História My choice. - Tira....agora.

-  Você parecia distante durante o jantar. Algo errado? - Após nós dois termos tomado banho, eu estava grudenta. Klaus estava em uma poltrona e eu em outro com as pernas esticadas para que ele massageasse meus pés enquanto tomava um pouco de vinho de que Klaus fez questão de contar a história.

- Eu acho que só estava meio cansada. Aliás obrigada pelo passeio a cavalo. Eu adoro cavalos. 

- Não precisa agradecer, eu também gosto então só juntei o útil ao agradável. 

 -  falou alisando minhas pernas. Mesmo seu toque estando por cima do tecido senti um arrepio percorrer meu corpo.

Enclinei meu corpo o suficiente para consegui beija-lo. Depois fui em sua direção sentando em seu colo, minhas mãos seguravam seu rosto enquanto uma das dele segurava meus cabelos e a outra rodeava minha cintura. Aprofundei o beijo e puxei seu lábio inferior fazendo com que ele gemesse. Meu corpo começou a esquentar gradativamente e uma adrenalina começava a se espalhar em mim por causa da decisão que eu estava prestes a tomar. Eu o queria tanto e depois de senti o medo que eu sentir ao ser ameçada após muito tempo tudo o que eu queria era ficar segura em seus braços.

- Eu quero você.  -  sussurei em seu ouvido uma frase que ele tanto falava a mim,  enquanto ele beijava meu pescoço. Assim que ouviu isso Klaus ergueu seu rosto para poder olhar em meus olhos. Eles estavam negros de desejos.  -  Eu quero você, Klaus. - falei novamente encostando nossas testas e fechando os olhos, aproveitando o cheiro de seu perfume e sua respiração batendo contra meus rosto.

Ele voltou a me beijar, erguendo-me em seu colo me levando em direção a cama. Klaus me deitou delicadamente como se eu fosse quebrar a qualquer momento. Ele aproveitou para retirar os sapatos e veio em minha direção, seu corpo cobrindo o meu lentamente, ele ficou ali parado apenas passando o indicador em meus lábios. Puxei seu rosto mostrando que eu queria mais e ele não negou. Seus lábios estavam com gosto do vinho doce e isso só o deixava mais delicioso. Respirar não estava sendo fácil, virei meu rosto para que meus pulmões tivessem a chance de sugar um pouco de ar. Klaus aproveitou para descer beijos por meu queixo até chegar em meu pescoço. Minhas mãos puxavam os fios de seus cabelos curtos e arranhavam suas costas. Mordi os lábios na tentativa de segurar os gemidos que estavam se formando em minha garganta, isso se tornou mais difícil já que Klaus impulsionou seu quadril em minha direção para que eu percebesse o que eu estava provocando nele. 

Ele se ergueu para retirar sua camisa me dando uma completa visão de seu peitoral, Klaus não era do tipo atlético, mas posso garantir que prendi a respiração. Eu me sentei para poder tirar minha blusa também, mas me lembrei das cicatrizes que tinham em meu corpo e travei por um momento, o olhei e ele estava sorrindo. 

-  Vamos com calma, amor. Só faça se estiver confortável. - disse segurando minhas duas mãos. 

Me aproximei lentamente e comecei a distribuir beijos desde seu pescoço até o peitoral. Beijei cada tatugem que ele possuia. Klaus subiu sua mão e apertou meu seio por cima do tecido. Gemi e entrelaçei minhas pernas em sua cintura. Klaus começou a beijar meu busto e subiu até a cicatriz que eu possuia em meu ombro. O aperto em minha cintura aumentou junto com seu aperto em meu peito. Gemi mais uma vez, só que mais auto que o último, meu rosto ruborizou e Klaus riu da minha vergonha.

-  Só somos eu e você aqui, não precisa se conter ou ficar com vergonha, amor.  -  seus dedos desceram por meu meu braço e voltaram a subir até estacionarem em meu pescoço.  -  Tira...agora. -  saiu mais como uma suplica, coloquei sua mão em minha camiseta para que ele entendesse. -  O sutiã também.  - sussurei. 

