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História My Angel - Friends. Best friends.


Escrita por: starkdowneyx

Notas do Autor


Volteeeeei! Vão ler logo ashuahsuhuaha até as notas finais!

Capítulo 9 - Friends. Best friends.


Fanfic / Fanfiction My Angel - Friends. Best friends.

-Não era bem o que eu esperava encontrar! -Gastón disse enquanto olhava um tanto sem reação para a cunhada. Ele soltou uma risada debochada e voltou a falar, enquanto Luna, assustada, mantinha os lábios trêmulos na esperança de que uma explicação fajuta saísse dos mesmos. -Não, não diga nada, uh? Isso não diz respeito a mim, você já é bem grandinha! Só tome cuidado, da próxima vez pode ser seu pai. Anda fazendo isso as escondidas sempre?

-Não, eu... Ah, droga! Esse é Matteo! -Luna sorriu torto, apresentando o amigo.

-É um prazer... eu acho! -Gastón respondeu e Matteo assentiu com um meio sorriso, sem saber o que fazer ou sequer dizer. -Bom, tome cuidado pequena, não quero ver você de castigo enquanto estou aqui, nada de aprontar!

-Sim senhor!

-Espero que esteja só dando uns beijos, não quero ser titio! -Gastón brincou e Luna deu risada, uma risada baixa, a menina não queria acordar o pai. Matteo não tinha onde mais ficar vermelho. -Sua irmã está no quarto dela? 

-Está sim. -Luna assentiu e Gastón se despediu com um breve "boa noite", mas antes que passasse pela porta, sua cunhada lhe chamou. -Parabéns, papai!

[...]

Luna e Matteo permaneceram em silêncio por bons, ou melhor, péssimos minutos até que o garoto resolveu pronunciar-se. 

O mais velho olhou para a amiga com um brilho incomparável nos olhos, ele a amava, sim, a amava tanto. Luna era a única pessoa que lhe restava, a única menina que amou desse jeito, com fogo, desejo... Ah, se ela sentisse o mesmo tudo seria tão mais simples...

-O que foi isso? -Matteo perguntou inocentemente após arranhar a garganta de maneira proposital.

-Hum, depende... Está falando de Gastón ou... ou do beijo? 

Luna havia lhe pegado, Matteo não sabia do que estava falando, ele apenas queria quebrar o gelo. Forçou-se a pensar e quando tentou responder a amiga, um nó se formou em sua garganta, impossibilitando que qualquer palavra que lhe ocorresse ganhasse som.

Droga, por que ela era assim? Por que o deixava sem respostas? -o menino pensava sem parar. Mas Luna não lhe dava respostas, apenas mais e mais perguntas que confundiam sua cabeça.

-Acho que... os dois. -o garoto respondeu constrangido. -Acho melhor eu ir dormir.

-É, eu também acho. -Luna concordou desviando o olhar para o chão. -Vai subindo que eu já vou.

-Você vem mesmo? -Matteo perguntou e a menina assentiu, mas estava mentindo, ela não subiria de forma alguma. Se sentia constrangida por beijar seu melhor amigo. -Não quer que te espere?

-Não, vá logo, não se esqueça que continuo irritada com você! -ela cuspiu as palavras, estava irritada, fazendo tudo sem pensar.

Sem dizer mais nada, um Matteo chateado deixou a cozinha, com a cabeça cheia, ele não dormiria tão cedo.

[...]

Ao acordar, como esperado, Matteo não encontrou Luna no quarto. Ora, o que ele queria? Já eram 10:00 da manhã. 

Ela também não havia dormido ali, estava mesmo fugindo dele? Como podia ser tão tola ao não enxergar que uma hora teriam de conversar? 

-Certo, eu não posso ser visto, não até hoje a noite, que pelo que entendi é horário que eu chego. -o ex-anjo começou a falar -sozinho- enquanto procurava seus documentos, ele iria ao banco, retiraria o dinheiro da conta e em seguida iria atrás de Luna em sua escola.  -Seja esperto, Balsano.

Após repetir sua última fala algumas vezes, saiu pela janela do quarto de Luna -no segundo andar- onde por sorte haviam detalhes na parede por onde poderia escalar. Como se ele nunca tivesse cometido loucuras pela melhor amiga.

