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História My Sweet Avenger. -Imagine Jungkook. (REVISÃO) - Fique com ele para não ser como ele.


Escrita por: lnsane-

Notas do Autor


Boa Leitura.
🅤🅟🅓🅐🅣🅔. 𝟐𝟑.𝟖.𝟐𝟎 🅤🅟🅓🅐🅣🅔.

Alerta - Capítulo grande.

Capítulo 3 - Fique com ele para não ser como ele.


Fanfic / Fanfiction My Sweet Avenger. -Imagine Jungkook. (REVISÃO) - Fique com ele para não ser como ele.

 

"Nada pode fugir de seu olhar,

ele é como um lobo que adora te devorar. " lnsane-

Jeongguk PV´S on. 

Monstro? 

Sim. Monstro, fera, demônio, ela que me chame do que bem entender, não gosto dela mesmo. ‘Pra mim tanto faz se ela gostou ou não, aquilo foi para me satisfazer não a ela. Minha cabeça está a mil maravilhas, uma porra total! Merda! A dor de cabeça retumbava, meu corpo exigia um descanso, todo esse tempo sem dormir invalida meus julgamentos.

Devo admitir que ela surpreendeu -me quando em nenhum momento intimidou-se em minha presença, mesmo quando omitir certos fatos, como a morte daquele homem.

Ainda sim, tomada pela sensibilidade, ela olhou-me nos olhos e defendeu-se.  Não gritou como uma garotinha, ela viu que estava sozinha e enfrentou-me da maneira que podia.

Essa garota..., não devia ter chamado minha atenção, eu nunca dei atenção a qualquer um daquele fim de mundo. Um machucado ali, outro aqui. Rindo, agindo como se não fosse nada, não a entendia e quando percebi... Já sabia seu nome e quase tudo sobre sua vida infeliz.

Era uma incógnita. 

Em algum tempo, soube que até mesmo Jin possuía interesse na garota. Um interesse que o fez investigar sobre seu passado e principalmente sobre a paternidade. Como que Jin foi tão sagaz para parte do DNA?!

Por que ele não a contou? Por que ele não fez nada?! Cuidando das feridas, sabendo sua causa... isso já foi o bastante para que eu entrasse em colapso e acabei agindo por impulso. Por que Jin? O que você estava tramando?

Rio irônico.

Mereço Jeon, pare de pensar nisso, ou você vai enlouquecer!

Para mim, ela não passa de uma pirralha que eu estou sendo obrigado a cuidar, por mim eu daria um jeito dela ir embora. Dela viajar sei lá... sumir do mapa? 

 Mas, eles não deixariam de realizar isso.

Talvez, amanhã, eles deem um jeito nisso. Eu sou um dos melhores assassinos, não acho que eles deixarão que eu fique cuidando dela por um longo prazo. 

Provavelmente, irão ajudá-la... Ou "utilizá-la," uma mulher jovem poderia aprender muitas coisas como a parte tecnológica ou manual. Até mesmo, podem criá-la como uma nova assassina ou algo do tipo, como foi comigo. São coisas que não podemos saber do futuro e principalmente... são vidas diferentes, estou enganado de novo.

 De toda forma, ando ocupado demais! É  impossível ficar de olho nela 24 horas por dia, uma hora essa garota vai me dar problemas! 

A chama da imprudência corre nas veias dela, é a única personalidade da qual não consigo decifrar se é uma bênção ou uma maldição. _______ poderia ser uma mulher de fibra. Imprudente e impulsiva a abraçam e a torna uma mulher que não posso subestimar.

Por que diabos eu tinha que me meter mesmo?!

Abaixei pegando o cartucho da seringa que havia caído com o chute, o mesmo sonífero que tinha injetado no pai dela tinha injetado nela, ela apagou no mesmo instante. 

É Jinzinho, você é bom. Preciso lembrar de dar o crédito para o princeso. Esse mérito era todo dele, afinal, foi a pessoa que nos ensinou a usar uma forma menos fatal.

Eu a ajeitei no colchão e cobri seu corpo, parei um pouco vendo seu rosto. Hipnotizado em seu rosto sereno, fui abraçado pelo sentimento de dejavú, ri por impulso.

O amargo das lembranças apunhalaram minha cabeça em forma de dor de cabeça. Apertei meus fios e puxei meu cabelo frustrado. 

O gosto áspero vira como uma bofetada em meu rosto, fui imprudente, eu a coloquei em meu mundo. Um mundo sórdido e cruel. 

Poderia ter oferecido uma cama? 

Poderia ter a acolhido e deixado isso para lá?

 Sim. Poderia. 

E o que eu ganharia? 

Mentiras e arrependimentos.

 Olhei em seu pescoço, sei que eu não apertei. E que a assustei o suficiente para tremer e ter desconfianças. Por quê? 

