Conhecendo
Mark p.o.v on
- É eu posso imaginar. Passei por isso à alguns dias atrás. – falei me lembrando da s/n e winwin arregalou os olhos.
- Oi? Como assim? Te algo que você ainda não me contou? Você tem uma namorada? – Falou sem ao menos me dar uma chance de responder às perguntas que ele havia feito.
- Calma – falei em meio a risos. – Sim hyung, eu tenho uma namorada. – falei sorrindo.
- Ta e como ela é ? – Ele falou curioso, eu sabia que ele estava feliz por mim ter encontrado alguém quem me ame e que eu também a ame. E eu não estava diferente, estava orgulhoso dele.
- Ela é incrível hyung. Ela é brasileira, é um pouco mais nova que eu, mas nada de mais. Ela é tímida e não conhece quase ninguém aqui.
- Hã? A bunny também é brasileira, mas ela é extrovertida e tem vários amigos.
- É, mas a s/n chegou esse ano. Ela só conhece a mim e a minha mãe se não me engano.
-Vamos fazer um jantar? – Eu o encaro por um momento e ele volta a falar. – tipo só eu, a bunny, você e a??? – ele pára um instante para tentar lembrar o nome da s/n, ele sempre foi assim, sempre esquecia facilmente o nome das pessoas até ele se acostumar com a pessoa. – s-s/n.– ele se enrola um pouco para falar o nome e eu apenas soltei uma risada. – Ei, não ria. Você sabe que eu sou ruim com nomes.
- Sim hyung, me desculpe. E você tem razão assim eu conheço a bunny e você conhece a s/n. E vai ser bom pra ela ter uma amiga, ela precisa mesmo se distrair um pouco. – digo sorrindo fraco, s/n podia estar sorrindo hoje de manhã, mas eu sabia que assim que eu saísse de casa ela iria chorar. S/n ainda estava sofrendo pela perda do nosso bebê, mesmo ela tentando esconder isso eu conseguia ver um pouco de tristeza em seus olhos
- Hã? Mas porque ? Estão com algum problema? – ele pergunta preocupada.
- É que acabamos de perder o nosso filho. – senti meu peito doer mais um pouco.
- O'QUE? COMO ASSIM EU IA SER TIU? OU MELHOR PADRINHO E VOCÊ NEM ME AVISOU? – eu sei, ele tá agindo assim pra me animar, sei que ele sabe o quanto está doendo em mim. E isso me fez ficar feliz.
- Ei, faça silêncio. E não se auto promova desse jeito. – falei rindo do seu escândalo.
- Não estou me auto promovendo, só estou falando a verdade. Eu vou ser o padrinho dos seus filhos e você dos meus. Aliás espero que não tenha se esquecido daquela nossa promessa.
- Claro que não hyung. – sorri de volta pro mais velho.
- Então, me conta direito essa história de filho. Quero saber direito desta história. Foi bom fazê-lo? – ele sorriu maliciosamente e eu dei um leve soco em seu ombro.
- Ei. Você realmente não muda mesmo. E respondendo sua pergunta, foi ótimo.
- Então, com quantos meses ela tava? Dava pra ver a barriga já? – ele perguntou ansioso. Era sempre assim, ele mal acabava uma pergunta e já começava outra.
- Não, não dava pra ver ainda. Na verdade quando ela perdeu o bebê eu nem sabia ainda, fiquei assustado quando eu vi ela caída no chão cheia de sangue. – falei um pouco triste.
- Deve estar sendo difícil pra você, né? – ele pergunta colocando uma das mãos em meu ombro direito.
- Sim, hyung. Mas deve estar sendo mais difícil ainda pra ela. Ela sabia do bebê e ia me contar em um jantar que ela tava preparando.
- sinto muito. – ele me abraçou, era sempre assim. E sinceramente? Qualquer um que nos vissem juntos de primeira iriam dizer que somos namorados ou algo do tipo, mas nós apenas ignoramos os comentários, éramos melhores amigos e ninguém iria destruir isso só com palavras.
- Tudo bem hyung. Nós vamos ficar bem.
- Vai mesmo, bom eu vou deixar você trabalhar. Depois nós nos falamos. - demos um abraço.
- vamos jantar hoje à noite? - perguntei alegre.
-claro, qual dos endereços?
- o'que você mais gosta.
- Apareço lá as 22:40. - disse ele enquanto ia até a porta.
- irei esperá-los. - sorri e ele saiu pela porta.
Fiz o que tinha pra fazer na empresa e fui pra casa, ainda era cedo, s/n com certeza estaria acordada. Cheguei em casa e a encontrei no sofá assistindo TV, fui até ela e deixei um selar em sua testa.
-Como foi seu dia? - Ela pergunta.
-Foi ótimo amor e o seu? - perguntei acariciando seus cabelos que eram mais macios que o mais puro algodão existente nesse mundo.
-Foi normal. - ela sorriu.
-Amor, eu quero te apresentar a um amigo meu. - Falei sorrindo e ela apenas sorri de volta acenando com a cabeça e nos deitamos ali mesmo.
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