Enquanto isso, na escola, Luna tentava de todas as maneiras possíveis fugir das explicações fajutas da ex-melhor amiga, Âmbar, sim, ex. Luna estava muita chateada, e com razão, Âmbar havia beijado Marco, mesmo sabendo o quanto a amiga gostava dele.

Mas não era apenas isso que mexia com a cabeça confusa de Luna Valente, o beijo que acontecera entre ela e Matteo não saíra de sua cabeça até agora e isso a preocupava. Como ficaria sua relação com o amigo agora? Inferno, por que se rendeu ao maldito beijo? -ela pensava. Mas como fugir? Ele era tudo o que Luna via de mais bonito.

-Está me ouvindo, Luna Valente? -Simón perguntou a amiga, que não, não o escutava. -Imagino que não, mas eu estava dizendo que já sei o que vou te dar de presente no seu aniversário!

-Jura, e o que é?

-Agora você me escuta? -o menino deu risada. -É segredo.

-Ah, qual é! -Luna queixou-se, fingindo curiosidade. Sua cabeça só conseguia pensar em como fugir de Matteo pela próxima semana. -Me diz.

-Não. -Simón negou novamente e a amiga revirou os olhos. -Vou comprar um suco e já te encontro.

-Te espero na esquina do lado.

[...]

-Você deveria saber que não adianta correr de mim, Luna Valente! -Matteo dizia em voz alta enquanto seguia Luna pela rua. -Primeiro, minhas pernas são mais compridas, te alcanço em poucos minutos, e segundo, Simon vai vir lhe encontrar aqui como de costume, imagino.

-Não quero conversar! -a menina se virou para o amigo, ainda caminhando, porém, de costas.

-Não seja infantil! -o italiano esbravejou e ao alcançar Luna, por fim, segurou seu braço. -É só uma conversa, com o seu melhor amigo. Está mesmo com tanto medo por causa de um beijo? Pretende me evitar até quando?

-Até a vergonha passar? -ela sugeriu com cara de moleca e Matteo soltou uma risada nasalada. Como Luna o encantava com suas bobeiras... 

Eles se encararam por algum tempo. Novamente Matteo pôs-se a observar o contorno do rosto da amiga, ele analisou com cautela, amava cada curva descrita ali. Queria toca-la, acariciar sua bela pele clara e macia, mas desistiu ao pensar que Luna provavelmente fugiria outra vez.

-Certo... hum, o que queria me dizer? -a menina Valente questionou com uma timidez totalmente transparente.

-Que aquilo foi um erro, um deslize nosso, por conta da nossa briga. -ele mentiu descaradamente e por alguns segundos Luna se entristeceu ao ouvir as palavras do amigo, mas por fim, assentiu, concordando com o que ele dizia. -Isso não pode atrapalhar nossa amizade, e nem vai, correto?

-Correto. -Luna afirmou mesmo que lá dentro, a magoa a consumisse. Como poderia significar nada para Matteo? Droga, estava iludida. -Pode me dar um abraço?

-Quantos quiser minha menina. 

Mais que depressa, os braços longos e finos de Matteo puxaram a amiga para si em um abraço quente, aconchegante, o abraço que só ele tinha e que ninguém gostava mais do que Luna Valente. 

Será que ficaria ali, com ela para sempre? Não era mais anjo, poderia casar-se com uma garota, ter uma vida, se ainda fosse um anjo com certeza ficaria com ela para sempre... mas agora... Que egoísta, não, não, estava sendo uma má amiga.- A cabeça de Luna estava a mil por hora, mas uma voz a despertou, ou melhor, lhe assustou. 

-Luna?

-Simón... -Matteo sussurrou no ouvido da amiga, que grunhiu baixinho soltando-o. -Ferrou.

-Quem é esse garoto, Luna? -Simón cruzou os braços e sua expressão já não era amigável como há meia hora atrás.

-Este é Matteo, andei conversando com ele pela internet e... bom, ele fará intercâmbio aqui, e vai ficar na minha casa. 

Uow, como fora rápida, Matteo estava perplexo com a agilidade da amiga, e extremamente contente.

-Pareciam bem íntimos quando se abraçaram. -Simón retrucou enquanto tentava esconder o sorriso falso que se formava em seus lábios. -Você disse que ele havia acabado de chegar, mas onde estão as malas?

 

 


Notas Finais


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Um beijo grande!


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