É melhor para ela não ter nenhum tipo de sentimento por mim, nem sequer amizade. Em seus olhos, depois de tanto observá-la percebi que tinha um afeto e esperança por mim. Mesmo saindo, teve a oportunidade de ficar comigo á sós, ela recusou. Admiração. Afeição. Bons sentimentos e uma pessoa confiável, ela não teria me seguido se não tivesse algo do tipo.

O ódio e medo são sentimentos avassaladores, por isso, pretendo cultivá-los.

É o melhor para ela e o melhor para mim.

Que maravilha!

Cuidando.

 Agora eu me superei! Porra, já consigo ouvir as gargalhada de Jimin zoando minha cara.

Levantei-me e subi o zíper da minha calça, estava larga novamente! O preço de ter ficado um tempo sem comer.

Urgh, estalo o pescoço colocando a mão no mesmo, minha musculatura estava tensa! Fiz uma careta assim que ouço o barulho do osso se contorcendo, infelizmente, era delicioso ouvir, sentia-me livre.

Jogo a seringa no lixo deixando a porta bater por conta própria. Caminho até meu quarto onde troco a roupa de cama, jogo-me na cama e deixo a porta bater por si mesma. Levo minha mão na testa tendo alguns segundos para pensar no dia cansativo que eu tive hoje.

Sei que fui indelicado e incompreensível, minha punição virá e esse fardo aumentará. Simplesmente? Não consegue ficar parado. Se Jin não fez nada, ok. Eu fiz. Se tivesse a acolhido, ela mentiria para mim, porque era da natureza dela. Porque sua vida é miserável e ela queria ser forte para passar por tudo isso sozinha. Ela não pediu ajuda. E isso pouco a pouco matava-me.

Arfo raivoso.

O que há Jeon..?! 

Não aguentava ficar assistindo, foi o estopim. Aquela pressão foi a maneira que consegui pensar para que ela não mentisse para mim e mentir sobre a morte do pai, dando tempo para ela pensar, ter seu luto e não sentir remorso quando Jin revelar a verdade. Talvez eu devesse.. ter dito de outra forma sobre sua mãe.. eu sou um idiota.

Bom, não tem o que fazer. 

Ela precisa entender que o mundo não é cor de rosa e que existem pessoas que ela nunca imaginou encontrar. Tenho certeza que ela apagou com tanto medo que ao acordar vai achar que o que sonhou foi real. Talvez sua mente esteja em meu favor, que seja aterrorizante o bastante para que ela tenha medo de mim. 

A tela do meu celular acende e o aparelho começa a vibrar, estendo minha mão e o alcance, atendendo sua chamada.

— Yoongi... — falo cansado com uma baita voz de sono, levanto um pouco meu corpo procurando o controle do ar-condicionado e o ligo assim que encontro. 

Jeongguk, eu fiquei sabendo..., não acredito que se envolveu em merdices por causa de uma garota! — suspiro colocando para gelar. Preciso do meu quarto gelado. — Você realmente matou o pai dela? — Semicerro o olhar.

Matei? Que porra ele tá falando?! Yoongi deveria ter pego o trem andando. Não interessa, se ele não sabe da verdade, melhor não contar, pelo menos não agora.

— Isso foi algo do meu propósito, não acha? — nego com a cabeça. — É só isso? Por que eu não quero falar com você enquanto você fica fodendo com um monte de putas, isso não traz tesão pra mim! É nojento. — Meu ouvido não merecia aquilo, com toda certeza meu estômago estava se embrulhando.

É verdade, você prefere meninas de dezoito anos novinhas de bucetinha apertadinha, não? Sabe que tenho um grande afeto por você Maknae, você sem dúvidas é...-

Yoonie, não fique nesse telefone! Você pagou pelo serviço, não quer saborear, amor? Sou sua vadia, nos dê atenção!! 

Não seguro o riso, pigarreo com a boca aberta encostando a mão em minha testa. Céus, pagar para foder alguém? Que decadência.

Eu iria te chamar... — parou de me dar broncas, rio soprado sem ânimo odiando aqueles estalos de beijos, por favor me diz que eu não terei de ouvi-lo gemer! Que nojo! — Só um minuto. Sai vadias! Sai! Depois eu fodo vocês com mais força! SAI PORRA! 

 Bocejei na cama enquanto escutava os pequenos gritinhos das vadias, nada mais estressante que isso! Como ele pode gostar de coisas assim?! 

Prosseguindo..., eu tenho algumas coisas pra falar...-

Comecei a falar antes dele, interrompo meu hyung com estilo. — E eu prefiro meninas de dezoito, maiores de idade, com boceta apertadinha que me dão prazer voluntariamente. Não preciso pagar ninguém, não putas de quarentena com a boceta larga que veio lá da puta que pariu que tem idade pra ser sua mãe, caralho! Ainda sim, não vejo em que parte você tem haver com a merda da minha vida! Porra Yoongi, quantos anos você tem, caralho?! Vinte e cinco anos, se é para pagar, pelo menos, paga com qualidade, em vez de "idosas," eu recuso seus convites para puteiros, antes só do que mal acompanhado! — reviro os olhos me deitando corretamente.

