo ou esperando do lado de fora da mansão esperando por notícias.

A uns 4 meses atrás, Orochimaru organizou um ataque contra a alcatéia Uchiha, para ele esse séria o primeiro território de lobos a ser atacado, mas ele só não contava com algo! Sasuke Uchiha foi nomeado o novo alfa da alcatéia. A cerimônia foi feita as escondida de todos, menos de seus familiares.

Fungaku já queria a tempos entregar seu cargo. Itachi era o primeiro a linha de sucessão, mas ele renegou afirmando que Sasuke era o verdadeiro líder.

No dia do ataque, Orochimaru não esperava encontrar uma grande quantidade de lobos para a batalha, metade deles eram de alcatéias vizinhas que vieram ajudar. Infelizmente um dos capangas de Orochimaru conseguiu infectar Mikoto Uchiha com um tipo de vírus, desde então ela luta contra a doença a meses.

Na mansão Uchiha

O Homem mais velho com poucos cabelos grisalho estava no primeiro andar da casa sentado em um dos sofás da sala esperando notícias de sua amada. Ele pedia aos deuses que algum milagre acontece-se diante aquele caos.

Sasuke estava no batente da porta observando a fogueira que havia na lareira, ele se sentia culpado por sua mãe estar daquela maneira, sentia que era sua culpa não ter a protegido, mas agora tudo que tinha que fazer era esperar.

Seu irmão tambémm estava na sala, mas não sozinho, do seu estava Izume Uchiha. Em uma de sua missões Itachi a encontrou em um dos cativeiro de Orochimaru para ser vendida para outros bruxos pra fazerem sacrifícios humanos, felizmente o que todos não sabiam e que ela era uma ninfa ANBU que estava investigando o cativeiro. Foi no fim do salvamento em que Itachi soube que ela era sua marcada, e logo que voltaram engataram um romance de 2 anos até o casamento.

- Está demorando mais do que na última vez. - Itachi rosnou em impaciência, os caninos rasgando as gengivas, teria sangrado, se o moreno não tivesse lambidos as gotas.

- Acalme-se Itachi todos nós estamos desesperados! - o mais velho falou levantando-se e passando a mão em seus cabelos, Sasuke se aproximou colocando a mão em seu ombro.

- Somos Uchihas, estamos prontos pra tudo. - o tom de convicção era falso até para si mesmo.

- Para tudo! Menos isso. - O mais velho afirmou olhando para a lareira.

Sasuke deu um sorriso reconfortante ao seu pai o abraçando logo em seguida, sentindo o peso da dor que se formava em seu peito. Foram interrompidos por passos de Chiyo uma curandeira da alcateia que cuidava de Mikoto.

- E-ela deseja vê-los... e eu acho que e melhor iram rápido... ela não tem muito tempo. - todos concordaram com a cabeça e subiram para o quarto de Mikoto.

Quando chegaram na porta todos pararam e se encararam, sabiam que seria a última vez que a veriam, mas não estavam preparados. Não tinham coragem para abrir a porta, era como se tivesse uma bomba, ou até mesmo Orochimaru havia voltado e estava no quarto de Mikoto. Doía para eles ter que vê-la e se despedir.

Por fim, entraram um de cada vez, a cena era dolorosa. Mikoto Uchiha estava deitada em uma cama ligada a aparelhos, de um lado havia um carrinho vermelho, reconhecido por ser de parada cardíaca e para remédios suplementares. Seus cabelos ralos, seus olhos feridos e sua pele pálida sobre a cama era realmente doloroso.

- Minha Lua! - Fungaku foi o primeiro a se aproximar se ajoelhando sobre a cama e pegando uma das mãos da matriarca, era fria, a pele estava tão fina, tão quebrada que Fungaku estava com medo de quebrar a pele e os ossos possivelmente frágeis.

Os outros estavam na porta, Itachi abraçado a Izumi e Sasuke apenas observando.

- Aproximem-se, por favor - a voz rouca e fraca, os outros hesitaram por alguns segundos, mas cumpriram. Ela dirigiu um olhar apaixonado para eles, mesmo que seus olhos estivessem quebrados e opacos - Eu não tenho muito tempo e eu preciso dizer... que tenho muita sorte por ter feito parte dessa família - lágrimas marejaram seus olhos - E eu sei que dói, mas nunca se es-queçam que eu amo vocês. Fungaku... me-meu amor, dividimos 140 anos juntos meu mar-calmo e meu protetor a qual sou gra-ta por todos esse anos pe-los lindos filhos, obri-g-gada minha Lua. - Mikoto estava fraca, eles sabiam, mas ela mal conseguia concluir muito antes que tosses irrompessem de sua garganta, um pequeno selinho demorado foi dado, logo em seguida a mulher se virou para o casal.

