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História My Angel - Chapter Fourteen


Escrita por: ShippoAsGay

Capítulo 15 - Chapter Fourteen


Fanfic / Fanfiction My Angel - Chapter Fourteen

Eu penso em você
Eu sonho com você
Eu sorrio pensando em você
Eu choro pensando em você
Eu minto pensando em você
Estou bem sem você
Eu menti, isso não é verdade
Eu morreria sem você

 

P.O.V   LOUIS

Eu acabei adormecendo ao lado do Harry na cama e, acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça terrível, por causa da bebida e, do meu acesso de choro. 

Harry já estava acordado, ele sorria com os olhos voltados para mim. 

- Bom dia. - disse eu, ainda tentando me acostumar com a claridade queimando os meus olhos. 

- Bom dia. - Harry sorriu. - Eu pensei que tinha sonhado com você. Por que não me acordou? 

- Você parecia um anjo dormindo, eu fiquei com pena de te acordar. - Harry riu.

- Anjos não bebem até pôr as tripas para fora. - ele disse. 

- Foi divertido, confesse. 

- Talvez um dia, no futuro, eu olhe para trás e ache tudo engraçado, mas no momento eu só quero esquecer, a minha cabeça dói. - disse o Harry.

- Isso se chama ressaca, meu amor. - disse eu. Harry sorriu. 

- Fala de novo.

- Você está com ressaca.

- Não, a outra parte. 

- Qual? A que eu te chamo de meu amor? - sorri vendo o sorriso dele. - Meu amor. - Harry rolou na cama deixando seu corpo sob o meu, ele olhou para mim e, eu me perdi na perfeição daquele rosto. Cada detalhe, tão único, tão dele. Os olhos que tinham um tom perfeito de verde e, o sorriso premiado com duas covinhas que pareciam abismos, os lábios rosados se destacando naquela pele branquinha. Harry era, não. Harry é perfeito. 

- Que foi? - ele perguntou sorrindo. 

- Você. 

- Eu? 

- É, você. Tem noção do quanto é perfeito, Harry? - ele sorriu envergonhado e desviou o olhar. - Olhe para mim. - toquei seu rosto. - Eu estou tão apaixonado que as vezes penso que tudo isso é um sonho. 

- É real, Lou. Eu estou aqui para você e, eu não vou embora. - Harry disse e então me beijou. 

Eu podia estar vivendo um dos momentos mais turbulentos da minha vida, mas com certeza aquele era um dos melhores também. Eu tinha amigos leais, e um namorado que fazia eu me sentir amado e, não há nada mais reconfortante do que saber que alguém se importa com você.

Minutos depois, Harry e eu tivemos que sair da nossa bolha de amor porque o mundo lá fora desabava sobre as nossas cabeças. A minha mãe não retirou a promessa de me mandar para um colégio interno, e Harry possivelmente vai ganhar um belo castigo.

Eu saí da casa de Harry da mesma forma que entrei, pela janela. Ele acenou para mim de lá de cima, sorriu e soltou um beijo no ar. 

Combinamos de nos ver na escola. 

Eu voltei para casa andando apressado, o céu estava escuro, e aquilo indicava que a qualquer momento uma tempestade cairia sobre a grande Londres. 

Tentei entrar em casa de fininho, não queria ter que dar explicações para a minha mãe. Impossível. Ela estava na cozinha, e pelo cheiro que vinha de lá, estava preparando chá, e ovos com bacon. Fechei os olhos, e suspirei, esperando pelo discurso sobre eu não poder sair de casa por estar de castigo. 

- Louis - ouvi ela dizer.

- Mãe, eu sei, estou de castigo, e não posso sair de casa. Eu fui ver o Harry, eu dormi na casa dele, você não vai separá-lo de mim, porque... 

- Eu só ia dizer que se você não subir, e se arrumar agora vai chegar atrasado na escola. Estou terminando de preparar o seu café, seja rápido, vou te dar uma carona antes de ir para o trabalho. - disse ela, eu a olhei, estranhando tudo aquilo. No geral a minha mãe nunca me leva para escola, e muito menos faz café da manhã para mim. Se fosse num outro dia ela estaria batendo o pé, e dizendo como eu sou inconsequente, e irresponsável. 