Não são quarentonas, são trintonas... Se você quer saber, essas mulheres são extremamente profissionais. — Rio de nervoso, era só o que faltava. — Às mais velhas são as mais experientes; E você queria o quê? Que eu pegasse cada novinha que passasse? Nunca, isso daria-me muito trabalho. — sua voz era de estresse, algo irônico que não estava disposto a fazer.

— Olha, foda-se. Vamos ao que interessa, amanhã eu preciso acordar cedo para levá-la a empresa... — balbuciei até que o bocejo tomou meus lábios.

‘Tô vendo que sua noite foi belíssima! Não preciso nem duvidar que fez algo com ela, não é? 

 Fiquei quieto, Suga teria o poder de deduzir sobre algo, mas não queria discutir sobre nada. Não iria dizer que eu a dopei e deixei no décimo sono. 

Ah..., eu não sei de todos os detalhes, mas Namjoon me ligou, o líder disse que o PD passou uma missão, parece ser importante porque ele convocou todos do nosso grupo e o conselho, — Fiquei mais atento, ainda mais pelo fato de ter os Wolfs envolvidos.

 A conversa de facções que tinha falado com o Hyung. Será que a gangue retornou? 

Mas eu acho que isso é ‘pra ver o caso da menina. Namjoon não me contou muito, ele apenas disse que iremos nos fingir de ricos. Que já somos, iremos viajar, assassinar e roubar algumas jóias de alguém de um cassino, vai dizer amanhã na reunião! 

— Só isso? — estranhei fazendo uma de minhas sobrancelhas descerem. — Tem certeza? Ouviu bem? É muito fácil pra precisar de todos os sete... — digo tentando pensar de como ou dificuldade do caso, coloquei o dedo indicador da boca e fui passando pelos meus lábios enquanto pensava. — Na verdade, eu nem me lembro a última vez que todo mundo participou.

Eu fiquei tão surpreso quanto você. — ele soltou uma risada, Suga gostava quando todos os sete participavam, de fato, as coisas ficavam mais interessantes. — Amanhã saberemos de tudo. Você sabe saeng, você é... o meu preferido!

— Yoongi... — O Chamei — Vê se não pega uma de sessentona!

Vai ‘pra puta que pariu! — Yoongi desligou, eu sorri pensativo. 

Canalha, filho da puta!

 Botei o telefone para despertar. 

Amanhã seria um dia cansativo, além de ver o trabalho, eu teria que dialogar sobre ele e ainda ver o problema da pirralha! Ela vai escapar de mim se não pensar uma forma de mantê-la por perto, não tem jeito. Preciso usar a irmã dela. Preciso prendê-la a mim, mas caralho… Como você deixa alguém que te odeia por perto? Preciso de alguma pressão, algum medo psicológico!

Calma Jeongguk, tudo vai dar certo, é como uma bala no alvo, ela vai chegar cedo ou mais tarde. 

[...]

Jeongguk PV'S off

( Você's POV'S on )

Acordei com Jeongguk batendo na porta, era bruto e forte. 

Eu estava com uma pequena ardência no pescoço, mas afinal de contas, qual é o problema desse garoto!?

Primeiro: é legal na casa do Jimin, todo cheio de si, grosso, diz matar meu pai. Apagou-me a noite, mexo minhas pernas alguns segundos.

 Ok, nada de anormal, mas o que aconteceu na noite passada? Tenho certeza que...! 

Minha mente está tão conturbada! Tudo bem, eu não sou virgem. Porém, não consigo me lembrar da noite passada! 

ISSO É UM PROBLEMA! Porra! 

Ele não tem cara que me tocaria.

— Anda, precisamos ir! — entrou no quarto de uma maneira de assustar, recuei, mesmo estando na cama.

  Estava como um rato encurralado, Jeongguk seria aquela fera que iria me atacar a qualquer momento.

— EU não vou a lugar nenhum com você! Você matou meu pai, você é um assassino... — era estranho, eu me sentia completamente desconfortável com aquilo! Eu tinha um grande carinho por Jeongguk, essa mudança me acertou como nunca, agora eu não sentia nada além de repugnância. — Eu sinto nojo de você! Eu não sei se acredito nisso ou não, não vi corpo! Você deixando-me louca!

— É? E daí?! Anda garota! — se aproximou e logo levantei-me alarmada. — Eu estou de bom humor, não quero perder a cabeça com você, principalmente às seis da manhã! — sua frieza arrepiava-me, a adrenalina já tomava conta do meu corpo.

— Ah, me poupe! 

 Parecia curioso, ele vestia um pequeno terno e odeio admitir, mas ele estava lindo! 

Não! Não posso pensar assim! Jeongguk virou um pouco a cabeça como se tivesse preste-se a explodir, era impossível adivinhar no que ele pensava. 

