1. Spirit Fanfics >
  2. My Candy Love >
  3. Chapter 3

História My Candy Love - Chapter 3


Escrita por: Ninaa-san

Notas do Autor


Olá pessoas!! Demorei para postar esse capitulo porque a primeira parte foi realmente dificil. Não importa vezes eu escreva esse tipo de cena, ainda tenho problemas!!

Enfim, boa leitura XD

Capítulo 3 - Chapter 3


Fanfic / Fanfiction My Candy Love - Chapter 3

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

Bienvenue!

Exclamou Lucy alegre.

Após saírem da escola, a Herathfilia seguiu em um curto caminho ao seu novo lar. Um apartamento exageradamente luxuoso que ganhou de seu pai quando voltou da França. Um ótimo presente ficou muito contente assim teria maior privacidade para fazer as suas coisas sem ser interrompida. Mudou-se assim que possível para arrumar tudo e deixar o local apresentável para os amigos. Naquela noite daria uma pequena festa em comemoração ao seu reencontro com sua melhor amiga e seu namorado, mas decidiu mudar os planos.

Correu descalça pelos corredores até chegar à sala. Jogou-se no grande sofá jogando as coisas no chão. Sentiu o imediato conforto quando estofado acomodou seu pequeno corpo. Foi um dia estressante. A ideia de fazer uma surpresa e ficar durante todo o intervalo aproveitando com o namorado foi por agua abaixo quando deixou seu ciúme falar mais alto.

– Uau Luce. Belo apartamento. Poderia ter me contado antes.

Natsu sentou na beirada do sofá, mas logo foi empurrado para o chão. Ficou chocado com a atitude repentina.

– Ganhei quando voltei de viajem. Eu teria contado antes se um idiota não tivesse me irritado profundamente.

– Quanto rancor. Já te pedi desculpas.

– E eu te desculpei, mas nunca disse que estou menos irritada. Qual é a daquela garota? “Fã” idiotice, da próxima vez bato nela, em você e qualquer uma dessas suas fãs. – resmungou contrariada. – A proposito qual sua ligação com essa Lisanna?

– Certeza que quer saber? Não vai me agredir por isso ne? – ela somente deu um muxoxo baixo. – Ela gosta de mim. Se declarou.

– Há quanto tempo?

– Não sei uns dois, três meses. Não falávamos muito um com o outro desde esse dia.

– O que você respondeu?

– É sério Lucy?!

Ela sentou e o encarou de forma intensa. Nunca tinha falado tão sério. Ele suspirou em frustração. Seus longos dedos passaram no cabelo rosado o desarrumando ainda mais.

– Disse-lhe que não tinha qualquer interesse. Informei que já tinha namorada, e que não terminaria e nem me apaixonaria por qualquer outra. Quero somente você, não preciso de mais ninguém. Satisfeita?

– Own... Natsu, eu te amo tanto. Não consigo ficar brava com você.

Subitamente atirou-se sobre ele, abraçando-o bem apertado. O calor, a fez perceber mais uma vez que realmente não estava delirando aquele ali em sua frente era o seu amor. Mal pode conter a felicidade de estarem enfim sozinhos. Teriam uma noite inteira para aproveitar. Iria ignorar toda e qualquer interrupção que por acaso surgisse.

– Lu... cy... Está me sufocando.

– Senti tanto a sua falta. Não sabe o quão irritante era ser cercada pelo Adrien. Se eu pudesse teria matado ou torturado aquele garoto.

– Adrien?! Espera quem é esse?! Por que nunca me falou dele?

O obvio ciúme ficou estampado no rosto do rosado. Lucy riu brevemente, parece que a situação mudou a irritação agora pertencia ao Natsu. Contente escondeu o rosto entre a curvatura do pescoço masculino.

– Já te falei dele. Lembra-se do Emmerdeur que mencionei uma vez?

– Oh! O babaca que eu queria socar.

– Rsrs esse mesmo. Sobrinho do diretor da escola. Foi irritante conviver com ele um ano. O pior que é quanto mais o dispensava mais me perseguia, até mostrei a suas ameaças a ele. Ainda bem que me foi permitido voltar antes.

– Juro que se eu encontrar esse cara o faço perder todos os dentes.

– Certo, certo valentão. Mas não vamos desviar mais do assunto. Ainda não engoli esse assunto de Lisanna, irei me entender com essa garota amanhã e deixar bem claro a minha posição e a dela, afinal a namorada sou eu.

– Lucy, não precisa fazer confusão por isso.

