História My angel and devil ∆ - My Angel Demon

 A platinada acorda com algumas batidas na porta, mesmo sendo batidas fracas e baixas, faziam sua cabeça doer absurdamente, parecendo marteladas em sua cabeça. 

 - Já acordou ? - O demônio de cabelos alaranjados, entra no quarto com um leve sorriso no rosto se sentando na beira da cama, fazendo com que a menina também se sentasse.

 - Jimin ? O que você faz aqui, ou melhor, o quê eu faço aqui ? Por que minha cabeça dói tanto ? - Sun Hee pergunta levando suas mãos a cabeça, que a cada fala sua doía mais e mais. 

 - Vamos com calma, okay ? - O maior fala colocando novamente um sorriso nos lábios a observando - Primeiro, eu estou aqui porque é a minha casa - O menino fala dando ênfase em "Minha" - E segundo, você está aqui porque ontem você bebeu mais do aguentava e ficou tão bêbada que nem conseguia andar direito, então te trouxe para cá....e terceiro, como eu havia dito antes, você bebeu demais - Ele fala dando de ombros se levantando para sair do quarto - E mais uma coisa - Antes de sair ele se vira para a garota com um sorriso no rosto - Eu preciso que você saía por algumas horas, tem uma pessoa que vai vir aqui e não seria legal se ela te visse aqui. 

 - Ela ? Uhm.... Entendi - A menina revira os olhos assim que entende o motivo do maior está querendo a casa vazia por algum tempo - Tá okay então...Afinal a casa é sua e eu tinha que ir embora de qualquer modo

 - Ir embora ? - Ele pergunta de modo confuso a olhando com a cabeça um pouco tombada para o lado - E você tem para onde ir ? - Volta a perguntar a menor, que logo te responde balançando a cabeça negativamente -Então...Pode ficar aqui em casa até você achar um lugar para ficar. - A menina apenas concorda com a cabeça dando um leve sorriso de canto. 

 - Okay então...Mas vai ser por pouco tempo - Ela fala se levantando da cama, mas assim que faz, percebe que não estava com as mesmas roupas da noite passada - Jimin ? Você que trocou minhas roupas ? - Pergunta levantando vagarosamente o olhar na direção do maior, que lhe olhava com um sorriso malicioso nos lábios e logo concordando com a cabeça - Eu vou te matar - Para uma pessoa que estava ameaçando alguém de morte, ela estava calma demais, sua voz soava baixa e calma, afinal Sun Hee não era de se alterar, não levantava muitas vezes seu tom de voz. 

Ela se aproxima rapidamente de Jimin segurando seu braço direito, fazendo um pequeno esforço para joga-lo sobre seus ombros, para que o mesmo caísse no chão. E assim que o ruivo estava caído, a menina coloca uma perna de cada lado do corpo do mesmo segurando em sua camisa fazendo-o levantar seu tronco minimamente, e quando estava prestes a desferir um soco no rosto do mais velho, o menino segura sua mão forçando-o para lado, torcendo o braço da menina.

 - Me solta Jimin - Ela pede para o ruivo que não faz, vendo que ele não soltaria, ela pisa em seu abdômen, fazendo-o soltar sua mão 

 - Calma... - Exclama Jimin assim que ver quê a menor iria lhe bater novamente - Você se trocou sozinha - Ele fala levando sua mão ao lugar onde a menina havia pisado. 

 - Então por que não falou antes ? Se tivesse falado não iria apanhar - Ela fala um tanto risonha se aproximando do menino estendendo a mão para que ele se levantasse.  

- E você acredita em mim ? - Ele segura na mão da garota, se levantando dali com a ajuda da mesma.

 - Por que não acreditaria ? - A menina da de ombros varrendo o local com seus olhos a procura da sua mochila, que logo à ver jogada ao lado da cama

 - Talvez pelo fato de eu ser um demônio ? Sabe que demônios são conhecidos por suas mentiras, né ? -Ele se senta na cama observando a menina de modo confuso

 - Sei muito bem o que dizem sobre vocês - Ela verificar se seu netbook estava ali na mochila, logo fechando-o novamente - Só acho que você não teria motivos para mentir - A menina da de ombros. - Tem remédio aí ? - Ela fala assim que aquela dor de cabeça começa a te incomodar mais. 

 - Espera um pouco - Jimin saí do quarto e depois de poucos minutos ele volta com um copo com água e um remédio nas mãos - Toma, acho que vai ajudar - Ele entrega a menina que logo toma o medicamento junto do líquido

 - Como foi apanhar para uma menina ? - A platinada pergunta com um leve sorriso nos lábios, colocando o copo sobre o criado mudo que havia ali.

 - Eu que deixei você me bater, se fosse uma briga de verdade você teria perdido muito feio - Jimin fala e a menina solta um: "Ahh claro" enquanto ambos ria. 

