1. Spirit Fanfics >
  2. My Best Mistake. >
  3. A carne é fraca e o diabo ainda atenta.

História My Best Mistake. - A carne é fraca e o diabo ainda atenta.


Escrita por: sct_svy

Capítulo 5 - A carne é fraca e o diabo ainda atenta.


 

 Fiquei ali com eles o resto da noite, pedimos pizza, tocamos violão. Assistimos televisão, acabamos pra variar a noite na volta da piscina tomando cerveja, sim, ando bebendo demais, mas só estou aproveitando as férias. Quando voltar as aulas eu paro. Fazia tempo que não ficava tudo tão bem, parecia que o Gabi tinha voltado a ser o amigo que era antes de surtar. 

- Você podia dormir aqui, Isa. - Se eu dormisse aqui ia dormir com ele, certamente. Então, dispenso.

- Melhor não.

- Você pode dormir com a Laura, se esse é o problema. - Falou numa boa, não sei não. 

- Podia, Isa. - Laura. 

- Tudo bem, faz tempo que não fico mesmo. - Liguei pra minha mãe e avisei, ela raclamou que fica sozinha, mas no fim não se importou que eu ficasse. 

Começamos a jogar vídeo game, Gabi ganhava todas de nós duas e entre eu e ela, ela ganhava, não gostei disso e desisti de jogar. 

- Que sem graça, Isa, tem que saber perder. - Laura rindo.

- Eu deixei vocês ganharem mesmo. - Dei de ombros. 

- Como mente, nossa Isa, não sabia que era desse tipinho. - Gabi.

- Vocês são muito chatos. Odeio vocês. - Me emburrei. 

- Da um sorrisinho, dá. - Laura ainda com uma crise de riso. Manti a cara fechada. - Sorri se não vai dormir na rua. - Disse ela com o maior sorriso do mundo. Comecei a rir do sinismo. 

-Você é muito bobalhona. - Biquinho. 

Já passava das duas da manhã quando fomos dormir, tomei um banho e coloquei um pijama curto. O quarto da Laura ainda era do mesmo jeito, mas a cama agora era de casal. Estava esperando ela sair do banho, olhando os movimentos da cidade pela janela, confesso que estou com medo de dormir com ela e ter alguma ideia errada, desejo não se controla e olha aquela mulher. Ela saiu do banho e me embrulhou o estomago, estava de short curto, branco, blusa branca de alcinha, dava pra ver o sutiã preto por baixo, eu quero muito ir embora. Isso não vai dar certo. Será que ela percebeu que eu estava olhando, acho que não. 

 - Pode deitar. - Falou sentando na cama, que pernas. Puta merda, eu sou uma pervertida. Foi uma péssima ideia Gabriel.

- Eu sei. - Deitei do lado dela, tensa, tenho certeza que ela notou que eu estava olhando, tomar no cu, porque não dorme de burca?
Ela deitou e puxou o cobertor, estava consideravelmente longe dela. Queria evitar qualquer contato fisico pra garantir. 

- Posso colocar uma música? Quero mostrar pra você. - Concordei. - Vem cá, você deve conhecer. Mas é um cover, de uma menina, ficou lindo.

Me aproximei dela, era "Outra vida". Ficamos ali apenas curtindo a música, aquilo estava bom demais. Uma pena ela ser quem é, pois tinha tudo que eu sempre busquei num relacionamento. Encostei a cabeça no ombro dela e fiquei apenas curtindo o momento e pensando naquilo que nunca poderia ser real. 

Adormeci com aquele pensamento. Dormimos tranquilamente e acordamos era quase onze da manhã. Expliquei a todos que ficaria com minha mãe até sábado, que estava saindo demais.

Fui pra casa e mandei mensagem pra Julia, convidando ela pra sair, mas ela não pode, disse que nos viamos na festa. Passei a sexta com a minha mãe, assistindo séries, comendo, me sentindo culpada pelos meus pensamentos. Virei a noite assistindo séries e stalkeando a Julia e a Laura, obvio que a pagina do facebook da Laura abria sozinha na minha cara, eu nunca iria procurar. Como tinha gente comentando as fotos dela, chamando de linda. Como se ela não soubesse que é linda, ninguém precisa ficar falando.  

Eram 8:00 da manhã quando resolvi dormir, fechei os olhos e tinha sonhos confusos com o Gabriel dizendo que nunca mais iria falar comigo porque sabia que eu queria a irmã dele. Foi péssimo. 

 Acordei com um tremor, tinha algo desmoronando, gritos, um peso em cima de mim, abri os olhos e dei de cara com aquelas figuras sorridentes. Gabriel e Laura.

- Que saudade de vocês. - Ironizei. 