— Você acha que eu vou abaixar a minha cabeça ‘pra você? Depois de você ter tocado em mim?! Se toca Jeongguk... você invadiu minha privacidade!

Ele riu quebrando minha postura, ele gargalhou, o quê? Ele não fez nada de noite? Eu disse algo engraçado? 

— Vai bancar a valentona pra mim? _________ com quem você acha que está brincando?! ‘Pra mim, foda-se você! — cuspiu as palavras totalmente impaciente. Revirou os olhos resmungando. - Tocar em você? Pelo amor de Deus!

— Então, solta-me, vamos... — era terrível, eu não queria ter que falar " Vamos propor um acordo" não era aquilo que eu queria!

— O quê? Fazer um trato? Vou adivinhar, eu te solto e você promete não contar pra ninguém, nem pra polícia? Acha que eu vou aceitar? Se toca você garota, isso aqui não é um de seus doramas! Agora vamos antes que eu...

— VOCÊ o quê? — a expressão dele estava ficando cada vez mais macabra. — Vai travar aquela lutinha de parede babaca igual a ontem?! Hum, ótima pessoa! — cruzei os braços, ele riu passando a mão no rosto frustrado.

— Ah, pirralha. — dito isso ele pegou-me pelo pulso puxando-me de uma vez só, fez-me cair com o joelho no chão, fiz careta sentindo a dor, não reclamei. 

— Isso que ganha por desobedecer! — Murmurou sem dar a mínima.

 Ele realmente me chamou de PIRRALHA?

— Vai se ferrar! Você é um desgraçado filho da puta! Por que você não corre atrás de vadias ao invés de matar os pais das outras pessoas? Você realmente fez essa porra? Eu não acredito nadinha. — ele virou meu braço e juntou nosso corpo me abraçando com força, ele imobilizou-me! 

— Por que você não cala essa boca e seja boazinha? Deixa de ser inocente garota, ele não te tinha como filha e você nem sabe da sua própria história! Não sabe de nada, como é possível?! Sério, _______ você não existe. 

Como assim?

Fiquei um pouco calada, como assim? Não acredito que Jeongguk o matou. Seus olhos não eram olhos de assassino e ele parece que está tão cansado que vai desmaiar a qualquer momento.

— E.. você sabe?  

— Se eu sei ou não, isso não importa.

 Debato-me com raiva, dou vários pulos com minhas pernas e quase caímos várias vezes, tenho que admitir, ele era forte! 

Que merda!

— Claro que é! Você esqueceu que é sobre meu pai? — tentei ter pistas em vez disso ele resolveu soltar-me aos poucos, ainda segurava meu pulso. 

Esse cara gruda e não solta mais, pelo amor, aonde eu fui me meter?!

— Foda-se, eu simplesmente não ‘tô dando a mínima. — Começou a puxar-me para fora do quarto, apressei e agarrei contra sua porta. 

Eu praticamente grudei nela enquanto tentava chutá-lo com a perna. Se algum adulto de verdade passasse, acharia: 

Oras, são dois irmãos. Duas crianças. Aonde estão seus pais?! 

— Você é um filho da puta! — consegui soltar-me das mãos deles, sua raiva era evidente. — Você.... Você é um filho da puta desgraçado que só pensa em você, desgraçado! 

Queria dizer muitas coisas na fuça dele, como se minha raiva fosse passar, não iria, mais que ódio. Que frustração! Apertava a maçaneta, mas a minha vontade era de bater muito naquela porta! 

— Quem você pensa que é pra falar assim comigo? Sério ______ você está me cansando! — Se aproximou. — Não pense que está segura nessa porta... Porque não está! Eu posso muito bem te matar garota, não me provoque! 

— Mate-me então, caralho! — digo convicta, ele ri debochado, passou a mão no cabelo convicto que não poderia assustar-me. 

É meu filho, ria, ria porque você não sabe o problema que você arrumou para sua vida. 

— Se eu pudesse já teria feito. — ele veio em minha direção, afastei-me. — Onde você tira toda essa energia? Sério garota, são seis da manhã e você nem comeu!  

  Minha boca abriu enquanto ele ria, uma risada nervosa repleta de raiva. 

— Eu devia fazer você sentir a dor de todos esses palavrões imundos vindo a mim! Eu sou um filho da puta? De fato, mas sabe de mais uma coisa? Esse filho da puta aqui, pode estragar sua vida ainda mais... E você iria conhecer um lugar ainda pior que o verdadeiro inferno! Sabe como eu poderia fazer isso?

 Um sorriso se formou em seus lábios, minha pele arrepiou no mesmo instante! 

Eu sentia medo dele, medo! Minhas pernas não estavam normais e sim bambas, meu corpo tremia mesmo assim eu estava o enfrentando! 

— Eu podia trazer sua irmã, podia te amarrar na cadei— Peguei um travesseiro e taquei nele e claro que ele desviou com facilidade, ele está me provocando, certeza que está, porque sabe que eu vou revidar!

