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História My controversial World - Ele era tão caloroso...


Escrita por: MillerX

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 9 - Ele era tão caloroso...


~Felipe
  
    Corrido com Leandro até o metrô, estávamos ensopados, entramos no primeiro vagão que tínhamos visto, coloquei Leandro na minha frente e o tranquei o com os meus braços contra o vidro do vagão, eu pensava que ele iria me espancar até a morte mas ele estava vermelho que nem pimenta sua respiração era desesperada e eu comecei a ficar preocupado.


-Leandro você tá bem? - falei enquanto toquei em seu rosto.


-Só estou com frio - ele falava tentando se aconchegar ao casaco 


-Ah então é isso - eu puxei ele para perto de mim e o abracei gentilmente, ele não reclamou, apenas bufou e ficou calado, todos do vagão olhavam para a gente mam eu fingia que eles nem existia, ele era tão caloroso que acabei sentido seus braços passarem pelo meu casaco e apertar minha cintura fortemente, meu coração palpitou que nem louco aquilo me deixou sair um sorriso bobo. 

Quando o vagão parou na minha estação puxei Leandro pra fora e tirei minha jaqueta e coloquei em cima de sua cabeça, saímos correndo até o meu apartamento.

Entramos no elevador e Leandro ainda se mantinha coberto com minha jaqueta, mas longe de mim pra variar. Quando chegamos e eu abri a porta do meu apartamento logo andei pro lado pra que ele entrasse e quando eu entrei, fechei a porta e nos manti no escuro.


-O que você ta fazendo? Não vai acender as luzes? - Ele ainda estava de costas  para mim.


- Eu não fasso ideia o que tá se passando na minha cabeça. - Eu tinha me aproximado dele lentamente.


-Ah? Você tem problema ? - Sua voz estava em um tom de nervoso, mas não se deixou abalar com a minha presença. - Quero os meus fon-...


-Felipe! - As luzes tinha sido acesas lá de cima do segundo andar, e quando me virei pra olhar lá estava a infeliz da Patrícia - O que está fazendo ? - Ela encarou nós dois.


-Nada. - falei escondendo Leandro atrás de mim mas ele logo me deu um empurrão passando por mim.


-Leandro porra!  - O encarei subir as escadas até onde estava Patrícia


-O que esse garoto faz aqui? - ela puxou o meu casaco no qual Leandro carregava. - Quem você pensa que é pra andar livremente na casa dos outros ?


-Não enche ruiva falsificada, só vim aqui pra pegar meus fones. - Leandro me olhou com um ódio que achei que podia morrer e logo subiu as escadas batendo portas que dava pra ouvir daqui de baixo.

Em pouco tempo ele apareceu e desceu com seus fones, ele ia abrir a porta para ir embora sem me dirigir uma palavra, mas eu o segurei pelo o colarinho da minha jaqueta.


-Patrícia sai - Olhei para ela lhe mostrando a porta 


-Que? Eu sou sua namorada ! - ela me olhou chocada.


- Eu não quero saber,  só quero que você saia - ela me olhou furiosa e saiu batendo porta, Leandro ia alcançar a maçaneta mais peguei ele pela a cintura.


-Que caralho você tá fazendo agora ? - ele tentava se mover mas não adiantava muito 


-Tá caindo o céu lá fora, acha mesmo que vou deixar você sair ? - Peguei em sua mão e comecei a subir com ele as escadas. 


-A sua namorada saiu nesse chuva. - ele tentava largar da minha mão 


- Vai por mim ela é só mais uma estranha na minha vida - ele me encarou por um momento e abocanhou o meu braço mordendo ele com força, eu não o soltei.

Peguei ele com toda minha força e o levei para o meu quarto o jogando na minha cama encarando a mordida que tinha levado no braço.


-Porra Leandro tinha mesmo que fazer isso? - O encarei incrédulo - Você virou um cachorro agora?


- Eu também sou um estranho, por que diabos você cismou comigo? - ele limpava sua boca com a mão 


- Você é um estranho que eu tô afim de conhecer melhor - cai sobre a cama - Eu não sei, só gosto de você. Você vai dormir comigo hoje.


-De jeito nenhum... - Leandro começou a tossir.


-Você tá bem? Não era pra você ter saído na chuva - O olhei nervoso 


-Merda...você me paga.. - ele tossia sem parar, peguei em sua testa e estava ardendo em febre.

 eu saí pra pegar uma toalha úmida e lhe dei alguns comprimidos, mas ele recusou e tomou os remédios que estava em uma caixinha em sua mochila... Eram muitos remédios.

Quando ele finalmente se tranquilisou ouvi seu celular tocar, era sua mãe, apenas mandei uma mensagens "estarei na casa de um amigo" e então começou aparecer um monte de mensagens da mesma e o celular começou a tocar.

-Me... Me dê o celular... - Leandro tinha se levantando da cama e logo lhe entreguei o celular.

Ele foi para o corredor, eu não conseguia escuta-lo mas ele estava demorando.

Logo depois ele voltou e me encarou.

-Se você tocar em mim você pode se considerar morto. - Ele simplesmente se deitou na minha cama e se cobriu.


-Que garoto estranho... - Eu apenas deitei de um lado da cama e fechei os olhos esperando que o sono viesse.

Um pouco difícil isso acontecer...



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