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História The Hybrids - Descobertas


Escrita por: MoomL

Notas do Autor


Oiiiiii

Trouxe mais um capítulo para vocês. Se tiver algum errinho, por favor não considerem, acabei de terminar o cap e decidi postar antes de dormir.


Tenham uma boa leitura^^

Capítulo 4 - Descobertas


Ao bater na porta, YooJin ouvira um ‘pode entrar’ e, assim que adentrou a sala, a atenção de todos os alunos, esses dos quais se mantinham em silêncio, foram voltadas a ela. A garota sentia suas bochechas queimarem e com um movimento rápido, desviara o olhar e o professor, este que há pouco tempo estava em sua mesa, agora se encontrava em sua frente.

— Você deve ser a aluna nova. – Disse numa expressão feliz. – Sou Jung Hoseok, um de seus novos professores.

— Eu sou YooJin, muito prazer. – Sorria minimamente.

— Sim. – A garota ficara mais envergonhada. — Pode se sentar ao lado do senhor Park. – Então olhou ao redor procurando esse Park, mas tudo o que via era a atenção de todos sobre ela.

— Desculpe, mas quem é esse senhor Park? – Disse um pouco baixo.

— Ah, é claro. Senhor Park, pode se levantar por um momento? – Olhara novamente para os alunos e agora um deles estava levantado ao fundo da sala. — Pode ir agora. – Voltou para sua mesa.

— Obrigada. – Praticamente murmurou.

 Fora em direção ao aluno que seria seu novo colega de mesa e, assim que chegou um pouco mais perto, vira ser Jimin. Sorriu para o mesmo e se sentou ao seu lado.

— Oi. – Começou. — Achei que você não fosse da minha sala, quando cheguei você não estava aqui.

— Oi. – Sorrira ainda envergonhada. — É que eu estava na sala do diretor com o Jin Oppa e o JungKook. – Disse baixo.

— JungKook não, JungKook Oppa. – Riu.

— É. – Riram juntos. – Mas Jimin, por que você senta no fundo? Não deveria se sentar mais à frente? – Perguntara, ele era o último aluno daquela fila e talvez pelo seu tamanho, não fosse bom.

— Ah, é porque eu não gosto de ficar na frente. E além do mais, quando eu quero dormir, professor nenhum vai ver. – Sorriu. — Ótima estratégia. – Piscou.

— Tá né. – Sorriu junto.

 Olhou para a sala, estes que agora liam em silêncio. YooJin lera na lousa o que estava na lousa, pegara seu livro de literatura, abrindo-o na página pedida, nele havia um poema do poeta Fernando Pessoa; “Como é por dentro outra pessoa”, era essa uma de suas obras.

 Olhara para Jimin ao seu lado, este que lia atentamente. Levou seu olhar para o professor, o qual se encontrava à frente da sala, também lendo um livro atentamente.

A luz que iluminava a sala pela janela, refletia em seu rosto e o deixava belo. Seu rosto era bem desenhado e o cabelo avermelhado o deixava elegante, ele tinha orelhinhas pouco tapadas entre os fios e algumas presas a mostra. Ele parecia ser um ser angelical e dócil, mas a expressão se misturava com um pouco de determinação e por algum motivo medo. O mistério com certeza o rodeava.

YooJin, permanecera o fitando atentamente e agora ele fazia o mesmo. Ela o encarava descaradamente e sua feição parecia feliz, pois sorrira para a mesma.

— YooJin, para de olhar essa raposa traiçoeira e comece a ler, depois ele fará perguntas e tenho certeza que pedirá para a gente responder e não quero fazer isso. – Murmurou, mas sem tirar a atenção de seu livro.

— Ah, desculpe. – Abaixou rapidamente seu olhar. — Mas por que, raposa traiçoeira? – A garota jurara ouvir risadas de longe.

— Muito bem classe. – Pronunciou o professor. — Como podemos ver com esse poema, há dúvidas sobre como será uma pessoa por dentro, como é a imensidão do universo que possuímos dentro de nós e a maneira como nós podemos imaginar como seja outra pessoa. Alguém, pode-me dizer, utilizando apenas uma palavra, como descreveria a alma de outra pessoa? – Olhou para toda a sala e ninguém se voluntariou e permaneceram em silêncio. — Muito bem, a disposição de vocês para com a aula, chega a me comover. – Sorrira sem graça. — YooJin, diga-me, em uma palavra como você descreveria a alma de outra pessoa. – Ditou sério.

Misteriosa. – Dissera isso pensando mais na breve descrição que fizera do professor.

— Mais alto, por favor.

— Com orelhas daquele tamanho e não ouviu o que eu disse? – Murmurou e Jimin riu.

— Como disse, senhorita? – Indagou com uma das sobrancelhas arqueadas.

— Misteriosa. – Disse mais audível. — Eu disse misteriosa.

— Bom. – Sorriu. — Mais alguém? – Perguntou e mais uma vez ninguém respondeu.

— Jimin. – Chamou o garoto ao meu lado.

— Sim? – Indagou se fazendo de desentendido o que não agradara muito ao professor.

— Me diga com descreveria a alma de alguém. – Disse com um leve tom de irritação.

— Mentirosa. – Dissera ríspido.

— Alguém mais. – Desviou seu olhar rapidamente de Jimin, literalmente o ignorando, mas ao ver como o garota ficara, YooJin se preocupara por tristonho.