— CALA A BOCA! — comecei a me descabelar de raiva enquanto tentava acertá-lo — FIQUE LONGE DELA! ENTENDEU?! 

Revirou os olhos, é, você que pediu uma ____________ nervosa, meu caro, nada mais irritante que gritos às seis da manhã.

— Quanta tolice, acha mesmo que pode me impedir? 

Ele estava certo, eu não poderia mesmo que quisesse, era um jogo burro! 

 — EU TE ODEIO! DE TODAS AS COISAS, VOCÊ FOI A PIOR DELAS QUE ACONTECEU EM TODA MINHA VIDA! — a cada palavra dita parece que ele ingeriu como um alimento, era um costume, ele não ligava, ele era solitário o bastante para isso, ele riu como se nem tivesse ligado. Fiquei quieta enquanto ele se aproximava para sair me puxando, minha expressão ficou séria.

Mordi meu lábio e arfei. Como ele sabia? Como sabia da Bella?! Tudo que ele disse sobre a morte era verdade?! 

— Você já pensou em se tratar? — sugeri, ele parou no mesmo instante, confuso. — Acho que não, sua doença não tem cura, monstros não são curados de seus defeitos, eles são mortos! — o rosto de Jeongguk mudou completamente, eu escutei seus dentes trincando  seu maxilar estava contraído e ele devia está me xingando de todos os palavrões possíveis mentalmente, seu punho se aperta seus olhos estavam cheios de ódio e uma profunda mágoa. 

Aticei a fera!

— Quem você acha que é para falar assim comigo? Hein?! Acha que só porque eu estou sendo obrigado a cuidar de você que eu não possa te tocar? Novamente, como você  insinua?! Quer ficar dolorida? Eu te pendi a base de cordas no teto que nem saco de pancada! — Se aproximou e segurou no meu queixo me forçando a olhá-lo, mesmo eu forçando meu rosto para o lado oposto. 

— Você está na minha casa, ou seja, minhas regras, siga-as e pronto! Sem perguntas. Pra mim, não faria diferença a sua morte nem a de sua irmãzinha. — sorriu, sugestivo. Ele sabia do efeito que o nome da Bella tinha contra mim. — Então, o que acha? VAI CALAR A PORRA DA BOCA?! Porque quem vai sofrer mais não vai ser você e sim, ela!

Ri gostando da situação, podia estar louca, mas sorri! — Hmm... Claro, não consegue lidar com seus problemas, então prefere jogá-los fora! Muito bom! Vejo o doente mental que você é! 

Dessa vez, sua mão fechou como nunca, as veias pulsam com a tamanha força que o moreno fazia, fechei meus olhos esperando o impacto, mas ao invés disso, eu senti sua mão em meu ombro como um doce conforto, abrir meus olhos no mesmo instante surpresa e com medo, ele sorriu doce. 

Ai Caralho... — O quê?! 

Jeongguk tinha em suas mãos seu celular, que pude ver que ele estava na área de ligação.

— Alô? Doutorzinho... — por um momento senti uma falha no coração, sua voz era suave, nem parecia o antigo Jeongguk que estava ali segundos atrás. 

— Então, pode matar a irmãzinha — arregalei meus olhos e olhei seriamente para Jeongguk. — Pois é, eu achei que seria fácil... É, é mesmo uma pena. Tudo bem, entendo! Sim, fazer o quê! E a nossa pequena não está colaborando entã...— Tentei tomar o celular do moreno, mas ele não deixou. Ficamos que nem um cão tentando pegar o pombo, rondado enquanto eu pulava tentando pegar.

— PARA JEONGGUK! OK, OK VOCÊ VENCEU, MERDA. PARA! — ao dizer ele cancelou a chamada que na verdade não existia e me puxou pelo braço. — Desgraçado!

— Fica quietinha, ok? Só venha comigo! Por favor... 

 O que? Ele pediu por favor? Pela primeira vez? 

— Mais uma coisa, melhor tomar cuidado, muitos de lá não tão pra brincadeira, então, fique sempre perto de mim e não fale com ninguém, evite olhá-los, ok? 

Apenas assenti, ele não estava brincando, poderia ser morta se duvidar.

 OK, _____2.O, pensar em plano de fuga e polícia agora, as ameaças de Jeongguk não vai me atingir!

[...]

Não sabia direito nossa localização, Jeongguk me vendeu assim que chegamos em seu carro. Vindo para cá, eu fiquei pensativa, é claro que minha mente teria viajado na maionese, um sonho de qualquer adolescente apaixonada, até mesmo uma jovem adulta como eu tinha em mente. 

Imagina entrando com seu @ na escola/Universidade? 

Lógico que eu pensei nisso, ficar roendo minhas unhas não adiantaria. Eu já estava no carro, ansiosa, e muito ansiosa! Convenhamos, eu sabia a natureza de Jeongguk, sabia muito bem. Ele se revelou contra mim, querendo ou não, ele foi imaturo perante seu posto. 

