História My controversial World - Um corpo molhado

  Sábado 9:45 da manhã

    Acordei já assustado com o alarme tocando, quando acordei queria saber quem foi o puto que ligou o alarme em um final de semana.

-Acorda aí, vamos correr!  - ele gritou 

-A vai se ferrar, que diabos eu quero indo correr - falei me cobrindo com o edredom e me jogando na cama de novo, quando pensei que estava em paz senti algo pesado pular sobre mim.

-Lucas! - gritei em quanto tentava respirar

-Você vai sair comigo ? Em? Em? - Ele continuava a me sufocar.

-Vou porra, agora sai de cima de mim! - Lucas saiu de cima de mim e ficou do outro lado da cama me olhando, eu olhei pra ele e dei um empurrão com o pé, e fui direto pro banheiro.

-Seu merda! - Lucas gritou. 

Eu fiz minhas higienes matinal, escovei os dentes e logo peguei uma calça de moletom cinza uma blusa regata e um tênis qualquer, desci as escadas nem um pouco feliz vendo Lucas devorar um cereal, parecia um animal selvagem.

-Se ainda não deixou de ser porco? Mais um motivo pra suas namoradas te largarem - tirei a caixa da sua boca e coloquei no balcão da cozinha

-Ata, fala a pessoa que quase sempre come a comida de dentro da panela e toma o suco na jarra.

-Úe, economiza em sujar prato e copo - falei dando de ombros 

-Você ainda não me disse sobre essa mordida no seu pescoço - ele me olhou com um sorriso. - Arranjou alguém né? Posso saber quem é? 

-Já falei que não te interessa, vamos correr. - tomei o copo de vitamina de abacate e sai puxando Lucas pra fora.

     Corremos no máximo 40 minutos, paramos em um café simples mais bem cômodo, Lucas era um morto de fome, sempre estava com fomd e ia para os lugares públicos e chavecava as garçonetes, ele era bonito então conseguia alguns números, mas nem todas ficavam feliz em saber depois que ele era masoquista.

-Ah tenho que ir - ele falou olhando pro relógio - droga me esqueci daquele pirralho.

-Quantas vezes já disse pra você não esquecer seu irmão Lucas? - O olhei sério 

-Já falei caramba, aquele demônio não é meu irmão, e quem tinha que ir buscá-lo era a pilantra da minha mãe - ele falava se levantando 

-Trás ele lá pra casa depois. - falei acenando 

-Pode deixar!  - ele saiu do café deixando um silêncio no ambiente, era tão intediante. 

Eu paguei o café e continuei a correr até entrar na nova livraria de antes, escolhi alguns livros e logo fui pagar, mas uma mulher que eu praticamente pensava em conhecer tocou em meu peito.

-Você aqui ? Sabia que gostava de livros - ela comemorou dando um grande sorriso 

-Te conheço? - Olhei para ela desentendido 

-Como assim ? Você me salvou no metrô alguns dias atrás 

-Ah você era aquela velha, entendi - falei passando por ela 

-Eu já falei que tenho 29 anos, não sou velha - ela bufou 

-Não estou nem aí - falei enquanto pagava a mulher do caixa e ia saindo e a velha logo me seguiu 

-Eu sou dona da livraria - eu olhei pra ela .

- E o que tem? . - ela me pegou pelo braço

 
-Meu nome é Bianca na minha casa tem novos livros que ir conhece-los ? 

- A senhora por acaso tá dando em cima de mim? Isso da cadeia sabia? - larguei de seu braço e continuei a correr,  quando virei pra trás vi ela dando um sorriso bem egocêntrico. Quando voltei pra casa dei de cara com Felipe sentado no jardim sem camisa parecia um morto, respirei fundo e fui até ele é o chutei para que o acordasse 

-Não poderia ser um pouco mais gentil e me acordar com um beijo? - ele abriu um pouco os olhos 

-O que faz aqui ? - falei passando por ele e abrindo a porta ele me seguiu.

-Queria te ver - ele sorriu e logo eu me engasguei com a água que eu bebia.

-Não...fala isso.... - continuava cuspindo 

-Você tá bem? - ele passou as mãos em minhas costas - Você tá bem suado - ele sorriu.

- É por isso... Eu vou tomar banho - eu subi as escadas deixando Felipe sozinha na sala. 
      

 Eu respirei fundo e tomei um banho quente tentando respirar fundo, cada momento que passava eu pensava na minha mãe, falando nisso meu pai nem me ligou ainda, eu já estou começando  ficar preocupado.

 eu terminei o banho, coloquei uma toalha na sintura e a outra secando o  cabelo, quando sai do banheiro fui puxado por Felipe, recebendo um beijo incrivelmente agressivo, ele me colocou contra a parede e passou as mãos pelo meu corpo molhado, suas mãos iam cada vez mais pra baixo mas eu o segurei.

- O que você pensa que tá fazendo? - Ele beijava meu pescoço.

- Apreciando o seu corpo. - ele sorriu para mim 

- Você só pode tá ficando louco. - Eu me afastei dele mas assim que o fiz ele me puxou firmemente pelos meus cabelos da nuca e despojou um beijo em meu pescoço, ele deslizou suas mãos pelo meu pescoço.

Droga...

-Leandro Pietro Relsey! Que porra é essa? - Quando olhei pra porta vi Lucas com seu irmão menor, Lucas percebeu que seu irmão olhava e o empurrou pro lado.

 Felipe se afastou de mim e olhou para Lucas furioso, e eu apenas virei a cara sem graça, agora ferrou...