– Calado. Você vai ter a punição que merece.

– Como é??

Sem resposta Lucy puxou Natsu pelo colarinho até seu quarto. Ao meio havia uma grande cama de casal e foi nela que o rosado foi jogado bruscamente. O corpo masculino afundou no colchão, ele olhou atônito para a garota que lhe sorriu travessa. A observou se mover graciosamente pelo cômodo. Mais que o normal ela rebolava e mesmo não admitindo em voz alta ver a namorada agir dessa maneira o excitou. De dentro do guarda-roupa Lucy tirou algemas.

– O que vai fazer com isso?

Mais uma vez a pergunta de Natsu foi deixada no ar.

Foi pego de surpresa quando Lucy sentou-se entre suas pernas e passou a beijar-lhe com uma lentidão insuportável. Estava sendo provocado, queria aprofundar ainda mais o toque, porém quando tentou mexer as mãos essas não saíram do lugar. Foi preso na cabeceira da cama.

Por longos minutos ficaram aos beijos, curtos e superficiais. A loira se divertia em ver a frustração do namorado quando insistia em provocá-lo. Havia se transformado em uma grande sádica. Riu levemente enquanto se levantava ficando de pé em cima da cama. Ficou longos minutos o fitando maliciosamente. Lucy deu um passo para frente, seu pé direito encostou-se à virilha do rapaz, fez leves movimentos, instigando, queria ver mais daquele olhar desesperado e malicioso que ele tinha.

Natsu queria toca-la, esse desejo só fazia aumentar conforme a via fazer coisas ainda mais ousadas. Fazia força para tentar se soltar, mas seu esforço era completamente em vão. Mesmo que tentasse apenas se machucaria. Resolveu desistir e esperar pelo o quer que seja. A essa altura, já existia uma pequena ereção embaixo de suas calças. Agora começava a compreender o que ela quis dizer com punição. Aquilo estava sendo uma tortura.

– Quero que olhe bem para mim Natsu.

Ordenou pressionando ainda mais o pé na virilha dele. Devagar foi retirando a roupa. Primeiro retirou o blazer escolar, jogando-o no chão, logo após foi o momento de dar um fim na gravata de cor vermelha que representa o seu ano escolar. Começou então a desabotoar a camisa. Em nenhum momento deixou de estimular o namorado com a sua “massagem”. Pouco a pouco, um volume maior ia crescendo em seu pé. Sorria satisfeita.

Quando apenas se encontrava somente de roupas intimas, Lucy sentou-se novamente entre as pernas do rosado. Dessa vez resolvera provocar de uma maneira diferente, colocou-se sobre a cintura do rapaz e fez pressão para baixo. Pode sentir uma elevada ereção tocar sua intimidade, mesmo que ainda houve roupas evitando o contato direto. Fazendo movimento para cima e para baixo o instigou.

Natsu mal pode segurar o rouco gemido que lhe rasgava a garganta. Estava puto. Queria se soltar daquelas drogas de algemas e tocar o corpo delgado feminino até fazê-la delirar, mas não estava em posição para fazer movimento algum. A todo o momento se frustrava com a falta de toque. Ele havia atiçado a fera interior da namorada, jamais imaginou que poderia agir de tal maneira somente por descobrir que outra garota o amava. Suspirou profundamente fechando os olhos, apesar de toda a frustração ainda curtia bastante a situação. Melhor reencontro possível.

– Olhe para mim. Quero ver seus olhos. Não pode me negar isso Natsu, ou farei coisa pior.

A contra gosto a encarou seriamente. Ela riu de prazer por ter conseguido o que queria. As pequenas mãos subiram até o fecho frontal do sutiã cor de rosa. Mais uma peça retirada dela. Foi a melhor visão que o garoto teve em meses. Ficou ainda mais ansioso. A cueca apertava de maneira irritante a ereção que só fazia crescer. Gostaria muito se livrar daquela calça.

Parece que ao menos isso Lucy também concordava, porque assim que retirou o sutiã, fez o possível para se livrar o mais rapidamente da calça e da cueca, além de desabotoar as pressas a camisa, deixando exposto o tórax com músculos bem definidos. A loira mordeu o lábio quando teve essa visão prazerosa. Pensou consigo mesma que durante esse ano que esteve fora ele se desenvolveu bastante. Arrepiou-se por inteira ao imaginar ser penetrada. Deixou escapar um baixo gemido sensual. Nesse momento Natsu lhe abriu um grande sorriso sacana em provocação.

