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História MY ANGEL - Norminah G!P (REVISÃO) - Temporada 3 - Capítulo 9


Escrita por: normanizer

Notas do Autor


Oii, oii.
Me desculpem a demora, andei corrigindo alguns capítulos e acabei me atrasando.
Bom capítulo!
PS.: terá cenas hot's, se não gosta, é só pular.

Capítulo 50 - Temporada 3 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction MY ANGEL - Norminah G!P (REVISÃO) - Temporada 3 - Capítulo 9

Normani P.O.V

– E com esse, qual era o problema? – Courtney perguntou, olhando para o cara em questão que se afastava.

– Sei lá.

Revirei os olhos e esvaziei o meu copo de vodca com suco de cranberry. A quarta parada da nossa peregrinação pelos clubes noturnos, um lugar chamado Primal, estava bombando. A fila para entrar dava a volta no quarteirão, e o som que tocava lá dentro fazia jus ao nome do local, um rock pesado rugindo em um espaço escuro com seu ritmo primitivo e sedutor. A decoração era uma mistura eclética de metais polidos e madeiras escuras, com luzes em diversas tonalidades criando texturas de pele de animais.

Parecia meio exagerado, mas, assim como tudo o que dizia respeito a Dinah, conseguia chegar ao limite sem nunca ser ridículo. A atmosfera era de puro prazer, e elevou minha libido atiçada pelo álcool à loucura. Eu não conseguia ficar sentada, batia os sapatos inquietamente nos pés da cadeira.

Jessica, a colega de apartamento de Courtney, com seus cabelos castanhos repicados em um lindo penteado, lançou o olhar para o teto e gritou:

– Por que você não fala com ele?

– Eu devia falar – disse Courtney, toda vermelha, com os olhos brilhando e gostosíssima em seu vestidinho dourado. – Pode ser que ele não tenha medo de compromisso.

– Por que você quer tanto um compromisso? – perguntou Mary, finalizando uma bebida do mesmo tom de vermelho vivo dos seus cabelos. – Por causa da monogamia?

– A monogamia é uma coisa superestimada.

Jessica se levantou de um dos banquinhos que cercavam nossa mesa alta e alisou a parte de trás da calça, fazendo as pedrinhas de seus jeans brilharem na semipenumbra da casa noturna.

– Não é, não – rebateu Courtney.

– Eu sou partidária da monogamia.

– Bryce continua dormindo com outras? – eu perguntei, me inclinando para a frente para não ter de gritar.

Tive que me inclinar de volta para trás para dar espaço à garçonete, que estava trazendo mais uma rodada e retirando os copos vazios. O uniforme das funcionárias, com botas de salto alto e vestidinhos rosa-choque, fazia com que elas se destacassem na multidão, facilitando sua localização. E era também muito sexy — assim como as meninas que o vestiam. Será que Dinah tinha escolhido pessoalmente aquela roupa? Quem teria sido a modelo quando ela aprovou o modelito?

– Não sei.

Courtney pegou a bebida e bebeu pelo canudinho com uma expressão de desânimo.

– Tenho medo de perguntar.

Pegando um dos copos em cima da mesa e uma fatia de limão, eu gritei:

– VAMOS VIRAR TUDO ISSO LOGO E IR DANÇAR!

– É ISSO AÍ!

Bella virou sua dose de Patrón sem esperar pelo restante de nós, e depois enfiou o limão na boca. Jogando o bagaço de volta no copo, ela olhou para cada uma de nós.

– Vamos lá, suas molengas.

Depois foi a minha vez, estremecendo ao sentir a tequila lavar o sabor de cranberry da minha língua. Jessica e Courtney beberam ao mesmo tempo, gritando Kanpai! antes de virarem seus copos.

Chegamos juntas à pista de dança, com Bella liderando o caminho com seu vestido azul, que brilhava quase tanto quanto o uniforme das garçonetes sob a luz negra da casa. Fomos absorvidas pela aglomeração de silhuetas dançantes, e logo nos vimos envolvidas por uma multidão de corpos masculinos suados.

