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História My biggest mistake - My death sentence


Escrita por: iludidadopayne_

Notas do Autor


- A história é com o Louis
- Tudo é de totalmente autoria minha
- Se verem alguém me plajeando, me avisem
- Plágio é crime
- Gosto de estar sempre interagindo com vocês, então comentem sempre
- Se souberem de alguém que faz capa para fic me falem, eu não sei fazer e preciso de uma urgentemente

É isso galera, Boa leitura!

Capítulo 1 - My death sentence


Minha mente girava e meus olhos se fechavam, eu lutava insistentemente para que eu não dormisse. Digamos que eu já não era boa em História e o professor também não ajudava em nada. E quando eu falo em nada, digo em todos os sentidos possíveis. 

Ele é um ogro, literalmente um mal amado que pensava apenas em fingir que deu sua aula e esperar para que seu salário caísse logo em sua conta. De fato não era apenas isso, ele tinha seu próprio jeito de dar aula, toda vez antes de começarmos um assunto novo, ele passa umas questões sobre o assunto como lição de casa. Na outra aula, ele faz uma breve explicação e sem preliminares sobre os principais ocorridos, cobra a tarefa e nos dispensa como se aquilo fosse o máximo que poderia fazer. 
Todos da sala já estavam cansados disso, diversas vezes fomos a direção reclamar mas nenhuma atitude foi tomada. Até que um dia a própria diretora resolveu ir até a nossa sala, estávamos na aula de física então não haveria problemas. 

Enquanto o professor explicava o assunto trabalho, eu anotava tudo para estudar depois. Logo ele foi interrompido com batidas na porta e por ela passou nossa tão amada diretora. Ela era, infelizmente, uma mulher já de idade que parecia estar sempre tentando se conservar ao máximo, mas parecia que quanto mais o tempo passava mais ela ficava estranha por não aceitar que estava ficando velha.

- Com licença Senhor Fitz, gostaria de tomar uma palavra com a turma - ela disse ainda na porta. Respirei fundo, e percebi que todos a olhavam curiosos, era raro quando ela ia  em alguma sala apenas para conversar.

- Fique a vontade, por favor - ele cedeu seu tempo enfim

- Sei que muitos estão se perguntando o porque deu estar aqui. Bom, eu ando recebendo muitas reclamações a respeito do professor de história de vocês, e estou abrindo uma enquete para saber quem quer que aja uma mudança - assim que ela terminou pude escutar a maior parte da sala resmungar algumas coisa incoerentes, a mulher a nossa frente apenas soltou o ar aparentemente exausta daquilo tudo - Posso abrir a fala ao representante de sala, se preferirem - me vi perdida e revirei os olhos entendiada. Sim, eu tinha que ser a tal representante da turma. Na hora então que ela falou aquilo, senti olhares pesando sob minhas costas e sorri amigavelmente à diretora. - Senhorita Benson? 

- Claro - fingi meu nervosismo por ter que falar por todos, alguns olhavam a situação na sala sem interesse, outros até se importavam pelo o que estava acontecendo, mas eu sabia que se ela pedisse á qualquer um ali para explicar a situação, nenhum teria argumentos suficientes para uma mudança. Foi por esse e outros motivos que me escolheram como representante, eu sabia argumentar e convencer, eu chamo isso de manipulação mas acho que essa palavra agressiva demais então vocês chamam do que quiserem. Ela sorriu minimamente e me lançou um olhar de "me acompanhe, por favor". Me levantei da cadeira, saindo daquela pressão de olhares, e já pensando em palavras convincentes que fizesse com que houvesse uma revolução. 

Não seria nada fácil, eu já estava claramente ciente disso. Será uma disputa de palavras até que algo definitivamente bom saia da minha boca e toque no racional daquela mulher exigente. 
O caminho até sua sala foi rápido demais, o que me ocasionou um desespero por ainda não saber o que falar. Respirei fundo, era agora ou nunca. 