Talvez, a raiva ou algo que aconteceu antes o fez agir de forma imprudente e impensável? Não sabia o certo, mais uma coisa eu sabia:

 Eu estava viva.

 E seja lá onde ele trabalha, eles me protegem. Quero saber como isso funciona! Quero dizer, todo mundo na vida já viu alguma série em respeito a gangues e como isso funciona, normalmente estão em lugares isolados como becos ou um belo bar empoeirado com cheiro terrível de álcool e tabaco! 

Pensava em motivos! 

Como que o Jeongguk teria se envolvido em algo assim? 

Era tão confuso! 

Como ele teria essa frieza que o faz cometer esses atos sem sequer ter arrependimento? Como essas pessoas são? Por que eles me protegem? Eu não sabia demais? Eu tenho que ser eliminada apenas por saber demais. Como eles garantiam?

 Eu posso correr e contar para polícia, abrir a boca e tentar uma medida protetiva. Não tinha provas, isso é fato. Mas era questão de tempo.

Ainda sim, eu estava lá, o seguindo, indo atrás de Jeon para averiguar o caso.

 Merda, estava tão tensa que minhas pernas não paravam de bater. 

Quando chegamos, ouvia saltos e mais saltos. Era um som bastante profissional, escutava sons de dígitos, cheiro de papel novo, lavanda. Pessoas conversando, até café eu pude rastrear, —Muito agradável, por sinal.—

 É, de fato, quando um dos sentidos são bloqueados e os outros se aprimoram! Eu estava completamente alerta! Parecia um escritório, um grande escritório. Ouvi um ruído, era o elevador dizendo os andares, não disse nada, e também não escutei nada relacionado a mim. Um fato, alguém olhou, olharam, certeza disso, só não se importaram. Por que deveriam? 

EU quem estava no território inimigo. 

Jeongguk guiou-me novamente, e pude sentir um frio nas pernas assim que entramos em uma sala. Deu para saber porque o volume dos sons começou a diminuir instantemente. De repente, a venda saiu de minha visão e fechei os olhos novamente completamente cega! Que claridade estressante!

 Quando abro meus olhos, entro em colapso. Prendo a respiração avaliando cada um ali presente, não era só isso, eu podia sentir meu cérebro pifando, estávamos em uma sala toda composta de vidro, era visivelmente o bastante para ver as pessoas de fora, era como uma empresa de verdade! Pessoas trabalhando, o trivial da sociedade. 

Eu não me sentia espiada, por causa do vidro fumê, mas aquilo era outro mundo!

 Eu estava delirando, só podia ser! 

— Jeongguk, por Deus, onde estavam?! 

 A sensação era horrível, todos aqueles olhos sedentos por sangue. Era uma tensão incrível, estava com medo e olhava apenas para o chão. 

Os olhares vindo em mim me assustavam! Precisava manter a calma, se eu estiver aqui, vou descobrir o motivo e ficar com a cabeça baixa só vai mostrar que eu sou fraca, e eu não sou fraca!

— Ela não quis ajudar, PD! Ok, qual assunto trataremos primeiro? — Jeongguk fez-me sentar em uma das cadeiras, pelo que eu notei eles estavam em uma importante reunião, todos sete membros sentados em cadeiras separadas, seria sobre novos assassinatos?

 Eu não me conformava com aquilo!

Céus, eu nunca na minha vida, imaginei UMA EMPRESA, onde os negócios eram sórdidos assim!

 Jeongguk sentou ao meu lado. Tive que erguer a cabeça e olhar para as pessoas ali presentes, entretanto não conseguia identificá-los, usavam máscaras! 

Parecia... um coração, pelo menos o detalhe, mas era negra com detalhes em branco. Todas eram parecidas, a diferença era os detalhes, parecia velhas e frágeis, como se fosse achadas no fundo de um baú antigo.  

Todos, menos Jeongguk.

— Já tratamos de um antes de você chegar, o Conselho não espera Jeongguk, você se atrasou demais. 

 Jeongguk estreitou os olhos sério. 

Droga.

Nem o cabelo poderia identificar! Será que eu os conhecia? 

Analisei apertando meus olhos, a cada um que eu olhava, retornava seu olhar para mim e inclinava a cabeça para a lateral. Porra... Posso sentir o riso para minha pessoa. 

— Você continuará cuidando dela até segundo plano! 

— O quê?! — Ele não gostou nenhum pouco, eu olhei para o homem de preto encapuzado e ele olhou para mim. Com a boca aberta, eu estava exasperada.

 Eu concordava com Jeon, concordava muito! Não era uma boa ideia! Quero dizer, eu era totalmente contra seus ideais!

 — PD m...

— Me diga, __________. — do quanto eles sabiam sobre mim?! — O que Jeongguk fez contigo? 

Eu não entendi muito bem aquela pergunta, todos olharam para mim até mesmo Jeongguk.