— Você está bem? – Perguntou baixo e o mesmo assentiu. Ela sabia que ele não estava bem, mas não iria insistir para não o deixar pior.

— Christopher. – Perguntou para um garoto sentado em uma fila distante.

— Única. – Respondeu o garoto com um sorriso de lado nos lábios.

Ele observava YooJin de forma estranha, a menina estreitara o cenho em dúvida e quando ele percebeu, virou-se rapidamente.

— Que garoto estranho. – Ditou baixo.

— Fique longe dele YooJin, esse demoniozinho desgraçado pode tentar algo. – Assentiu e fechou seu livro. Estava entediada.

— Jimin, falta muito para podermos ir para casa? – Perguntou. As aulas não pareciam ser interessantes iguais a de seus pais.

— Sim.

— Que chato. – Suspirou pesadamente formando um leve bico, o que fez Jimin soltar uma leve risada. 

Tudo o que a garota queria, era sair de lá, não estava mais suportando a sala tediosa com todos os alunos murmurando sobre ela ou sobre seu tio.

— Eles não tem mais o que fazer? Já estava ficando insuportável! Bastou o professor sair que esses murmúrios começaram. – Bufara.

— Não ligue para isso YooJin. – Disse Jimin ao seu lado.

— Está tudo bem, mas eu só queria que eles parassem, já está ficando chato.

 E todas as vezes que algum professor saia da sala, era a mesma história; murmúrios atrás de murmúrios. O pior era que eles nem se tocavam da presença da garota no mesmo local que eles, já com a cara feia de tanta falácia.

“Eu quero ir embora!” Revirara os olhos, respirando pesadamente observando o teto da enorme sala.

— Jimin, por que a hora não passa? – Disse baixo enquanto deitava-se sobre a mesa. — Eu quero ir embora. – Disse emburrada.

— O horário do intervalo já vai bater e você poderá sair da sala. – Disse meio risonho.

— Acho que não será diferente daqui de dentro, todos estão me olhando estranho. – Levantou a cabeça em direção aos alunos que sem nenhum pingo de vergonha na cara, os encarava.

— Nisto você está certa. – Cruzou os braços.

— É pedir demais para ir embora daqui? – Fingiu choro. — Não entendo o motivo de ter que estudar aqui, eu poderia muito bem continuar estudando em casa onde teria paz.

— É tão ruim assim ficar perto de mim? – Fingiu ofendido.

— Não, não é isso. – Se sentiu mal pela interpretação errada do garoto, não entendendo o fingimento, fazendo o garoto soltar um leve sorrisinho pela inocência e a preocupação da menina. — Eu só quero um pouco de silêncio. – Tentara se explicar, enquanto Jimin se contorcia por dentro para não rir na cara da menina. — Esse pessoal bem que podia calar a boca. – Sussurrou a última parte.

— Concordo. – Riram baixo.

No mesmo instante, a senhorita Walsh entrara em sua sala e, como em um passe de mágica, todos se calaram a observando.

— Bom dia, segundo ano. – Disse a moça roucamente.

— Bom dia. – Responderam todos juntos, exceto a garota que permanecera calada a observando.

— Como todos já devem saber, está manhã irá ocorrer o teste para a classificação dos poderes e habilidades, o qual todos, sem exceção alguma, deveram participar. – Começou e claramente, YooJin não tinha a menor ideia do que se tratava. — Assim que tocar o segundo sinal, depois do intervalo, vocês deveram ir em direção ao campo aberto em frente a floresta para começarem o primeiro teste do treinamento... – Ela continuou a dizer todas as regras e tudo o que precisavam fazer, mas a garota praticamente não ouvira nada, pois, por um momento, tudo ao seu redor, ficou mudo e, tudo o que via, era a senhorita Walsh parada, ditando algo enquanto os outros alunos presentes na sala, ficavam cada vez mais embaçados em sua visão.

 Prestava atenção em cada movimento de seus lábios, mas nada escutava. Via o certo espanto no rosto de todos os presentes na sala, era de se admirar o pavor deles ao verem a senhorita Walsh em suas frentes, mas não entendia o motivo.

 Pelo pouco contato que tivera com a senhorita Walsh, pudera notar que ela era uma pessoa boa e sua companhia era demasiada agradável. Sua feição, para ela, transparecia a de alguém que tem um segredo se escondendo na parte mais funda e escura de seu coração, o qual podia sim surpreender a todos. O cunho singelo lhe encantava os olhos, os fios soltos de alguma maneira se harmonizam com a pele pálida e o leve rubor em suas bochechas, a deixava de uma maneira fofa.

— Jimin, a senhorita Walsh não é bonita? Ela é dona de uma incrível beleza e mesmo sua voz rouca, a deixa encantadora. – Pronunciou a observando.

— Acho que sim? YooJin, você está apaixonada por ela? – Disse num tom brincalhão. — Poucas vezes ouvi alguém dizer que a senhorita Walsh é bonita, e todas às vezes quem dizia, estava meio que...

— Apaixonados? – Completou sua fala.

— Sim.

— É errado achar alguém bonito? – O olhou e viu negar. — Como um sábio já dissera: “Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas”. – Enquanto dizia, a senhorita Walsh soltara um leve sorriso sair no quanto de sua boca. Ela havia a ouvido e a menina nem se dera conta. – Jimin, por que as pessoas têm medo da senhorita Walsh? – E, no mesmo momento, a expressão de Alanis mudara rapidamente para tristeza, mas ela o fez sem que ninguém percebesse. — Você sabe me dizer? – Encarava-o. — Ela me parece uma boa pessoa, mas sempre que ela aparece todos a olham estranho, como se tivessem medo.