Eu me deixei levar pela batida cativante da música e pela atmosfera sensual da pista lotada. Joguei os braços para o alto e comecei a dançar, liberando toda a tensão da longa e infrutífera discussão com a minha mãe naquela tarde. Em algum momento, minha confiança nela havia se perdido. Quando ela garantiu que as coisas seriam diferentes sem a sombra ameaçadora de Nathan, não consegui acreditar. Ela já tinha ultrapassado os limites do aceitável tantas vezes que sua promessa me pareceu vazia.

– Você está linda – gritou alguém no meu ouvido.

Olhei por cima do ombro e vi um cara de cabelos escuros inclinado na minha direção.

– Obrigada!

Não era verdade. Meus cabelos estavam todos grudados no suor do meu rosto e da minha nuca. Eu não estava nem aí. A batida da música se acelerava, as canções se juntavam umas às outras.

Fiquei impressionada com a sensualidade do ambiente e do desejo de sexo casual que todos ali pareciam exalar. Acabei prensada no meio de um casal — a moça às minhas costas e seu namorado à minha frente. Foi nesse momento que avistei um rosto conhecido. Ele já devia ter me visto, pois estava vindo na minha direção.

– Alec! – eu gritei, saindo do meio dos dois. O sobrinho de Stanton era presença constante nos feriados em família. Só tínhamos nos encontrado uma vez desde a mudança para Nova York, mas eu gostaria de vê-lo mais vezes.

– Normani, oi!

Ele me deu um abraço e se afastou para me ver melhor.

– Você está ótima. Como andam as coisas?

– Vamos beber alguma coisa! – gritei de volta, consciente de que era impossível manter uma conversa no meio de uma pista de dança lotada.

Ele me pegou pela mão e me puxou para longe da aglomeração. Eu apontei para a minha mesa. Assim que nos sentamos, a garçonete já me serviu mais uma vodca com suco de cranberry.

Era um fato que vinha se repetindo a noite toda, embora eu tenha notado que a cada rodada a bebida vinha mais escura, um sinal de que havia ali mais suco de fruta do que álcool. Eu sabia que isso era proposital, e fiquei impressionada com a capacidade de Dinah de fazer com que suas instruções fossem seguidas à risca independentemente do estabelecimento. E, desde que ninguém se recusasse a me servir, eu não tinha motivo para reclamar.

– Então – eu comecei, dando um primeiro gole na bebida antes de passar o copo gelado sobre a testa. – Tudo bem com você?

– Tudo ótimo. – Ele sorriu, todo charmoso com sua camiseta de gola em V marrom e sua calça jeans preta. Seus cabelos escuros não eram tão compridos, mas caíam sobre seu rosto, emoldurando seus olhos verdes, que pareciam mais escuros na meia-luz. – E como andam as coisas na área da publicidade?

– Eu adoro o meu trabalho!

Ele abriu um sorriso diante do meu entusiasmo.

– Quem me dera poder dizer a mesma coisa.

– Pensei que você gostasse de trabalhar com Stanton.

– Eu gosto. E me rende um bom dinheiro. Mas o meu cargo não é lá essas coisas.

A garçonete trouxe o uísque com gelo que ele pediu, e nós brindamos.

– Você veio com quem? – eu perguntei.

– Com uns amigos – ele olhou ao redor – que pelo jeito estão perdidos na selva. E você?

– Também. – Olhei para Jessica na pista de dança, e ela levantou os dois polegares na minha direção. – Você tem namorada, Alec?

Seu sorriso se abriu ainda mais.

– Não.

– E gosta de morenas?

– Você está dando em cima de mim, Normani?

– Não exatamente.

Levantei as sobrancelhas na direção de Jessica e apontei para Alec com o queixo. Ela hesitou por um momento, mas depois abriu um sorriso e partiu em nossa direção.