- Bom, você já sabe exatamente o porque disso. E como diretora eu tenho que sempre escutar os alunos e estar sempre melhorando. Não posso tomar uma atitude tão radical antes de escutar os dois lados da história - ela disse. História, essa palavra estava em qualquer lugar, há anos vinha me perguntando qual a necessidade de saber da vida de outros que já estão a sete palmos do chão, tão desnecessário quanto tirar a casca da maçã. 

- Ah bom, eu como representante de sala, venho escutando muitas confissões de alunos. E não são confissões quaisquer, eles tem me pedido muito para que eu falasse com a senhora. Enfim, eu particularmente não sou inteligente por natureza, ninguém é, tanto é que todos passamos pela escola. Para adquirirmos informações. E não é tão fácil assim aprendermos se não tivermos totalmente apoio vindo do professor, o que esta sendo completamente o oposto. Para aprendermos precisamos de uma aula interativa, maiores explicações e não é isso que estamos recebendo na aula de história. Parece tolice, mas não é, do que adianta estarmos pagando um colégio particular se os professores também não estão fazendo sua parte adequadamente. Não são todos, estou apenas me referindo ao Senhor Marx. A senhora pode perceber o mal ensino pelas nossas notas, minha turma é aquela sala que está sempre conquistando porcentagens esplêndidas em qualquer matéria, mas História está sendo ao contrário. A senhora sabe também, que sou uma aluna esforçada e que todos os dias pego as matérias para estudar. Mas do que adianta, pegarmos história para estudar sendo que não temos nenhuma base a mais? Tudo que temos é a apostila, porque palavras vindas do professor não estamos recebendo mutuamente. 

- Talvez a sala não esteja se esforçando o suficiente - falou, minha respiração parou por um segundo e eu xingava ela mentalmente por ser tão teimosa.

- Impossível, e sei que sou uma prova viva disso. Eu estudo todos os dias, e História é a única matéria em que me vejo saindo mal. Não estou só aqui por mim, estou aqui também porque tenho outros amigos que me importo e que não enxergam progresso em uma matéria que exigente entendimento de tantos fatos do passado. - Ela me olhava atenta, e senti minhas mãos soadas. Percebi que eu não parava de mexer o pé, e que se ela visse tal ato ela logo perceberia minha insegurança. - Bom, não digo apenas isso pelo bem dos alunos. - ela estreitou os olhos em minha direção e com sua expressão pude perceber que eu poderia continuar. - Se você não mudar nosso tutor, isso trará problemas para a escola também. Muitos alunos irão sair do colégio, por perceberem que o problema não é neles e sim na escola. - sua expressão se tornou assustada, como se ela não tivesse pensado por esse lado, como se eu tivesse pisado em uma ferida dela. 

- Isso é uma ameaça? - ela perguntou apontando o dedo para mim, sua cara transparecia raiva, angústia e um certo medo.

- Não é uma ameaça, é uma possibilidade - falei. Deus! Se eu já não gostava dela, imagina agora. Ela só cria falsidades por cima de fatos. - Mas entenda como quiser - joguei aquele verde, a intenção não era intimida-lá, era apenas fazê-la enxergar a realidade. 

- Assim espero - falou, ela pegou uma caneta e um caderno que parecia ser particular - Agradeço pelo seu tempo e sua atenção - disse terminando sua anotação o qual nem fiz questão de espiar o que era. Sorri sem mostrar os dentes e me levantei. - Pode ir - falou indicando a porta sem ao menos levantar. Sai daquela sala relativamente grande mas que estava me causando um certo sufoco. Aquela sim, era uma situação que eu não desejava que nem meus piores inimigos passassem. 


Sai daquele tumulto de alunos, o sinal tinha tocado indicando o fim das aulas. Dei graças à Deus, e recolhi meu material correndo para ir embora. Eu podia escutar alguns cochichos sobre como a escola estava cometendo um erro em manter o Senhor Marx como professor, e que amaçavam para si mesmo sair da escola e ir para outra melhor. Soltei o ar imaginando se minhas palavras surtiria efeito, foi tanta saliva gasta naquela conversa que eu esperava ansiosamente por uma resposta. 