— Pelo o que eu sei, há muito tempo, este colégio se encontrava em caos e culpa de toda essa ruína foi causada pela senhorita Walsh. – Ditou baixo.

— É um rumor? – Assentiu. — Então você não sabe se é verdade, não é?

— Não.

— Então não vou acreditar no que você me disse, por favor, não me entenda mal.

— Não se preocupe, eu também não acredito nesse rumor. Para mim, tudo não se passa de uma completa mentira, os alunos desta instituição são uns fofoqueiros, tudo o que fazem é falar, falar e mentir. – Riram. — Eu acho a senhorita Walsh uma pessoa muito educada, uma vez uns alunos que mexiam comigo, esbarraram em mim e derrubaram meu material e enquanto eu catava os livros do chão, a senhorita Walsh viu e me ajudou, depois desse dia eu sempre a vi com outros olhos.  – Sorriu a encarando.

— Jimin, você está apaixonado por ela? – Repetiu sua fala e votaram a rir.

— No fundo ela é uma pessoa boa... – Disse mais para si do que para sua companhia.

 YooJin voltara sua atenção a Alanis e parecia que uma áurea brilhante iluminava seu redor; talvez fosse um anjo.

— Isso é tudo, espero que tenham entendido e que não aconteça mais nenhum incidente como no ano passado. – Arqueou uma de suas sobrancelhas. — Estamos entendidos?

— Sim. – Responderam os alunos em unicismo e mais uma vez, YooJin não dissera nada. Não havia entendido o que ela dissera mesmo.

— Muito bem, então. Boa sorte. – Concluiu e saiu da sala.

 Os alunos, assim que se viram “livres” da senhorita Walsh, começaram a murmurar coisa do tipo: “É sempre a mesma história, todos os anos.”, “A senhorita Walsh não consegue mudar aquela cara moribunda?” ou “Não acredito que aquela velha repetiu a mesma coisa que disse o ano passado e nos anteriores também, que velha chata!”.

— Por que fazem comentários tão ruins sobre ela? Isso é errado. – Dissera a garota irritada.

O sinal para o intervalo havia tocado e a sala que há pouco tempo se encontrava cheia de alunos mal-educados, agora estivera vazia apenas com a presença de Jimin e a de YooJin.

Enquanto isso, JungKook até a sala da menina para fazer como havia dito, mas a todo o momento, os alunos não paravam de o olhar e murmurar algo. Já estava irritante.

— CALEM A BOCA! NUNCA VIRAM UM ALUNO NOVATO NÃO?! – Surtara. — SAIAM DAQUI, NÃO SABEM QUE DAQUI A POUCO É AQUELA MERDA DE TESTE. APRESSEM-SE E SAIAM DAQUI.

— Tenha mais calma JungKook, ficar com raiva não adiantará de nada. – Disse Taehyung que lhe acompanhara. — Você sabe que será a atração principal desta escola por ser praticamente o filho de Jin, então mantenha postura e não ligue para esses cochichos irritantes, vamos apenas à sala do Jimin e da S/n para podermos sair daqui. – Disse-lhe calmo, enquanto punha suas mãos no bolso da calça.

— Vamos logo então, essas pessoas me irritam. – No fundo ele sabia que Taehyung estava certo e de nada adiantara perder a cabeça.

            Ainda em sala, Jimin e YooJin debatiam sobre os desagradáveis colegas de classe que tinham.

— Eles só falam merda atrás de merda, não se importe com isso, nem a senhorita Walsh se importa. – Dissera Jimin. — Eles são uns chatos, sempre que a veem é assim.

— Então é frequente... – Murmurou. — Queria que ela lhes desse uma boa punição, não seria nada mal. – Riram. — Talvez um puxão de orelha ou alguma poção de transformação bizarra.

— Ora YooJin, não seja tão generosa com eles. – Ditara estupefato. — Eu queria mesmo, era ver sangue e cabeças rolando no chão. – Disse com convicção e a garota ria de seu ato.

— Sangue é?! –Taehyung e JungKook disseram juntos adentrando a sala onde os dois estavam.

— Me parece um belo banquete esse. – Disse Taehyung.

— Quando não está pensando com a preguiça está pensando com a barriga. – E foi nesse momento que ele recebeu um belo tapa na cabeça. — AISH. – Levou uma das mãos até o local acertado. — Não faça mais isso seu idiota, doeu.

— Então não diga mais besteiras. – E tudo que recebeu em troca foi uma língua dada pelo mais novo.

— Vou para a cantina. – Disse Jimin que mais uma vez mostrou a língua para o mais velho e saiu na frente.

— Esse pirralho... – Sorriu e foi atrás do garoto deixando JungKook e YooJin para traz.

— Como está sendo seu primeiro dia? Está gostando? – Perguntou a vendo logo negar. – Por quê?

— As pessoas desse colégio são irritantes, as aulas estão sendo chatas e só de pensar que tenho que ficar aqui por mais umas três horas me desanima. – Expirou. — Queria ir embora, ficar no meu quarto ou ir à cachoeira dentro daquela floresta perto de casa. – Disse baixo.

