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História My Angel - Allá Voy.


Escrita por: starkdowneyx

Notas do Autor


OLHA QUEM VOLTOU!!!!
Nem da pra acreditar, né? Nem sei por onde começar as desculpas, são longas então nem vou me explicar demais, só tenho a dizer ME DESCULPEM! Eu sumi por falta de tempo, estudo o dia todo fora de casa e a noite em casa, mal tenho tempo mais, mas senti muita falta de escrever, de vocês. Segundo ano é apertado e presto vestibular tanto esse ano como ano que vem, no terceiro e último. Bom, venho me sentindo sozinha e chateada faz tempo, andei inclusive entendendo tudo isso e descobri que a única coisa que me deixaria bem novamente era escrever, para vocês. Espero que ainda estejam por aqui e novamente me desculpo. Vou me virar para achar um tempo pra escrever porque é a única coisa que me distrai e me deixa feliz.

NÃO VAMOS MAIS ENROLAR, o capítulo de hoje.... especial/triste para vocês. Espero que gostem, se identifiquem com algumas coisas E, a o nome do capítulo é em homenagem ao fim do capítulo, meu vício pela música e porque escrevi essas notas iniciais escutando ela repetidas vezes: Allá Voy - Ruggero Pasquarelli

Capítulo 13 - Allá Voy.


Fanfic / Fanfiction My Angel - Allá Voy.

Na semana seguinte, Luna e Matteo não trocaram nada além de olhares e frases como "me passe a manteiga, por favor", "pode me emprestar o o controle da TV?". Os amigos não conversaram, nem sobre o ocorrido, nem sobre o beijo apaixonado ao qual haviam cedido e muito menos sobre seus sentimentos. 

Luna dormiu todos os dias chorando, sentindo falta do amigo, dos seus abraços, querendo tocar seus lábios outra vez, mas além do medo que a consumia -achando que Balsano não sentia o mesmo- a garota estava muito, muito magoada com o beijo de Âmbar e Matteo, não só por ela, mas também por Simon. 

Já Matteo, que também sofria em silêncio, passou todos os dias enfiado no quarto tocando a canção favorita de Luna, torturando-se. O ex-anjo só descia para café, almoço e jantar, para que o Sr. Valente não desconfiasse de nada. Sentia falta de falar com a melhor amiga e queria, de maneira desesperada, saber se Luna e Simon haviam se beijado outra vez. 

-Droga! -Matteo reclamava enquanto revirava o computador de Luna a procura de alguma mensagem de Simon, ou algo que os denunciasse, mas não conseguia encontrar nada. -Se eu ainda fosse um anjo, poderia descobrir...

-Descobrir o que, Matteo? 

Após se assustar com a voz que vinha da porta do quarto, Balsano viu Luna, parada a sua frente, com uma feição nada calma. Mas Matteo gostava de vê-la assim, e por tal motivo, um sorriso bobo acabou por lhe escapar.

-Não entendi por que está rindo! -Luna grunhiu ainda mais irritada. -Por que está mexendo no meu computador, o que está procurando? 

-Uma foto nossa. -mentiu, por mais que realmente quisesse ter uma foto dos dois em mãos agora. -Mas não a encontrei, cheguei até a abrir o e-mail. -mostrou o computador a menina. -Mas esquece! 

Matteo levantou-se, colocou o computador sobre a cama e se retirou do quarto, passando ao lado da menina, tão chateado quanto ela, que agora chorava baixinho ainda parada na porta de seu quarto. 

As coisas pareciam piorar a cada segundo e Luna chegou até pensar que Matteo jamais deveria ter tornado-se humano, mas então, começou a se lembrar das coisas maravilhosas que a humanidade de Matteo haviam lhe proporcionado, começando por seus abraços quentes e confortantes com os quais os dois sempre haviam sonhado, cada toque, os choques a cada contato forte, os beijos, mesmo que talvez não devessem ter acontecido.

Luna começou a perceber o quão egoísta estava sendo desde o início, afinal, Matteo sempre cuidou dela, protegeu-na e também a seus amigos, arriscou sua vida como anjo por Luna e cada pessoa que ela ama. Era péssima amiga, estava estragando tudo por um beijo, o amigo nem sabia que ela havia se apaixonado por ele e poderia beijar quem quisesse e quando quisesse.

Por mais que esse fosse um de seus pesadelos, ver Matteo com outra, o maior medo que tinha em seu coração era de que seu anjo fosse embora, ela jamais se imaginaria sem ele. 

A menina Valente levantou-se da cama e correu até o quarto do amigo, torcendo para que ele estivesse disposto a ouvi-la. E lá estava ele, sentado em sua cama, enquanto girava um molho de chaves nas mãos, olhando para o nada.

-Me desculpa... -foi só o que a mais nova conseguiu dizer ao encostar-se no batente da porta. 

-Lu, eu estava bêbado... eu não fazia isso a muito tempo, perdi um pouco o controle, e quando Âmbar me beijou, eu cedi e...

-Não, não importa! -a garota sacudiu a cabeça, aproximando-se da cama, de onde Matteo não havia saído. -Só prometa que sempre seremos amigos e que você, nunca, nunca vai me deixar!

Por mais que Luna quisesse dizer que estava apaixonada pelo rapaz, sabia que se fizesse isso a amizade dos dois poderia ser afetada e jamais se perdoaria se isso acontecesse. 