- Tudo bem - disse eu. Ela me olhou, e abriu um sorriso pequeno. 

Sacudi a cabeça tentando processar toda aquela preocupação, e só então eu me dei conta de que ela está se sentindo culpada, e é por isso que está agindo dessa forma. É patético, e ao mesmo tempo é triste. 

Tomei um banho rápido, eu estava realmente atrasado. Joguei a minha mochila sobre os meus ombros, e desci as escadas correndo. 

- Quantas vezes eu já te disse para não correr nas escadas? 

- Milhões.

- É, e você só vai me dar ouvidos quando cair, e quebrar algum osso. - disse ela.

- Credo, mãe. - ela riu. 

- Coma logo, seu chá vai esfriar. - disse ela. Eu me sentei a mesa. Johannah estava de frente para mim. Eu a olhei. Aquilo era tão esquisito, quanto tempo faz que não nos sentamos para tomar café da manhã como uma família normal? Quanto tempo faz que a minha mãe não abre um sorriso para mim? Eu realmente não sei. - Não vai comer? - disse ela, saí do meu transe, e direcionei meus olhos ao prato a minha frente. Ovos, bacon, pão, torradas, pasta de amendoim e chá. Eu sorri.

- Muito obrigado, mamãe. - disse eu, ela sorriu. Um sorriso triste, mas sorriu. 

Terminamos de comer. A minha mãe correu até seu quarto, pegou sua bolsa, e seu jaleco, eu já estava pronto, então eu só tinha que esperar, e não surtar durante o trajeto. Eu não sabia que dizer ou para onde olhar, era tão desconfortável estar ali, preso naquele carro com ela. Era como se nós fôssemos dois estranhos. 

- Louis?

- Oi

- Você e Harry... Hã... Vocês são namorados? - perguntou ela. Eu a olhei, e pensei. 

É uma pena que eu não possa sair correndo daqui. 

- Eu... Sim, nós somos namorados. 

- E faz muito tempo? 

- Não, mãe, não faz.

- Você nunca me apresentou ele de fato.

- Mãe, o Harry já foi lá em casa um milhão de vezes.

- Eu sei, mas nós nunca tivemos a oportunidade de conversar direito.

- Isso é porque você nunca tem tempo para nada. - vi ela baixar o olhar. Parabéns, Louis. - Me desculpe, eu não quis...

- Tudo bem, você tem razão. Eu só queria conhecê-lo. Harry me parece um bom rapaz, ele te faz bem.

- Ele me faz muito bem. Você pode conhecê-lo, vamos marcar um dia. - ela sorriu. Finalmente chegamos, a minha mãe estacionou o carro e eu desci. - Tchau, mãe.

- Tchau, filho. Boa aula. - disse ela. Eu sorri e a vi sumir ao dobrar a esquina. 

Lá estava eu outra vez, de volta aquela escola, tendo que aturar todas aquelas pessoas como se eu gostasse delas. Eu tinha que ver as garotas acenando, e sorrindo para o Harry como se ele fosse uma estrela de cinema. E o Harry, sendo o Harry, era sempre muito gentil com todas elas. 

- Ei, você está vivo! - Niall exclamou sorrindo ao se aproximar de mim. 

- É, eu estou. E como andam as coisas na sua casa? 

- Um verdadeiro caos. A minha mãe contou ao meu pai sobre a traição, e agora eles estão se separando. - eu arregalei os olhos, Niall contou aquilo da forma mais natural possível, como se aquilo não fosse virar sua vida completamente do avesso. 

- E você está feliz com isso? 

- É óbvio que eu não estou feliz com isso, mas eu não posso ficar chorando para sempre, não é? Vida que segue, amigo. Eles não estavam felizes juntos, eu não posso pressioná-los para continuarem sob o mesmo teto, não vai fazer bem para nenhum de nós. 

