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História My Brother's Boyfriend - My brother's boyfriend


Escrita por: formyouth

Notas do Autor


Olá gente. Então, essa é a primeira fic que escrevo. Eu sempre pensei nesse plot mas nunca consegui desenvolver a história, eis que um dia tudo surgiu e decidi que era o momento de escrever.

Me desculpem qualquer erro, revisei várias vezes e tentei corrigir o máximo que pude. E como essa é a primeira vez que posto, eu não tenho noção se o capítulo está grande ou pequeno, tentarei acertar o tamanho nos próximos capítulos.

Enfim, boa leitura e espero que gostem.

(e um obrigado ao meu anjo Gabriel que fez a capa)

NÃO CONTÉM INCESTO!!!!

Capítulo 1 - My brother's boyfriend



A minha família pode parecer uma tradicional família coreana, se não fosse pelo fato do meu irmão ser gay. Mas aí vocês se perguntam: como seu irmão pode ser gay assumido em uma sociedade como a asiática? Bem, na verdade somos meio-irmãos: o pai de Jaehyun morreu quando ele tinha apenas 1 ano, após isso nossa mãe conheceu o meu pai, um canadense, e por causa disso moramos no Canadá por um tempo, onde eu nasci. Então, não ouve um big deal quando Jaehyun se assumiu para nós, e o meu pai até ajudou nossa mãe a aceitar melhor a sexualidade do meu irmão e o seu namoro com outro homem.


O relacionamento, porém, só ocorre explicitamente dentro da nossa casa, pois meus pais temem a represália da vizinhança sobre eles. E também porque ninguém, além da nossa família, tem conhecimento do namoro dos dois. 


Aliás, o namorado de Jaehyun se chama Taeyong, Lee Taeyong. Ele foi transferido para a nossa escola no ano retrasado. Sua entrada no colégio foi marcada por grande polêmica, devido alguns boatos, nunca provados, sobre o passado de Taeyong. Infelizmente, a história pegou e ele acabou marcado por tal imagem. Alguns, o amam, acham legais os boatos e o tem como um ídolo, outros, o odeiam.


Taeyong nunca foi de muitos amigos, ou melhor, ele nunca teve nenhum, ao menos pelo o que eu observava. Gostava de olhá-lo durante os horários livres, não por ele ser apenas bonito ou misterioso, mas eu tinha tantas perguntas sobre aquele cara. Eu me questionava os mínimos detalhes, até o que se passava em sua cabeça quando seus olhos distantes fitavam algum ponto cego. 


Eu nunca percebi exatamente quando Jaehyun e Taeyong se aproximaram, e eles também nunca falaram sobre o começo da relação de ambos. Eu presumi que foi algum trabalho de Biologia em dupla, porque Taeyong parece ser do tipo de pessoa que não se aproxima de alguém voluntariamente (eu anotei essa possível característica no meu livro mental sobre ele). Quando Lee passou a frequentar nossa casa, eu o evitava, passava direto e não queria olhar em seus olhos. Ele, para mim, sempre foi uma figura mitologicamente distante e assustadora, uma espécie de lenda que você ouve falar várias vezes, mas que agora está perto de finalmente descobrir a verdade sobre ela.


Tudo mudou quando eles assumiram o namoro para nossa família. Taeyong ser gay e namorar meu irmão mudava tudo, era um ponto final num capítulo não terminado, um plot twist inesperado no meu livro mental sobre ele, que eu escrevi dia após dia. Eu me vi, então, obrigado a conviver com o meu maior medo e desejo: Lee Taeyong. 


Como meus pais tinham longas jornadas de trabalho, eu passava a maior parte do tempo em casa com meu irmão e seu namorado. Esporadicamente eles saíam para algum lugar e me chamavam, como se estivessem fazendo um favor para mim. Eu ia, apenas para impedi-los de terem uma noite agradável sozinhos, mas isso não funcionava muito, eles não tinham medo ou pudor de trocarem carícias e beijos na minha frente. Todo dia, diligentemente, após chegarmos da escola, eles faziam questão de se pegarem no sofá, na minha frente, como se eu não existisse ou fosse desprezível o suficiente para ser tratado como um objeto inanimado. Aquilo me incomodava, eu me revoltava, me sentia injustiçado. Por meses quis acreditar que aquilo tudo que sentia era ciúmes de Jaehyun, por estar perdendo o meu irmão e estar deixando de ser o menino número um de sua vida, mas eu sabia que no fundo tudo aquilo ia além de Jaehyun.


Após alguns meses, eles graduaram do ensino médio e foram para faculdade. Pensei que finalmente me veria livre de tudo aquilo, livre dos dois. Não aconteceu. E agora estou presenciando, quer dizer, ouvindo o segundo grande plot twist do meu livro imaginário sobre Taeyong, que eu carinhosamente intitulei de My Brother's Boyfriend: Taeyong e Jaehyun estão transando. 


Eu percebi que havia algo errado quando eles subiram para o quarto e trancaram a porta, e o barulho molhado dos beijos virou um som descompassado, eufórico. O silêncio da casa me ajudava a ouvir cada detalhe, os gemidos que morriam no ar de Jaehyun, os suspiros roucos de Taeyong, o barulho de seus corpos trabalhando. Eu poderia retratar aquela cena detalhadamente em minha cabeça, ato por ato, até o encore: o clímax dos dois que me proporcionou um momento de epifania, eles só estavam esperando eu completar 17 anos e chegar no último ano do ensino médio para fazerem aquilo tão explícito e vulgarmente, já que, de algum modo eu já saberia o que é sexo e não me importaria com isso. Realmente, eu já tinha uma ideia do que era sexo, e já presumia também que aquela não era a primeira vez de ambos, mas aquilo foi além do que eu imaginava dos dois, foi como se eles tivessem me arrancado a força do que sobrou da minha confortável inocência pré-adolescente.


Fiquei alguns minutos submerso em pensamentos até ser despertado dos meus devaneios por alguém que abriu a porta do meu quarto silenciosamente. Não identifiquei quem é, pois estava de costas, até a ouvir a voz que eu menos (ou mais) gostava de ouvir:


— Ei, Mark, já vou. — Era a voz grossa e rouca de Taeyong, entoada de uma maneira suave, quase carinhosa. 


Fiquei chocado e revoltado internamente, por ele ter a cara de pau de vir se despedir depois de horas de sexo com meu irmão no quarto ao lado. Fingi que estava dormindo, para não participar desse momento, até ouvir seus passos lentamente em minha direção, ele estava se aproximando e eu estava começando a suar de nervosismo. Fiquei imóvel quando Taeyong se curvou e depositou um beijo em minha bochecha, quase como um pedido de desculpas pelo o que o mesmo fez alguns minutos atrás, no quarto do meu irmão querido.


Taeyong me observou por alguns segundos, certificando se eu realmente estava dormindo, e quando consegui o convencer, ele virou as costas e saiu do quarto na ponta dos pés. Me deixou ali, com um misto de sentimentos, uma confusão de pensamentos: sua tarde com Jaehyun, o beijo em minha bochecha. As situações se misturavam e eu não conseguia chegar em conclusão alguma para tudo o que aconteceu, e mais uma vez, adormeci pensando em Lee Taeyong. 
 


Notas Finais


obrigado por terem lido até aqui, sintam-se livres para qualquer sugestão ou crítica


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