"Itachi e Izumi, o a-mor de vocês e incon-di-cional e por experiência própria, nunca deixe nada aba-la-lar o relacionamento de vocês. Obrigada por ter si-sido uma filha que não tive. É uma pe-na pois eu esperava um netinho" uma risada leve foi ouvida no cômodo, interrompida por tosses fortes, que sacudiram seus ombros. E logo em seguida se virando para o mais novo "Sasuke, meu pequeno." Ela estendeu a mão trêmula para ele que a pegou delicadamente "Lembro-me de você crian-ça e hoje... já e um ho-mem" as lágrimas que tinham se acumulado rolaram por seu rosto pálido "Uma vez eu tive um sonho, você se ca-sa-sava com sua marcada e você era fe-liz! Eu sei que você fez o necessá-rio, não se culpe meu filho."

Sasuke havia chorado poucas vezes, numa dessas foi o começo seu treinamento lupino, mas pela primeira vez ele estava fraquejando na frente de seus familiares. Nunca pensará que perderia sua mãe, ele sabia que isso poderia acontecer em algum momento, mas era doloroso, parecia que algo em seu peito morria, ou que despencava. Ele não tinha certeza do que era, mas doía e ele queria tanto que isso não fosse verdade, queria que fosse uma ilusão ou algo do gênero.

- Eu te amo - o mais novo sussurrou apertando sua mão pequena e frágil, quase com força demis - Eu prometo... eu vou lutar e vou eliminar Orochimaru. Isso é uma promessa.

A morena sorria levemente para ele, enquanto com sua mão livre alcançava o rosto dele, era quente e macio, ela se lembraria disso, tentava gravar as face recentemente madura do filho, mesmo que ainda visse a gordura de bebê ainda lá, deveria ter sido eliminada. Ou que se lembrava dele ainda pequeno chorando porque havia caído.

Ela olhou para seu marido, parecia quebrado assim como ela, que queria ir junto, ela agradeceria, mas Fungaku não poderia deixar Sasuke, Itachi e Izumi, eles não suportaria mais uma perda. Mikoto sentiu uma dor no peito e ouvia enquanto o monitor cardíaco apitava mais forte. Eles não chamaria Chiyo, Mikoto já havia sido ressuscitada três vezes para que pudesse se despedir.

Seus olhos perderam o foco e seu peito desceu para não subir mais, um gemido estrangulado sairá pela garganta de Izumi que se encolhia no peito de Itachi, e um rosnado podia ser ouvido da garganta de Fungaku. Eles sabiam que o sorriso congelado no rosto de Mikoto não sairia.

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- Mais um pouco! - há mais ou menos meia hora que Tsunade estava ali tentando fazer o parto de Mebuki, que segundo Shizune a loira estava em trabalho de parto havia 14 horas. Enquanto a dita Shizune corria de um lado para um outro com uma bacia com água e panos para o bebê. Mebuki se revirava na "cama" Tsunade sabia que ela teria que se movimentar, para que a criança nascesse. - Jiraya - o homem entrava novamente no quarto ao som do lamento - Não vai funcionar, a criança... ela vai mata-la, nós...- Tusnade havia hesitado, ela mais lamentava do que reagia, as mãos encobertar por sangue, Mebuki começava a gritar - Nós precisamos da água da cachoeira.

- Irei buscar, mas... mas dará tempo? - a incerteza na voz do Jiraya machucava Tsunade.

- Tem que dar! - Tsunade tentava enganar a si mesma. - Shizune, preciso que fique aqui com Mebuki, eu sei que você não tem experiência com partos, mas...

- Tudo bem Tsunade-sama. - a morena cortou a mais velha. - Farei o meu melhor.

- Vamos Jiraya, irei precisar de algumas ervas também. - a loira pegou sua capa de e chuva e uma cesta pequena enquanto ela e Jiraya saiam pelo subterrâneo.

Do lado de fora era mais caótico do que Tsunade lembrava, as bombas caiam mais frequentemente, parecia que evitava a cabana e ela até mesmo duvidava que Shizune havia posto uma barreira de proteção em volta da mesma. As árvores que restavam em pé eram menos do que quando Tsunade lembrava e algumas pegavam fogo. E o fogo derretia a neve.

O albino se afastava da mulher ao lado, para que seu corpo tomasse o espaço necessário para se transformar em lobo, e os pelos branco-cinzentos denunciavam seu forma lupina, ele acenou com a cabeça e Tusnade correu ao seu lado, mesmo que fosse para ela montar em seu dorso. Porém um clarão iluminou a noite, fazendo um dia falso. Eles pararam, mesmo que algo dissesse para Jiraya correr o mais rápido possível.

