História My best friend - (imagine Bobby - IKON) - OS - My best friend

 

-Dá pra você devolver a minha lapiseira? - digo tentando puxar a lapiseira azul de suas mãos.

-Não. - ele diz e levanta de minha cama ficando em pé. 

-Vamos Bobby, me dê, preciso terminar essa redação hoje. - digo me levantando também. 

-Vai ficar sem nota então. - ele diz levantando os braços. 

-Jiwon me devolve agora! - digo pulando para tentar alcançar seus braços. 

-Você é um chato. - digo me cansando de tentar pegar o objeto. 

-Você é uma mal humorada. - ele diz se jogando em minha cama. 

  Saio do quarto indo para a cozinha preparar algo para mim. Estava de cabeça cheia de Bobby, o mesmo achava que tudo era momento para brincadeira. Eu o avisei que estava fazendo tarefa, mas mesmo assim, sempre querendo vir enfurnar minha vida. 

  Mas fazer o que, somos melhores amigos desde criança, mais para pré-adolescentes para ser mais exata. Sempre estudamos na mesma escola, e ele sempre foi meu vizinho, é meio difícil eu tentar ficar longe dele por um tempo. 

  O problema, é que de uns tempos para cá, tudo bem, talvez a aproximadamente dois anos atrás, eu descobri que tinha uma atração pelo meu melhor amigo. Uma atração que com o tempo foi virando amor, e que mesmo eu tentando parar este tipo de sentimento, não adiantava, ele estava sempre ali. 

  Bobby com a adolescência, foi tendo seus desejos, com os hormônios a mil, por ser engraçado, extrovertido, e bonito, foi conseguindo "fama" pela escola, o que foi péssimo para mim, porque com a popularidade, veio junto garotas que queriam ter alguma coisa com ele. O que me magoava profundamente. 

  Não queria acabar com a nossa amizade, então tento ao máximo deixar meus sentimentos de lado, quase que adormecidos. O pior é quando ele me pergunta sobre garotas, o que fazer para conquista-las. E eu como sempre querendo ser uma boa amiga, acabo ajudando. 

-O que está pensando? - Bobby diz me tirando dos pensamentos. 

-Nada não. - digo. 

-Você está passando geleia nesse pão já faz uma hora. 

-Só faz cinco minutos desde que desci. - digo olhando no relógio. 

-Tá certo. - ele diz e se senta na mesa. 

-Vai querer um? - pergunto. 

-Claro. - ele diz sorrindo. 

  Faço os sanduíches e me sento em sua frente começando a comer. 

-Tenho uma novidade. - ele diz quebrando o silêncio. 

  Observo seu rosto esperando que o mesmo continuasse. 

-Eu... - ele diz e passa os dedos nos fios de cabelo. - terminei com a Seyoung. 

-Você!? - digo com os olhos arregalados. 

  Ele não diz nada, apenas assente com a cabeça. 

-Não está triste? Chateado? O que ela fez? - digo preocupada. 

-Todos já sabíamos como que ela era, mas ela parecia ser diferente comigo. Apenas no começo. Depois percebi que ela dava bola para todo mundo. Mesmo namorando. - ele diz e dá um fraco sorriso. 

-Eu vou arrancar os cabelos daquela garota. - minhas mais se fecham. 

-Não faça isso, ela não vale a pena. - ele diz. 

  Olho para seu rosto e seus olhos tinham alguma coisa, o que eu não consegui distinguir. 

-E também, acho que eu to gostando de outra pessoa. - ele diz e abaixa a cabeça sorrindo. 

  Meu coração se acelera sem que eu permita. 

-Mas já? - digo tentando fazer minha respiração se normalizar. 

-É, eu tentei parar com isso, mas não deu. - ele diz e faz uma pausa. - e eu também nem sei se ela sente o mesmo. 

-O máximo que você pode receber é um não, vá em frente, tente conquista-lá. - digo sentindo meu coração doer. 

-Tem razão. Vou fazer isso. - ele diz e se levanta. 

-Obrigado pelo sanduíche e pelo conselho, mas agora preciso ir embora. - ele chega perto e me abraça rapidamente. 

-Tchau. - digo acenando. 

-Tchau. - ele diz e sorri fazendo seus olhos quase se fecharem. 

  Bobby some da cozinha e escuto o som do porta sendo fechada. Respiro fundo e subo para meu quarto para tentar fazer essa redação, se é que conseguiria pensar em alguma coisa depois dessa revelação de Jiwon. 

[...] 

  O pequeno papel rasgado é depositado em minha mesa e o abro percebendo a letra de Bobby. 

"Não irei para casa com você, vou depois, me desculpa. Você consegue ir sozinha né? Se cuida."