- Você tem razão. 

Então eu não sabia mais se o Niall era um cara muito forte, ou se ele era só frio mesmo.

Minutos depois Harry chegou, ele me deu um beijo rápido, e me abraçou. 

- Olha só, Harry também sobreviveu. Temos um progresso, agora só temos que esperar Ziam chegar, então o esquadrão estará completo. Nós  marcar outro passeio daqueles eu realmente gostei daquela boate. - disse o Niall.

- Deus me livre. A minha mãe ainda me olha como se fosse me matar. Tenho que ficar longe de confusões pelos próximos dois meses ou ela me deporta para New York com passagem só de ida, para morar com o meu pai. - Harry falou. Eu sei que foi apenas um modo de falar, a mãe do Harry já mais faria isso, ela o trata como se ele ainda tivesse cinco anos de idade. Mas o simples pensamento de tê-lo longe de mim já fazia meu estômago revirar. Harry é o meu porto seguro, não posso perdê-lo. 

Niall riu do que ele disse. Depois saímos dali e fomos para o estacionamento esperar Liam e Zayn. Eles chegaram pouco tempo depois, Liam vinha com a cara emburrada, e Zayn com um sorriso irônico nos lábios. 

- Por que o Liam está com essa cara de quem acabou de chupar limão? - Harry pergunta.

- Ele só está sendo ele. - disse o Zayn, enquanto tirava de dentro do bolso um março de cigarros. 

Ele ascendeu um, tragou duas vezes, e me ofereceu, eu estendi a mão para pegar o cigarro e Harry me deu um tapa de leve. 

- Eu não vou te beijar se a sua boca estiver com gosto de cigarro. - ele disse, eu revirei os olhos e sorri. 

- Tudo bem. - arqueei as mãos, Harry sorriu,  e me beijou. 

Zayn pôs o cigarro entre os lábios outra vez, Liam o puxou da sua boca. 

- Ei! 

- Eu também não vou te beijar se a sua boca estiver com gosto de cigarro. - disse ele. Zayn riu irônico. Ele pegou seu cigarro das mãos de Liam e disse:

- Vá à merda, Payno. Quem foi que disse que você vai me beijar? Tá louco? - Zayn ajeitou sua mochila nas costas, e saiu desfilando. Liam ficou lá, parado de braços cruzados, com as sobrancelhas arqueadas, e a boca aberta, meio indignado com o que acabara de ouvir. 

Niall abriu a boca para falar e Liam o interrompeu.

- Calado!

- Eu só ia dizer que estamos atrasados para aula. - disse o Niall. Liam saiu andando na frente com a cara emburrada. Niall olhou para mim, balançou a cabeça e riu. 

- Eles já começam o dia brigando. - Harry falou, revirando os olhos.

- Eu aposto que estavam dando uns amassos dentro do carro antes disso. - Niall falou, com ar de riso. 

Eu parei de andar, e segurei a mão do Harry, ele olhou para mim.

- Preciso falar com você. - disse eu. Harry balançou a cabeça.

- Ei, Nialler, vai indo na frente. Eu me encontro com você depois.

- Tudo bem. 

Niall seguiu andando atrás de Liam, e eu arrastei Harry para o estacionamento outra vez, estava começando ficar vazio ali. 

- Aconteceu alguma coisa? - ele pergunta, me olhando preocupado. 

- Eu... Hã... Eu contei para a minha mãe tudo que aconteceu no ano em que nos conhecemos. - disse eu. Harry abriu a boca, mas não disse nada. - E, bem... Agora a minha mãe quer te conhecer.

- Me conhecer do tipo...

- Do tipo, eu também contei para ela que estamos namorando. - ele abriu a boca outra vez, e outra vez ele não disse nada. - Me desculpe, Harry, me desculpe se você não queria que eu contasse nada, eu... eu posso dizer que nós terminamos e...

- Ei, ei calma. Quem foi que disse que eu não quero conhecer a minha sogra? - disse ele. Eu o olhei meio confuso. 

- Você quer?

- É claro que eu quero.

