1. Spirit Fanfics >
  2. My Best Mistake. >
  3. Um Pouco de Paz.

História My Best Mistake. - Um Pouco de Paz.


Escrita por: sct_svy

Notas do Autor


Um capitulo curtinho porque ainda não ta dando tempo total pra escrever, mas estamos aí. Perdão o sumiço, as coisas ficaram meio obscuras na faculdade.

Capítulo 12 - Um Pouco de Paz.


Saímos para a casa do Gus, fazia muito tempo que não ia lá, estávamos apenas nós cinco, a mãe e o padrasto do Gus. A casa dele era modesta, nada de mansões, mas a beira-mar tornava o clima muito bom. Ele abriu o porta malas do carro e colocou um som, falou com o padrasto para fazer mais comida já que tínhamos dado o dinheiro pra ele para evitar passar no mercado. Só quem já foi a mercados na praia no verão sabe porque fazemos estoques de comida durante o inverno.

Ainda estávamos desanimadas, não conseguia esquecer tudo que tinha acontecido e a forma que Gabriel estava agindo. Não julgo ele completamente, afinal era a irmã mais nova dele, apenas acho que não havia necessidade de tanta violência.

Estávamos sentados na varanda, eu, que já tinha fumado uma carteira de cigarros hoje, não conseguia parar, aquilo tudo estava me deixando nervosa, me questionava até quando ele ia ficar assim. Senti um beijo no meu pescoço, olhei era Lau, que tinha saído para buscar cerveja. Sorri pra ela e dei um selinho de leve em seus lábios.

- O casal ternura agora vai ficar de amorzinho e deixar todos de vela? É isso? – Perguntou Gustavo sorrindo.

- Quando eu era sem coração reclamavam. – Respondi.

- Verdade. Quem te viu, quem te vê, Isa. Toda apaixonada.

- Que nada, ela só está me iludindo, no fundo sei que vai partir meu coração. – Laura.

- Como se fosse possível não estar realmente apaixonada por você.

- Quando mel. Socorro. – André. – Pessoal, já deu pra mim, tem uma garota do tinder me chamando e sabe como é né, não posso dizer não pra essa linda.

- Tinder, André? Sério? – Ri dele.

- Cada pessoa luta com as armas que tem.

- Vai nos trocar? – Fiz a ofendida.

- Já troquei. Beijos. – Se despediu de todos e saiu.

A Lari continuava quieta, ela realmente estava muito magoada, talvez ainda mais que eu e Laura, levantou e saiu em direção ao mar. Ficamos observando.

- Eu sei que é seu irmão Laura, mas o Gabriel não merece metade da garota que a Lari é. Sério. - Gustavo.

- Eu sei, não vou defender. Ela gosta muito dele.

- Sim. – Levantou e saiu atrás dela.

Ficamos olhando os dois, ela estava sentada na areia e ele sentou do lado dela, pareciam estar conversando, ele, que era enorme perto dela, se levantou e a pegou no colo e correu até o mar. Podia ver ela lutando, ouvia ela pedindo que ele a largasse e finalmente jogou ela dentro d’água, de roupa e tudo. Ela estava furiosa, por um segundo parecia que ia bater nele e foi passando até que finalmente começou a rir e jogou água para molhar ele também. Ficaram brincando no mar como duas crianças. Mas a melhor parte é que ela estava se divertindo e isso me deixava feliz, apesar de tudo sabia que se não fosse eu ter causado toda essa confusão a Lari não estaria sofrendo e ela não tem nada a ver com isso.

Eu e Laura sorriamos com a cena, o Gustavo, apesar de ser um galinha, afinal aproveitava muito bem o fato que era solteiro, era um dos garotos mais especiais que eu conheço, sempre fazendo questão de ajudar os outros, se doando. Conheci ele através do Gabi e nunca mais nos afastamos, depois de um tempo ele fazia parte do meu ciclo de amigos, que não era muito amplo. Ele sempre cuidava de mim, da Lari e da Bianca, que apesar de tudo ele considerava que meninas devem ser cuidadas, se sentia o responsável, apesar de desnecessário era bonitinho, ele tinha dois irmãos mais novos e até a mãe dele se casar novamente ele ajudava a cuidar.

Eles saíram da agua e nos chamaram, levamos e fomos até eles, Gus tirou a camisa, que estava molhada. Assoviei.

- Está de parabéns, moço. – Brinquei batendo palmas.

- Eu tanto evitar de ser lindo, mas fica difícil. – Rimos.

- Agora eu estou com frio, Gustavo. Olha o que você fez. – Lari, que já tinha passado de feliz para brava de novo. – Como eu vou embora desse jeito?

- Toma banho que te dou uma camisa, pelo menos engana o frio. Queria te ver sorrir um pouco, não gosto de ver você sofrendo por quem não merece. – Ela, que estava de cara fechada, sorriu fraco.

- Conseguiu. – Falou olhando pra ele. Entraram e mais uma vez nos deixaram sozinhas. Não estava me importando muito.

- Ele é assim com todo mundo? – Laura.             

- Assim como?

- Fofo, querido.

- Sim, sempre assim.

- Achei eles tão bonitinhos juntos.

- Tipo, juntos ou JUUUUUNTOS?

- Tipo juntos, Isa. – Rimos.

- Ah, sei lá, nunca rolou nada entre eles, o Gustavo nunca teve muito filtro e sempre soube da paixão dela pelo Gabi. Acho que se ela quisesse ele ficava, mas nunca rolou. Não quero ver ela sofrendo de novo por alguém que não vai valorizar ela. Você ser um bom amigo não quer dizer que é um homem decente.

- É verdade, mas eles ficaram fofos juntos.

- Falando de mim pelas costas? Que feio. – Gustavo. Rimos.

- Apenas comentando que você e a Lari ficam fofos juntos. – Eu.

- Eu ouvi, vocês sabem que ela é apaixonada pelo Gabriel e nunca me daria a mínima condição. – Sorriu triste.

- Você não deveria se menosprezar tanto. – Respondi. – Se eu gostasse da coisa você seria uma opção bem válida.

- Ah é? Bom saber. – Isa, rindo.

- Mas como não gosto... – Completei para garantir.

- Mas a Lari não pensa assim, acho que ela nunca olharia pra mim.

- Duvido. – Lau, botando a pilha né.

- Mas se você magoar ela, eu te mato. – Falei em tom ameaçador.

- Se eu magoar ela eu me mato. – Respondeu.

- Uééééé, desde quando?

- Deixa quieto.

Resolvi não insistir, a Lari estava voltando, com o short molhado e uma camiseta do Gustavo por cima. Sentou com nós.

- Passou o frio? – Gustavo perguntou e ela fez que sim com a cabeça. – Que bom.

- Isa, vamos dar uma volta na praia? Quero conversar com você. – Lau. Levantamos e saímos. Olhei pra Laura sem entender e ela fez sinal pro Gustavo pelas costas de Lari. Falava sem som: “não seja um bosta, chega nela”. Tive que rir. Caminhamos um pouco mais para deixar os dois sozinhos.

- Finalmente um pouco de paz. - Falei. 

Beijei ela de leve e a senti corresponder, a beijava com calma, queria sentir o momento, havia poucas pessoas na praia, era uma parte mais afastada do centro e não atraia tanta gente. Ficamos por um tempo apenas nos beijando, trocávamos carinhos entre o beijo e eu me questionava como vivi tanto tempo sem isso, sentia falta dela sem nem saber que era ela que me fazia falta. O vazio da minha vida acabou.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...