— Gosta de lá? – Se referiu à cachoeira e a mesma assentiu. — Então o que acha de fazermos um passeio hoje à noite e irmos até lá? – Disse sorrindo.

— Parece ótimo. – Sorriu de volta.

— Então está combinado. – Ofereceu-a sua mão e a garota segurou.

 Andavam de mãos atadas e recebiam olhares das demais pessoas e com elas, mais murmúrios.

— Será que eles não se cansam de falar? Que gente chata! – Disse JungKook num tão audível para que todos conseguissem escutar. — Eles também ficaram fofocando sobre você na sala? Porque na minha, vou te contar hein... Não se calavam instante algum.

— Se preferir eu posso me afastar de você... – Desfez o aperto de mãos.

— De maneira alguma! – Disse voltando a segurar sua mão da maneira como estava e a garota ficava cada vez mais envergonhada pelos olhares que recebiam. — Você está com fome? Quer comer algo? – Negou. — Então vamos sair um pouco desse prédio antes daquele teste começar. – Assentiu.

 Caminhavam com certa velocidade pelos corredores até chegarem numa parte mais afastada do colégio, essa que dava acesso a um lindo jardim atrás do mesmo, cheio de flores belas e um frescor sereno. JungKook via a maneira confusa que ela estava, para si, era algo realmente fofo.

Mas YooJin não estava errada em desconfiar, era um local que não se era permitido a entrada dos alunos e tudo só deixava mais explícito com as plaquinhas nas paredes do corredor que diziam “Área restrita, não ultrapasse”.

Assim que chegaram, a única vontade de JungKook, era de ficar ali com ela o restante dia, mas por não terem permissão de estar ali, tudo se tornava ainda mais arriscado, já que, Namjoon sempre visitava este local.

Um dia, o garoto o seguiu e foi assim que descobrira este local, o qual que se tornou seu esconderijo e principal ponto de fuga, para quando não queria ter aula.

— Não conte a ninguém que te trouxe aqui. – Assentiu. — Se diretor Kim nos ver aqui, vai brigar muito conosco. – Sentaram em um banco que ali tinha.

— Ok. – Suspirou dando um ar de aliviado.

— É bom saber que esse jardim ainda está aqui e ainda mais com a sua companhia, é agradável. – A garota sentiu suas bochechas arderem e ouviu uma gargalhada gostosa. — Não fique envergonhada YooJin, é verdade. Gosto de ficar perto de você, é bom. – Firmou mais nosso contato entre suas mãos e fechou seus olhos.

A maneira inocente de YooJin, o encantava. Tudo nela era belo, dos pés à cabeça. Ele a encarara de soslaio, a menina mantinha seu olha fixo nas belas flores a sua frente, as borboletas brincando, joaninhas e outros animaizinhos dando mais graça ao local. Árvores enormes dando uma ótima sombra e uma brisa fresca, sentia uma enorme paz rodeando aquele majestoso local.

 A mesma mantinha seus lábios entreabertos, os olhos que continham um brilho natural majestoso, os fios do cabelo pouco bagunçados a deixava ainda mais bela. E JungKook prestava atenção em cada um desses detalhes, para ele, era tudo simplesmente encantador.

— JungKook Oppa... – Chamou-o baixo, ainda tentando se acostumar com como o deveria chamar.

— Hum? – Dera leve sorriso, aquelas palavras soavam bem em seus ouvidos.

— Por que não podemos vir aqui? Tinha algumas plaquinhas no corredor que leva até aqui. – JungKook não queria mentir para a garota, então diria.

— Bem, pelo o que o Jin me contou... – Começou.

— O Jin? – O interrompeu.

— Sim, eles são amigos já há bastante tempo, quando o diretor Kim me flagrou aqui, ele brigou muito comigo e chamou o Jin. Quando chegamos em casa, ele me contou o motivo pelo qual o diretor ficou tão aborrecido. – Dissera calmo. — Bem, pelo o que ele me disse, esse é o local onde a irmã do diretor foi assassinada brutalmente.

 “Assassinada?!” Ficara surpresa.

— Era aqui o lugar para onde eles fugiam para brincar e quando ela veio a falecer, o lugar que estava tomado por seu sangue, se transformara neste belo jardim. Ele também me disse que o Namjoon vê esse local como seu ponto de conforto e segurança, é um lugar muito importante para ele. – Suspirou.

— Então não deveríamos estar aqui, tem um significado importante para o diretor e ele ficara irritado se souber. – Sentira culpa.

— Certamente. – Ouviram a voz que parecia um tanto travessa. Era Hoseok.

— Ai nossa. – Colocaram a mão no peito dizendo em unicismo.

— O que será o casalzinho faz em um local restrito? – Perguntou e seus rabos balançavam de um lado para o outro, como se estivesse animado com algo.

— Você não vai dizer ao diretor, né? – Perguntou JungKook.

— Não, mas da próxima vez tomem mais cuidado para não serem ouvidos, seus passos foram como troadas para minhas belas orelhas. – Acariciou-as como se estivesse triste. — E eu não quero ouvir nenhum comentário seu senhorita Kim. Não pense que eu não escutei o que você tinha dito. – Disse irritado. — Agora saiam daqui o teste já irá começar. – Assentiram e saram dali rapidamente e tudo o que ouvia-se ao longe, era um tipo de risada maléfica. Ele era professor estranho.