Eu os apresentei, e senti que tinham se dado bem logo de cara. Alec era divertido e charmoso, e Jessica, animada e atraente de um jeito único — tinha mais a ver com carisma do que com beleza.

Courtney também voltou para a mesa e viramos mais umas bebidas antes que Alec chamasse Jessica para dançar.

– E para mim, você não tem nenhum gatinho como esse pra apresentar? – perguntou Courtney, vendo os dois sumirem na multidão.

Nesse momento, desejei estar com o meu celular no bolso.

– Você está desesperada, menina.

Ela me encarou por um bom tempo. Depois abriu um sorriso.

– Estou bêbada, isso, sim.

– Isso também. Vamos pedir outra rodada?

– Claro!

Pedimos mais uma dose, que terminamos justamente quando Bella apareceu com Jessica, Alec e os dois amigos dele, Klaus e Magnus. Klaus era lindo, cabelos castanho-claros, queixo quadrado e sorriso pretensioso. Magnus era bonitinho também, com um brilho intenso nos olhos escuros e um belo corte de cabelo. Sua atenção se concentrou imediatamente em Courtney, o que elevou um bocado sua moral.

Em pouco tempo, nosso grupo recém-expandido já estava dando gargalhadas.

– E quando Klaus saiu do banheiro – Alec concluiu sua história – ele mostrou as bolas pro restaurante inteiro.

Magnus e Alec riam escandalosamente. Klaus atirou pedaços de limão neles.

– Como assim? – eu perguntei sorrindo, sem ter entendido a piada.

– Ele não fechou direito a braguilha da calça e deixou o saco pra fora – explicou Magnus. – As pessoas não acreditavam no que estavam vendo, e depois pareciam tentar entender como ele não percebeu que estava com as bolas ao vento. Ninguém disse nada.

– Está falando sério? – Bella quase caiu da cadeira.

A bagunça era tanta que a garçonete pediu para baixarmos o tom — com um sorriso no rosto, é claro. Eu a puxei pelo cotovelo antes que ela se afastasse.

– Tem algum telefone aqui que eu possa usar?

– É só pedir lá no bar – ela respondeu. – Diz que Mason, o gerente, liberou. Eles emprestam pra você.

– Valeu.

Eu desci do banquinho, e ela foi atender outra mesa. Não fazia ideia de quem era Mason, mas pela noite que estava tendo até aquele momento sabia que Dinah tinha me deixado em boas mãos.

– Alguém mais vai querer água? – perguntei para o pessoal.

Eles me responderam com vaias e uma chuva de guardanapos. Aos risos, fui até o bar e pedi uma garrafa de San Pellegrino e o telefone. Liguei para o celular de Dinah, o único número que eu sabia de cabeça, sabendo que não haveria problemas futuros caso ela recebesse uma ligação de um estabelecimento de sua propriedade.

– Hansen – ela atendeu rapidamente.

– Oi, DJ.

Eu me inclinei sobre o balcão e cobri a outra orelha com a mão.

– Eu estou bêbada e fiquei com vontade de falar com você.

– Dá pra perceber. – Quando se deu conta de que era eu, seu tom de voz mudou, tornou-se mais detido e afetuoso. Ela era capaz de me cativar mesmo em meio à barulheira da música. – Está se divertindo?

– Sim, mas estou sentindo sua falta. Você tomou suas vitaminas?

Seu sorriso era perceptível em sua voz quando ela perguntou:

– Está com tesão, meu anjo?

– É culpa sua! Este lugar é um tremendo afrodisíaco. Estou toda suada, excitada e exalando feromônios. E me comportei muito mal, se você quer saber. Estava dançando como se fosse solteira.

– Meninas más precisam ser castigadas.

– Então acho melhor eu começar a me comportar mal pra valer. Pra merecer o castigo.

Ela grunhiu.

– Venha pra casa e me mostre seu mau comportamento.

A ideia de que ela estava em casa, esperando por mim, fez com que eu a desejasse ainda mais.