Sentindo-se ofendida, fez questão de se vingar. Aproximou o rosto do dele, lambeu os lábios e com força pressionou o pênis dele sobre sua intimidade. Gargalhou baixinho quando escutou mais uma vez o gemido rouco. Já estava quase em seu limite, sua calcinha já estava muito molhada, necessitava senti-lo dentro de si, mas antes disso, o beijou. Desejou isso o tempo inteiro.

Um beijo selvagem, repleto de luxuria. Em nenhum momento os movimentos de vai e vem que fazia sobre a pélvis do garoto o estimulando mais. Gemidos saiam abafados, a respiração de ambos se encontrava acelerada assim como a pulsação. Entre mordida e sorrisos repetiam o nome um do outro com paixão.

Sem poder esperar mais Lucy afastou o tronco levantando um pouco o quadril. Tirou com pressa a calcinha. Posicionou-se corretamente e foi descendo o quadril sentindo a sua intimidade sendo invadida lentamente. Inclinou para trás apoiando as mãos nas pernas do rosado. Subia e descia, ainda que quisesse fazer movimentos mais rápidos, não poderia, ainda queria provocar o Natsu. Ele tinha uma expressão de descontentamento.

– Hum... Lucy... – chamou entre um gemido e outro. – Me solte...

– Não... Eu...

Arfou quando recebeu uma forte estocada. O infeliz de seu namorado havia feito um movimento com a cintura, aprofundando ainda mais a penetração.

– Por favor... –insistiu tomando novamente a iniciativa e a estocando forte. – Lucy... Me solte...

Não pode conter o gemido. Respirou fundo. Tentou resistir por longos minutos, mas cada vez os movimentos ficavam mais rápidos. Queria ser tocada. Deu-se por vencida. Alcançou com dificuldade uma pequena chave em cima da mesinha ao lado da cama. Assim que o libertou foi jogada com brutalidade na cama. Hora da vingança, assim pensou o rosado quando a loira se entregou imediatamente a ele. Iniciou movimentos rápidos e fortes, não deixou de tocar o corpo dela uma vez sequer, em especial os seios.

Durante horas ficaram entregues uma ao utro. Pouco se importaram com as horas ou que teriam aula no dia seguinte, apenas precisavam matar as saudades. Já era mais de dez horas da noite quando enfim dormiram abraçados, sentindo o calor um do outro. Estavam obviamente sorrindo felizes. A noite não poderia ter sido melhor para ambos.

O raiar do sol logo chegou. O irritante do despertador soou alto fazendo Lucy xingar. Por pouco não tacou o objeto na parede. Abriu os olhos devagar, a claridade incomodou os seus olhos. A primeira coisa que pensou ao acordar foi em comprar urgentemente uma cortina e colocar nas janelas. Odiava ter que acordar com a luz do sol lhe cegando a vista. Meio preguiçosa sentou na cama espreguiçando-se.

Olhou ao redor viu o estado do quarto. Muito bagunçado, roupas e lençóis no chão além de alguns outros objetos. Riu internamente, com toda certeza havia exagerado na noite anterior. Encarou o Natsu por breves instantes sorrindo, ele dormia todo jogado na cama, com certeza teria dificuldade em acorda-lo. Voltou à atenção para o despertador, ainda eram seis da manhã. Cedo demais, não havia necessidade de acordar tão cedo. A escola ficava a poucos metros do apartamento.

Suspirou frustrada, poderia ter dormido um pouco mais, mas agora já era tarde demais, nem que quisesse seria difícil voltar a dormir uma vez que já tenha despertado. Bocejou brevemente e caminhou até o banheiro. Quando se olhou no espelho ficou vermelha, de irritação e constrangimento, por todo o seu colo havia marcas de chupões. Com sorte maquiagem iria esconder, seria constrangedor caso alguém da escola os vissem.

Em pouco tempo já havia terminado de tomar um banho, deixou o banheiro devidamente vestida com a farda. Ainda lhe restava tempo, arrumou uma parte do quarto, o resto terminaria quando voltasse da escola. Assim que pronta olhou o relógio, ainda restava um bom tempo, o problema agora seria acordar o rosado. Aproximou-se, cutucou a bochecha, mas nenhuma reação.

– Natsu acorda ou iremos nos atrasar para a escola.

Ele murmurou e virou para o lado oposto.

Tentando manter a calma, Lucy deu a volta sentando na beirada da cama. Teve uma ideia, talvez assim acordasse. Deu um selinho demorado nele, pensou em desistir quando também sequer houve reação, no entanto ficou surpresa quando a língua de Natsu passou entre seus lábios. Então iniciou um beijo mais profundo e apaixonado, sorriam o tempo inteiro. Afastaram-se quando o oxigênio lhes fez falta.