Ergui os braços para tornar o processo mais fácil. Ele desceu uma alça e beijou o lugar onde antes ela estava e fez o mesmo processo com a outra. Senti suas mãos em minhas costas e depois ouvi o barulho do sutiã sendo aberto, senti ele cair em minhas pernas e olhei para Klaus que estava olhando em meus olhos.

Klaus me empurrou fazendo minhas costas baterem contra o coxão. Ele me deu um selinho para ir descendo lentamente para os meus seios, sua respiração gelada fez com que eles se enrijecesem. Klaus passou a morder, lamber e chupar um enquanto massageava o outro, me fazendo se contorcer debaixo dele e apertar os lençois com força. Sua boca desceu até minha barriga parando um pouco acima do cós da calça que eu usava. Ele me olhou como se estivesse pedindo permição, balancei a cabeça e ele desabotuou minha calça a retirando depois. Subiu beijando toda a extensão de minhas pernas e parou para morder a parte interna de minha coxa fortemente.

- Você é tão linda, cheirosa....eu poderia passar horas beijando cada pedacinho seu.  

O puxei e troquei nossas posições, começei a beijar cada pedaço de pele que encontrava, Klaus soltava palavras desconexas que eu não fiz questão de tentar entender, estava mais preocupada em dar a ele a mesma sensação que eu estava sentindo, desafivelei seu cinto e o ajudei a retirar suas últimas peças de roupas.

Ele não estava mentindo pelo tempo seguinte Klaus fez o que havia dito, na manhã seguinte eu poderia facilmente me lembrar de cada pedaço meu que foi tocada por aqueles lábios. A cada segundo que se passava eu podia ver nossos corpos tremerem de desejos, uma fina camada de suor cobria minha testa. O trouxe até mim, Klaus empurrou minhas pernas com os seus joelhos para que ele tivesse uma maior acesso até mim, seus olhos não saiam dos meus, eu não achava que queria tanto uma coisa assim, a cada toque nós imploravamos por mais. Klaus me preencheu lentamente, podia sentir ele ganhando espaço dentro de mim cada vez mais, eu tinha uma visão privilegiada do seu rosto se contorcendo de prazer. Ele ergueu minhas mãos acima da cabeça e entrelaçou nossas mãos, começando a se movimentar. Ele não tirava os olhos de mim, nossos lábios voltaram a se encontrar, meus gemidos se tornaram gritos que foram contidos pela boca do meu britânico, os movimentos se tornaram mais urgentes. Levei minhas mãos as suas costas as arranhando. Podia sentir um peso se acumular em meu ventre, arrepios que me faziam tremer e a boca de Klaus que fazia questão de beijar meu pescoço. 

Em um certo momento as carícias, os beijos, os apertos e as mordidas foram demais, meu orgasmo veio violentamente assim como o dele, o prazer se espalhou por ondas que nos circudavam, Klaus soltou um grunhido do fundo da garganta, apoiou a cabeça em ombro enquanto eu voltava gradativamente a realidade

Ele me puxou para eu me aconchegar em seu peito, passou a deslizar os dedos por minhas costas enquanto eu dava pequenos beijos em seu pescoço.

-  Tudo bem?  - perguntou enquanto beijava minha testa.

- Foi maravilhoso.   -  falei corando.

Klaus riu -  Valeu cada segundo que você me fez esperar.  -  disse rolando para cima de mim e me beijando. Depois me abraçou novamente e nos minutos seguintes senti sua respiração ficar mais leve, ele havia adormecido. 

Fiquei um tempo pensando enquanto os meus medos bobos sobre ter relações estavam decaindo. Em algum momento deixei o cansaço me levar.

Senti o sono se dissipando aos poucos, um sorrizo brotou em meus lábios quando me lembrei onde estava, com quem estava e porque eu queria está ali. Abri os olhos e vi um loiro me observando. Klaus estava sentado com um pequeno caderno e lápis na mão. 