– Só posso ir embora quando as meninas quiserem. E, pelo andar da carruagem, isso não vai acontecer tão cedo.

– Eu posso ir até aí. Em vinte minutos, posso estar dentro de você. Que tal?

Olhei ao redor e senti meu corpo inteiro vibrar ao som da música. A ideia de dar para Dinah em um lugar como aquele, que era um convite ao pecado, fez meu corpo inteiro se contorcer de excitação.

– Hum, eu quero.

– Está vendo uma passarela no alto?

Eu me virei, olhei para cima e vi uma passarela suspensa que ia de uma parede a outra. Os casais se esfregavam ao ritmo da música a mais de cinco metros acima da pista de dança.

– Sim.

– Tem um cantinho no final dela, na junção de dois espelhos. Encontro você lá. Esteja pronta, Normani – ela mandou. – Quero sua bocetinha molhadinha e descoberta quando chegar.

Eu estremeci ao ouvir aquela voz de comando tão familiar, pois sabia que ela estava impaciente, que ia vir para cima de mim com força. Justamente o que eu queria.

– Estou usando um...

– Meu anjo, eu sou capaz de encontrar você até no meio de um milhão de pessoas. Você nunca vai conseguir se esconder de mim, nem se quiser.

O desejo tomou conta do meu corpo.

– Não demora.

Eu me inclinei sobre o balcão, devolvi o telefone do bar, peguei minha garrafa de água mineral e bebi tudo em um só gole. Depois fui até o banheiro, onde tive que esperar em uma fila enorme para poder me aprontar para Dinah. Eu estava inebriada de álcool e tesão, empolgadíssima pelo fato de que a minha namorada — provavelmente uma das pessoas mais ocupadas do mundo — estava deixando tudo de lado para... me servir. Eu lambi os lábios, e senti minhas pernas ficarem inquietas. Entrei correndo no primeiro banheiro feminino que vagou e arranquei apressadamente a calcinha antes de ir até a pia me refrescar com um lenço de papel molhado na frente do espelho. Minha maquiagem estava borrada, deixando meus olhos escuros e minhas bochechas vermelhas de calor e excitação. Meus cabelos estavam todos bagunçados e molhados, escorrendo pelo rosto. Por mais estranho que pudesse parecer, eu não estava feia. Estava com a aparência sensual de quem se sentia pronta para transar. Jessica estava na fila, e eu passei por ela ao sair pela passagem tumultuada que levava ao banheiro.

– Está se divertindo? – eu perguntei.

– Ah, sim!

Ela sorriu.

– Obrigada por me apresentar ao seu primo.

Eu nem me dei ao trabalho de corrigir a informação.

– De nada. Posso perguntar uma coisa pra você? Sobre Alexander?

Ela encolheu os ombros e falou:

– Vai em frente.

– Você saiu com ele primeiro. O que você não gostou nele?

– Não rolou aquela sintonia. Ele é bonito. E bem-sucedido. Infelizmente, não senti vontade de transar com ele.

– Passa ele pra frente – disse a menina que estava atrás dela na fila.

– Foi o que eu fiz.

– Certo. – Eu entendia muito bem que uma relação não fosse para a frente por falta de química sexual, mas ainda assim havia algo naquela situação que me incomodava. Era chato ver Courtnety chateada daquele jeito.

– Agora vou procurar um gostosão pra mim.

– Vai nessa, garota – incentivou Jessica.

Saí em busca da escadaria que levava à passarela. Havia um segurança bloqueando a passagem e controlando a quantidade de pessoas que podia ficar lá em cima. A fila estava grande, e ao notar isso fiquei desanimada.

Enquanto calculava o tempo que iria demorar para chegar até lá, o segurança descruzou os braços parrudos e apertou com mais força a escuta que levava na orelha, demonstrando que estava prestando atenção à mensagem recebida. Devia ser samoano ou maori, tinha a pele morena, a cabeça raspada e os peitorais e bíceps imponentes. A cara era de bebê, e ficou ainda mais adorável quando a testa franzida deu lugar a um sorriso.