— Onde está querendo chegar?!? PD?! — Jeongguk levantou furioso, uma de suas mãos fixaram na mesa de vidro, mas ele estava virando em minha direção.

— Prevejo que contou sobre tudo também! — todos olharam para o homem sentado na ponta, Jeongguk ficou com uma expressão indecifrável, acho que agora ele sacou a burrada que fez. Eu não pude responder ao homem, ele já sabia da resposta. — É como eu havia dito... minutos atrás.

— _________ você sabe o que somos e o que fazemos? — fiquei calada, recebendo aqueles olhares. — O silêncio já diz tudo. Jeongguk já sab...-

— Eu não quero ficar com ele! — minha voz pronunciou, era mansa e não assustou ninguém, ao mesmo tempo olhava em direção a mesa e segurava aquele vestido investindo toda a raiva que sentia nele, eles percebiam o medo que eu sentia. E mais ainda, eles sabiam que para mim, todos ali presentes, eram feras querendo me pegar. — Eu só quero voltar para minha casa e esquecer isso.

— Imaginamos que isso que passou, foi um momento difícil, mas agora já é um pouco tarde. Jeongguk podia ter evitado isso, ele podia ter matado seu pai sem deixar pistas, podia ter usado máscara e silenciado todo o caso. Mas ele não o fez e isso acaba te envolvendo, sinto muito! Não podemos deixar nosso nome se espalhar, você já se envolveu muito a fundo.

Um dos homens levantou suspirando, outros deram sinais de ir embora. Eu achei o tom dessa pessoa um tanto calmo, ele seria um assassino? ... Não! Jeongguk também era legal e olha onde estou por causa do mesmo!

— Não! Olha, eu entendo que isso é complexo demais, mas eu só quero ser livre, entendem? Não quero ter que viver no mesmo teto que esse cara! — Levantei-me indo até o outro, o silêncio se formou, a sala estava com um clima pesado.— Vocês deliram! Eu não sei como e porque eu tô aqui, não sei o que pretendem, mas, sejamos francos, a polícia vai saber disso. 

— A polícia? — Um dos homens repercutiu duvidoso.

 Era brincadeira? Ele realmente acha que irei ficar quieta topar uma boa todas as escolhas dele e tacar o foda-se? 

— Você não acha que eu vou ficar calada sobre isso, não é? — Rio nervosa, estava louca de dialogar com gente daquele tipo, mesmo em vão, eu tentava por um pouco de sanidade na cabeça daqueles homens. — Vocês têm alguma noção do que fazem aqui?!

— Trabalhamos? — Aquela voz, ela era grave e bem familiar, tento me lembrar bem de onde era... Nada! Nada vem em mente! Céus, eu conheço essa voz! 

— Você tá de brincadeira? — Retruquei com a mão sobre a mesa, já estava de pé e olhava para cada um que, pelo menos, respondia-me. — Estamos falando de vidas aqui!

— Ah, pronto. — Ouço um suspiro, não conhecia a voz deste, era áspera e grave. Pude ouvir vários suspiros, acho que todo mundo sacou que a conversa seria cansativa. Uma verdadeira batalha de opiniões, eu diria. 

— Vocês são ceifadores, vocês matam. Sabem o quão fodidamente absurdo isso, é?! — Continuei impondo o que pensava, o ambiente ficou mais tenso.

Alguns permaneciam calados, era o caso de Jeongguk, mesmo eu falando tudo que pensava. Ele nem sequer olhava para mim, este permanecia em seu mundo, em sua bolha. Não retrucava e nem ao menos falava, apenas me deixava livre sem ao menos me mandar calar a boca. 

Acho que era bom falar tudo que eu pensava para esses seres agora. O mundo era perigoso, o território era deles, mas eu acredito que podia fazer isso. Eu podia me impor, eles aceitavam isso, caso contrário não estaria aqui dialogando com eles, certo?!

—_________. —  Ao contrário da voz que era grave e rouca, essa parecia mais suave, era terrivelmente familiar e mesmo assim meu cérebro não associava de quem era seu dono. 

Uma coisa me arrepiava, era o fato de ouvir meu nome ser dito pelas bocas desses homens com tanta facilidade que era bizarro! Suspirei dignamente, o dono daquela voz esperou até que eu virasse em direção a sua máscara. 

— Não somos tão ruins assim! — Podia ver através de sua voz a indignação, o que eu disse soou como uma ofensa para ele.

— Você tá brincando? — Rio fraco e dou algumas batidinhas na mesa.

— Você está viva, não está? — Pude ouvir do outro lado da mesa, não reconheci. Era um homem alto e magro, ele era o mais alto de todos. 

— Por enquanto. — Rebati apressada, joguinhos comigo não funcionaram. Sei muito bem me virar e impor o que eu penso na mesa!

— Isso não é no mínimo justificável que nós não somos... esses seres que você imagina? — Perguntou suave.

Neguei com a cabeça e semicerrei o olhar. 

— Pode ser um jogo. 

