História My controversial World - Continue por favor.

Sempre dizemos que precisamos de alguém ao nosso lado que nos fassa sorri, que estaja ali para proteger você caso você precise, conhecendo a dor um do outro não seria possível se apaixonar? Quando vivem no mesmo mundo que ambos já sofreram por passados negligentes que ficam marcados na sua memória ou até mesmo no coração, não sabemos o que pode acontecer a seguir mas seguimos em frente mesmo assim, segurando na mão um do outro, confiando um no outro em meros segundos que estão juntos, você não tem medo de desabar enfrente dele você não tem medo de se ferir pois você sabe que ele estará ali por mais que você chore, por mais que te machuque tem certas pessoas que podem mudar sua forma de pensar dando a você uma chance de repensar sobre sua vida, suas memórias que rodeiam você não podem ser esquecidas mas não significa que ficará ali para sempre, você não guardará tudo para si, as vezes você sempre terá aquela vontade de contar tudo o que tem pra contar pra pessoa que você confia e ama, isso não é apenas uma folha de papel velha no qual você escreve sua dor e suas alegrias, você irá dividir com quem está ao seu lado não importa quem seja, confie em si mesmo, felicidade aparece uma vez ou outra então agarre a sua felicidade, você pode achar que não dura pra sempre mas basta mantê-la, não deixe que olhares ou palavras destrua o que você demorou para construir.

 

        ~~ 

               ~Leandro

 Estávamos chegando na minha casa na qual eu não queria entrar... 

-Leandro ? - Felipe se virou para mim, expressava preocupação...

Eu realmente não estou confortável em entrar na casa, caso eu entre terei que ouvi da boca da minha mãe que ela foi torturada? Eu realmente não quero isso. - Leandro, eu estou aqui, você não devia ter medo de enfrentar seus pais, você não queria saber o que tanto te fere por dentro ? Não que ouvir o que sua mãe tem a dizer ? Você apenas leu uma matéria que foi criada por qualquer um, mas você não ouviu da boca da sua mãe. - Felipe apertava forte a minha mão.

-É isso que eu tenho medo... ela me contará o que ela mesma viveu, já que foi a vítima, não seria ainda pior ? - Eu realmente me sinto um inútil.

-Vai ficar tudo bem, confie em mim. - Felipe passou as mãos entre meus cabelos gentilmente e segurou a minha mão e entramos dentro da casa.

-Vai lá, sua mãe deve estar te esperando -   Eu olhei para Felipe, eu não queria que ele soltasse a minha mão, mais eu realmente preciso enfrentar isso.

-Okay... obrigado Felipe. - Felipe deu um pequeno sorriso sincero e soltou a minha mão.

Eu segui em frente até as escadas, eu entrei no quarto dos meus pais vendo eles agarrados entre si, eles me olharam receiosos mas apenas me pediram para sentar.

-Eu posso continuar ? - falou a minha mãe com uma voz serena

-Sim por favor. - falei sério.

-Esta bem... como eu disse antes o Mateus estava injetando o vírus em mim diversas vezes, você deve estar se perguntando por que eu não morri, simples te responder, eu possuo um sangue raro no qual poucas pessoas possuíem,  me disseram que meu sangue é raro mas nunca me disseram o porquê.. ele dreno todo o meu sangue para usar isso como uma experiência, eu era a cobaia, eu e o seu pai tínhamos o mesmo tipo de sangue, a Yara foi sequestrada, depois disso eu tinha ajuda de uma pessoa que eu considerava meu amigo mas era da mesma laia que o tio do Leon, então quando eu descobri ele me levou até o Leon que no caso era um cativeiro, seu pai estava em uma situação deplorável, depois que eu fui me dar conta que estava algemada dos pés a cabeça, eles colocaram a Yara em uma cadeira do lado e logo injetaram o vírus nela e vi ela morrer na minha frente, quando isso aconteceu consegui me soltar mas foi tarde demais, eu e o seu pai tentamos fugir juntos daquele lugar e tínhamos conseguido até o ponto que vi o desgraçado do Merion, quando o vi meu sangue ferveu, Leon não podia fazer nada pois não tinha mais forças  então eu peguei uma seringa que estava caída no chão, eu rezei que fosse o vírus e cravei aquela seringa no pescoço do Merion, ao mesmo tempo ele me perfurou com uma faca, era pra eu ter morrido naquele dia...

- Um sangue raro? Então isso também é um mistério... Você não sabia que estava grávida de mim? - A encarei 

-Não... Eu não sabia de nada, Leandro quando eu ainda era uma adolescente eu ainda pensava em me matar mas não por que eu não queria ter você, eu achei que ambos iríamos sofrer com tudo isso como está sendo agora, mas seu pai esteve ali me segurando...

 - O mínimo que ele tinha que fazer... - Olhei feio para o meu pai.

-Eu sinto muito Leandro, me desculpe ter escondido tudo isso de você, nós mesmo não sabemos o que se passa com a gente é assustador, só queríamos que você fosse feliz, fosse livre de todo esse inferno que colocamos você.... - Minha mãe chorava.

- Eu sinto muito Leandro, você deve me odiar agora, mas espero que você possa me perdoar...

- Eu não sei se... Poderei, mas de todas as formas você continua sendo meu pai... - Acabamos ouvindo o barulho vindo de bacho...

- Tem mais alguém aqui? - Ambos se entre olharam.

- Mãe...

- O que foi? - ela mostrava seu lindo sorriso novamente.

-Tenho alguém que quero apresentar a vocês... - sai do quarto rapidamente, desci as escadas e logo peguei Felipe pelo braço e o levei para cima sem ele poder questionar... 

-Mãe, Pai, esse é o Felipe. - Felipe me olhou com espanto pois foi tão rápido que ele ainda tentava entender como ele chegou ali.

-Pensei que viemos aqui para resolver o seu problema, não pensei que você ia me apresentar no meio desse caos - ele sussurrou.

- E quem seria ele? Finalmente encontrou um amigo? - Meu pai deu sorriso forçado.

Eu não tinha pensado direiro nisso, achei que seria mais rápido soltar a bomba logo tudo de uma vez já que estávamos ali, mas agora eu realmente fiquei nervoso.

-Fala alguma coisa Leandro, eles estão encarando a gente esperando uma resposta. - Felipe segurou meus dedos da mão sussurando em meu ouvido.

 Olhei para meus pais e minha mãe chamou minha atenção, ela olhou a gente de cima a baixo e sorriu descaradamente...

-Namorados em... - minha mãe falou rapidamente.

-Que?! Espera, o que você disse Pandora? - Meu pai olhou pra minha mãe.

- Será que você não vê? Acha mesmo que se fosse um amigo ele ia fazer todo esse fuzuê e ia ficar tão nervoso assim? Leandro nunca ficou assim, é óbvio que são uns pombinhos apaixonados... - Minha mãe sorriu

-Isso é verdade? então... você é gay? - Meu pai me olhou 

- Pode ser que sim... - Estava nervoso...

-Ah... - Felipe abria a boca diversas vezes mais não falava nada. - É um prazer....

-Cuide bem do meu filho se você não quiser morrer. - Meu pai falou ameaçador.

 - E-.... Eu irei senhor... - Primeira vez que via Felipe daquele jeito, era engraçado.

- Não assuste o garoto, venha aqui vocês dois, temos que conversar sobre o que eu perdi enquanto estava em coma...

Ambos fomos até ela....