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História My biggest mistake - Party? Zayn?


Escrita por: iludidadopayne_

Notas do Autor


Eu acho que vcs irão se surpreender nesse capítulo! Boa Leitura!

Capítulo 5 - Party? Zayn?


Fiquei a tarde com Louis, ficamos vendo filmes e séries, conversávamos sobre coisas banais, nos conhecemos melhor. Foi ótimo, ele é carinhoso e tem um intelectual maravilhoso. E neste exato momento estávamos fazendo  mais um dos nossos jogos de perguntas e respostas, o qual cada um fazia uma pergunta pessoal para o outro. 

 

- Livro favorito? - perguntou, eu estava sentada de frente para ele e estávamos perto demais, seu cheiro estava me embriagando aos poucos. 

 

- As crônicas de Nárnia - falei, eu era completamente viciada e apaixonada pela saga. - Minha vez - comecei, respirei fundo buscando uma pergunta diferente mas eu já tinha perguntado várias. - O que você mais gosta em mim? - perguntei mas logo me arrependi, não tinha necessidade daquela pergunta Estella! 

 

- Tudo - respondeu simples, ri e bati de leve em seu ombro. 

 

- É sério Louis, uma só - continuei rindo sem parar até ele repetir o que disse. - Assim não vale, parei de brincar com você - falei emburrada. Ele riu com o nariz ignorando minha última fala e acabei franzindo minha testa naturalmente, e foi quando ele me puxou sem dificuldade alguma me sentando em seu colo. 

 

- Seu sorriso - declarou, senti minhas bochechas esquentarem e por afetividade envolvi minha mão em sua nuca o puxando para mais perto. - Adoro vê-lo todos os dias, é a única coisa que me faz levantar da cama - meu sorriso então para ele foi verdadeiro, encostei meu nariz ao dele e fiz o tal beijo de esquimó. Sem esperar muito grudei nossos lábios carinhosamente, sua língua me pediu passagem e deixei com que ele me beijasse. Logo ele encerrou o beijo com pequenos selinhos. - Vai fazer algo hoje à noite? 

 

- Não 

 

- Você podia ficar aqui então né?  

 

- Louis, eu tenho uma casa...

 

- Uma casa que fica ao lado da minha 

 

- Eu tenho minha vida também - falei e senti sua feição mudar para chateado.

 

- Claro - disse, por um lado percebi seu som de voz sair meio irônico mas ignorei, o som do meu celular soou e apenas me estiquei para pega-lo sobre a mesinha. No visor indicava 'mãe' e fiquei mais feliz ainda.

 

- Oi mãe - falei empolgada

 

- Olá querida! Como vai? 

 

- Bem e a senhora? E o papai? 

 

- Estamos bem - quando ela disse aquilo soltei o ar menos preocupada. Louis estava quieto pensativo e escutava nossa conversa já que estava no viva voz. - Não tivemos muito avanço em relação à doença

 

- Vocês irão conseguir, sei disso - encorajei 

 

- Mas e você? Tem saído? Feito amizades? - bufei baixinho por ela ter tocado naquele assunto. Desde pequena eu sempre tive um problema muito grande para fazer amizades, a questão só piorou quando meus pais tiveram que me mudar de escola bem na minha pré adolescência. Eu não me enturmei com ninguém e até hoje eu não tenho se quer um amigo ou amiga. A pessoa mais próxima de ser meu colega é Harry e os mais íntimo ainda é Louis. 

 

- Mãe, pra que tocar nesse assunto? Sabe que não tem necessidade - murmurei

 

- Eu me preocupo com a vida social da minha filha, okay? 

 

- Se isso te deixar melhor, saiba que provavelmente eu vá à uma festa hoje - Louis me encarou e ergueu uma sobrancelha, fiz um gesto dizendo que depois eu explicava a ele. Talvez eu devesse algumas explicações mesmo, já que eu tinha dito que ficaria em casa e tinha minha vida. Como assim, eu já estava devendo satisfações a ele? Como deixei isso acontecer?