- A gente veio pra você não morrer de saudade. - Lau. 

- Nunca vou perdoar os dois por me acordar. Isso jamais. – Tapei o rosto com o cobertor.

- Já são onze da noite. - pulei e peguei o celular, 19:40, idiotas. 

- Como vocês são chatos. - Reclamei. 

- Então vamos a festa sozinhos. - Gabi.

- Nãooooo, eu amo os dois. 

- Vai se arrumar. - Lau e sairam e como sou bem mandada, fui me arrumar. - Vamos fazer um esquenta e jantar antes.  

Me arrumei e desci, estavam os dois assistindo televisão com meu pai que havia chegado e eu nem vi. Fui dar um abraço nele. 

- Lembrou que tem pai? 

- Eu nunca esqueço. 

- Quando precisa de dinheiro pra encher a cara, lembra.

- Eu não encho a cara, só bebo as vezes.

- Então eu não te conheço, estou de olho em você, Isabela. 

- Marcação acirrada, Marcos? - Brinquei e ele sorriu. 

- Vão pra onde tão arrumadas? - dei uma voltinha. 

- Numa festa aí, pai. 

- E essa "festa aí" é segura? 

- Claro que sim. 

- Vai cuidar das duas? - Olhando pro Gabi. 

- Como sempre, seu Marcos. 

- E eu estou de olho em você também. 

- Ainda bem que estamos indo, tchau mãe e pai, vou comer no caminho. 

Fui arrastando os dois pra rua, meu pai tentava bancar o durão e isso funcionava com o frouxo do Gabriel, esse garoto só tem tamanho mesmo. Estávamos todos lindos e cheirosos, passamos no Mc pra eu pegar algo pra comer, tentarei não dar PT e comida é essencial pra isso, né. 

Chegamos na festa e ficamos bebendo na frente por um bom tempo, até começar a chegar gente, pelo visto vai lotar, entramos era quase onze e meia, na entrada logo dei de cara com Júlia que veio e me beijou de surpresa, senti como se tivesse obrigação de fazer aquilo, quando na verdade nem sabia se realmente queria, mas passa. 

- Ju, essa é a Laura e o Gabi. - apresentei. 

- E vocês são... 

- Irmãos! - Gabi. 

- Certo, agora vou sequestrar a Isa um pouquinho. 

E SAIU ME PUXANDO PELA MÃO. Essa menina está é maluca, nem me perguntou se eu queria ir com ela e veio logo pra cima de mim, correspondi o beijo, mas vou conversar sobre isso com ela depois, anotei, é só definir algumas coisas, deixar claro que tenho vontade própria. O beijo estava bom, a música também. Quando nos separamos resolvi tentar sair um pouco. 

- Ju, vou pegar uma cerveja e ficar com o Gabi e a Lau um pouco, tá bem? 

- Quer que eu vá com você? - Não quero ser grossa.

- Não precisa, eu vou só ficar com eles um pouco. - Ela aceitou, ufa. 

Procurei pelos dois, mas não estava encontrando, estava cheio, peguei uma cerveja e voltei a procurar. Logo achei a Lau conversando com um garoto, eu conhecia ele da escola, mas nada demais, acho que se chama Marcelo. Fiz sinal pra ela me ver, disse algo pra ele e veio em minha direção. 

- Você me salvou, que garoto mala. - Tive que rir. 

- Então estamos na mesma, cerveja? - Ela aceitou - Cadê o Gabi? 

- Saiu com uma garota. 

- Tomara que se apaixone.

- Oremos. Vamos dançar? 

- Creio que não sou muito...

- Ah nem vem. - Me puxou pela mão, vejo que hoje não tenho vontade própria. 
Comecei a dançar e ela na minha frente, estava tocando Ginza, essa música é muito boa e ela dançava muito bem e que corpo, estava fazendo de novo, socorro, alguém me tira de perto de mim, aposto que eu parecia uma foca com convulsões dançando. Quando olho pro lado está Júlia vindo, aí deus. 

- Achei que ia ficar com seus amigos. 

- Eu estou com a Lau e ela é minha amiga. 

- Se quer me dar um fora, só falar. 

Gabi apareceu, eu não queria ser grossa com ninguém, mas já tinha gente olhando, não gosto de fiasco, pedi a chave do carro, avisei que já voltava e puxei ela. Fomos até o estacionamento sem falar nada, estava escolhendo as palavras para não soar mal. Entrei no carro, no banco do motorista e abri pra ela entrar no carona, sentei de frente pra ela. 