 Já ofegantes pela pequena corrida, decidiram parar e por sorte havia um bebedouro ali próximo. Tomaram água e caminharam, desta vez, mais devagar.

— Você acha que ele vai contar para o diretor? – Questionou a garota.

— Acho que não, raposas não costumam descumprir promessas, se não elas sofrem com uma dor tão forte que pode leva-las a cometerem suicídio. – Disse calmo.

— Mas JungKook Oppa, ele não nos prometeu nada. – Se entreolharam.

— Você está certa. – Parecia preocupado. — Jin vai nos matar se descobrir...

— Quanta confiança essa que vocês têm a mim. – As pernas da garota fraquejaram e caiu ao ouvir a voz de Hoseok atrás de si. Levara a mão no rumo do coração e agradeceu mentalmente por não ter falhado depois desse susto.

— Você quer me matar? – Ofegava, enquanto o ser, que há pouco tempo nos dissera para sair do jardim, ria sínico.

— Não... Eu não sou tão ruim assim. – Riu mais.

— Você quase me matou também. – JungKook estava encostado na parede do corredor.

— Ora não sejam tão dramáticos assim, foi um susto bobo, nada demais.

— Uhum, nada demais. Quase matar seus alunos não é “nada demais”. – Disse JungKook incrédulo. – Aqui YooJin, deixe-me te ajudar. – Estendeu a mão.

— Obrigada. – Sorriu minimamente.

— Muito bem, então vamos. – Pronunciou o professor já a frente e o seguiram.

 YooJin caminhou devagar, ainda com minhas mãos entrelaçadas a de JungKook, estava na esperança de que aquele professor os deixassem sozinhos e JungKook entendeu o recado.

— Não mesmo! – Riu freneticamente.

— Que professor louco. – Murmurou para JungKook que riu.

— Não, eu não sou senhorita Kim e também não me afastarei de vocês!

“Não é possível? Ele lê mentes?”

 — Também não, não leio mentes se é o que está pensando. – Parou e encarou JungKook.

— Ele é assim mesmo. – Sorriu para ela. — A dedução do Hoseok, na maioria das vezes, é bem precisa.

— No colégio você deve se referir a mim como Senhor Jung, JungKook. Não pense que só porque nos conhecemos há algum tempo, você deve me tratar de maneira tão informal assim. Eu ainda continuo sendo mais velho que você e ainda sou seu professor. – Disse sério.

— Há quanto tempo se conhecem?

— Tempo suficiente para saber do que ele é capaz. – Retrucou JK.

— Nil sapientiae odiosius acumine nimio* - Ditou o professor com chave de ouro recebendo apenas um ‘Tsc’ em resposta. — Sabe o que significa senhorita Kim? Na sab.... – Disse se vangloriando.

— Sei sim obrigada. – Emburrou-se.

— Vamos logo. – Apresou-se enquanto ela e JungKook riam de sua reação.

— Bem feito. – Disse JungKook.

— Eu ouvi isso. – Disse Hoseok já um pouco longe.

— Eu sei. – Finalizou JK.

  Caminharam até o campo aberto que já estava cheio de alunos e como estavam seguindo Hoseok, chegaram em uma parte aonde apenas alguns professores e o diretor estavam.

— Onde estava, Hoseok? – Perguntou o diretor. — Você perdeu teste do primeiro ano.

— Desculpe, eu estava impedindo que esses dois alunos continuassem o que estavam fazendo e viessem para o teste. – O diretor os encarou e YooJin se aproximou um pouco mais de JungKook, ficando um pouco atrás dele.

— Senhorita Kim, vá para o campo com as outras turmas do segundo ano. – Pronunciou o diretor e ela fez o que disse.

 A garota ficou parada no canto do campo sem ter qualquer tipo de reação, já Hoseok levava um pequeno sermão do diretor por não ter chegado à hora e JungKook fitava YooJin. Ela estava perdida, o que deixava a situação engraçada. assim que Jimin marcou o ponto ela se desesperou. Realmente uma cena engraçada.

— YooJin, onde você estava? – Perguntou Jimin prestando atenção no jogo.

— O que eu faço? – Perguntou desesperada. — Eu não tenho a menor ideia.

— Está vendo aquela bola na mão da senhorita Walsh? – Assentiu. – Pois bem, assim que ela cair no chão, seu objetivo é usar todos os meios possíveis para acertar aquele aro. – Apontou para o aro que se encontrava em chamas. — Todos os alunos devem marcar um ponto e se retirarem do campo, assim você conseguirá ir para a próxima fase.

— E se eu não conseguir?

— Será desclassificada e terá que passar o restante do ano com os alunos que não conseguiram e que ficaram encarregados da limpeza da escola.

— Desde quando isso virou trabalho escravo? – Riu.

— Me observe e faça o mesmo sim? – Assentiu.

 Assim que a senhorita Walsh apitou e soltou a bola todos os alunos faram em direção a ela como verdadeiros bárbaros. Todas as vezes que alguém marcava um ponto, as chamas ficavam roxas e o aluno saia do campo. Tinha cerca de uns quinze alunos em campo, contando ela e Jimin.

— Muito bem YooJin, preste atenção. – Assentiu e em caso de segundos ele pegou a bola e marcou um ponto.

Estava boquiaberta com sua agilidade, assim que Jimin marcou o ponto, ela se desesperou.

— COMO VOCÊ QUER QUE EU FAÇA ISSO? FICO LOUCO? – Gritou para ele.