 

- Ótimo, beba mas com moderação - revirei os olhos e falei que ia desligar, mas só depois de alguns minutos que nos despedimos e eu bloqueei o celular realmente. 

 

- Vai à uma festa? - sua testa fez uma linha engraçada e me segurei para não rir - Você poderia ter me falado né - ri do seu último comentário.

 

- Eu não vou, só falei para minha mãe se acalmar - me expliquei - E também não tem ninguém lá que seja conhecido - murmurei.

 

- Tem dificuldades para se enturmar? - perguntou, seus dedos prenderam meu cabelo atrás da orelha e suspirei apenas com aquele toque. 

 

- Por ai 

 

- Vai ser aonde a festa? 

 

- Na casa do Harry - ele fez uma cara de irritado misturado com nojo. 

 

- Não gosto dele mas seria completamente errado e egoista falar não para você - falou. Quais os motivos para ele não gostar do Harry? Ele mal o conhecia. - Por isso acho que você deveria ir - o olhei brevemente e ri com o nariz. 

 

- Não vou 

 

- Vamos lá, você é jovem ainda deveria curtir mais - me incentivou. 

 

- Não vou Louis, não adianta - afirmei, eu não precisava que ele se preocupasse com a minha vida social, já não bastava a minha mãe e agora ele. 

 

- Estou tentando ajudar - falou indignado e se separou um pouco de mim. 

- Não tente então, eu estou bem - falei convicta, suspirou mas não do suspiro apaixonado e sim do amargurado. 

 

- Okay, não vou força-lá - se rendeu, agradeci mentalmente por aquilo. 

 

- Tudo bem, já está na minha hora - falei me levantando, calcei meu tênis enquanto Louis me ajudava com minhas coisas. 

 

- Se cuide - disse e colocou minha mochila em meu ombro, assenti. - Me ligue quando chegar - e finalizou me dando um selinho demorado. Aquele afeto todo me lembrava um namoro o que me causava um embrulho no estômago. Quando ele desgrudou seus lábios dos meus acabei sorrindo terna para ele, Louis sorriu de canto e só por aquele ato percebi o quanto meu sentimento por ele era recíproco. 

 

- Moro na mesma rua Lou, não pode acontecer algo em tão pouco tempo - reclamei

 

- Mas ainda sim, me ligue - exigiu, fiquei quieta ignorando aquilo, talvez eu ligue. - Okay, pode ir agora. - antes de ele abrir a porta me entreguei aos seus lábios mais uma vez e sai. 

 

Era estranho o nosso afeto, quando estamos sozinhos parece que ele não é meu professor e que nada pode dar errado, mas ai quando eu não estou ao seu lado toda a realidade cai sobre os meus ombros e meu medo que tudo vá por água abaixo aparece. Lidar com uma situação como a minha não era de longe fácil, não estávamos apenas enfrentando a lei e sim também, o julgamento e preconceito dos outros. Muitos iriam pensar "que menina baixa, se envolveu com o próprio professor" ou "olha ele, se aproveitando de uma menor de idade", e poucos nos apoiariam. 

 

Soltei o ar enquanto abria a porta de casa, Rose não estava ali o que me ocasionava uma certa solidão. Eu não tinha nem um amigo ou amiga, e internamente eu me praguejava por ser tão eu. Tão sozinha. 

 

Parecia que eu havia criado uma capa protetora para qualquer amizade, minha vontade era de estar com Louis já que no momento eu não tinha ninguém mas minha vida não dependeria apenas dele. Eu tinha que começar a me virar e me tornar uma nova pessoa. E começaria com eu indo a festa de Harry. 