Peguei rumo para casa a pé, não era muito longe, talvez alguns quarteirões mais para frente. 
Abri a porta de casa e me assustei quando percebi não ter ninguém em casa.

- Mãe? - a chamei, não obtive respostas. Joguei minha chave de casa sobre a mesinha e fui lentamente até a cozinha, me deparando com Rose lavando uma pequena louça. - Rose? - perguntei, ela direcionou seu olhar até mim e sorriu. 

- Menina Estella, que bom vê-la - disse. Sorri terna para ela. Rose é como minha segunda mãe, ela é aquela típica senhora estonteante, protetora e carinhosa, sabe dar os melhores conselhos e até dá aquela bronca de mãe em mim. Ela sempre trabalhou conosco, fazendo totalmente parte da família. 

- A Senhora sabe onde meus pais estão? - perguntei gentilmente, enquanto enchia um copo com água.

- Ah, eles tiveram que ir ao hospital, acho que algum caso de emergência - falou, ah claro por que não pensei nessa possibilidade? Meus pais se conheceram durante a faculdade de medicina e se apaixonaram, desde então eles vivem ajudando pessoas. Eles adoram viajar para outros países buscando ajudar outros povos, não importando a classe social ou a cor. Obviamente, aqui em Londres eles tem o emprego fixo, no maior hospital da cidade. Meu pai é neurologista e minha mãe é pediatra, ambos amam o que fazem e eu a cada dia me orgulho mais deles. Eles já foram registrados como os melhores médicos da cidade, mas há quem diga que eles só se importam com o status e dinheiro, eles são as pessoas mais humildes que eu conheço. E todo dia eu me espelho neles. 

Terminei minha água, e deixei um beijo em sua bochecha rosada. 

- Okay, vou subir e fazer algumas lições - falei, e no meio do caminho a escutei.

- Não vai almoçar? - perguntou, eu até almoçaria mas no momento eu realmente não sentia fome e torcia para que ela não insistisse.

- Não, estou sem fome. Faz só um favor, mais tarde eu aceito um lanchinho - falei e dei uma risadinha, não esperei por uma resposta e subi correndo as escadas para o meu quarto. 

Peguei meus cadernos e abri na matéria que mais me abala, História. Olhei para o assunto escrito no caderno, e comecei a ler tentando ao máximo absorver tudo.  

 

•••

 


Me sentei em meu costumeiro lugar, no canto só que na primeira carteira. Agora terá aula de História e me perguntei mentalmente se a diretora já estava tomando as devidas providências. Guardei meus pensamentos desnecessários quando um cara, que no caso não era o Senhor Marx, entrou e se apossou da mesa  do professor. Mas já? Digo, tão rápido assim? 

Olhei novamente para ele, e percebi o quão jovem ele é. Não usa sapato careta, nada de roupa social, isso é totalmente o oposto do que imaginei. Ele poderia ser facilmente reconhecido como um aluno do colegial. Fui subindo meu olhar dos seus pés a cabeça. Um vans preto, calça justa, uma camiseta branca básica e uma jaqueta jeans por cima com suas mangas dobradas. Moreno, de olhos claros, o cabelo meio bagunçado-arrumado. Aquele definitivamente não era o professor que eu idealizei. 
Ele estava arrumando suas coisas, enquanto algum povinho ainda entrava na sala e todos aparentavam uma expressão confusa no rosto, assim como eu. 

- Bom, turma. Eu sou Louis Tomlinson, o novo professor de História de vocês. - ele sorriu de canto, o tipo de sorriso que automaticamente fazia qualquer garota ter um orgasmo. E na hora bastou aquele sorriso para que eu assinasse minha sentença de morte. 

Louis Tomlinson será definitivamente meu maior erro. 

 


Notas Finais


Relembrando: NECESSITO de alguém que faça capas! Quem souber fazer ou sabe de alguém me avisem.

Obrigada por lerem até aqui, sério faz alguns meses que venho escrevendo essa fanfic e só agora tomei coragem para postar hahaha
Não sei com que frequência vou postar ainda. Mas prometo nunca demorar!
Beijos, Tai


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