História My controversial World - Minha vida...

                    ~ Felipe 

     Eu nasci de um estrupo e graças a minha mãe eu não fui jogado fora, desde o momento que eu nasci eu podia ver o rosto descontente da minha mãe, podia sentir suas lágrimas quentes em meu rosto, eu não sabia mas eu tinha um meio irmão que era três anos mais velho que eu, ele me odiava pois minha mãe dava sempre a atenção para mim...

 Eu não gostava de ir a escola, as pessoas me batiam, eu até fui capaz de quebrar uma costela pelo único motivo de não ter um pai... até mesmo meus professores sentiam nojo de mim pois achavam que eu era o único problema da minha mãe "ela não merecia isso" "por que ela não fez um aborto?" "Como ela pode amar o filho do seu estrupador?" Depois de ouvir tudo isso eu comecei a ficar calado, eu ignorava as pessoas, apanhava em silêncio sem soltar uma unica lágrima, eu ignorava o carinho da minha mãe, achei que aquilo seria o suficente, achei que sendo daquela forma não traria problemas a ela, mas nada mudou, o seu marido expulsou eu e minha mãe de casa pois não me suportava mais. Eu e minha mãe vivemos na rua por um mês até ela resolver usar seu corpo para nós alimentar, toda vez que ela voltava ela só dizia uma única frase "Não me toque" minha mãe se sentia suja por fazer aquilo, muitos a desejam pois as pessoas ficavam hipnotizadas pelos seus olhos que possuíam hertecormia, minha mãe era linda dos pés a cabeça.

     Depois de ter completado meus 13 anos vivendo naquela vida, minha mãe tinha recebido uma notícia de que seu ex marido tinha morrido em um acidente de caminhão, quando ela tentou pegar a guarda do meu irmão ele tinha sumido e minha mãe ficou devastada, entrando em depressão, por não encontra meu meio irmão.

Depois de semanas minha mãe tinha encontrado um homem que se encontrava com ela todas as noites ele conquistou a sua confiança, minha mãe gostava dele até ele fazer uma proposta para minha mãe "Se você aceitar você pode se casar comigo, eu colocaria seu filho nos meus registro familiar e ele seria meu filho e vocês iriam morar no Brasil comigo" ele prometeu da tudo para minha mãe e para mim também, ela concordou apenas pensando em mim, e quando saímos da Rússia fomos morar no Brasil.

 Minha mãe foi tratada como rainha mas mesmo assim ela não esbanjava sorriso nenhum, o cara que eu considerei pai dominou a minha vida sem nem eu perceber, as coisas tinham quer ser feitas do seu jeito se não eu apanhava de seus empregados, ficava trancado em uma sala suja até aprender a fazer tudo que ele me mandava, eu comecei a ter problemas psicológicos, arranjava briga quase todos os dias nas minhas escolas antigas, eu fui expulso de todas elas e enquanto isso  eu amadureci o suficente pra revidar as surras do meu pai, a gente brigava sempre, eu nunca estive de acordo em suceder tudo que era dele, eu fugi de casa quando tive 15 anos, eu nunca vi ele bater na minha mãe então achei que estaria tudo bem com ela se eu fosse embora... fiquei 4 meses fora de casa e quando senti a falta dela resolvi voltar e quando fui vê-la vi outra mulher no sofá junto do meu pai "Quem e ela?" Eu perguntei já sabendo provavelmente a resposta "Diga oi pra sua nova mãe" Foi apenas o que ele disse para que eu saísse correndo atrás da minha mãe, logo a encontrando em um quarto escuro ela tinha cicatrizes nas pernas hematomas horríveis na pele, eu estava prestes a correr na sua direção até que os empregados do meu pai me seguraram pelo braço e me saíram arrastando de lá, meu pai me encarava com aquela mulher sentada em seu colo "e isso o que acontece quando você resolve fugir, se você não fazer o que eu mando as coisas ficaram piores para você e para sua mãe" depois daquele dia eu fiquei novamente em modo "fantoche" perdi as minhas expressões, eu ficava em silêncio, eu não ouvia ninguém a não ser ele, eu precisava protegê-la foi só o que eu pensei apesar de eu não saber o motivo de toda essa merda... Porque ele não deixava a gente ir? A gente não era nada, então por quê?

          Comecei a ser uma pessoa que eu nunca quis ser, eu era gentil com as pessoas eu sorria para todo mundo, era dessa forma que ele queria "um filho perfeito, uma família perfeita".

           Mas aí ele apareceu, um garoto baixinho em quem eu esbarrei... Depois daquele dia eu sentia vontade de estar ao lado dele, depois que comecei a perceber eu estava apaixonado por ele, ele conhecia meus lados mais improváveis, ele não tinha medo de mim... achei que ele sentiria nojo após saber quem eu era mas apenas esteve ao meu lado, depois eu soube que não éramos diferentes, eu precisava dele e ainda preciso, ele tirou várias e várias toneladas de dor e culpa das minhas costas ele me fez sorrir de verdade, ele é tudo pra mim, por isso não posso perdê-lo.