Ele ficou lá no entanto, e em poucos segundos um som muito alto atingiu seus ouvidos, o fazendo soltar um lamento e abaixar a cabeça, Tusnade sentiu pena do lobo, cuja audição era sensível. Ele se deitou e cobriu as orelhas com as patas, ela não podia ouvi-lo e sabia que um tímpano foi estourado.

O som ficou mais alto, e quanto mais tempo passava, mais alto ficava, até que a loira olhiu para cima, corte que algo estava vindo. Porém o nariz pontudo foi tudo o que ela pode ver, queria sair correndo, arrastar Jiraya junto, ou até mesmo gritar a palavra presa na garganta, mas ela congelou e se repreendeu por isso. Afinal uma curandeira não poderia perder a calma, muito menos congelar.

A bomba caiu em poucos segundos, e quando ficará um resquício de som em seus ouvidos Tusnade olhou para frente, Jiraya havia retornado a sua forma humana, ele tentava parecer bem, mas suas mãos estragam trêmulas, ele estava encolhido segurando o abdômen enquanto sangue escorria por seus lábios, mas ele ainda tinha um meio sorriso de olhos fechados para Tsunade, como se a tranquilizasse.

- Me mostra - ele se recusaram a retirar as mãos do abdômen, e Tusnade conseguia ver o sangue vazando por entre os dedos. - Me. Mostre. Agora - ela dissera pausadamente e ele obedeceu, havia um buraco enorme em seu abdômen, e pelo ferimento Tsunsde se perguntaram como não havia sido atingida. Ela olhou ao redor e viu um canhão, que dispara bombas pequenas e sabia que encontrará sua resposta. Ela respirou fundo e se ajoelhou em frente a ele e fez uma barreira protetora em volta dos dois. Um brilho verde iluminou suas mãos enquanto fazia o possível para reparar o suficiente para irem até a cachoeira.

Por dentro Tusnade era um poço de emoções e ela queria chorar, poderia perder o albino naquele momento, e ela não queria pensar nisso. Focava-se a ferida em seu abdômen enquanto encontrava maneiras diferente de cauterizar e renegar o dano. Mebuki não tinha tempo para uma cura completa.

➰➰➰


Shizune segurava as pernas de Mebuki com força, suspeitando que fosse deixar marcas na pele albina da mulher, os dedos da morena estava brancos pelo esforço, enquanto Mebuki fazia esforço para permanecer parada enquanto sentia, por tudo o que era mais sagrado, que iria morrer, ela iria trazer essa criança ao mundo, mas ela tinha certeza de que não iria sobreviver para ver a prole.

- Eu vejo a cabeça Mebuki-san - Shizune dissera sorrindo, enquanto tocava para conferir - Vou ter que checar - ela disse, limpando mais uma vez as mãos na água fervente, suspeitando que havia se queimado, ela pôs as mãos na caveidade de Mebuki sentindo os ombros do bebê- Mais uma ou duas vezes senhorita. Vamos faça força!

Mebuki gritou, poucas vezes ela gritou durante as 14 horas de parto, mas dessa vez fora estrangulado, alto, fazendo a barreira oscilar e mostrar seu brilho encobrindo as paredes. A cabecinha do bebê avançou um pouco, deveria ter saído, mas saiu sangue aí invés. Muito sangue, Tsunade não iria gostar disso.

- Shinuze - Mebuki suspirou o nome - Eu não acho que vou conseguir, quero que salve meu filho, ele sempre virá antes, mesmo que eu morra, quero que o salve - ela reuniu enquanto se encolhia com a contração, mas não teve força para empurrar, a próxima viria em breve.

- Mais uma vez Mebuki-san - Shizune ignorou o que Mebuki disse, a não sabia o que fazer agora. Em tempos de guerra ninguém tinha filhos, e ela não tinha experiência com partos.

Quando a contração veio, Mebuki gritou novamente, a garganta machucada, o grito foi estrangulado. A cabeça do bebê saiu, junto de seus ombros, ela escorreu de sua cavidade para os braços de Shizune, que estava entorpecida por o bebê sair tão facilmente que não notou que não chorava ou se mexia.

- Me dei-xe ver. - Mebuki suspirou novamente, e Shizune cortou-lhe o cordão umbilical, e só então olhou para a criança. Não emitia um movimento ou som, Shizune deu um peteleco em seu pé, e nada. tornou a bater fraco em seu bumbum, mas a criança não se movia, ela não queria dizer a irmã de sua mestra que seu bebê estava morto. - Shizune. Me. Deixe. Ver - ela pediu como sua mestra sempre fazia.

- Não quer reagir - Shizune informou para a loira deitada, que sabia que não podia se mover, a morena envolveu a criança em alguns panos limpos, a limpando o melhor que pode e levou-a a progenitora. Mebuki mostrou seu desespero para o bebê e o pegou desesperada em seus braços. - Tsunade-sama, onde está? - era um lamento, um chamado por sua mestra.

