1. Spirit Fanfics >
  2. My Best Friend's Brother - Klaroline >
  3. Seven

História My Best Friend's Brother - Klaroline - Seven


Escrita por: Klarosex

Capítulo 8 - Seven


Fanfic / Fanfiction My Best Friend's Brother - Klaroline - Seven

— Alô,Caroline? A voz dele era hesitante e forte ao mesmo

tempo, e senti que o tempo parou. Meus dedos agarraram o telefone e meu rosto esquentou quando me dei conta de que era Klaus do outro lado da linha. Olhei para Rebekah e fiz com a boca várias vezes, sem emitir som: — Ai, meu deus, ai, meu deus!

— Caroline? — repetiu ele, e eu balancei a cabeça, tentando me recuperar do choque.

— Aqui é a Caroline — falei, com a voz afetada, parecendo uma matrona vitoriana de algum filme velho em preto e branco.

— É o Klaus — disse ele, em uma voz rouca, e eu juro por deus que teria saído pulando se Stefan não estivesse na sala, com uma expressão bem confusa.

— Quem? — perguntei, de modo infantil, e vi Stefan revirar os olhos.

— O Klaus Mikaelson, irmão da Rebekah.

— Ah, oi, Klaus. Tudo bem? — respondi, com formalidade, e retribuí o sorrisão que Rebekah estava me dando.

Stefan estava olhando de uma para a outra com uma expressão ainda mais confusa, e eu sabia que ele estava pensando que nós não precisávamos de muito para ficarmos felizes.

— Estou bem — disse Klaus, e limpou a garganta. — Na verdade eu estou ligando para saber se a Rebekah está bem.

— A Rebekah? — perguntei, com a mesma formalidade. O quê? Do que ele estava falando?

— É, mandei mensagem para ela há uns dias, mas ela não respondeu, então pensei em ver com você.

— Ela está bem — respondi, e coloquei o dedo nos lábios enquanto olhava para Rebekah. — Espere um minutinho, por favor falei, depressa, e apertei o mudo.

— É o Klaus. Ele disse que tentou entrar em contato com você, mas você não respondeu — sussurrei para Rebekah, que fez uma careta.

— Ãhn... não — disse ela, balançando a cabeça. — Do que ele está falando? Acabei de falar com ele esta manhã.

— Ah. — Dei de ombros. — Então ele está mentindo? — perguntei. — Será que eu digo que você está aqui?

— Isso — concordou ela. — Diga que estou aqui e que eu disse que falei com ele de manhã.

— Beleza.

Eu estava prestes a apertar o mudo de novo quando Stefan balançou a cabeça e suspirou.

— Por acaso nenhuma de vocês duas tem alguma coisa na cabeça? — Ele se levantou e veio até mim. — Ainda está no mudo?

— Está.

— Ótimo. Ele parou na minha frente, e seus olhos verdes penetravam os meus.

— Ouve com atenção. Não diz ao Klaus que você sabe que ele está mentindo.É óbvio que é uma desculpa para te ligar. Você devia agradecer pela sorte, não o acusar de mentir.

Stefan balançou a cabeça e voltou os olhos para Rebekah. — Não faço ideia de onde você recebe seus conselhos.Depois se virou para mim. — Pegue o telefone e pergunte alguma coisa. Seja legal. Seja doce. Mostre que está feliz em ter notícias dele. Não o acuse de mentir. Não assuma uma postura agressiva. Não fale sobre ter beijado Kol ou ter seduzido Klaus quando você tinha dezesseis anos. Atenha-se a assuntos que são seguros por ora. Ouviu bem?

— Sim — respondi, assentindo em submissão.

— Não sei por que ele está ligando — disse ele, com expressão séria. — Talvez tenha batido a cabeça e gosta de você de verdade.

— Klaus! — gritou Rebekah.

— Desculpe. — Ele riu e olhou para ela. —Mas, sério, eu também acho que bati a cabeça.

— E por quê? — perguntou ela, franzindo o cenho. — Porque estou namorando você. — Ele abriu um sorriso largo para ela, que apenas balançou a cabeça e resmungou. — Mas você sabe que eu te amo —acrescentou ele. — É por isso que estou deixando você vir morar comigo.

— O quê? — exclamei, congelando, e olhei para ele e para o rosto rosado de Rebekah. — Você vai morar com o Stefan?

— Opa — retrucou ele, depois mordeu o lábio inferior e deu um passo atrás. — Você não contou a ela?

Ele olhou para Rebekah, que o fuzilava com os olhos.

— Desculpa, Care. Eu ia contar. E não é por...

— Depois a gente conversa. Fiz uma careta para ela e tirei o telefone do mudo. 