 

Olhei no relógio e já eram oito da noite, me apressei para tomar um banho e lavar meu cabelo. Quando sai do banho sequei meu cabelo, coloquei um vestido preto de seda, soltinho e curto. Eu o havia ganhado no Natal e não tinha usado. Calcei meus saltos nude, que eu raramente usava e fiz uma maquiagem básica, e por fim passei um batom vermelho. Minha intenção não era sair pegando geral, mas sim me enturmar. Eu não queria me embebedar e cair pelos cantos, se meus pais soubessem que um dia eu fiz isso provavelmente eles me deixariam de castigo pelo resto da vida. Mas até que se relacionar com um professor era algo bem pior que se embebedar. 

 

Ficar bêbada seria algo temporário. Eu encheria minha cara, ficaria felizona, pagaria altos micos enquanto alterada, desmaiaria, acordaria com uma ressaca fodida, me xingaria, diria que nunca mais iria beber muito e por fim eu faria a mesma coisa. 

 

Agora se interessar e se relacionar com seu professor seria algo no mínimo duradouro. Não daria uma noite mas também não levaria uma eternidade. Eu daria meus primeiros amassos com ele, me arrependeria, diria para ele que era errado e não podíamos mas nos encontrar, ele me convenceria do contrário, eu ia tacar o foda-se para tudo, continuaríamos nossa relação, eu descobriria uma paixão, começaríamos a namorar as escondidas, nos descobririam e pronto tudo estaria perdido em questão de segundos. Bom, isso é o que acontece nos inúmeros livros e filmes que eu vejo sobre paixões proibidas. Em alguns, no fim eles chegavam a ficar juntos mas nos outros nada dava certo. Eu não sabia ainda meu fim, poderia ser qualquer um. Mas eu estava ansiosa para saber o que daria disso tudo, isso só afirmava o que eu ando pensando. Se meus sentimentos por Louis for tudo isso mesmo, eu enfrentaria tudo com ele. Não que eu diga que estou apaixonada por ele, mas eu gosto dele. Eu e o Tomlinson temos uma relação complicada, nos gostamos e ainda estamos nos conhecendo. E nos conhecer não era apenas saber qual o meu livro favorito ou o que eu quero fazer da minha vida mas sim saber e conhecer meus valores e qualidades.

 

Me olhei uma última vez no espelho e gostei do resultado, eu estava levando o que Louis havia me dito, isso tudo era para o meu próprio bem. Eu havia sido rude com ele, e eu estava claramente arrependida. A imagem de minha mãe veio a cabeça e me arrependia na hora também pelas palavras. Desci as escadas, peguei uma quantia de dinheiro, liguei para um táxi e depois de alguns minutos ele já estava parado em frente a minha casa. Tranquei a porta e fui até ele, indiquei o endereço da casa do Harry e ele começou a dirigir. Peguei meu celular e fui digitando uma mensagem a Louis. 

 

 

"Resolvi seguir os seus conselhos, não será tão ruim. Me deseje sorte! 

xoxo Estella"

 

 

Olhei no relógio do celular e marcava dez e meia. A essa hora a festa já estaria no mínimo lotada. Quando vi que se aproximava, já separei o dinheiro para o taxista e assim que ele parou o carro lhe entreguei o dinheiro e agradeci. Olhei a casa meio iluminada e que tinha um som abafado de música alta. Dava para escutar gritos e risadas, tinha alguns pessoas do lado de fora conversando e outras se pegando. 

 

Fui até a entrada e quando vi a sala estava completamente tomada por adolescentes bêbados e dançando animados. Reprimi uma careta e dei mais alguns passos me misturando com aquele pessoal todo. Senti alguém segurar em meu pulso e me virei procurando pela pessoa, acabei encontrando um par de olhos claros e sorri amigável para ele. 

 

- Ei, você veio! - disse alto, sorri mais uma vez forçado. 

 

- É o que parece - murmurei mas sei que ele nem escutou por conta da música. 