Ele tirou o dedo da orelha e apontou o dedo para mim.

– Normani é você?

Eu fiz que sim com a cabeça.

Ele abriu a corda de veludo que bloqueava o acesso à escada.

– Pode subir.

As pessoas na fila soltaram gritos de protesto. Eu abri um sorriso amarelo e caminhei em direção à escadaria de metal com toda a pressa que meus saltos altos permitiam. Quando cheguei ao topo, uma segurança mulher me deixou passar e apontou para a minha esquerda. Vi o cantinho que Dinah havia mencionado, onde as duas paredes espelhadas se encontravam, produzindo um ângulo de noventa graus.

Fui abrindo caminho entre os corpos que se contorciam ao ritmo da dança, sentindo meu coração se acelerar a cada passo. A música não era tão alta lá no alto, e o ar era mais úmido. O suor brilhava nos corpos expostos, e o local elevado transmitia uma sensação de perigo, apesar de a passarela ser cercada por painéis de vidro até a altura dos ombros de seus ocupantes. Estava quase chegando ao cantinho dos espelhos quando fui agarrada pela cintura e puxada até os quadris em movimento de um homem que dançava.

Olhei por cima do ombro e vi que era o mesmo cara da pista de dança, o que havia dito que eu estava linda. Eu sorri e comecei a dançar, fechando os olhos e deixando o ritmo da música me conduzir. Quando ele começou a passar as mãos pela minha cintura, e as segurei, mantendo-as paradas sobre meus quadris. Ele riu e dobrou os joelhos, alinhando seu corpo com o meu.

Já estávamos na terceira música quando senti uma inquietação que me dizia que Dinah estava por perto. Uma carga de eletricidade se espalhou pela minha pele, aguçando meus sentidos. A música de repente parecia mais alta, e a atmosfera do clube, ainda mais sensual.

Sorri, abri os olhos e a vi caminhando na minha direção. Eu me enchi de tesão naquele mesmo momento, com água na boca enquanto observava seu visual — jeans preto, cropped e os cabelos soltos, com cachos dourados caindo em seus ombros. Ninguém seria capaz de imaginar que se tratava de Dinah Jane Hansen, a magnata internacional. Parecia uma mulher mais nova e bem menos sofisticada, que se destacava apenas por sua beleza de tirar o fôlego. Lambi os lábios, ansiosa pelo seu toque, me virei para o cara que dançava atrás de mim e rebolei sensualmente minha bunda no ritmo de seus quadris em movimentos.

Dinah fechou os punhos, assumindo uma postura agressiva e predatória. Ela não diminuiu o passo ao se aproximar de mim — nossos corpos estavam em rota de colisão. No último momento, me virei para ela e me antecipei ao seu último passo. Nossos corpos se encontraram, e meus braços envolveram seus ombros e minhas mãos puxaram sua cabeça para que eu pudesse ter meu beijo molhado e faminto.

Com um gemido, Dinah agarrou minha bunda e me puxou com força em sua direção, fazendo meus pés saírem do chão. A ferocidade de seu beijo chegava a machucar meus lábios, e sua língua explorava minha boca com movimentos agressivos e profundos que revelavam toda a violência de seu desejo.

O cara com quem eu estava dançando veio atrás de mim, passando as mãos pelos meus cabelos e tocando meu ombro com os lábios.

Dinah tomou a frente, revelando sua linda máscara de fúria.

– Se manda.

Eu olhei para o sujeito e encolhi os ombros.

– Obrigada pela dança.

– Quando quiser, linda. – Ele agarrou pela cintura uma garota que passava e saiu atrás dela.

– Meu anjo. – Dinah me prensou contra o espelho, e enfiou uma das coxas entre as minhas pernas. – Você é uma menina muito má.

Sedenta e sem nenhuma vergonha, me esfreguei em sua perna, ofegando ao sentir o tecido de sua calça contra o meu sexo desnudo.