 Depois de mais alguns minutos ali brincando, Sun Hee se arruma para sair, a menina toma um banho e coloca uma calça jeans, uma regata preta, um all star preto uma toca da mesma cor e um casaco de couro preto, que havia trago em sua mochila. A mesma assim que já estava pronta ela pega sua mochila e vai ao encontro do ruivo que estava na sala assistindo algo aleatório na televisão. 

 - Estou indo, mais eu volto... Não fique com saudades, okay ? - A menina fala assim que chega ao local onde o demônio estava, seu tom era brincalhão e vinha acompanhado de leves risadas vindo da mesma. 

 - Vou tentar, mas não prometo nada - O menino entra na brincadeira da menor, rindo junto a garota. - Sua moto está na frente do bar - Ele fala e a menina apenas concorda saindo da casa. 

 Sun Hee, ainda não entendia como se tornaram tão próximos em pouquíssimo tempo, não se conhecia nem a dois dias direto, e ele já virá bêbada, triste por causa do seu irmão e até mesmo com raiva. E ainda por cima ele era um demônio, e o culpado pela briga com seu irmão, mas ainda sim não conseguia odia-lo. Em alguns momentos parecia até que se conheciam a anos, pois brincavam como antigos amigos.

 Ela vai até o bar de ontem à noite para buscar sua moto, assim que chega ao local ela monta no veículo pegando a chave que o ruivo havia colocado em sua mochila enquanto ela estava no banho. Assim que liga a moto, da partida saindo daquele lugar indo até uma lanchonete que havia ali, afinal não tinha comido nada desde que acordou. Logo que chega no local, ela se senta em uma mesa um tanto distante das outras que ficava ao lado da enorme janela que dava uma ótima visão da rua, Sun Hee, pede um X-Bacon, batata frita e um refrigerante qualquer. Assim que seu pedido é feito ela retira seu netbook da mochila, colocando-o em cima da mesa, iria ver se tinha algum trabalho para si, afinal não era só porque não estava com seu irmão que ela desistiria de procurar essa criaturas sobrenaturais. Depois de alguns minutos já havia terminado de comer e já conseguira achar algo para fazer: Iria até uma cidade próxima, que depois que algo que os moradores alegaram ter caído do espaço, destruir uma floresta que havia na entrada da cidade, muitas pessoas tem saído de suas casas no meio da noite, mas nunca se lembram do que havia feito na noite, mas muitas testemunhas dizem ver essas pessoas entrando em casas e matando crianças. E realmente, pois sempre achavam corpos de crianças jogados em uma praça que havia no centro da cidade, e todas elas tem entre dez e quinze anos.

 Assim que chega ao centro da pequena cidade, a menina vê fotos de criança espalhada por todo o local, que possivelmente seria das crianças mortas nessa noite. Anda envolta do local tentando ver se descobre algo, mas aquela cidade estava deserta, não se vi pessoas andando por ali ou comércios abertos, apenas um pequeno bar que ficava de frente a praça. Sun Hee, adentra aquele lugar que tinha um cheiro forte de cigarro e bebida, a menina se senta em uma das banquetas que havia de frente ao balcão.

 - Vai querer algo ? - Um homem que estava do outro lado do balcão se aproxima da menina.

 - Um uísque - Ela pede enquanto olhava em volta e vi vários homens bêbados chorando e jogados ao chão do bar. 

- Por que a cidade está tão deserta ? - Sun Hee volta seu olhar para o homem que te atendera 

 - Você é nova na cidade ? - Ele pergunta a menina entre algumas gargalhadas que soltava deixando Sun Hee confusa.

 - Acabei de chegar - Assim que responde sua pergunta o homem coloca o copo do líquido que a menina havia pedido e se escora no balcão a olhando com um sorriso nos lábios.

 - Ontem no finalzinho de tarde um clarão se alastrou por toda a cidade, muitos disseram ver uma pessoa caindo, mas óbvio que era loucura demais. Só que nessa noite enquanto todos dormiam, alguns homens que todos aqui conheciam por serem boas pessoas, foram vistos saindo de suas casa e entrando silenciosamente em residência e depois sairem de lá com uma criança sobre os ombros, levando-as para aquela praça - Nesse momento ele aponta para a praça que havia na frente do local - Em uma só noite foram mais de doze criança. E os homens que fizeram isso, dizem não se lembrar de nada

 - E por que vocês acham que a culpa foi do que vocês viram cair do céu ? - Ela termina em um gole sua bebida e olha para o homem de modo confuso. 

 - As pessoas nessa cidade são muito supersticiosas, então assim que algo de estranho aconteceu elas tendem a juntar com outro fato incomum - O homem fala enquanto enchia novamente o copo da menina.

 - E sabe com quem eu possa falar sobre isso ? - Novamente termina sua bebida em um gole se levantando da banqueta.