  Era certeza que ele ficaria com alguma garota. Quando ele não voltava da escola comigo era isso que ele fazia. E eu sempre voltava para casa com uma dor no coração que nem a lasanha da mamãe adiantava. 
 
  Talvez ele iria se declarar para a suposta garota que ele diz estar gostando. O pensamento me faz ter náuseas. 

  O sino bate e eu arrumo meus matéria rapidamente tentando sair o mais rápido possível. Quando estava saindo da sala alguém me puxa o que faz a minha irritação ir até o espaço. 

-Que foi? - digo me virando. 

-Você volta bem pra casa né? - Bobby pergunta com um olhar preocupado. Ou fingindo estar preocupado. 

-Volto. - digo. 

-Então está bem, a gente se vê depois. 

  Saio da sala e atravesso a escola quase passando por cima de todo mundo. Eu só queria chegar em casa o mais rápido possível. 

  Quando chego em casa mamãe está no sofá assistindo a algum programa que no momento não importava para mim. A mesma se vira para mim e da um sorriso. Mas não consigo devolver o que me faz sentir mal. 

-O que aconteceu filha? - minha mãe se mostra preocupada. 

-Nada. - digo soltando um suspiro. 

-Aconteceu sim, quer me contar?  - ela diz e da tapinhas no sofá. 

  Me sento no sofá e jogo a mochila no chão. Encho meu pulmão de ar e penso um pouco antes de falar. 

-Eu não aguento mais gostar dele. - digo já sentindo as lágrimas invadirem os meus olhos. 

[...]

  Era isso que eu iria fazer, não aguentava mais ficar com essa angústia essa frustração dentro de mim.

  Ele me fazia bem? Fazia. Mas o estrago que fazia comigo era maior. E eu já estava no meu limite. Não aguentava mais sofrer por alguém que nunca vai devolver os sentimentos. 

  Coloco meu moletom e sigo em direção à casa de Jiwon. Paro em frente à sua porta e respiro fundo antes de tocar a campainha. 

  Bobby abre a porta e me olha de cima a baixo como se nunca tivesse me visto. 

-Aconteceu alguma coisa? - ele pergunta. 

-Posso conversar com você? 

-Pode. - ele diz e dá espaço para mim entrar. 

-Seus pais estão em casa? - pergunto. 

-Estão trabalhando. Você tá me assustando. - ele diz com um olhar desconfiado. 

  Solto um suspiro e entrelaço meus dedos sentindo todo o nervosismo a flor de minha pele. Era agora ou nunca. 

-Jiwon, eu não sei por onde começar, estou a ponto de explodir. - digo. 

-Diz logo, não é bom guardar as coisas para si mesma. - seu olhar agora aparentava estar preocupado. 

-Eu gosto de você. - digo sentindo todo o peso sair de meus ombros mas também agora estava com medo de sua resposta. 

-O que?! Como assim?! - ele diz travado no meio da sala. 

-Bobby eu gosto de você faz tempo, e eu já não aguentava ver você ficar com outras garotas, me pedir conselho com garotas, isso tava me machucando muito. - digo e ele olha para o chão. 

-Eu queria continuar sendo sua amiga, já somos amigos a tanto tempo que não sei se aguento ficar longe de você, mas vou correr esse risco, já pensei tanto em você, em te fazer feliz, que eu não pensei em mim e o quanto magoada eu estava. 

-Você não precisa se afastar. - ele diz. 

-Preciso, ou vou ficar para sempre pensando em você. 

-Mas eu não quero que você pare de pensar em mim. 

-O que? Você tá percebendo quão egoista você tá sendo?

-Eu to falando isso porque sinto o mesmo por você. 

  Dou um passo para trás e me seguro na maçaneta da porta. 

-Não diga isso para me fazer sentir melhor. 

-Eu não to mentindo, to dizendo a verdade. Eu gosto de você _____________. - ele diz e vem um pouco para frente. 

-Eu gosto quando você cozinha pra mim, quando você me ajuda com as tarefas, quando você fica preocupada comigo. Eu sempre gostei de tudo isso. Eu sempre gostei de você. - a cada frase ele ia chegando mais perto de mim, e eu não conseguia me mover. 

-Faz tanto tempo que eu penso em você, mas você parecia nunca se importar. Então eu fui tentar te esquecer, fiquei com várias garotas para ver se chamava a sua atenção. Mas você sempre ficou quieta. E eu não queria que você se afastasse caso eu dissesse que gostava de você. - ele estava tão perto que podia sentir sua respiração. 

  Olho para seus lábios tão de perto e sinto meu estômago revirar. Sem mais hesitar Bobby me puxa e cola nossos lábios e automaticamente pouso minhas mãos envolta de seu pescoço. 

