História My body is in your hands - Prologo

Faz um mês que começou de verdade a minha vida adulta, pelo menos é isso o que meus pais sempre me dizem. Meu pai me deu um de seus apartamentos que fica perto da faculdade para ter autonomia na minha vida e essas coisas de responsabilidade. Ele quer muito que eu cuida da empresa da família e não entende o meu gosto pela dança. Da para fazer as duas coisas ao mesmo tempo, não da?

Mas não vem ao caso.

Tenho um problema enorme mutilando cada parte do meu corpo, ele é meu vizinho. Lembro que no dia da minha mudança eu o vi saindo do elevador, ele vestia uma camisa social vermelha e uma calça preta colada no corpo, uma jaqueta preta no antebraço e nas mãos dois chaveiros. Seu rosto é sereno, fiquei hipnotizado com os olhos grandes e redondos escuros brilhantes, seus lábios carnudos e bem rosados.

Antes dele entrar na porta da frente do meu apartamento, em cada andar do prédio apenas tinha 4 apartamentos, ele vira o corpo e me olha. Sinto arrepios até hoje quando lembro de seu olhar, ele é visivelmente mais velho que eu que sou um moleque de 19 anos. E sua experiência de vida foi como um soco em mim naquele momento, seus olhos no dia fez eu ter vontade de correr e nunca mais chegar perto daquele prédio. Medo, sua áurea é negra como a escuridão de filme de terror.

Mas quando olhei para seus lábios, a pele alva do pescoço, meu corpo todo quis ficar de 4 para ele. Acho que colocaria uma coleira de cachorro e daria a guia para ele. Isso é estranhamente sexual. Fiquei excitado com esse pensamento.

Porém, cabe lembrar que eu tenho uma queda por baixinho e ele é mais baixo que eu.

Não tem como evitar um sorriso agora.

Tem noites que escuto uns sons estranhos vindo do seu apartamento como batidas na parede e umas músicas instrumentais depois dessas batidas. Nunca lembro de reclamar desses sons que tira meu sono, até por que tenho medo do cara, mas a música instrumental me dá um grande sono.

E para ferra mais minha vida quando o vejo saindo de noite ou voltando para o apartamento de manhã, passando a noite fora me pergunto como seria passar essa noite com ele. Como sou meio romântico, sempre imagino o corpo dele deitado do meu lado como um anjinho. Ou pior quando estou tomando banho e eu queria muito ter ele esfregando as minhas costas.

Estou sentindo algo por meu vizinho que nunca senti antes por qualquer pessoa.

Mas o que importa tudo isso? Para saber como eu, Kim JongIn, vou conhecer o Do KyungSoo. O meu vizinho estranho.