– Só com você.

Ela apertou minha bunda por baixo do vestido, estimulando meus movimentos. Ela mordeu minha orelha, e fez meus brincos roçarem no meu pescoço. Sua respiração estava acelerada, fazendo seu peito vibrar. Seu cheiro era maravilhoso, e meu corpo reagiu a isso, acostumado a associar seu odor ao mais delicioso dos prazeres.

Enquanto dançávamos, nossos corpos entraram em sintonia e começaram a se mover como se não houvesse roupas entre nós. A música preenchia o ar ao redor e embalava o ritmo do seu corpo, que me seduzia. Nós já havíamos dançado antes, mas nunca daquela maneira. Nos esfregando ostensivamente. Aquilo me surpreendeu, me excitou, e me deixou ainda mais apaixonada por ela. Dinah me observava com os olhos entreabertos, me hipnotizando com seu desejo e seus movimentos desinibidos. Eu estava totalmente entregue, envolvida por ela, e ansiando por uma intimidade ainda maior. Ela agarrou um dos meus seios por cima do vestido preto. O bojo no busto da peça não representou um obstáculo. Com os dedos, ela beliscou e acariciou meus mamilos enrijecidos.

Eu gemi, jogando a cabeça para trás e encostando contra o espelho. Estávamos cercadas por dezenas de pessoas, mas isso não fazia diferença. Eu precisava sentir suas mãos sobre mim, seu corpo junto ao meu, seu hálito quente na minha pele.

– Você quer dar pra mim – ela sussurrou asperamente – aqui mesmo.

Eu estremeci só de pensar na ideia.

– Você faria isso?

– Você quer que todo mundo veja. Quer todo mundo olhando pro meu pau entrando em você até ficar cheia de porra. Você quer mostrar que é só minha. – Ela cravou os dentes no meu ombro. – Quer experimentar essa sensação.

– Quero mostrar que você é só minha – eu respondi, enfiando as mãos nos bolsos traseiros de seu jeans para sentir suas nádegas. – Quero que todo mundo saiba disso.

Dinah posicionou um dos braços sob o meu traseiro e me levantou, espalmando a outra mão contra a parede espelhada. Ouvi o som de um bipe abafado atrás de mim e uma porta se abrindo às minhas costas. Entramos em um ambiente totalmente escuro. A entrada secreta se fechou atrás de nós, calando o ruído da música. Estávamos em um escritório com uma escrivaninha, um sofá e uma vista de 180 graus do clube através dos espelhos.

Ela me pôs no chão e virou o meu corpo, me deixando de frente para o vidro, permitindo que eu visse tudo lá fora. O clube estava todo diante de mim, as pessoas dançavam do outro lado do espelho na passarela a poucos centímetros de distância. Dinah enfiou suas mãos por baixo da saia e do corpo do vestido, acariciando minha abertura úmida e beliscando meus seios.

Eu estava totalmente entregue. Seu corpo pesado estava apoiado sobre o meu, e ela me envolvia em seus braços, cravando os dentes nos meus ombros para me manter imóvel. Ela estava me possuindo.

– Me diga se eu estiver exagerando – ela murmurou, passando os lábios pelo meu pescoço. – Se ficar assustada, é só dizer a palavra de segurança.

Fiquei comovida, sentindo uma gratidão imensa por aquela mulher que sempre — sempre — colocava o meu bem-estar em primeiro lugar.

– Fui eu que aticei você. Quero ser possuída. Sem nenhuma restrição.

– Você está com tanto tesão – ela provocou, enfiando dois dedos em mim. – Parece que foi feita pra foder.

– Sob medida pra você – respondi ofegante, embaçando o vidro à minha frente. Eu sentia meu corpo todo inflamado, exalando desejo de uma fonte de paixão impossível de conter.

– E você esqueceu isso em algum momento hoje? – Ela tirou a mão do meu sexo e abriu a braguilha da calça. – Quando os outros caras estavam passando a mão em você, se esfregando? Mesmo assim você lembrou que era minha?