— Vá agora. – E fez, mas desistiu assim que todos vieram em sua direção.

 Uma garota que acabara de marcar o ponto saíra do campo e a bola ia em sua direção. Pegou-a. YooJin encarava o aro a cima de sua cabeça, talvez uns cinco metros acima.

— JIMIN, O QUE EU FAÇO? – Perguntou desesperada.

— MARCA O PONTO YOOJIN. – Gritara ele e Taehyung.

 Um grandalhão de uns três metros parou em sua frente, o que a fez recuar.

— Me entrega essa bola, tampinha. – Pegou a bola agressivamente da garota e a derrubou no chão.

Os outros alunos riram da garota e tudo o que JungKook queria era acabar com aquele desgraçado por ter feito aquilo com ela. Avançara um pouco, mas foi impedido.

— Aqui não é local e nem hora. – Taehyung agarrara seu braço. — Se quer acertar aquele desgraçado, faça quando não tiver mais nenhuma pessoa aqui. – Soltou-lhe e a observou, ela parecia tão nervosa quanto ele. Vê-la enfrenta-lo me surpreendeu, sua força era pasmosa, digna de tal apreciação.

— Ei seu monte de merda me devolve essa bola. – Falou e ele, que a fuzilou com o olhar.

— O que disse? – Estava furioso.

— O que você ouviu. – Correu até ele e o empurrou com a força de um lobo, que graças a minha mãe, tinha esse lado bem poderoso e monstruoso.

 O idiota caíra alguns metros para traz depois de perder o equilíbrio e como Jin a ensinara a como saltar alto como a mãe, assim o fez. Todos que a pouco tempo riam da garota, agora estavam calados. Ignorou-os e foi em direção aos rapazes que tinham uma feição de espanto.

— Como fez aquilo? – Perguntou Taehyung boquiaberto.

— Pelo menos ela conseguiu e é isso o que importa. – Disse Jimin sorridente.

— Assim que eu marcar o ponto já poderemos ir embora. – Disse JungKook.

— Ok. – Sorri.

— Meus parabéns, senhorita Kim. – Pronunciou Hoseok que ia em sua direção. – Você possui a força de sua mãe. – Sorriu.

— Você conheceu a minha mãe? – Perguntou e o viu ficar sério.

— Sim, ela era uma loba surpreendente, sua força era estupenda e vejo que você herdou esse lado dela. – Disse sorrindo para ela.

— Ela era sim. – Murmurou um pouco triste. — Mas não sabia que você era amigo dela.

— Como não? – Pareceu chateado. — Você não se lembra daquela incrível raposa que você brincou com você no seu aniversário de seis anos? Nós nos divertimos muito naquele dia, eu até derrubei um pouco do bolo na roupa do Jin e você riu freneticamente enquanto ele corria atrás de mim. – JungKook encarava a conversava dos dois atentamente.

— Ah, a raposa boboca. – Murmurou e todos a seu redor riram.

— Aish, quanto desaforo em um só dia. – Estava contrariado. — Como pode se lembrar de mim dessa maneira? Você me disse que tinha gostado de mim, que teve um ótimo dia com a minha companhia. Agora me deixou magoado. – Fingiu choro.

— Me desculpe. – Estava sentida.

— Tudo bem, eu não me importo. – Disse de nariz em pé.

— Raposa metida. – Disse Taehyung.

— Desaforada. – Pronunciou Jimin.

— E o respeito? Vocês querem que eu tire nota de vocês? Para mim será um prazer. – E as malditas caldas de Hoseok, acertaram JungKook.

— Ei, cuida desses rabos, seu pulguento. – Apertou-os.

— Aish, saia daqui. – Tirara das mãos de JungKook, agora os acariciando. — Vocês dois. – Apontou para ele e Taehyung. – Logo será o terceiro ano.

— ‘Tá, ‘tá. – Saíram de perto deles.

 Esperaram a senhorita Walsh apitar e logo marcaram o ponto, não era nada difícil passar por aquele teste. JungKook achava que esse tipo de prova não era mais executado, mas havia se enganado. Achava que Namjoon tinha que mudar um pouco seu modo para aplicar seu teste.

— Wow, vocês fizeram isso tão rápido. – A boca de YooJin tinha um perfeito “o”.

— Eles só querem se exibir. – Pronunciou Jimin sem interesse.

— Um dia você será tão bom quanto seu Hyung. – Taehyung bagunçou os cabelos de Jimin.

— Ya. – Deu um tapa em sua mão.

— JungKook Oppa. – Disse YooJin baixo, perto de JK. – Podemos ir embora agora? – Estava envergonhada com a pergunta.

— Sim. – Sorriu para ela. – Jimin, acompanhe YooJin e peguem seus materiais, o Yoongi Hyung pediu para vocês o esperarem lá em casa. – Assentiu.

— Vamos? – Perguntou Jimin e ela o seguiu.

— Ótimo. Taehyung tem com você pegar a minha mochila? Eu preciso resolver alguns assuntos. – Sorriu.

— É claro. Mas JungKook pega leve, sim? – Saiu e fiz o mesmo seguindo em direção oposta.