  Ele lentamente entra suas mãos por dentro de minha blusa e ao sentir seu toque faz uma chama se ascender em dentro de mim. 

  Ele levanta minha camisa e eu levanto os braços e o mesmo a tira arremessando longe. Mas antes que pudesse continuar alguma coisa ele para e olha em meus olhos. 

-Você quer continuar isso? Se quiser parar não tem problema eu vou entender. - ele diz sério. 

-Não! Continua, eu to pronta. - pelo menos era isso que eu achava. 

-Certeza? - seu olhar era apreensivo. 

-Certeza. 

  Ele segura minha mão e sobe para o andar de cima e eu sabia que estávamos indo para seu quarto o que faz o nervosismo crescer dentro de mim. 

  Ele abre a porta de seu quarto e vai em direção à janela fechando as cortinas. Logo ele volta para mim e para em minha frente pousando suas mãos em minha cintura. 

  Ele vai chegando perto e começa a dar mordidas em meu pescoço logo passando a língua por cima me fazendo sentir prazer só com esse pequeno toque. 

  Meus dedos se perdem em seus cabelos e puxava a raiz levemente o fazendo arfar em meu pescoço. 

  Puxo sua camisa para cima e a solto no chão. O mesmo aproveita para parar às mãos no cós de minha calça e a desabotoa puxando para baixo. 

  Minhas mãos percorriam toda sua extensão da barriga e sentia pequenos gominhos de um tronco definido. Puxo sua calça moletom para baixo e ele se livra dela com os próprios pés. 

  Ele vai me levando até a cama e me deita lentamente e o mesmo fica por cima de mim. 

  Ele deixa um selar em meus lábios, outro no pescoço em seguida em minha barriga. Ele passa a mão em minhas costas e abre o fecho puxando meu sutiã.

  Ele encara meus seios fazendo-me sentir envergonhada e automaticamente tampo seus olhos com minhas mãos vendo um sorriso crescer em seus lábios. 

-São lindos, não precisa ter vergonha. - ele diz e tira delicadamente minha mão de seus olhos. 

  Ele os encara mais uma vez e beija o vale entre meus seios logo mordiscando meu seio direito enquanto massageava o esquerdo o que me fazia arfar. 

  Ele segura as bordas de minha calcinha e eu entro em desespero. Ninguém nunca tinha me visto daquele jeito. E parece que Bobby tinha percebido isso. 

-Fica calma. - ele diz olhando em meus olhos e deixa um selar em meus lábios. 

  Ele volta suas mãos para minha calcinha e vai tirando ela lentamente logo em seguida introduz em mim um dedo me assustando de repente. 

  Sentia uma onda de prazer se apossar de meu corpo. Nunca havia sentido nada igual, e eu tentava abafar meus gemidos mordendo fortemente meus lábios. 

-Não tente segurar seus gemidos. - ele diz. 

  Ele para o toque e eu abro meus olhos me assustando. O mesmo retira sua cueca e seu membro salta para fora já bem animado. 

  Ele abre a gaveta do criado mudo e retira de lá um pequeno pacotinho o abrindo e colocando em si mesmo. Logo ele se volta para cima de mim. 

-Eu vou ir devagar ok? - ele diz segurando meu queixo. 

  Assinto com a cabeça e ele entrelaça nossos dedos logo aos poucos introduzindo em mim. Mordo os lábios para segurar a dor que sentia. 

  Ele fica um tempo parado me fazendo acostumar com aquilo. 

-Posso continuar. - ele pergunta olhando em meus olhos. 

-Uhum. - digo com medo de minha voz. 

  Ele começa a se mover dentro de mim lentamente e eu conseguia ver claramente que o mesmo estava se segurando para ir rapidamente. 

  De começo eu estava sentindo muita dor, mas aos poucos essa dor foi sumindo cedendo lugar ao prazer. 

-Mais rápido... - digo. 

  Ele vai aumentando a velocidade gradativamente e não consigo esconder meus gemidos e ver Bobby tão entregue em minha frente fez meu clímax chegar rapidamente logo Bobby também. 

  Ele cai em cima de mim e respira profundamente e eu passo meus dedos por seus cabelos suados, logo ele se levanta e retira sua camisinha indo ao banheiro e logo voltando e se deitando ao meu lado. 

-Como que foi? - ele pergunta. 

-Foi ótimo! - digo me sentindo feliz e estranha ao mesmo tempo. 

-Doeu muito? 

-No começo só. 

-Desculpa. - ele diz parecendo realmente culpado. 

-Não foi sua culpa. - digo sorrindo. 

  Ele chega perto e deixa um selar sobre meus lábios.