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História My controversial World - Transtornado


Escrita por: MillerX

Notas do Autor


Mais um capítulo meus jovenzitos espero que gostem ❤

Capítulo 5 - Transtornado


Eu estava dormindo tão tranquilamente quando derrepente escuto um rock pesado vindo dos meus fones de ouvido, acordei em um pulo, aquilo fazia meus ouvidos doer,  quando tirei os fones de ouvido vejo o infeliz do Felipe me encarando segurando o riso.


-Mas que merda, porque você fez isso? E como desbloqueou meu celular ?! - O encarei 


-Conseguindo, eu sou um cara intelignete. -  ele continuou rindo. 


-Vai a merda cara! - tomei o celular que estava em suas mãos, me levantei e comecei a andar rapidamente enquanto ele continuava atrás de mim -  Para de me seguir inferno.


-Você nao disse seu nome....


-É Leandro! Agora me deixa em paz! - Comecei a ficar ofegante, me sentia tonto, meus ouvidos estavam começando a lategar, agora não...


-Você tá bem ? - ele me olhou curioso 


-Só me deixa em paz - falei baixo e comecei a andar desesperado para o banheiro. Coloquei minha mochila em cima da pia e comecei a vasculhar ela dá cabeça aos pés, quando dois caras entraram no banheiro me encarando, me recordo deles, acham que estão na mesma turma que eu...


-Esta procurando por isso garoto? - ele logo levantou sua mão e lá estava meu remédio que estava quase pra morrer por ele.


-Vocês mexeram na minha mochila? Por que vocês fizeram isso? - os encarei sério, a coisa que eu mais odeio e gente que mexe nas minhas coisas.

-Sim, qual é o problema? Queríamos conhecer você um pouco melhor, mas então? Que tipo de remédio é esse? Eles não tem rótulos, seriam drogas? Na verdade você tem varios, tá morrendo por acaso?  - Um deles deu um sorriso asqueroso.


-Não... Não é da conta de vocês... apenas me devolvam. - eu estava ficando mareado e todo suado, devo ter ficado tempo de mais do lado de fora com aquele sol impertinente. Meus potes de remédio não tinham rótulos pelo motivo de não ter sido fabricado para venda, eram feitos só para mim e minha mãe, estavam sendo estudados ainda...


-Com quem você pensa que está falando? Não é da nossa conta? Seu doente. - ele veio na minha direção para me socar mas consegui desviar.


-Qual é a porra do seu problema? - eu olhei para o remédio que eu tanto precisava, precisava pegá-lo...


- Nenhum horas, essa escola anda tão entediante sabe... - ele me empurrou pro lado e jogou todo o meu remédio no ralo da pia - Você precisava deles? Me desculpe.


- Desgraçado - eu peguei minhas coisas e o empurrei para o lado, rapidamente peguei meu celular no bolso totalmente histérico.

-Mãe, preciso que... você venha me buscar, acho que eu perdi os meus remédios e fiquei tempo demais no sol - falei todo suado e com dores no ouvido um sonido horrível.

Mimha mãe estava desesperada no telefone, dizendo que ia chegar logo, me senti um merda um inútil vendo minha mãe desse jeito, isso vai dar ruim, ela pode me proibir de voltar a escola... 

Eu estava procurando por algum lugar ventilado mas minha visão estava tão turva, que esbarrei em alguém sem querer.


- Só hoje já nos esbarramos três vezes... - Era a voz daquele babaca...


-Arg... - eu dei um pequeno gemido de dor e me escorei na parede atras de mim e escorreguei nela até está no chão sentado.


-Você tá bem ? - ele se aproximou de mim e colocou sua mão na minha testa.


-O que pensa que está fazendo ? - falei tirando suas mãos de mim.


-Você tá pegando fogo, está realmente bem?  - ele olhou para mim preocupado e logo colocou uma latinha de refrigerante que carregava na mão na minha testa. - Eu vou pedir ajuda...


-Que gelo... - falei em um tom baixo.


     Quando ele ia falar alguma coisa minha mãe chegou e olhou para Felipe, ela conversou com ele e logo ela me pegou pela cintura e me levou até o carro me entregando duas pílulas vermelhas.


-Leandro o que houve? Você quer me deixar louca?! Por que diabos não tomou o seu remédio?! Você sabe que tem que toma-los! - Minha mãe agarrava o volante do carro com força.


-Eu sei mãe, eu sei, me desculpa, eu acabei perdendo eles - Não posso contar pra ela que aqueles imbecis jogaram meus remédios no ralo. - Você ainda vai me deixar ir a escola? - A olhei preocupado e ainda meio mareado.

-Irei, mas se isso se repetir Leandro, eu não poderei permitir, você tem que ser responsável, e agradeça ao menino que estava te ajudando amanhã.

Ótimo, agora tenho que pedir desculpas para aquele cara irritante, nunca pensei que ele fosse me ajudar...



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