Matteo puxou as mãos da amiga, fazendo com que a mesma se sentasse a sua frente, apoiando a cabeça em seu colo.

-Quantas vezes vou precisar dizer isso à você Luna? É minha prioridade, entre mil outras pessoas eu escolhi você, não me peça para prometer à você algo que já havia sido prometido a mim. Eu já te amava antes de você nascer e nem mesmo sabia o porquê. -Matteo sorriu brevemente enquanto os olhos de Luna Valente se enchiam de luz e lágrimas. -Sua mãe nunca entendeu, nem eu na verdade, mas era como se algo me prendesse em você, como um imã. Quando sua mãe morreu, eu fiquei devastado, não só por amar a sua mãe, mas por saber que desde então, haveria uma distância imensa que me separaria de você. Então, na noite em que você foi até o jardim à procura de sua mãe no céu, como uma criança linda e inocente... -a essas horas, Matteo já tinha os olhos marejados e Luna chorava silenciosamente. -Naquela noite, eu pedi a quem pudesse me ouvir para que me deixasse ficar, para que me deixasse cuidar de você, ver você chorar me machucava Luna, me feria e ainda fere até hoje. Eu nunca entendi e creio que nunca vou entender essa conexão que tenho com você mas sei que jamais poderei corta-la, e sinceramente, eu não quero. Você é tudo pra mim, tudo o que eu tenho e sou. Eu sempre vou te amar. -sussurrou beijando o topo da cabeça da amiga. -Não esqueça-se disso e não deixe que ninguém tente mostrar o contrário. 

Luna ergueu-se do chão imediatamente e logo seus lábios juntaram-se aos de Matteo em um beijo intenso, profundo e repleto de paixão. As mãos do mais velho envolveram a cintura fina da menina enquanto ela bagunçava seus cabelos.

A verdade é que Matteo sempre soube o motivo de sua conexão com Luna. Na vida, cada ser humano só encontra um amor, amor de verdade, o "amor da vida". Existem diferentes tipos de amor entre diferentes tipos de pessoas, classes e gêneros, mas cada um só tinha um amor da sua vida, que gerava uma conexão incomum com essa pessoa, como Miguel e Mônica, Gaston e Nina e Matteo e Luna, mas Matteo jamais descobriria se ele era o amor da vida de Luna, pois nele não havia coragem suficiente para arriscar a amizade dos dois em troca de algo que ele já tinha, o amor de Luna, talvez não da maneira como ele desejava, mas o tinha. E era esse o motivo da conexão dos dois, Luna sempre foi, mesmo antes de nascer, o grande amor da vida de Matteo, e sempre, sempre seria assim.

Quando perceberam, já estavam na cama de Matteo, com Luna sob o mesmo enquanto o beijo, que agora além de intenso, era árduo. Os dois pareciam se conhecer como ninguém mais em toda vida. Luna parecia saber precisamente onde estava cada botão da camisa de Matteo sem nem mesmo a ver. Mas então, o rapaz a deteu, terminando o beijo com um selinho demorado enquanto segurava suas mãos.

Não deveria ser assim -ele pensou- deveria ser com o amor da vida de Luna, aquilo que estava acontecendo ali, pelo menos para Luna, era só fogo.

Era o que Matteo pensava, e estava muito, muito errado. Luna o amava.

-Luna, o que nós somos? -o italiano perguntou a menina encarando seus olhos, a medida que tentava não se perder nos mesmos.

-Melhores amigos. -ela murmurou. -Isso não deveria estar acontecendo, não é?

-Não. -respondeu, contra vontade, mentindo. -Devemos ser o que somos, tudo bem?

-Tudo bem. -ela assentiu.

Luna sabia que devia esquecer esse sentimento se quisesse ter Matteo por perto, e estava disposta a isso para ter sua presença, por mais que lhe doesse muito.

-Segredo de anjo? -Matteo perguntou com um pequeno sorriso no canto dos lábios.

-Segredo de anjo. -Luna concordou sorrindo também.

Matteo deitou-se ao seu lado, com a cabeça da amiga apoiada em seu peito seminu e começou a acariciar seus cabelos esperando que a amiga adormecesse logo, para que ele pudesse parar de fingir que estava tudo bem, para que pudesse observa-la dormir, respirando lentamente.

-Matteo? Pode cantar para mim? -Luna pediu baixinho, ela sempre amou a voz do amigo. -Como fazia quando eu não conseguia dormir? 

-Claro que sim. -Matteo concordou, feliz pelo pedido. -Pode me dizer por que não consegue dormir?

-Estou feliz com tudo que me disse. -a menina respondeu, mas não era só isso, Luna não conseguia dormir por achar que seu amor não era correspondido. Matteo logo começou a cantar, acreditando na desculpa da menina. -Matteo?

-Sim, Luna.

-Eu te amo. Amo muito, mauricinho.

-Bons sonhos, menina delivery.

Então, Matteo voltou a cantar, deixando que a música levasse toda a dor e a agonia de seu peito.


Notas Finais


Eita, eita, eita! Gostaram meus amores? Como esses dois são lerdos, hein? Não se esqueçam de deixar as opiniões de vocês ai embaixo, é muito, muito importante! Obrigada a cada um!

I'm back, baby!

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Meu twitter é: @pollylzr - falem comigo por lá Sz


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