– Você estava acordado ne? – Lucy fingiu indignação dando um peteleco na testa dele. – Levanta palhaço.

– Sério que temos mesmo que ir? Vamos somente ficar aqui e curtir, apenas nós dois. – sorriu com malicia.

– Nem vem. Acha que quero reprovar? – perguntou retoricamente. Natsu fez cara de duvida. – Nem sonhando. Levanta logo daí seu preguiçoso. Tenho que conversar algo importante com a Erza hoje.

– Estraga prazeres.

 

 

Quando chegaram a Fairy Tail School foram recebidos por vários olhares surpresos e curiosos. Primeiro chegaram juntos; segundo estavam de mãos dadas e terceiro a noticia de que Natsu era namorado da novata se espalhou rapidamente. As fãs deles ficaram muito irritadas, planejavam se vingar, mas temiam muito a famosa capitã do clube de Judô, Erza, ou melhor, Titânia. A única garota capaz de assustar os delinquentes da escola além do diretor, um velhinho que muitas vezes agia como um pervertido.

Chegou enfim a hora de se separarem e cada um ir para uma respectiva sala, porém a breve despedida foi mais dramática que a separação de Jack e Rose. Os alunos observavam tudo achando graça, pela primeira vez via um lado mais infantil e egoísta que Natsu nunca havia mostrado para ninguém antes.

Logo nas primeiras horas de aula a atenção de Lucy estava completamente voltada para o jovem professor Jellal, vez ou outra ele a encarava, o rosto da loira sempre se contraia em um sorriso brincalhão o deixando desconfortável. Aquela reação era interessante, muito interessante. Mal podia esperar para o intervalo teria uma daquelas conversas reveladoras com a Erza. Faria contar tudo, mesmo que isso significasse ficar toda inchada depois de apanhar da amiga.

Mesmo que temesse receber uma severa punição de Erza, não se importava, queria entender com mais detalhes o que estava acontecendo. A principio não estranhou muito o fato da ruiva se recusar lhe acompanhar até o clube de artes, havia certo nervosismo na voz dela, mas preferiu não perguntar, pensou que fosse uma besteira qualquer. Errou completamente, ver aquele desenho a fez entender muita coisa, porém tinha duvidas. Se fosse somente engano de sua parte? Mas isso não explicava a reação exagerada do professor quando a ouviu pronunciar o nome da Scarlet.

Remoía de curiosidade. Desejava que chegasse logo o intervalo para poder esclarecer as coisas. Poderia parecer insistência querer saber tanto do assunto. Ao mesmo tempo em que ficou curiosa, se preocupou. Erza sempre lhe contou tudo, sempre partilharam muitos segredos, se caso a amiga estivesse com problemas com certeza iria ajuda-la de toda forma possível.

Assim como pediu o primeiro período terminou. Voou da sala, Levy tentou lhe chamar atenção, mas acabou passando despercebida. Chegando a classe 3-C ficou aliviada ao ver que sequer havia garotas na porta se amontoando. Ficou aliviada, elas realmente sabiam dar valar a própria vida.

Entrou na sala chamando atenção. Natsu não se encontrava, estranhou, mas se preocuparia com ele depois. No fundo viu Erza arrumando os materiais. Chegou perto com um sorriso inocente. Estava muito na cara, que queria saber algo, por mais que tentasse esconder a ansiedade não conseguia. Essa não é a sua especialidade.

– Lá vem. O que você quer agora? – murmurou a ruiva desconfiada.

– Nossa. Nem posso vim falar com minha melhor amiga? Assim você me ofende.

– Já te disseram que é uma péssima mentirosa? – indagou de forma sarcástica.

– Credo! Vamos sair daqui. O que eu tenho para falar com você pessoal.

– Estou com um mau pressentimento.

Mesmo a contragosto Erza seguiu a loira até o terraço, como sempre vazio, poucas pessoas iam até ali, principalmente se viam a Titânia se dirigindo para o local. Enquanto caminhavam, a ruiva se perguntou o que tinha de tão importante para falar que precisava de todo esse mistério.

– Então? O que quer me falar de tão pessoal?

Ao chegarem a Scarlet foi direto para o ponto, apesar de ter parecido um tanto grosseira.

– Quanto mau humor. – Lucy resmungou. Apoiou-se no parapeito para poder ver a vista da cidade. – Quero que seja sincera comigo. Erza está namorando o Jellal?

