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História My Black Angel - Capítulo 1 : Lembranças


Escrita por: kpopper__army

Notas do Autor


Ooooooi meu amores 💕💕💕 então essa é minha primeira fic a ser postada, espero no fundo do meu coração que vocês tenham uma boa leitura, e que gostem da história obrigada 💕💕💕

Capítulo 1 - Capítulo 1 : Lembranças


Fanfic / Fanfiction My Black Angel - Capítulo 1 : Lembranças

6 anos atrás 

Eu nunca tive atenção das pessoas , e nunca fui de ter amigos, isso me fazia sentir sozinho, mas minha mãe ela fazia todos os papéis, mãe, amiga, tudo que eu precisava, há minha mãe...Ela era a melhor pessoa do mundo...até ser assassinada por um bastardo...pelo meu pai...ele não merecia ser chamado de "pai" e sim de um lixo humano, que cruelmente tirou a vida dela, que a sangue frio foi a torturando, pouco a pouco, e quando ela não estava aguentando mais, ele deu um tiro em sua cabeça na minha frente, seu sangue espirrou por toda parte, senti seu sangue escorrendo pelo meu rosto, os meus olhos estavam arregalados e eu estava em choque, meu pai apenas ria , e vinha em minha direção, tudo isso parecia ser um sonho, que eu era incapaz de acordar, ele me deu um tapa me fazendo cuspir sangue e cair no chão ele aproveitou dando chutes em minha barriga, segurou meu cabelo com força, me forçando a levantar,  me levantou e subiu às escadas, deixando aquele porão ensanguentado, me levou para o meu quarto e me jogou fortemente na cama, eu já não aguentava chorar mais, eu gritava socorro mas ninguém me escutava, aqueles gritos...foram em vão, ele arrancou minha calça, me olhou com um olhar cheios de trevas mas ao mesmo tempo com desejo, pegou uma fita que estava no meu armário, amarrou meus braços para trás, abriu seu zíper, e penetrou em mim, aquilo estava me rasgando, era uma dor insuportável, eu gritava de dor, naquele momento, eu desejei morrer, a sensação era que eu estava sendo rasgado sem anestesia, eu estava sendo torturado, e conforme ele enfiava em mim, eu sentia seu membro ficando mais duro e me machucando mais, comecei a querer desmaia quando vi que ele chegou bem perto de mim e falou "bom garoto", depois disso não vi mais nada.
Acordei com os raios e com a chuva espirrando um pouco em meu rosto, o tempo estava completamente escuro, olhei para o relógio que estava na minha cômoda que marcava 6:10, lembrei o que tinha ocorrido na noite anterior meus olhos lacrimejaram não queria acreditar naquilo, um ódio me dominou! queria matar aquele homem por tudo que ele fez, me levantei com cuidado, olhei para a sala, e lá estava ele,  passei cuidadosamente pela sala e fui para a cozinha peguei o suporte de facas, e voltei para a sala, sentei na pequena mesinha que tinha ali no meio, tirei uma faca e enfiei uma em sua perna o mesmo acordou gritando de dor, antes mesmo que ele fizesse algo enfiei outra em sua mão, depois várias em seu corpo, ele me olhava tentando falar algo, mas como o ar lhe faltou eu apenas o olhei , e uma lágrima escorreu , por fim, eu finalizei com golpe no pescoço, seu sangue estava por toda parte do meu corpo, desci até o porão, vi o corpo da minha mãe ali e não tive coragem de chegar perto, fui logo procurando algo para mim colocar fogo em toda a casa, achei algumas bebidas e um galão de gasolina, joguei por toda a casa, antes que eu colocasse fogo em tudo, fui ate o meu quarto peguei uma mochila, algumas roupas e coloquei uma blusa de frio e o capuz, fui até a frente da casa, sai com o rosto todo ensanguentado mas ninguém veria por conta do capuz, joguei o fósforo no rastro da gasolina e tudo pegou fogo,  coisas começaram a explodir, em meio aquela chuva...eu estava andando sem rumo, até esbarrar em um menino que parecia ser mais novo do que eu, ele tinha um olhar mais escuro do que a noite,mas também questionador, sua pele estava com uma capa de chuva,que não adiantava muito, seu cabelo preto estava todo molhado caindo sobre seu rosto, sua boca meio roxa por causa do frio, sua mochila em suas costas estava toda molhada, ficamos nos encarando, até que ele resolveu quebrar o silêncio.
-Você não parece estar bem.... -continuo em silêncio apenas o encarando- Posso te ajudar? 
-Eu não quero, e não preciso de sua ajuda. -falo frio e ele apenas sorri, eu não entendia o por que daquele sorriso, mas é o segundo sorriso mais bonito que eu já vi.- Por que você está rindo? -Falo indignado com o seu sorriso.
-Isso é ...- Ele levou sua mão em direção ao meu rosto, mas eu a seguro com um pouco de força.- Sangue? - Ele me pergunta indignado e me puxa para baixo de um toldo que tinha em uma das casas, ele retira o meu capuz podendo assim ver o meu rosto com mais clareza, vendo mais a intensidade do sangue que havia ali, ele arregalou seus olhos e eu me virei de costas rapidamente.
- Continue caminhando para onde você ia, e fingi nunca ter me visto...- falo e começo a caminhar mas ele segura meu braço, permaneço ainda de constas para ele.
- Foi algo mais grave não foi?  Não fale que não foi, por que se você falar,  seus olhos vão estar dizendo outras coisas, eu mal te conheço mas sinto a necessidade de conversar e saber o que está aconteceu, para poder te ajudar, pode ser a coisa mais boba que tenha acontecido com você, mas deixa eu tentar te ajudar....Por favor...- conforme ele foi falando eu estava novamente com a sensação de que eu iria me desmoronar em choros ali mesmo, mas não,eu não podia chorar aqui e muito menos eu sua frente, e ele tinha razão, eu tinha que contar para alguém, eu tinha que ter um ombro amigo para chorar, eu tinha que ter alguém em quem confiar, eu não tenho ninguém para poder fazer essas coisas, mas por que ele? por que ele sentia essa necessidade? Ele não me conhecia, ele nao sabe a minha história, ele nao sabe do que sou capaz...me virei e fiquei o encarando,  já não chovia como antes, o tempo já estava mais claro ficando mais fácil e mais perigoso das pessoas verem meu rosto.-Vamos sair daqui vamos conversar, tomar um café, eu pago!  - Diz ele um tanto empolgado e com aquele sorriso encantador em seu rosto novamente-.
- Você não vai se atrasar pra onde ia?
- Faltar um dia de aula não vai me arrancar um pedaço - disse ainda sorrindo - afinal....me chamo Luhan, mas pode me chamar só de Lu, ou como quiser. - disse ele-.
- Me chamo Oh Sehun.
- Ok Sehun agora vamos?  Mas antes.... - ele retira sua mochila abre a mesma, e retira uma garrafa, que em torno dele havia uma toalhinha, ele molha a mesma com a água e me entrega para limpar o meu rosto, começo a limpar até que não houvesse nenhuma gota de sangue - Ótimo agora podemos ir, vamos correr, a cafeteria não é muito longe daqui, me segue ok?  - balanço minha cabeça positivamente, e começamos a correr -