 O garoto encrenqueiro fora em direção à quadra coberta, já que depois que aquele idiota tinha passado vergonha na frente de toda a escola, ele o seguira até lá. Tudo o que queria, era ver o sangue daquele desgraçado escorrendo por todo seu rosto, mas infelizmente não poderia fazer tal ato nas áreas pertencentes ao colégio por causa dos regulamentos e essas baboseiras. Avistou-o e todo o seu grupo reunido, o idiota se gabava por ter “deixado” a YooJin o derrubar por estar com dó da novata; mentiroso. Por que o ego de tanta gente é tão frágil ao ponto de não conseguir admitir que uma mulher é mais forte que ele?

— Confesso que aquela vadiazinha me deu um empurrão fortinho, mas nada tão poderoso assim. – Riu sínico e isso foi à gota d’água.

— Até parece. – Um dos rapazes dizia. — Você caiu uns três metros à frente dela, você até me disse que estava com dor em um dos braços. – Todos riram menos ele.

— Quer que eu te bata?! – Ergueu a mão como se fosse agredi-lo.

— Acho que não, mas você com certeza irá apanhar. – Foi a vez de JungKook dizer e todos o encararam.

— Ah é?! – Debochou. — E será a princesinha aí quem vai me bater?

— Ora, não diga besteiras, docinho. Você precisará de forças quando estiver na enfermaria. – Assim que disse, JungKook o agarrara pelo pescoço, o levando com velocidade para fora dos limites do colégio. — Vou te ensinar a não insultar ninguém. – Começara a bater nele.

 Acertava chutes e socos em seu estomago. Ele tossia sangue, mas, JungKook, com sua sede por sangue, queria ver mais e por um descuido dele, o garoto agarrou seu pé e o derrubou, começando a lhe bater.

— Ah, parece que ele não é tão fortinho assim. – Ria. — Ficou bravinho por eu ter derrubado a sua namorada vadia foi? – Riu sínico.

— NÃO DESRESPEITE MINHA DONGSAENG, NUNCA MAIS. — Pegou sua mão e a torceu enquanto se levantava. Batera em seu rosto diversas vezes em uma árvore que tinha ali. Ele já sem força não revidada mais, derrubou-o no chão e continuou a chuta-lo.

— Preste atenção. – Puxou seu cabelo para que pudesse o ver.

— AH, AI. – Gemia dor.

— Se você voltar a tocar um dedo sequer nela, tenha certeza que não pegarei leve com você, me entendeu?! – Puxara mais seu cabelo e só ouvi mais gemidos. – ME ENTENDEU?! – Alterou-se.

— Sim. – Disse fraco.

— Aí de você ou seus amigos comentarem algo para alguém! Evitem qualquer tipo de contato com ela, mesmo que seja um simples olhar. Se isso acontecer, você morre. – Levantou-o. — Como sou uma pessoa generosa o deixarei na enfermaria, mas não se esqueça do que eu disse. – Voltou com ele e deixou na enfermaria sem que ninguém o notasse indo em direção ao banheiro limpar o sangue em seu rosto.

— Pelo mesmo ele conseguiu fazer um corte em mim. – Ria sádico.

Limpou seus lábios e tirou o blazer do uniforme já que estava sujo. Seguindo seu caminho, se encontrara com YooJin no corredor vazio. Não sabia o que fazer. Não queria que ela o visse assim.

“O que ela estava fazendo aqui? Ela deveria estar com Jimin.” Tentou desviar o caminho, mas foi em vão.

— JungKook? – Chamou-lhe. — Ei o que está fazendo? Jin está nos esperando lá embaixo. – “Droga.” — Você está bem? – Segurou a manga de sua blusa e o mesmo virou-se para sua frente já que não tinha mais escapatória. — JungKook, o que aconteceu? – Estava preocupada. — Quer ajuda com isso?

— YooJin, o que está fazendo aqui? Você tinha que me aguardar junto com os outros. – Indagou-a.

— Eu esqueci meus fones, então vim buscar, mas o que aconteceu com você? – Ia pegar em seu rosto, mas recuou. — Deixe-me te ajudar. – Insistiu e deixou.

 JungKook sentia suas mãos delicadas e macias, encostar em seu rosto. Ao pronunciar algumas palavras que não compreendeu, suas mãos brilharam e seus globos oculares ficaram com um tom acinzentado por completo. A cada vez mais que via uma pequena parte de seus poderes, ela sempre o surpreendia. A ardência que sentia, agora já não existia mais.

— Pronto. – Sorriu.

— Obrigado. – Sorriu de lado.

— O que aconteceu?

— Eu apenas discuti com alguém, mas não conte ao Jin ele vai ficar irritado comigo. – Ri um pouco sem graça.

— Tudo bem.

 Caminharam em direção ao carro onde todos os esperavam. Jin o lançou um olhar mortífero, mas o ignorou adentrando o carro na parte de traz. YooJin foi à frente junto com Jin, ficou feliz por ela ter o acobertado. Assim que chegamos, se retiramos do carro, mas assim que todos entraram Jin voltou e o impediu.

— Você já sabe, né? – Indagou-o

— Sim e não quero que volte a se repetir me entendeu?! – Assentiu. – E não peça mais a YooJin para te encobrir, sei muito bem que ela te ajudou com seus ferimentos.

— Ok.

 Subiu para seu quarto para tomar um banho, mas assim que terminou de se despir para entrar no banheiro, ouviu alguém bater na porta. O rapaz se enrolara em um toalha e foi ver quem era.

— JungKook, me empresta uma roupa. – Era Taehyung. — E pegue uma cueca nova, não quero usar aquelas desgastadas suas cheias de buracos.