— Desculpa por deixar você esperando —cantarolei ao telefone, meu coração batendo forte enquanto eu pensava sobre a mudança de Rebekah.

— Tudo bem — disse Klaus, com a voz rígida. — Aonde você foi?

— Tive que atender outra ligação — menti. — Acabaram de me chamar para sair. 

— Ah, é? 

— É, um cara que conheci fim de semana passado. O nome dele é Sylvester — falei, e vi Stefan revirar os olhos, como se não acreditasse que eu tinha escolhido o caminho da mentira.

— Sylvester Stallone? — perguntou Klaus, e riu.

— Engraçadinho... Não — respondi. — Não falei que o Rambo me ligou.

— Que bom. Acho que não posso competir com o Rambo.

— É? Parecia que meu coração ia saltar do peito.Como assim ele não podia competir com o Rambo? Isso significava que ele gostava de mim? Ele queria sair comigo? Meu estômago deu cambalhotas.

— É — confirmou ele, rindo. — Ele pode não gostar que você receba ligações de outros caras, embora sejamos apenas amigos.

— Ah, é — falei, de repente desapontada. — Verdade. 

— Então, eu também queria saber se você estava bem.

— Bem?

— Depois da nossa conversa no Facebook outro dia — disse ele, em tom suave. — Não sei se você ficou chateada.

— Por que eu estaria chateada? — guinchei.

— Eu me dei conta de que nunca falamos daquela noite — respondeu ele, sem jeito. — E queria pedir desculpas pelo que aconteceu.

— Você quer me pedir desculpas? —perguntei, com a voz tensa.Esse momento pareceu surreal, e a sala começou a girar. Como assim ele estava ligando para conversar sobre aquela noite bem na hora em que eu também estava falando daquela noite?

— Eu deveria ter agido de outra forma — suspirou ele. — Não deveria ter deixado a coisa continuar quando percebi.

— Quando percebeu o quê? — indaguei, em voz baixa, meu rosto queimando de vergonha.

— Quando percebi que era você na minha cama.

— Você sabia?! — exclamei, de queixo caído. — Antes de amanhecer? A excitação e a esperança percorreram minhas veias.

— É claro que percebi, Caroline — confirmou ele, com a voz rouca. — Como não teria percebido?

— Mas... Minha voz falhou. — Eu não sabia que você percebeu antes do amanhecer.

— Não me orgulho de mim mesmo — suspirou ele. — Mas, sim, eu percebi.Ele limpou a garganta. — Percebi assim que você deitou na cama e abraçou meu peito. Na verdade, percebi assim que entrou no quarto. Senti sua fragrância de morango pairando no ar assim que a porta se abriu.

— Eu, ãhn... não sei o que dizer.

Eu adorava aquela colônia de morango e o creme hidratante que combinava com ela. Eu usava tanto os dois que minha mãe me perguntou se eu queria me mudar para uma plantação de morango.

— Eu não devia ter tocado no assunto. Só queria ter certeza de que você estava bem — disse ele, com a voz baixa. — Sei que estamos mais velhos agora e rolou um clima estranho ultimamente, mas eu queria dar um toque e dizer que te considero parte da família, Caroline, e espero que você saiba disso.

— Obrigada — agradeci, minha cabeça girando. Eu estava tão confusa. Por que ele ligou? Gostava de mim ou não? E por que pensou na noite que passamos juntos? Será que ele pensava nela? E será que pensava em mim? Será que desejava ter outra noite comigo? Ou será que desejava ter muitas outras noites comigo?

— Bem, preciso ir agora — disse ele, animado. — Quando você vir a Rebekah, diz para ela responder minhas mensagens ou me ligar. Espero te ver em breve.

— Aonde você vai? — perguntei, sabendo que soei lamentável, mas não queria terminar a conversa.

— Tenho um encontro — contou ele. — Vou levá-la a uma exposição do Degas. — Ele resmungou. — Eu pareço um chato, não pareço?

— Não — respondi, em tom suave, com o coração desamparado.

— Você é um doce, Caroline — disse ele, com uma voz sexy pra caramba. — Só espero que Aurora curta.

— Aurora D'Martel ? — indaguei, incapaz de me refrear.

— É, como sabia? Ele parecia surpreso.

— Um bom chute — desconversei, e suspirei. — Mas preciso ir. Depois nos falamos.

— Ah, está bem. Tchau, Caroline — disse ele, suavemente, e eu desliguei.

Olhei para Rebekah e Stefan e percebi que devia estar com uma cara péssima porque era assim que eu me sentia — muito triste e com pena de mim mesma.


Notas Finais


...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...