                  ~ cafeteria

Chegamos ofegantes e molhados, um pouco, por causa da nossa corrida na chuva, entramos ele foi até a fila no caixa e eu fui em direção a mesa vazia que havia ali perto do caixa, retiro a mochila e a coloco do lado da minha cadeira, me debruço sobre a mesma, meus pensamentos me leva a noite passada aterrorizante que eu tive, parece um pesadelo, daqueles que são tão reais quanto a própria realidade, eu nao acredito, como ele teve essa coragem?  como ele pôde fazer isso? Minha mãe o amava, apesar das brigas, ela sempre esteve com ele, nunca o abandonou, fazia de tudo e mais um pouco pra ele, até eu mesmo perguntei o por quê  dela ser tão dedicada a ele, ela me falou que era o amor que a fazia fazer tudo o que faz, ela falou que eu não iria entender isso, mas ela falou que quando eu amar, eu vou entender, e tudo vai fazer sentido.
- Aqui está Oh Sehun... - disse Luhan colocando a bandeja na mesa, o que me fez levantar a cabeça e o ver em meu lado - Bom...- disse ele se sentando na minha frente - eu não sabia do que você gostava então eu comprei o bolo de prestígio com o achocolatado esse é meu preferido, espero que goste - disse ele.
- Você acertou no bolo, mas o achocolatado vai tirar o gosto do bolo, então acho que vou ficar só com o bolo mesmo, mas mesmo assim obrigado - digo e dou um sorriso.
-Wow você sabe sorrir - ele disse indignado e rindo - Tenha um bom café - disse ele.
- Obrigado . - digo.
- Mas então Sehun, quantos anos você tem? 
- Tenho 13 e você? 
- Huh, Tenho 12
- Faço 12 de abril
- Ariano então Huh? 
- Gosta de signos também? - pergunto meio sem graça.
- Sim sim, você gosta também?
- Não mas eu conhecia uma pessoa que amava signos. - Digo e ele sorri, fico aliviado por ele não ter perguntado quem era essa pessoa.
- O que você quer fazer?
- Eu ainda não sei bem o que quero fazer...para falar a verdade, eu não vou estudar mais...- me doía falar aquilo, me doía saber que eu deixaria a escola, pode ser mentira para vocês, mas eu me sentia a vontade na escola, eu me sentia que lá eu poderia me tornar alguém, mas agora....eu não sei o que o futuro preparou para mim.
- Como assim? - ele pergunta e eu fico em silêncio - São 9:30 e a chuva ja passou, eu conheço um parque que fora abandonado a muito tempo, eu sempre vou lá quando estou me sentindo pra baixo, acho que lá seria um lugar muito bom para conversarmos mais a vontade quer ir para la? - Aceito e vamos para lá, o caminho foi em total silêncio, mas não foi um silêncio constrangedor, mas sim um silêncio que cada um precisava, estava um tempo bom, um sol não muito forte, e um vento gelado que conforme ele batia em meu rosto me fazia arrepiar, quando chegamos no parque tivemos que pular uma grade, aquele lugar podia ser abandonado mas era muito bonito, eu me senti a vontade, Luhan podia ser um desconhecido, mas por que eu me sentia tão livre ao seu lado?  É uma liberdade que eu sinto, que só sentia com a minha mãe, eu não sei que tipo de pessoa o Luhan é, mas acho que posso confiar nele....
- É aqui... é aqui que eu desconto tudo que estou sentindo quando estou pra baixo - disse se sentando em um balanço velho que ali havia. -Você não é muito de falar não é? - ele disse e eu fui me sentando no outro balanço.
- Eu acostumava a rir e a falar mais vezes, mas hoje eu não vejo mais motivos para rir ou falar como eu fazia antes. -digo.