— Aish... – Pegou e entregou a ele fechado a porta em sua cara.

— Sem educação. – Reclamou atrás da porta.

— Eu tenho, só uso com que eu quero. – Retrucou indo para o banheiro banhar, mas, mais uma vez ouvira batidas em sua porta. Revirou os olhos.

— O Jin Hyung perguntou o que você quer comer. – Ditara Jimin.

— Tanto faz, qualquer coisa está bom. – Disse sem ânimo.

— Eu estava pensando em pizza, mas o Taehyung quer frango frito. O que você quer?

— Pode ser pizza ou mesmo as duas coisas.

— Tá bom, então. – Saiu e JungKook foi banhar.

            Assim que terminou, vestiu apenas uma bermuda e se deitou na cama. Queria apenas descansar. Permanecia com os olhos fechados ouvindo apenas o vento bater contra as folhas das árvores ali perto, mas logo foi interrompido ao ouvir mais batidas na porta, o que o fez suspirar fundo, se levantando com um pouco de raiva para ver quem era.

— Ah, Oppa. – Era YooJin e assim que ela o viu sem camisa, levantou o olhar com suas bochechas levemente rosadas. — O Jin Oppa pediu para avisar que a comida chegou e que era para você ir comer.

— Ok. – Tentou se cobrir com as mãos. — Já vou. –Pegou uma blusa e colocou-a às pressas. — YooJin, você ainda vai à cachoeira hoje né? – Assentiu e o mesmo sorriu.

— Queria dormir... – Suspirou.

— Se estiver muito cansada, podemos ir outro dia. O que acha? – Negou.

— Estou com fome também. – Deu tapinhas na barriga.

— Estou vendo. – Riu.

 Comeram todos juntos e arrumaram o que precisava. A tarde toda JungKook, YooJin, Jimin e Taehyung ficaram conversando, enquanto Jin trabalhava em seu escritório. Quando deu umas sete da noite, Jimin e Taehyung foram embora, YooJin estava em seu quarto e JungKook estava no seu.

 JungKook não sabia o horário que ela queria ir para a cachoeira, mas ele queria que fosse logo, pois não aguentava mais esperar. Ouviu batidas em sua porta e foi ver quem era, assim que abri vi ser Jin. O mesmo parecia bem vestido, talvez fosse sair.

— JungKook, eu preciso sair para resolver uns assuntos, tome conta da YooJin e tome cuidado. – Assentiu.

— Tudo bem. Jin, A YooJin e eu, podemos ir à cachoeira dentro da floresta?

— Sim, ela já tinha me pedido. – Sorriu. — Voltem cedo e não me esperem acordados, amanhã vocês têm aula e não quero nenhum dos dois reclamando por estarem com sono.

— Ok.

— Já vou indo então. – Sorriu e saiu.

 JungKook estava feliz por ver que ela estava tão animada quanto ele. O garota batera em sua porta e ouviu um “pode entrar”. Assim que adentrou viu YooJin em sua escrivaninha escrevendo algo, mas assim que chegou mais perto, viu que era um desenho.

— Gosta de desenhar?

— Sim. – Sorriu.

— Que desenho é esse? – Perguntou ao pega-lo. — Acho que já o vi em algum lugar, mas não estou lembrando onde. – Coçou a nuca.

— Eu apenas o vi. – Disse baixo. – JungKook, você quer ir à cachoeira agora? – Perguntou sorridente.

— Claro, vim perguntar se você queria ir lá agora. – Sorriu.

— Então vamos. – Se levantou e pego um casaco.

 Desceram as escadas e foram para a parte detrás da casa que dava a floresta. YooJin sorria e andava com certa pressa, era algo realmente fofo para o garoto.

— Está mais animada do que esperava. – Sorriu.

— É que faz tempo que não vou até lá. Por isso estou ansiosa.

 Adentraram a floresta e depois de uns cinco minutos caminhando, avistaram a cachoeira. Os olhos de YooJin brilhavam ainda mais. Sentaram na borda do lago e observavam tudo. O silêncio estava realmente agradável.

— Aqui é um bom lugar. – Disse YooJin sorrindo com os olhos fechados.

 A garota tirou o tênis que usava e colocou os pés na água e o rapaz fez o mesmo, continuando a observa-la. Ela o olhava de canto e suas bochechas estavam ganhando uma cor que conhecera bem.

— Quer me perguntar algo? – Sorriu ao vê-la desviar o olhar e engolir o seco. Seus pés balançavam dentro da água e ela apertava o gramado. Estava envergonhada. — Pode perguntar. – Sorriu.

— JungKook Oppa, eu sei que é um pouco invasivo, mas você poderia me dizer quem é Sun Hee? – A expressão contente do garoto sumira.

 

“Como YooJin conhecia Sun Hee? O que ela queria com esse maldito ser?” Se perguntava irritado.


Notas Finais


Espero que tenham gostado^^

Vamos aos personagens:

Essa é a aparecia do Hoseok na Fic: https://www.deviantart.com/linpan/art/BTS-Jung-Hoseok-666544919

Esse é o Chistopher: https://br.pinterest.com/pin/357965870370714538/

E Nil sapientiae odiosius acumine nimio* significa: Na sabedoria, nada é mais odioso do que ser esperto demais.

Me digam o que estão achando da fic nos comentários^^

Até a próxima ^^ Bjs


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