1. Spirit Fanfics >
  2. My Angel >
  3. Kisses.

História My Angel - Kisses.


Escrita por: starkdowneyx

Notas do Autor


Olha quem voltou? Isso mesmo, eu, Polly! (meu nome é Paola, só pra constar, não me chamem de Pollyana, nada contra o nome.)

Primeiramente queria agradecer a todos os anjinhos que me desejaram melhoras e esperaram o tempinho que precisei sumir ashuahsua e claro, a todos, perdoem-me a demora!

Vou me esforçar ao máximo pra postar mais capítulos, mas anda bem complicado porque tenho uma prova em outra cidade em dezembro, se eu for bem vou poder dar uma relaxada! Enfim, bom capítulo pra vocês!

Capítulo 8 - Kisses.


Fanfic / Fanfiction My Angel - Kisses.

Luna estava ficando vermelha e Matteo sabia que aquela reação era a raiva formando-se dentro dela. Luna odiava mentiras, mais que qualquer outra coisa.

O ex-anjo se mantinha sem reação assim como a amiga, que não havia dito uma palavra, apenas o encarava de braços cruzados e maxilar travado. "Droga, Matteo! Por que tão lerdo?" "Por que não escondi as escovas? Melhor, por que menti?" -era o que o menino pensava. Nenhuma resposta soava boa o suficiente, o que diria para Luna agora? Que mentiu sobre a escova para que pudesse conversar sozinho com Mônica? Ela ficaria irada, Matteo tinha lhe escondido a própria mãe. Mas ora, Mônica não apareceu realmente, não faria diferença que Luna estivesse ali, talvez, com a garota presente, nada tivesse dado certo.

Matteo não tinha saída, teria que contar a verdade.

-Hã -murmurou enquanto procurava a palavra certa. -, me desculpe por mentir.

-Me dê um motivo para a sua mentira.

-Era um bom motivo, confie em mim.

-Tem muitas coisas a me responder, Matteo! -a menina bufou. Encarou o chão por alguns segundos, respirou fundo e novamente olhou para o amigo. -Como conseguiu comer? Por que me pediu para sair? O que é que eu não podia saber?

-Se você se sentar... eu...

E então Matteo virou-se correndo para o sanitário e jorrou todo o doce que se abrigava em seu estômago esgoto abaixo. Sua barriga doía e sua boca tinha gosto amargo devido ao vômito. Luna virou-se, de costas para o amigo, xingando-se mentalmente por estar rindo. Não estava com dó do amigo, queria apenas se manter durona.

-Não quero me sentar.

-Luna!

-Matteo. 

-Teimosa! -o garoto de cabelos castanhos se queixou. Matteo lavou a boca e fitou-se no enorme espelho a sua frente por alguns segundos enquanto Luna batia o pé direito incomodada com a espera. -Certo, vou ser direto. Todo anjo, quando deixa de ser anjo...

-Você disse que seria direto, mauric...

-Ah, cale a boca, Luna! Pelo amor de Deus, me deixe falar agora.

Luna abriu a boca indignada, mas logo a fechou percebendo que o melhor a fazer para cessar com sua curiosidade era ouvir o que Matteo tinha a dizer.

-Me desculpe. -Matteo suspirou ao perceber que havia assustado Luna. Ele nunca havia gritado com a menina durante todos esses anos. -Eu não queria mentir, tudo bem? Mas como eu estava dizendo, todo anjo quando deixa de ser um anjo, tem direito a desejo para tentar sobreviver na Terra, junto com os humanos. Eu fiquei com medo de não ser atendido com você aqui e inventei qualquer desculpa para que você saísse.

-E-era isso? -a menina gaguejou, sentindo-se culpada agora. Matteo assentiu mesmo sabendo que ainda havia a pior parte para se contar. -Me perdoe, eu não devia ter me irritado com algo assim, eu devia ter te perguntado antes e...

-Luna, se acalme!

-Quem realizou esse desejo? Que te ajudou?

-Essa é a parte em que você se irrita.

-Minha mãe... -a menina sussurrou enquanto observava o piso branco do banheiro. -Minha mãe esteve aqui...

-Não! NÃO! -o garoto começou a negar rapidamente. Mônica nunca estivera ali, não em presença física. -Sua mãe não esteve aqui, eu não a vi em momento algum, eu juro, eu contaria a você, meu am...

-Nem venha me chamar de meu amor! Que inferno, Matteo! Se eu estivesse aqui, talvez ela...

-Luna, me desculpa, mas era a única escapatória que eu conhecia para me manter vivo, eu não podia arriscar! -Matteo justificou-se, mas a menina estava inconformada.

-Eu quero ficar sozinha. -ela exigiu e Matteo assentiu calado.

O ex-anjo já estava preparado para se retirar quando a Luna deixou o quarto sem dizer mais nada. 

Luna sabia que estava sendo egoísta e uma péssima amiga, ela devia estar comemorando com Matteo, mas não podia, estava triste demais, não com o amigo, mas sim com o fato de não conseguir ver a mãe desde que tinha cinco anos de idade. Os olhos da menina marejaram e ela correu para o sofá da sala, lá ela poderia chorar em paz já que a irmã e o pai já haviam ido para seus respectivos quartos.

Matteo também entendia Luna, ele a conhecia melhor que ninguém e por esse motivo, compreendeu que a amiga precisava do seu próprio tempo, mesmo que isso o deixasse profundamente triste e entediado. Luna era sua companheira, seu amor, o maior amor que teve em toda a sua vida.