– O tempo todo. Eu nunca esqueço disso. – Fechei os olhos ao sentir sua ereção rígida e morna, apoiada contra a minha bunda desnuda. Ela também estava morrendo de tesão. Por mim. – Eu liguei pra você. Queria você.

Seus lábios se moviam contra a minha pele, deixando uma trilha quente pelo meu corpo até encontrar a minha boca.

– Eu estou aqui pra você, meu anjo – ela gemeu, roçando a língua contra a minha. – Pode me enfiar dentro de você.

Arqueei as costas, passei o braço pelo meio das pernas e a agarrei. Ela dobrou os joelhos para se alinhar à minha abertura.

Fiz uma pausa, virando a cabeça para colar o meu rosto ao dela. Eu adorava fazer aquilo com Dinah... tê-la toda para mim. Remexendo os quadris, acariciei meu clitóris com a cabeça do membro dela, deixando-o úmido como eu.

Dinah apertou meus seios inchados.

– Chega mais perto de mim, Normani. Se afasta um pouco do vidro.
Com a mão espalmada no lado transparente do espelho, empurrei o corpo para trás e apoiei a cabeça no seu ombro. Ela envolveu minha garganta com a mão e meteu com tanta força que tirou meus pés do chão. Ela me manteve suspensa no ar, com seu membro dentro de mim, fazendo meus sentidos entrarem em parafuso com seu gemido.

Do outro lado do vidro, a balada continuava bombando. Eu me deixei levar pelo prazer pervertido e intenso daquele sexo quase exibicionista, uma fantasia proibida que nos levava à loucura. Eu me contorci inteira, incapaz de conter a pressão crescente sobre meu corpo. Minha mão posicionada entre minhas pernas se estendeu um pouco mais, agarrando seu saco. Estava rígido e firme, pronto para explodir. Dentro de mim...

– Ai, meu Deus. O seu pau está tão duro.

– Eu fui feita pra comer você – ela suspirou, provocando tremores de prazer dentro de mim.

– Então me come. – Apoiei ambas as mãos no vidro, mais do que pronta para recebê-la. – Agora.

Dinah pôs meus pés de volta no chão e ofereceu o apoio de sua mão enquanto eu me dobrava até a cintura para que ela me penetrasse profundamente. Deixei escapar um gemido grave ao sentir que ela posicionava meus quadris em busca do ângulo perfeito para me preencher por inteiro. Seu membro era grande e grosso demais para mim. A sensação de alargamento era intensa. Deliciosa.

Meu ventre se contraiu desesperadamente ao se redor. Ela soltou um ruído áspero de prazer, tirando só um pouquinho para depois deslizar devagarinho de novo para dentro. E depois de novo e de novo. A cabeça do seu membro enorme massageava uma terminação nervosa tão entranhada nas profundezas do meu corpo que só ela era capaz de alcançar.

Com os dedos se remexendo intensamente, deixando marcas no vidro, eu gemia. As pessoas dançando ao som distante da música continuavam marcando presença, como se estivéssemos todos no mesmo ambiente.

– Isso mesmo, meu anjo – ela falou em um tom de necessidade. – Mostra pra mim o quanto você está gostando.

– Dinah... – Minhas pernas tremeram violentamente ao sentir uma estocada especialmente gostosa, apoiando todo o peso do corpo apenas sobre o vidro, confiando que ela estava me segurando.

Eu estava insuportavelmente excitada, sentindo ao mesmo tempo o prazer de ser dominada e o sentimento de posse de tê-la ao meu bel-prazer. Não havia mais nada a fazer a não ser me entregar a Dinah, a seus movimentos entrando e saindo de mim, ao som manifesto do seu desejo. O atrito de seu jeans contra minhas coxas demonstrava que ela só havia se despido o suficiente para liberar seu membro, indicando o quanto estava impaciente para me ter.