– O... O QUE?

Não tentou esconder o susto e o constrangimento com a pergunta repentina. Jamais esperaria que o assunto pessoal fosse esse.

– Que... Que absurdo! Porque está me fazendo essa pergunta?

Erza ficou claramente nervosa.

– Sinceramente? – murmurou à loira. – Ontem quando fui a sala do clube, o vi desenhando... Você.

– Deve ter visto errado. Que loucura, de onde tira essas ideias? Por que o Sensei me desenharia? Sou uma aluna. – enquanto dizia isso a face dela se contorceu em uma careta triste.

– Por quê? Talvez por que ele goste de você. Afirmei isso ontem, Jellal nem fez questão de desmentir hoje. É como se eu tivesse descoberto o segredo dele, porque toda hora me olhava com desconforto. Erza... Quero que me diga a verdade. Se tem algo te perturbando quero poder te ajudar. Somos amigas, certo?

– Tudo bem... – se deu por vencida. Com a voz um tanto melancólica passou a contar tudo. – Jellal é um professor novo, está aqui desde o ano passado. Tornou-se o encarregado da minha turma, ficou popular entre as estudantes rapidamente por ser jovem e bonito. Eu não tinha qualquer interesse, sempre me concentrei no clube de Judô. Ficamos próximos por eu ser a representante de turma, era inevitável que uma hora eu tivesse que ajuda-lo com algo ou trocamos uma ou duas palavras. Começou assim, nos tornamos uma espécie de amigos e porventura me apaixonei. Como temos posições diferentes, eu decidi não contar nada. Tentei me controlar ao máximo, até vê-lo conversar alegremente com outra aluna, me tornei ciumenta. Então... Há algumas semanas atrás eu me declarei, mas fui cruelmente rejeitada. Foi a primeira vez que o vi agir de maneira tão fria. Acho que ele me odeia agora.

Lucy ouviu tudo atentamente. Percebeu que a ruiva chorava o esperado. Qualquer garota ficaria assim após ser rejeitada por alguém que ama. Compreensiva, abraçou a amiga ternamente. Passava com carinho a mão entre os fios vermelhos na tentativa de acalma-la. Odiava ver a Erza triste.

– Olha... Irei resolver isso. Sei que não devo me meter, mas Erza é minha melhor amiga, não te quero ver triste. Tenho certeza de que Jellal gosta de você. Caso contrário não havia motivos para ter desenhado um retrato seu. Talvez a posição professor-aluna o fez recuar por medo de acabar com seu futuro. Sabe que não é bem visto um relacionamento desse tipo. Permite-me te ajudar dessa vez, por todas as vezes que ajudou a me entender com o Natsu. Prometo que vai dar tudo certo.

– Obrigada Lucy...

Sorriu fracamente, tinha uma boa companheira e sabia disso. A loira nunca quebrava uma promessa que fazia, por mais absurdo que fosse. É uma boa pessoa, pensava que Natsu tinha sorte, se fosse homem também gostaria de casar com Lucy.

– Pensei que estivesse com o Natsu... – murmurou Erza após algum tempo em silêncio. Já estava mais calma.

– Bem... Irei sobreviver, passamos a noite juntos então não vai ser o fim do mundo se eu passar o primeiro intervalo com minha melhor amiga.

– Rsrs não isso besta. Você enviou um recado pedindo para ele te encontrar na quadra de esportes.

– Nunca mandei recado algum. Quem disse isso a ele?

– Foi... – hesitou por um instante tentando lembrar-se da garota que deu o recado. Arregalou os olhos quando lembrou quem era. – Deus... Lucy foi uma das fãs dele.

Não foi necessário dizer mais nada. A loira correu furiosa sendo seguida por Erza. Se essas garota estivessem armando alguma coisa iria matar uma por uma. Ou ao menos é o que pensou em fazer. Ficou desarmada quando chegou ao ginásio. Paralisou no mesmo instante. As batidas de seu coração falharam. Comprimiu os lábios. Pode sentir o sabor amargo na boca. Iria chorar, faltava muito pouco para ocorrer.

Respirou fundo varias vezes até que pode finalmente dizer algo, com a voz tremula e embargada. Chamou o nome dele de maneira triste.

– Natsu?!


Notas Finais


Achei a cena de sexo uma droga, mas me digam a opinião de você, me ajuda bastante a melhorar.

Traduções
Bienvenue! (Bem vindo)
Emmerdeur (babaca que enche o saco)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...