 

- Você me surpreende Estella Benson - disse alto, Harry ri e me puxa para a cozinha de sua casa. Reparei que seus cabelos cacheados estavam em um topede o deixando com um ar mais sexy. Ele usava uma regata branca, deixando a mostra sua tatuagem de borboleta e seu pingente de cruz, sua calça estava colada como sempre e ele usava seus típicos sapatos. Resumindo, Harry Styles era uma tentação. - Tudo bem, vamos começar com uma vodka - disse me entregando um copo, sorri agradecendo. Mesmo eu não sendo fã de bebidas, a única que eu levava a gosto era a vodka e Harry sabia disso. 

 

- E você sempre acertando nos meus gostos - digo e ele da risada, eu estava sendo estranhamente legal com ele. Quando nos encontramos eu sempre estou sendo grossa com ele. É o que eu tinha dito eu não odeio Harry, eu odeio o modo como ele as descarta. E eu sou toda grossa assim com ele para ele se tocar que não tem toda essa liberdade comigo. 

 

Mas eu não sabia se era o fato mesmo de hoje eu estar querendo fazer amigos que me levou a ser legal com ele. Isso era incrivelmente estranho.

 

- Você está diferente - comentou com um risinho no rosto. Sim, eu estou diferente mas um diferente para melhor - Aconteceu algo? 

 

- Estou dando uma chance a mim mesma - não era porque eu estava sendo legal com Harry que eu estava dando uma chance à ele, pelo contrário eu estava dando uma chance a mim de fazer amigos. 

 

- Bom, seja qual for o motivo, quero te apresentar aos meus amigos - disse e me puxou me tirando da cozinha. Eu sabia que nenhum dos amigos de Harry eram boa pinta, nem ele mesmo era. Mas o que eu estou dizendo sendo que eu já estou em uma festa que é a pior, ou melhor, do colégio. Me deixei ser guiada por Harry, sabendo que eu iria conhecer os famosos jogadores do time de futebol da escola amigos de Harry Styles.

 

Fomos até a área da piscina que ficava atrás da casa, em todo parte tinha gente. Havia algumas pessoas que nem no colégio eu nunca tinha visto. Vi uma rodinha de garotos sentados conversando e bebendo animados nos bancos de madeira que ficavam ali no jardim, Harry me puxava naquela direção e eu corei percebendo que ali só tinha eu de garota.

 

- Pessoal, quero que vocês conheçam Estella, uma amiga minha - diz, vejo todos os garotos me encararem, todos sorriam e percebo o quão bonitos eles eram. - Esses são Liam, Zayn e Niall - me mostra cada um, sorrio para eles e coro quando o tal de Zayn me seca. - Vou deixá-lá na mão de vocês, faça com que ela se divirta. Vou pegar algumas meninas - termina e sorri malicioso. Ele sai me deixando ali com eles até que Liam toma a iniciativa. 

 

- Estella senta ai - indica o espaço no banco ao lado de Zayn. Tímida me sentei ali e cruzei minhas pernas. 

 

- Nunca te vi no colégio - Niall puxa assunto e eu concordo, realmente, nem eu me via no colégio. 

 

- Eu sou mesmo apagada ali, não conheço muito o pessoal - falo e encaro alguns deles, até que eu não estava me saindo tão ruim.  

 

- Como assim? Você é tão gata, deveria se mostrar mais, digo, participar mais das atividades -  Zayn fala e sinto minha bochecha corar, o encaro mesmo envergonhada e percebo ele ter um estilo gótico bad boy o que me fez ter uma atração por ele. Em pouco tempo eu conversava animadamente com Niall, Liam e Zayn. Eles eram muito legais e me faziam um bem que eu nunca senti antes. 

 

- Então eu estou mais pra gata nerd - digo e dou risada, Liam ri e assente. 

 

- Eu sou esse do grupo - comenta Liam. Niall faz uma careta e dá um tapa em sua nuca. 

 

- Não se ache tanto Payne! Não é porque você é bonito, inteligente e jogador do time de futebol que vai querer se achar - fala e faz uma pose meio gay, dentre eles Niall era o mais engraçado e fofo, Liam era o intelectual sexy e Zayn era o quieto bad boy. Dou risada do meu pensamento e percebo meu copo com vodka estar acabando, bufo mas logo minha atenção é tomada pela conversa que eles estavam tendo. 