- Você não precisa fazer isso só porque...

- Lou, eu quero. Está tudo bem. - ele sorriu e me abraçou. - Como foi que ela reagiu quando você contou para ela sobre... Você sabe. - Harry perguntou. 

- Primeiro ela disse que eu estava inventando tudo aquilo para ela sentir pena e não me colocar de castigo. - ele me olhou incrédulo e eu levantei as sobrancelhas como se dissesse "pois é, a minha mãe super confia em mim"  - E então depois ela surtou, eu joguei uma onda de culpa sob a cabeça dela, Harry, e eu não queria isso. 

- Por que você só resolveu contar isso agora?

- Porque ela ameaçou me mandar para um colégio interno em outros país. Ela queria me manter longe de você, e dos meninos. Disse que vocês não são uma boa influência para mim - soltei uma risada sem humor. - Isso é ridículo, porque perto de você a má influência sou eu. - Harry revirou os olhos e riu. 

- Você é tudo, menos má influência.

- Bom, eu sou o drogado da turma então, tecnicamente, sim, eu sou a má influência.

- Para de falar isso, você não é drogado. Você usava aquilo porque achava que te faria bem, mas você está bem agora. - Harry disse, com olhos fixados nos meus. 

- Eu fico bem quando estou com você. - falei com a voz baixa. Harry sorriu e continuou me olhando como se pudesse enxergar a minha alma. 

- Então fique comigo o tempo todo. - ele disse. Eu senti meu coração esquentar. Harry me fazia entrar em combustão com uma simples frase, ele não faz ideia do efeito que tem sobre mim. 

* * *

Mais tarde, na hora do intervalo. Liam e Harry comeram seus lanches apressados. Eles tinham treino de natação, e o Sr. Wayne odiava atrasos. 

Harry me deu um beijo rápido.

- Vamos logo, Harry. Você vai ter muito tempo para beijar o Louis quando o nosso treino acabar. - Liam o puxou pelo braço, e saiu arrastando-o pelo salão a fora. 

Niall suspirou ao meu lado. Ele puxou para perto de si os pratos de Liam e Harry que estavam quase cheios de batatas fritas. Niall despejou tudo no prato a sua frente enquanto Zayn e eu o mantínhamos os olhos presos em seus movimentos

- Que foi? - Niall perguntou, com os olhos direcionados a nós.

- Nada, irlandês. Vá em frente, você não quer as minhas batas também? - Zayn perguntou. Niall sorriu como uma criança feliz. 

- Você vai me dar? - ele disse. Zayn me olhou, balançou a cabeça, e murmurou: você é inacreditável, Niall. 

- Não! Qual é, você é furado? 

- Quer mesmo que eu te responda? - Niall disse com um sorrisinho. Zayn fez cara de nojo.

- Credo, Niall. Pelo amor de Deus, nós estamos comendo. 

- Foi você que começou. - Niall deu de ombros e voltou a comer. Ele realmente não se importava em continuar comendo, mesmo se alguém falasse coisas nojentas ao seu lado. Diferente do Zayn que desistia de comer e corria para a lixeira mais próxima a ponto de vomitar. 

- Eu vou dá uma olhada no treino dos meninos, vocês vêm?

- Eu vou. Não tenho aula agora. E não há nada melhor do que passar o tempo assistindo os caras gostosos saindo de dentro daquela piscina. 

- Está tudo bem para mim se o Harry não estiver entre esses caras gostosos que você gosta de observar. 

- Nah! Harry é gostoso, mas não faz o meu tipo. - olhei para ele e revirei os olhos. - Já o Liam. - ele disse, segurando o riso. Zayn o olhou sério. Niall era mesmo venenoso quando queria ser. O irlandês passou o braço por cima dos ombros de Zayn e disse. - Estou brincando com você, maconheiro. Você sabe que ninguém torce mais por Ziam do que eu. 

- Sei, naja. - disse o Zayn. Niall pôs a mão no peito.

- Estou me sentindo profundamente ofendido, mas se você me pedir desculpas agora eu finjo que não ouvi você me chamando de cobra. - Zayn revirou os olhos. 