[...]

A noite foi longa e Matteo não conseguiu pregar os olhos, ao contrário de Luna que rapidamente fora tomada pelo cansaço e adormecera no sofá não muito confortável da sala. 

O fato de Luna estar dormindo tão desconfortavelmente irritava Matteo. Sua barriga roncou de fome e logo ele achou um pretexto para ver a amiga, afinal, para chegar a cozinha deveria passar pela sala, mas teria que ter cuidado, não poderia nem em sonho ser visto por alguém.

Vagarosamente suas mãos puxaram a porta para trás, abrindo-na. Seus dedos tremiam e isso demonstrava o quão tenso ele estava, mas precisava comer algo se não quisesse adoecer por glicose alta. Seus pés tocavam a escada com macies como se estivesse pisando sobre plumas. Matteo parou no fim das escadas ao ver Luna dormindo tranquilamente, em um sono tão leve que lhe causava até inveja.

Matteo sorriu, simplesmente sorriu.

"Obrigado, a quem quer que seja, por me dar a Luna de presente." -foi o que Matteo sussurrou assim que chegou a cozinha, seu maior presente era Luna.

-Ah, eu não sabia que estava acordado! -Luna comentou com receio ao abrir a geladeira prateada. 

O menino Balsano estava ali há alguns minutos e nem sequer havia notado o tempo passar enquanto o copo de água esquentara em suas mãos.

-Acordei você? -Matteo perguntou na tentativa de puxar assunto. 

-Não, acordei sozinha, só vim beber uma água mesmo. -a garota explicou virando a garrafinha de água na boca. 

O ex-anjo de Luna não pode evitar molhar os lábios com malícia ao ver gotas de água percorrem pela bochecha gordinha da menina. Os dois se encararam por cinco segundos constrangedores, até Luna quebrar a conexão entre os olhares. 

Ela colocou a garrafinha dentro da geladeira e pôs a retirar-se sem dizer absolutamente nada, nem sequer um "boa noite", o que deixou Matteo profundamente irritado.

-Não é assim que as coisas funcionam, nunca foi! -ele afirmou, tentando não falar muito alto para não acordar ninguém. -Precisamos conversar, menina delivery! 

Matteo puxou o braço de Luna que já tinha intenção de virar-se para o garoto, o ato dos dois fez com que seus corpos se chocassem um contra o outro, trazendo uma aproximação que assustou Luna. O quão resistente Matteo podia ser a amiga agora?

-Matteo -Luna tentou fugir dos olhos do amigo ainda tendo seu corpo junto ao dele. Em momento algum a menina tentou soltar-se, era como se quisesse estar ali, não sentia-se presa. Olhando o relógio que marcavam 01:13 da madrugada, as primeiras palavras que lhe ocorreram foram: -Está tarde, tenho aula amanhã.

-Eu não me importo!

-Pois eu sim!

-Que se dane, Luna!

-Que se dane você! -a garota bufou irritada puxando seu braço das mãos de Matteo que já nem a segurava realmente, apenas envolvia a mão em seu pulso esquerdo sem fazer força alguma. -Quer saber? Eu vou...

A voz desafiadora de Luna foi o suficiente para que Balsano perdesse todo o controle que viera guardando há algum tempo. Matteo beijou sua antiga protegida com todo desejo do mundo. Ele sentia falta disso, de toque, de beijo, sentimentos e sensações se misturando e com Luna tudo era diferente, porque com Luna tinha amor.

A garota não demorou a corresponder dando passagem para a língua de Matteo, que explorou toda a sua boca em segundos. Ela sabia que não devia, mas não sabia como resistir, nem ao menos queria tentar. Ela havia gostado dos lábios do amigo.

As mãos de Matteo se aproximaram involuntariamente das pernas de Luna Valente, finas, mas incrivelmente macias. A menina estava tão entretida com o beijo que nem se importou quando as mãos do amigo invadiram seu short apertando sua bunda por baixo do mesmo. 

Era um fogo que transbordava em Luna como nunca havia acontecido antes, ela queria que Matteo beijasse cada parte de seu corpo mesmo sabendo que aquilo era um pensamento errado para uma menina de 15 anos ter, principalmente quando se tratava do seu melhor amigo, mas era um desejo estranho e árduo. 

Suas unhas grandes arranharam o pescoço de Matteo fazendo com que ele gemesse baixinho próximo ao seu ouvido. Ele diria chega, ele sabia que devia parar e que seu primeiro beijo com a garota que amava não deveria ser assim, mas tanto tempo apenas olhando-a, sem toca-la...

A porta se abriu. Os dois se afastaram. "Ferrou" -eles pensaram.

-Gastón? 

 


Notas Finais


Já falei que as melhores coisas acontecem na madrugada? Pois bem... ashuahsuha (pensem em uma risada maliciosa)
Se alguma leitora não estiver acostumada a ler isso por ser muito novinha, por favor me avisem nos comentários, mas a classificação indicativa diz se você deve ou não ler, uh? Enfim...
Espero que tenham gostado desse beijão... E a chegada do Gastón? No que será que vai dar?
Deixem suas opiniões, não se esqueçam... é muito importante pra mim! Sz

Um beijo grande e não se esqueçam de dar uma olhadinha nas minhas outras histórias!

Até breve!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...