 

- As meninas gostam mais de mim porque sou gostoso - Niall passa a mão em seu abdômen, e eu seguro a risada. Liam ri alto, seus olhos quase se fecham o que me dá vontade de vê-lo rir sempre, é adorável. Zayn solta uma risada fraca e por minutos viro minha atenção para ele. O olho e ele prestava atenção na conversa deles também. - Vou buscar mais bebida para nós - sorrio alegre por ele estar fazendo algo por mim sem saber, só aquele copo de vodka já tinha me deixado animadinha demais para querer outro. 

 

- Você tem namorado? - escuto e percebo que a pergunta era diretamente para mim, Zayn me encarava eu e eu sabia que era ele mesmo quem me perguntava. Eu não tinha um namorado, mas eu estava tendo um caso, nada sério, então, seria errado se eu ficasse com um outro cara? 

 

- Não - digo apenas, vejo em seus lábios nascerem um sorriso maldoso e malicioso. - Por que? - a pergunta saí involuntariamente da minha boca e me amaldiçoou por isso, ele me explicaria o por quê, e eu tinha medo de saber. 

 

- Porque eu estou louco pra te beijar - diz, na cara de pau. Zayn era incrivelmente sexy. Se não Louis, Zayn seria meu ponto fraco, eu sentia uma atração por ele. Não sabia ao certo se era apenas o efeito da bebida ou se eu realmente queria corresponder a vontade do Malik. Então eu apenas assenti brevemente e me levantei ainda com o copo em mãos, Zayn se levantou também enganchando sua mão a minha. Liam estava entretido conversando com uma menina por isso ele nem nos viu saindo. 

 

Eu estava cedendo a uma vontade de Zayn, que também não deixava de ser uma minha também. Eu só estava querendo acabar com a agonia de querer beija-lo e seria agora. Dane-se Louis, nós não tínhamos um namoro e ele não podia dizer o que fazer ou não. Louis é como um droga, e eu estava na fase de resistir a não ser dependente dele. 

Isso era o que meu lado irracional, meu lado bêbada e alterada dizia. Amanhã viria toda a culta por cima de mim e eu me sentiria péssima.

 

Zayn me encostou na parede da casa de Harry, colocou suas mãos firmes em minha cintura e deu uma leve apertada. Gemi baixinho com aquele toque e pude sentir já seus lábios finos em meu pescoço, céus o que eu estava fazendo? 

Meus braços rodearam seu pescoço e automaticamente o puxei mais para mim, e foi tão rápido que sua boca se chocou contra a minha. Foi um beijo desesperado e apaixonante, do tipo quero mais. Sua boca fazia um ótimo trabalho com a minha e eu podia sentir meus pelos se arrepiarem com o beijo bom de Zayn. Quando o ar foi necessário, finalizei com uma mordidinha em seus lábios, sorri meio grogue para ele, Zayn se inclinou e beijou meus lábios novamente. Sua boca sugou a minha e acabei puxando fios de cabelo da sua nuca. Eu podia sentir a tensão sexual que emanava entre nós mas eu não iria transar com ele. 

 

Ele se afastou um pouco e sorriu satisfeito. Eu sabia que Zayn era daqueles galinhas, assim como Harry mas eu estava praticamente o desejando também sabendo que eu agiria da mesma forma. Eu iria ficar com ele, matar o meu desejo por ele e depois eu se quer iria olha-lo na cara. 

 

Decidi já acabar com nosso contato alegando ir dançar, ele assentiu e deixou com que eu fosse. Antes mesmo de tudo, passei na cozinha e peguei mais uma pouco de álcool para o meu organismo. Eu estava me sentindo melhor, eu podia jurar que isso tinha a ver com a vodka mas sem ela eu não estaria me divertindo. 