Uma de suas mãos abandonou meu quadril e pousou sobre a minha bunda. Senti a ponta de seu dedão, molhada de saliva, brincando com o orifício apertado do meu traseiro.

– Não...! – eu implorei, com medo de perder a cabeça. Essa, porém, não era a minha palavra de segurança — Hansen —, o que significava que eu estava cedendo e me abrindo à sua expedição exploratória.

Dinah gemeu ao explorar aquele pedacinho obscuro do meu corpo. Ela se debruçou sobre mim, mexendo no meu sexo com a outra mão para separar os meus lábios e massagear meu clitóris pulsante.

– Você é minha – ela disse em um tom bem áspero. – Toda minha.

Aquilo tudo foi demais para mim. Gozei soltando um grito, estremecendo violentamente, arrastando as palmas da mão suadas pelo vidro. Ela começou a meter com mais força, me tentando com o polegar no meu traseiro, esfregando meu clitóris com seus dedos habilidosos e me fazendo enlouquecer. Um orgasmo se emendou no outro, fazendo meu sexo se contrair em torno de seu membro incansável.

Ela soltou um ruído rouco de desejo e inchou dentro de mim, no limiar do clímax. Eu gritei com a voz abafada:

– Não goza! Ainda não.

Dinah refreou seu ritmo, ainda ofegante.

– Como você quer que eu goze?

– Quero olhar pra você – eu gemi, e senti meu ventre se contrair de novo. – Quero ver o seu rosto.

Dinah tirou o membro de dentro de mim e me virou para ela. Depois me prensou contra o vidro e meteu com força. No momento em que me possuiu dessa maneira, ela me deu o que eu queria. Seu olhar inteiramente entregue ao prazer, o instante de vulnerabilidade antes de a luxúria tomar conta de vez de seu corpo. – Você quer me ver perdendo a cabeça – ela sussurrou.

– Sim. – Puxei as alças do vestido e mostrei os seios, apertando-os e levantando-os com as mãos, brincando com os mamilos. Às minhas costas, sentia o vidro vibrar com a batida da música. Dentro de mim, sentia as vibrações de Dinah, seus movimentos quase descontrolados.

Posicionei a minha boca sobre a dela, absorvendo sua respiração ofegante.

– Pode gozar – eu murmurei.

Me segurando sem esforço, ela recuou os quadris, retirando seu membro grande e grosso, estimulando todos os tecidos hipersensíveis dentro de mim. Depois voltou a arremeter com toda a força, me levando ao limite.

– Ai, meu Deus. – Eu me contorci inteira. – Como você mete fundo.

– Normani...

Dinah me fodia com força, me penetrando como se estivesse possuída. Eu aguentei firme, toda trêmula, toda aberta para as arremetidas incansáveis de seu membro rígido. Ela se movia inteiramente por instinto, pelo desejo bruto de acasalar. Soltava rugidos primitivos, me deixando tão molhada que meu corpo não oferecia resistência, aceitava de bom grado seu desejo desesperado.
Era uma coisa brutal, animalesca e insanamente sexy. Ela arqueou o pescoço e sussurrou o meu nome.

– Goza pra mim – eu ordenei, apertando-a com força.

Seu corpo todo se sobressaltou, e depois estremeceu. Sua boca se contorceu de agonia e êxtase, e seus olhos se reviraram à medida que ela se aproximava do clímax. Dinah gozou soltando um rugido animalesco, me fazendo sentir a força do jato que jorrava dentro de mim de novo e de novo, me aquecendo por dentro com suas emanações mornas.

Meus lábios beijavam todas as partes de seu corpo que eram capazes de alcançar, e eu me agarrava violentamente a ela com as pernas e os braços.

Ela se deixou cair sobre mim, soltando com força o ar dos pulmões.

E ainda gozando.


Notas Finais


Chorei, manas kkkkj.
E então, estão gostando?
Até outro dia, mores.
Minha nova fanfic:
https://spiritfanfics.com/historia/stupid-wife--norminah-10652071


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