-  Bom dia.  - Falei enquanto esticava uma mão para toca lo.

- Estragou meu esboço. Não podia ficar dormindo lindamente só mais pouco.  -  disse se jogando o caderno para longe e beijava minha bochecha. 

-  Oh me desculpe. - sentei ao seu lado ele aproveitou para me puxar um pouco mais para perto. -  Acordou tão cedo, só para me desenhar? Posso ver? 

- Cedo? Amor, são quase 10 horas. - tive um pequeno sobressalto

-  Dez horas? Eu não costumo acodar tarde assim, acordo cedo mesmo sem o despertador. -  falei um pouco confusa.

- Então quer dizer que eu realmente te cansei, não é mesmo ?  - senti meu rosto esquentar enquanto ele passou a puxar um pouco o lençol que cobria as minhas pernas, cada vez que o lençol subia mais ele aproveitava para deslizar seus dedos por minha pele recém exposta. Coloquei minha mão por cima da sua antes que ela acabesse mostrando demais. Klaus riu alto da minha atitude.

-  Nós deviamos descer a sua família está lá embaixo e eu estou com fome. Vamos? 

-  Vamos tomar um banho antes....

- Tudo bem, eu vou primeiro.  - disse me levantando e levando o lençol junto para me cobrir.  -  Eu vou com você.  -  disse se levantando de uma vez e vindo até mim totalmente nu me segurando pela cintura. -  Klaus !!! 

Quase não consegui tomar banho direito, Klaus não parava de me provocar, embora eu não tenha relutado tanto. Quando estava me vestindo puder notar algumas marcas em meu pescoço, coxa e cintura e eram marcas bem diferentes das quais eu já possuia. E foi ai que eu me toquei de que era impossível Klaus não ter notado-às, em algum momento ele tocaria no assunto e teria que decidir se mentiria novamente ou falaria a verdade, toda a verdade. Era melhor não pensar nisso agora e tentar aproveitar o resto do dia sendo mimada pelo meu namorado. 

Nós descemos e tivemos que ouvir algumas piadinhas de Kol sobre a nossa demora, ao contrário do que eu achava Klaus não se aborreceu, apenas segurou minha mão. Eu não estava enganada sobre os mimos, Klaus fez questão de servir o meu café e só faltou me dar a comida na boca. Sua família olhava tudo atenta se divertindo com as cenas.  Nós decidimos passar o dia quietos, apenas curtindo um ao outro.

Estávamos todos na sala, já que caia uma pequena chuva lá fora. Kol estava conversando com com Elijah algum assunto qualquer, Rebekah estava em um canto tentando disfarçar que não era Stefan que estava do outro lado da linha telefônica, Finn continuava me olhando estranhamente e vez ou outra me lançava algum sorriso enquanto Hayley, Esther e Mikael conversavam. Foi quando ele se virou em minha direção, já que eu estava tentando disfarçar que não estava sendo afetada pelos leves beijos que Klaus dava em meu ombro.

- Então Caroline eu estava querendo tomar um dos seus preparos, já que meus filhos elogiaram tanto.  -  falou Mikael.

-  Eles estão exagerando, não é nada demais. 

- Ah Caroline não seja modesta, sabemos que um dos motivos do meu irmão gostar tanto de você é por causa de sua habilidade com bebidas.  -  falou Kol, arrancando risadas dos presentes.

-  Ele tem razão, amor. Você é habilidosa.....em todos os quesitos.  -  ruborizei imediatamente, mas que cínico. Desistir de dá um leve tapa em seu braço quando vi o jeito que ele me olhava intensamente e com um sorriso preso nos lábios.

Dei um selinho rápido nele antes de lavantar para preparar a dose de Mikael, fiz tudo da melhor forma possível e no final ele acabou gostando. Eu estava me dando muito bem com a família de Klaus, dava pra ver que eles tinham a sua diferenças e intrigas, mas no final do dia eles eram uma família que qualquer um desejaria fazer parte.