- Vamos logo antes que eu desista.

- Eu estava pensando em algo para hoje a noite, um pub talvez. O que vocês acham?

- Jesus, Niall. Nós estamos de castigo, esqueceu? - disse eu. Niall revirou os olhos e suspirou. 

- Odeio o fato de ainda precisar morar na casa dos meus pais. 

- Você vai precisar morar na casa dos seus pais até que consiga encontrar alguém que te ature e cozinhe para você. Porque você adora comer, mas não sabe nem fritar um ovo. - Zayn falou, eu ri.

- Ele tem razão, desculpe. - Niall revirou os olhos. 

- Vocês são péssimos amigos. - disse ele. Zayn olhou para mim e deu risada. 

Nós entramos na quadra onde ficava a piscina que os meninos estava nadando. Tinha um pessoal lá assistindo o treino, algumas garotas comentando sobre o corpo dos garotos, e tínhamos nós. O Sr. Wayne não parava de gritar dizendo a Harry e Liam que eles tinham que ser mais rápidos. 

- Vamos lá, Styles. Você é o capitão da equipe, tem que ser o melhor, uh? Nade mais rápido, isso não é o suficiente. - berrou o Sr. Wayne. Eu revirei os olhos. 

- Credo, que cara chato. Eu sempre soube que o treinador não era lá um doce de pessoa, mas olha o que ele está fazendo. Será que ele não vê que Harry está cansado. 

- Esse cara é um porre mesmo, não sei como o  Liam aguenta ele. - Niall falou.

- É porque o Liam é tão chato quanto. - disse o Zayn. Niall revirou os olhos enquanto tirava de dentro de sua mochila um pacote de salgadinhos. 

- Liam é um cara legal, Zayn. Você implica demais com ele. - disse eu. 

- Sim, ele é legal com vocês. É sério, acham que eu estou de birra com ele, vocês tinham que ver na noite do campeonato, quando eu saí para dar os parabéns a ele. Eu estava sendo legal, ele olhou para mim com aquela de urso, e disse: "eu não treinei o mês inteiro para estar entre os melhores? Eu treinei o mês inteiro para ser o melhor " - Zayn imitou a voz de Liam de um jeito engraçado. Niall e eu reviramos os olhos dando risada.

- Do que estão falando? - Liam se aproximou de nós e perguntou. 

- De você. - Zayn respondeu.

- É? E estão falando de bem ou de mal? 

- De mal, é claro. - Zayn rouba o pacote de salgadinhos das mãos de Niall, e recebe um olhar reprovador. Liam torce o nariz para Zayn, mas ainda sim se senta ao lado dele na arquibancada. 

Harry ainda está dentro da piscina, nadando sem parar. 

- O treinador não vai parar de explorá-lo? Harry está cansado, será que ele não enxerga isso?

- Relaxa. O treinador está fazendo isso porque gosta dele. - Liam falou.

- Bom, então eu nem quero ver o que ele faz com quem ele não gosta. - disse eu

- Ele quer que o Harry continue como capitão da equipe, por isso está pegando pesado. Se alguém ultrapassá-lo ele perde o título, entende? 

- Entendo, mas...

- Olha lá, ele já vai sair. - Liam me interrompeu e disse. Eu olhei para frente, onde Harry estava sentado na borda da piscina, com a respiração ofegante, como no dia em que transamos bem ali. 

Sorri me lembrando de como eu estava com medo, e como o meu corpo queimava enquanto ele me imprensa a contra a parede fria da piscina. Harry olhou para mim, sorriu, acenou. Depois ele olhou para o próprio membro, e piscou o olho para mim com um sorrisinho no rosto. 

Harry também se lembrara do nosso dia juntos aqui. 

- Mas o que significa esse gesto que o Harry acabou de fazer para você? - Niall me cutucou. 

- Hã? Que gesto? Harry não fez gesto nenhum. 