 

Fui até a pista de dança a qual se encontrava animada e comecei a dançar sozinha, naquela hora eu não precisava de ninguém. Eu me sentia pela primeira vez na vida, livre. Meus pés faziam passos engraçados e embolados, eu remexia e rebolava meu quadril a todo instante no ritmo da música e minha mente estava liberta de qualquer pessoa que me repreendesse por eu estar bebendo e dançando muito, no caso mamãe e papai, e provavelmente meu querido professor de História. 

 

Senti mãos em meu quadril e percebi ser um garoto que eu nunca tinha visto antes, acabei dançando um pouco com ele mas quando percebi ele querer aprofundar o empurrei levemente dando a entender que eu não queria nada. Ele insistiu com suas mãos segurando firme minha cintura e eu o empurrei novamente,  o garoto me segurou pelo pulso com um sorriso malicioso nos lábios. Seus olhos estavam vermelhos indicando que ele tinha bebida e fumado muito. 

 

- Me solta - mandei incomodada, de nada adiantou e ele só segurou mais firme meu pulso e me puxou para ele. Tentei tirar meu braço de seu aperto mas o tal garoto era mais forte. 

 

- Não seja difícil - falou e me forçou um beijo, me debati em seus braços tentando me soltar daquele cretino. Ele estava me forçando beija-lo, deus, que nojo. 

 

- Já disse para me solta, seu nojento - falei e me debati mais ainda, ele me prendeu mais em suas mãos e me vi sem saída. O povo ao nosso redor estava tão entretido com a festa que a situação desesperadora em que eu estava passava despercebido. - Droga! Me larga, eu não quero nada! - gritei irritada e desesperada - Socor... - antes que eu terminasse sua mão foi direto até a minha boca a tampando. 

 

- Cala a boca, vai ser rapidinho, você vai ver - disse com uma voz de psicopata, na hora eu arregalei os olhos e me debati seus braços. Ele me segurava tão firme que meus movimentos não surtia efeito algum nele e então me vi acabada, eu não podia acabar assim, sendo estuprada. Com uma certa dificuldade movi minha boca tentando acertar com os dedos sua mão, mordi com tamanho força e logo ele retirou sua mão da minha boca por impulso aproveitei essa brecha e gritei. 

- Socorro! - foi o máximo pois quando vi ele já tampava minha boca novamente, me segurando me levando para fora da casa. Senti lágrimas molharem minha bochecha, e logo meu corpo ser emburrado brutalmente em uma parede áspera. - Não, por favor - pedi e meu choro saia livremente. Se passava em minha cabeça, onde raios estava Zayn,  Harry, Liam ou até mesmo Niall. Eles provavelmente estariam curtindo a festa para se quer notar em uma garota pedindo socorro. Com um braço ele tinha a fácil missão de me segurar e com a outra ele desabotoava sua calça. Eu me sentia mole por causa da bebida e sem forças para lutar. Quando vi, ele segurou forte em um dos meus seios e chorei por causa daquele ato. Eu me sentia suja e desesperada por alguém que me tirasse dali. Suas mãos passavam por meu corpo sem nenhum pudor e eu já não conseguia me debater ou me defender. A sensação de estar sendo abusada era horrível e eu me sentia fraca para qualquer coisa e foi tudo tão rápido que vi o corpo do cara sendo tirado brutalmente de perto do meu. Meu próprio corpo se deslizou para baixo, com minha visão embasada pelo choro eu via apenas alguém deferindo socos e mais socos na cara do desgraçado que havia me tocado. Eu me sentia destruída e cansada, meu corpo implorava por um banho para tirar todas as marcas horríveis que aquele cara deixou. 

 

Senti meu corpo ser carregado por alguém, e deixei com que eu fosse levada. Eu sabia que a pessoa não iria fazer algum mal a mim, até porque se quisesse era só ter me deixado ali. Meus olhos começaram a pesar e todo cansaço, medo e nojo vieram à tona. Eu me sentia suja. E tudo que eu mais queria no momento era apagar as marcas daquele momento horrível da minha vida e principalmente da minha alma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Um grande beijo a todos!


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