Ajudei Hayley e Rebekah a levarem as louças sujas para cozinha enquanto os rapazes iam jogar algumas partidas de poker. Elas não me deixaram sequer eu pegar em bucha alegando que eu já trabalhava demais e estava ali como convidada.

-  Eu ainda não acredito que meu irmão finalmente arrumou alguém descente. Antes que eu me esqueça obrigada por aquele dia no parque. 

-  Obrigada. Não precisa agradecer. Você já é grandinha pra saber o que quer, Klaus só não notou isso ainda. 

-  Hayley, ela não é incrível.  -  falou Rebekah vindo me dá um abraço que eu retribuir igualmente. Ela saiu para atender mais uma de suas ligações misteriosas deixando eu e Hayley rindo da sua total animação ao olhar para a tela do celular.

-  Klaus parece tão apaixonado. Você tem sorte. Torço por vocês dois, mesmo que nem todo mundo pense assim e quando digo isso estou falando da nossa sogra, caso não tenha ficado muito claro.  -  falou piscando um olho para mim.

- Você notou não foi. -  falei pegando algumas bolachas para nós.

-  Eu vejo como ela te olha, não se preocupe depois de um tempo esse olhar não vai te assustar tanto. -  falou servindo nossos cafés. -  Espero que esteja certa, Hayley.

- Ela só é do tipo mãe superprotetora traduzindo....toma cuidado. Não vai ser fácil, mas você vai conseguir. E Klaus não vai deixar a mãe dele separar vocês. -  falou tentando me mostrar confiança.

- Não sei se.... - desisti de falar era melhor mudar se assunto.  -  Bem obrigada. Agora eu quero te dizer que você e o Elijah ficam lindos juntos. É sério ele é do tipo todo certinho e antiquado, mas quando vocês estão juntos ele vira outra pessoa.  -  Hayley se sentiu constrangida e até sorriu durante a minhas falas. 

- Obrigada. Casamento pode ser algo surpreendente.  -  falou olhando para sua aliança.

-  É em muitos casos ele é sim.  -  falei distraidamente me lembrando de como eu me senti feliz quando senti Lucien colocar uma aliança em mim e depois como foi surpreendente a forma que ele se mostrou um monstro.

- Você já foi casada?  -  perguntou Hayley curiosa e foi ai que eu percebir que estava  na hora de cortar o assunto e me distanciar.

- Acho que vou atrás do Klaus. Obrigada pela conversa. -  me afastei indo em direção a porta, mas antes de ultrapassa-lá me virei em direção a morena.  -  Sabe de uma coisa, você pode até não ter tido alguém para conversar sobre Esther, mas eu estou aqui agora. Fale o que precisar afinal.  -  Recebi um sorriso tímido em resposta. Dei um pequeno tchau e fui atrás do dono do melhor sotaque que alguém poderia ter.

Encontrei Klaus na varanda observando o céu que já começava a ficar iluminado por estrelas, fui para o seu lado ele me olhou e ergueu um mão para acariciar meu rosto, sorrir em resposta. Uma brisa com o cheiro de grama molhada passou por nós me fazendo tremer. Klaus me puxou para o seus braços e me abraçou apertadamente. Antes que começasse a falar depositou um beijo em minha testa que me fez fechar os olhos e suspirar. 

- Sabe eu estava pensando e me veio agora que nós nunca tivemos realmente um encontro.  -  Klaus consegiu chamar minha atenção, ergui minha cabeça que estava escondida em seu pescoço.

- Está me convidando?  -  ergui uma sobrancelha em sinal de desafio.

-  Depende. Você aceitaria?  -  perguntou com expectativa.

- Se você me convidar direitinho eu posso até aceitar.  -  falei brincando.

- Caroline, você quer sair para jantar comigo? 

-  Quero.  -  respondi simplesmente para poder beija-lo por mais tempo.