- Uhum, sei. Ele... Espera aí, oh meu Deus, vocês... Seus ninfomaníacos! Vocês transaram dentro da piscina? - Niall perguntou rindo. 

- Fala baixo, Niall. Quer que a escola inteira escute?

- Então é verdade? 

Senti meu rosto queimar.

- Eu... N-nós...

- Ah, Lou, não fica vermelhinho não. Pode me contar, eu quero detalhes. Nunca transei dentro de uma piscina. É bom?

- Niall!

- Jesus! Vocês sujaram a água da piscina! 

- Niall! Não! Nós não sujamos a água da piscina. 

- Ué, vocês não gozaram?

- Você quer ficar quieto, por favor?

- Eu só fiz uma pergunta.

- Várias perguntas, você quis dizer.

- Que seja. Você ainda não me respondeu.

- E nem vou responder. Pelo amor de Deus, eu não vou te dar detalhes de como é transar com o meu namorado. - Niall revirou os olhos, e bufou. - Vou falar com o Harry, vejo você depois. - me levantei da arquibancada e joguei minha mochila sob os ombros. Harry já havia trocado de roupa. Estava andando na direção em que eu estava com os meninos, me apressei para chegar até ele primeiro e impedi-lo de chegar até onde o Niall estava.

- Oi, amor. - ele disse, sorrindo.

- Oi. - retribuí o sorriso, meio corado. - Você nadou muito bem hoje. 

- Você acha? O Sr. Wayne pareceu não gostar muito. 

- O Sr. Wayne é um chato. Você foi perfeito. - Harry sorriu, e me beijou, com as mãos segurando a minha cintura, e me puxando para perto. 

- É isso aí, Larry! Esfreguem a felicidade de vocês na nossa cara mesmo. - Niall gritou. Harry e eu rimos, e isso atrapalhou o nosso beijo. 

- Vamos sair daqui. - eu nem esperei uma resposta vinda dele. Segurei em sua mão e o levei para fora dali. Fomos para o estacionamento, estava quase deserto, a maioria dos alunos estavam em sala de aula, era aonde eu deveria estar, mas eu não queria estar. 

Harry me ajudou a subir no capô de seu carro, de forma que eu ficasse sentado com ele entre as minhas pernas. Harry me abraçou apertado.

- Hazz, você está me esmagando. - ele riu.

- Desculpe. Estou com saudades de você, queria dormir com você essa noite. 

- A minha cama está disponível.

- Só a cama?

- O dono dela também. - Harry riu e me beijou. - Bobo. 

- Ah não, que droga!

- O que foi? - perguntei.

- Estou de castigo, lembra? - ele disse. Revirei os olhos e bufei.

- Será que a sua mãe não te liberaria só hoje, para você conhecer a sua sogra?

- Hoje? - Harry arregalou os olhos. 

- É, hoje. A minha mãe não tem plantão, poderíamos marcar um jantar. Quero dizer, isso se você quiser, é claro. Eu não quero te forçar a nada e...

- Ei, tudo bem, eu quero.

- O quê?

- Conhecer a sua mãe, Lou. Eu quero. Jantar, hoje as sete e meia, pode ser?

- Claro. Na minha casa?

- Na sua casa! A sobremesa eu como no seu quarto. - ele disse com um sorriso safado. Harry gargalhou ao ver o meu rosto corado. - Bobo, nem parece o mesmo garoto que aguentou fazer todas essas tatuagens. Você fica lindo assim todo vermelhinho. - Harry beijou aponta do meu nariz.

- Harry! Pare de me elogiar.

- Ué?

- Você sabe que eu nunca sei como reagir.

- Reaja me beijando. - Ele disse, sorrindo. 

- Você é inacreditável, sabia?

 

 

CONTINUA


Notas Finais


Olá meus bolinhos <3 volteeeeii, me desculpem pela demora.
Trouxe capítulo fraquinho pra vcs, espero que gostem e me perdoem pelos erros, eu o escrevi as duas da manhã, morta de sono e então é provável que tenha erro saindo até do...
Enfim... Espero que gostem <3 por favor comentem. É muito importante para mim XD


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