- Vamos, acorde, eu sei que você quer. - Mebuki praticamente implorou para o bebê em seus braços, enquanto passava os dedos trêmulos por sua cabeça, pelos seus escassos cabelos.

A mão de Shizune, envolta em verde se aproximava, mas parecia que o tempo desacelerava.

As imagens passavam rapidamente.

Em uma delas mostrava a mão da matriarca Uchihas escorregando da mão de seu filho, Sasuke, ela tinha ido havia menos de dois minutos, como denunciado pelo monitor. Já na floresta mostrava Jiraya desistindo de lutar pata viver enquanto Tsunade tentava de tudo o que podia, ele gravava o rosto de Tsunsde manchado por lágrimas. No templo Jin sentiu um arrepio passar por sua coluna, ele olhou para o pingente, e logo após para o céu já entendendo o que acontecia.

Como se fosse em câmera lenta ainda, as pequenas esmeraldas se abriam, libertando um choro potente que não deveria ser proferido por um recém nascido de poucos minutos, o céu se iluminou com dourado fazendo com que a neve começasse a cessar, como em um chamado.

A Uchiha que havia partido em pouco tempo se movia levemente assutanto seu filho.

- MÃE?! - Itachi se amaldiçoou por ter gritado, mas Mikoto estava se mexendo novamente e o monitor cardíaco mostrava que seu coração batia mais rápido e vigoroso, a morena parecia que tinha acordado de um cochilo e nada mais.

Na floresta Tsunsde vira a luz e logo sentia uma mão afagando seus cabelos, ela olhou para o peito de Jiraya e não havia nada lá. Ela estava curando o nada existente, e, sem se importar pulou nos braços do homem a sua frente.

- Mas como? - ela perguntou a si mesma, os dois se entreolharam e, como se ensaiado se levantaram correndo para para o subterrâneo, ao passar pela pequena porta, a qual saíram a poucos minutos - Mebuki - o sussurro estrangulado mal fora audível, uma brisa passou pelos dois e só agora notaram que as bombas haviam parado de cair.

No templo, Jin sentiu pela primeira vez uma paz enorme atingindo seu ser, fazendo-o sentir-se completo novamente.

- Vida longa a escolhida - ele sussurrou para o céu, onde as nuvens se moviam rapidente para a Lua e as estrelas aparecerem.

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Em uma parte escura da floresta mais densa, sobre montanhas sombrias pôde se ver um pequeno castelo e que na sua torre principal, homem de pele albina, mas para branca e cabelos negros observava o céu com um sorriso pretensioso, passando a ligua de cobra sobre os lábios ele pode ver a forte luz cessando pouco a pouco.

- Vida longa a escolhida!

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Dentro do subterrâneo Mebuki chorava vendo seu bebê se contorcendo sobre seu colo, enquanto Shizune possuía suas duas mãos na boca.

- O que foi meu amor? Não está feliz em ver a mamãe? - Mebuki sussurrou docemente passando seus dedos sobre seus poucos cabelos cor de rosa, fazendo o choro cessar aos poucos.

A porta fora aberta de supetão passando o casal que logo procuraram com os olhos até achar um pacote sobre os braços de Mebuki. Tsunade não podia acreditar que um ser daquele tamanho havia feito uma demostração de poder tão grande como aquele, ainda mais algo que havia nascido a poucos minutos.

- O bebê... ele... o Jiraya... a explosão... como? - Tsunade estava inerte tentando entender o que estava acontecendo, mas seus pensamentos foram interrompidos por uma risada leve que veio de sua irmã.

- Olha Tsu - ela levantou o pequeno pacote e estendendo para sua irmã que a pegou logo em seguida mostrando para Jiraya.- É uma menininha tão linda! - o sussurro veio fraco, Tsunade que ainda estava atordoada foi retirada de seus pensamentos para prestar atenção nas esmeraldas que lhe prendiam com facilidade, e depois de tanto tempo se sentiu em paz consigo mesma, como se estivesse calma - Seu nome... é sakura. - e ali os 4 jovens sentiram que o mundo poderia acabar naquele momento, mas nada de mau poderia acontecer, porquê eles sabiam que estavam protegidos e que a esperança estava mais forte do que nunca, tudo isso dentro de um pacotinho, dentro da escolhida.


Notas Finais


Bicha passada com esse capítulo! E vem muitas surpresas por aí aínda. A nova fase de my Wolf está começando.


Eae manas, voltei karalho. Eu comecei a trabalhar e tive que abandonar a fic.

Enfim porra, tô pensando em fazer um ig no insta só de fanfic. O que cês acham guys?


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