- O que fez você perder esses motivos? - Essa era uma pergunta muito íntima, abaixo minha cabeça e fico em silêncio - Só quero poder te ajudar...- ele disse e sinto ele me olhando.
- Eu perdi a pessoa mais especial da minha vida, nunca pensei que eu a perderia do modo que a perdi, da forma mais cruel que alguém pode perder alguém, eu fui tão fraco e tolo,  eu não consegui fazer nada, apenas fiquei vendo ela partir, apenas chorei...
- as lágrimas já me dominavam.- eu fui covarde de não poder ter tirado minha mãe das mãos do meu pai, ele tirou a vida dela como se não fosse nada!!! - me levanto do balanço começo a gritar tentando aliviar toda a dor que no meu coração permanecia, grito tentando tirar toda a sensação de fracassado e tolo,  que agora eu vou carregar por toda minha vida como um fardo, me ajoelho fico olhando para frente pensando a onde foi que eu errei, até ouvi Luhan respirar fundo, olhei para trás o mesmo estava quase chorando, me levantei e me sentei novamente.
- Por que?  Por que ele fez isso? - ele disse com a voz trêmula tentando segurar o choro e me olhando.
- Ele costumava a beber muito, ele parou um tempo, mas depois ele começou a perder peso demais e não parava em casa, foi quando 3 caras foram lá em casa falando que meu pai devia o dinheiro das drogas pra eles, minha mãe com medo do meu pai ser morto, ela pegou do dinheiro dela e pagou eles,  passou uns dias, quando eu cheguei da escola, vi coisas quebradas em toda a casa, vi pingos de sangue, comecei a me preocupar, pois meu pai já demonstrava comportamentos agressivos, foi quando eu vi a porta do porão aberta, desci lá, e vi minha mãe sendo torturada, eu tentei ir até ela mas ele me empurrou, ele estava fora de si, podia ver isso nos olhos dele, então quando ele terminou o trabalho dele - fico um tempo em silêncio- ele veio para cima de mim, ele fez uma coisa que nunca imaginei que ele fosse capaz de fazer, ele me fez sentir um lixo, depois que aconteceu tudo isso eu fugi de manhã... - Eu não podia contar para ele que eu matei o meu pai, eu não estava preparado para contar essa parte da história para ele, esperarei mais um pouco, não sei até quando vou continuar a falar com ele. - foi até que eu esbarrei em você Luhan. -Olhei para ele e o mesmo estava me olhando, logo disfarcei olhando para frente o mesmo ele fez.
- Sinto muito pelo o que aconteceu...mas e agora?  Onde você vai morar, vai para a casa de algum parente seu? 
- Eu não sei o que vai ser da minha vida daqui para frente, não quero saber da minha família da minha mãe quanto do meu pai... - Eu teria que me virar agora, não importa como, eu tenho que saber seguir minha vida.
- Lá em casa tem um sótão, ninguém sobe nele além de mim, meus pais saem para trabalhar de madrugada, tipo umas 5:00 da manhã e voltam só 23:00 da noite, eu tenho um irmão que estuda fora do país, e suas roupas ficaram em casa, a uma empregada que eu gosto muito dela e ela de mim, e eu acho que ela iria  gostar de você também.
- Está me chamando para morar com você? 
- Bom, eu acho que sim.
- Mas você nem me conhece - digo um tanto indignado.
- Tá se você não quer..- disse ele se levantando e saindo - Você ja sabe onde é a saída do parque.- disse ele saindo.
- Espera... - me levanto e seguro o seu braço - quero dizer... eu aceito.
- Ótimo - ele sorriu maravilhosamente como de costume - então vamos, você vai adorar  conhecer a noona.


Notas Finais


E ai o que acharam?
Se vocês tiverem gostado postarei o próximo logo, logo ^^ boa noite 💕


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