- É melhor aqui, não gosto de ter essas conversas na frente dos outros, gera fofocas e cidade pequena é uma merda. - Ela não deu uma palavra, olhava pra frente de cara fechada, geniosa, a moça. - Ju, olha só, você é linda, eu gostei muito de ficar com você, a gente está tendo um papo legal, mas calma, estamos só curtindo, não namorando, a gente não se conhece direito ainda. - Me olhou, percebi as sardinhas no rosto, ela é linda demais. 

- Ah Isa, mas poxa, eu vim só pra ver você, chego e você nem me dá atenção e sai pra dançar com outra. - Mas o que? 

- A gente não tem nada e a Lau é minha amiga de infância, mesmo que não fosse, você não me deu espaço nem pra querer você, já chegou me beijando. 

- Achei que a gente tava ficando, sei lá. 

- A gente não pode ficar sem olhar pro lado? - Ela conseguiu me tirar do sério. Respirei. - Desculpa, eu acho que isso está meio esquisito, melhor deixarmos só na amizade, você é uma garota legal, não tem porque não sermos amigas. 

Ela se aproximou de mim, estava vindo me beijar, mas dessa vez com mais calma, virei o rosto, realmente não queria. Ela deu um beijo no meu rosto e colocou a mão nos meus cabelos fazendo um carinho gostoso, deu outro beijo no rosto e foi até meu pescoço, senti ela dando um cheirinho e começar a dar beijos suaves e mordidas leves e nesse momento não sabia nem onde estava mais, já tinha bebido e faz um tempo que não fazia nada mais íntimo com ninguém. Ela começou a dar beijos mais fortes e chupar meu pescoço, sentia meu corpo todo arrepiar e meu orgulho se foi, beijei ela sem nem lembrar o que tinha dito, a carne é fraca e o diabo ainda atenta né. Era um beijo intenso, já estava com a mão dentro da blusa dela até que ela nos separou um pouco. 

- Certeza que não quer mais? - Sussurrou, provoca mesmo, eu gosto. 

- Quero, também quero ir pro banco de trás. - Mordi o lábio inferior e puxei e ela pulou pro banco de trás e me chamou com o dedo, não conti de sorrir com aquela cena.

 

Passei pro banco de trás e a puxei por cima de mim, ficou sentada no meu colo de frente e começamos outro beijo, eu chupava a língua dela, desci os beijos pro pescoço, ela gemia baixo em meios a respiração forte, puxava de leve meu cabelo. Tirei a blusa dela com a sua ajuda e beijei no pescoço e fui descendo os beijos, eu sabia muito bem onde queria chegar abri o sutiã e sem protesto nenhum tirei, os seios não muito grandes, lindos, mordi meu lábio olhando, estava estourando de tesão, comecei brincando com os bicos dos seios com a língua, chupava em meio a lambidas e o outro massageava com a mão, ela respirava forte e gemia. 
 

Apenas abri a calça e coloquei a mão dentro afinal estávamos em um estacionamento, quando cheguei a sua intimidade, estava molhada, delicia, comecei a fazer movimentos lentos. Ela gemia no meu ouvido e rebolava acompanhando meus movimentos. Penetrei dois dedos de forma que a palma da minha mão tivesse contato com seu clitóris. Comecei a fazer movimentos mais urgentes, tenho que acabar logo com isso. Ela me acompanhava, contia os gemidos mais altos. Estávamos no mesmo ritmo, cada vez mais rápido, até que senti seu corpo estremecer, ela não conseguiu conter, gemeu alto e relaxou. Me olhou sorrindo e me beijou, sorri também.
 

Ficamos um tempo nos beijando até que ela resolveu atacar meu pescoço, aquilo estava muito bom. Me deitou no banco e eu já não conseguia negar mais nada. Levantou a minha blusa e beijava minha barriga deixando um rastro de chupões, eu mordia meu lábio, não aguentava mais, ela abriu minha calça e tirou tirando a calcinha junto, parece que tem mais alguém com pressa. Se posicionou entre as minhas pernas e começou a lamber lentamente, eu sentia sua língua e queria mais, mas ela continua devagar.
 

- Ju, mais rápido. – Falei com uma certa dificuldade.
 

Ela sorriu e começou a me chupar com mais intensidade, sentia sua língua fazendo movimentos mais rápidos, eu gemia baixo, comecei a sentir que estava quase, gemia mais alto, não controlava mais os movimentos do meu corpo respondendo ao toque dela, até que não aguentei mais e senti meu corpo todo se contrair e relaxei, ela foi parando devagar, fazendo movimentos lentos, até terminar com o contato que tinha, me deu um selinho, eu precisava me recuperar, minha intimidade pulsava loucamente. Quando consegui voltar a mim coloquei a calça e olhei pra ela. Me aproximei, beijei seu rosto e abracei seus ombros e ela deitou no meu peito. Que cagada!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...