 - Todos esses homens aqui, são pais de alguma das crianças. Mas eu acho que eles não te ajudaria muito - Ele pega um guardanapo e uma caneta, escrevia ali uma espécie de endereço - Esse é o endereço de um dos homens que matou uma criança, ele está em prisão domiciliar, talvez ele te ajude. 

A menina agradece o homem pegando em sua carteira o dinheiro, deixando-o sobre o balcão, logo saindo do local com o endereço em suas mãos. Como não poderia aparecer na casa de alguém vestida daquele modo querendo respostas, ela vai até um beco que havia ali e se troca rapidamente colocando uma roupa social: Calça, blusa social, um blazer, e uma sandália com um salto pequeno, que havia trago.

 Assim que já estava pronta, ela vai em direção da casa, tocando algumas vezes a campainha e logo é atendida por uma mulher que tinha seus olhos inchados e seu nariz em um tom avermelhado, certamente estaria chorando. 

 - Boa tarde, sou a agente Park Jiyeon - Ela tira de dentro do seu blazer uma identificação que havia feito especialmente para casos assim, obviamente era falsa, mas conseguia ser bem convincente - Gostaria de fazer algumas perguntas, posso? - Assim que fez a pergunta a pergunta a mulher da passagem para que pudesse entrar e assim faz. 

 - O que você gostaria de perguntar ? 

Fizera algumas perguntas a mulher e ao seu marido, mas parecia que realmente o homem não sabia oque havia feito na noite, mas falou que se lembrava de galpão que havia perto da saída da cidade. Sun Hee, assim que saí da casa do casal, troca novamente suas roupas, colocando as que usava antes, pois achava aquelas roupas sociais desconfortável, logo que estava com suas roupas normais, ela vai até aquele galpão que haviam lhe indicado. O lugar parecia abandonado, podia ver que estava enferrujado e com algumas rachaduras, como obviamente não poderia entrar pela entrada principal, ela da a volta pelo local achando uma porta que contia uma pequena janela. Sun Hee, pega sua touca enrolando envolta de sua mão, logo socando com uma certa força fazendo o vidro quebrar, coloca seu braço naquele lugar onde antes tinha um vidro, abrindo a porta pelo lado de dentro. Antes de entrar no local ela pega seu revólver que estava no cós de sua calça e entra no lugar a passos lentos.

 - Então, você chegou - Uma voz grossa ecoa por todo local, fazendo Sun Hee voltar seu olhar para cada canto daquele local - Seria você quem procuramos ? - No momento um vulto passa rapidamente perto da menina deixando-a desarmada 

 - E por que seria eu ? - Ela pergunta em um tom alto para quem é que fosse pudesse escuta-la, enquanto seus olhos não paravam de percorrer aquele lugar a procura do dono da voz.

 - Não acredito que você é a filhinha de Lúcifer - Quando fala o nome do seu "Pai", o homem dono daquela voz aprece rapidamente em sua frente tocando em sua testa. 

 Apenas um toque na menina e ela perde o controle de seu corpo e vai de encontro ao chão sentindo cada canto de si queimando, sentia dor em todos os locais, Sun Hee gritava e se contorcia no chão devido a dor, enquanto o homem que não conseguia ver o rosto por causa de sua visão que estava embaçada, se abaixava para olhar de forma melhor, o que parecia ser um tanto doentio. 

 - Desculpa princesa, são ordens - O homem toca em seu abdômen e a dor naquele local aumenta cada vez mais, mas a mão do maior se afasta de si assim que pode se ouvir uma voz o gritando.

 - Fica longe dela - Sun Hee reconhecia aquela voz, mas no momento não consegui similar quem era, a dor em seu corpo não a deixa pensar direito.

 - Jimin ? É esse seu nome aqui, não é ? - O homem que antes a torturava se levanta olhando para o ruivo parado um pouco afastado dali.

 - "Jimin ?" - A única coisa que Sun hee conseguira pensar no momento 

 - Vou contar até três para você sair daqui - O ruivo falava enquanto se aproximava a passos lentos do Leviatã - Um...Dois... - Ele Contava com um sorriso nos lábios, pois queria tanto poder chegar no três, havia tempo que não entrava em uma briga com alguém e sentia saudades disso, mas antes mesmo de chegar ao seu número tão desejado o leviatã some diante de seus olhos - Sun Hee - Ele exclama o nome da menina se aproximando de onde ela estava, sua expressão no momento que a viu com lágrimas nos olhos devido a dor que sentia, mudou totalmente - Vamos para casa - Ele pega a menina em seus braços a erguendo 

 - Jimin - Sun Hee falava de modo fraco e baixo, mas assim que disse o nome do ruivo, seus olhos se encheram de lágrimas, mais do que já havia. Mas como já estava fraca, ela desmaia nos braços do maior.