— Um jogo... — Ouço uma voz áspera próximo á Jeongguk. — Acredite, não iríamos perder nosso tempo com você. — Sua afirmação era clara, sincera e correta. 

Tenho certeza que não e com isso encerrei aquela tese, ainda sim, não mudava minha opinião.

— E no entanto, eu estou aqui. — Devolvi seco, ouvi um suspiro. Quem calou, quem? Hein? — A polícia vai achar esse lugar.

Ouvi um suspiro novamente, o silêncio brotou e o homem que tinha a voz grave e áspera tornou de parar isso:

— A tolice dessa garota chega me dar ânsia. — O homem brincava com a taça de vinho, eu fiz uma careta. Era tão cedo para beber! E mesmo assim ele se embebedava para quem sabe não contrair uma cirrose. 

— Su.. — SU? Su o quê? Céus, por que se interrompeu?! Eu quase descobri o nome de um daqueles homens. — Cara... vai devagar.

— Eu concordo com ele. — É aquela voz grave familiar, onde eu a escutei? Foi na escola? — A ignorância dela é insuportável.

— Você é muito modesto, na minha terra isso se chama burrice! — Neguei com a cabeça, não ia devolver o ácido desse veneno. Não ia me trocar com esse homem, nem mesmo debateria o complô desses dois. 

— Sério? Então a lei, cadeia, essas coisinhas são burrice pra você? Coitado. — Fiz questão de aperfeiçoar o meu coitado para sair com um ar de deboche e riso preso.

— AAHHHHHH! — Escutamos um grito raivoso, era mais uma forma de tentar aliviar o estresse. O homem levantou-se levando as mãos para o céu em desistência. Se você não conhecia o demônio, prazer. Acabou de conhecer! — Porra Jeongguk! Sério, você é foda. 

O rapaz andava de um lado para o outro, seria uma cena cômica se todos não estivessem com aquela tensão pesada completamente compreensível. 

— Minha vontade, Jeongguk, era de te estrangular até a morte. Você só faz merda, só faz merda. — O homem parou desta vez, colocando a mão na testa procurando um pouco de paciência ali. Abaixei meu olhar para ver o que Jeongguk fazia, mas ele não fazia nada. Estava imparcial. Apenas observava, sem o menor ressentimento, como se ele nem estivesse ali. 

— Como que a polícia não sabe disso? — Olhei para cada um ali, eles não pareciam satisfeitos em querer me responder, o silêncio reinou e por isso me sentir livre para continuar. — Isso aqui é um grande mercado negro ou o quê? 

—Talvez... — Virei meu rosto bruscamente para aquele homem alto, ele tem a voz tão pacífica que nem parecia irritado, mas ele estava. Eu toquei no ego deles, na mágoa. — Talvez a polícia que você tanto defende... — fez uma pausa e suspirou antes de se aproximar ainda mais da mesa. — Seja corrupta. 

Mordi meu lábio, e, esse era seu trunfo? 

— É isso? Isso que você tem para me dizer?  —Rio de nervoso negando com a cabeça. — Que essa empresa ceifadora não foi descoberta, porque simplesmente a polícia é corrupta? Por favor...!  — Cerrei meu punho batendo com a mão na mesa segurando-me para não gritar de raiva.

 — Eu me sinto uma bosta com ela falando desse jeito! — Era aquela voz doce de novo, tão familiar. 

Pense _____, quem é esse homem! 

— As coisas não são assim, você não pode falar desse jeito só porque soube de alguns detalhes! — Magoado. Ele estava magoado, dessa vez eu acertei seu ego de uma forma que teria esmagado o orgulho de cada um ali presente. E mesmo assim, ninguém se atreveu a levantar para me esmurrar ou para me bater, até mesmo me matar. Ficaram parados sem dizer uma palavra. Suas máscaras eram desnecessárias, não precisava delas para saber como estavam. 

— Se você se sente desse jeito... acho que é por saber que o que você faz é errado. — Dessa vez, procurou suavizar minha voz. Se alguém fosse lúcido, falariam que eu era louca por baixar minha voz para alguns assassinos, por ter compaixão. — Se sente arrependido?

Depois de minutos de silêncio, ele voltou em me responder:

— Olha, eu sei o que nós fazemos não é certo. — Fez uma pausa se ajeitando na cadeira ficando mais próximo, podia ver em seus olhos que ele me encarava profundamente. Um olhar muito conhecido... — Sei que é visto mal por grandes sociedades, porque o mundo é injusto. — Prosseguiu, desta vez levantando. — Mas eu não me arrependo ________. O que eu faço, não muda meu caráter, não me deixa menos lúcido. Se minhas mãos estão sujas é porque eu não quis ficar parado para ver o pior acontecer! 

 — Não sabe o que é isso. Você não tem o direito de dirigir meia dúzia sequer, se fosse você, iria seguir por esse mesmo caminho.

— Nós não escolhemos esse caminho _________, nós fomos obrigados a traçar pelo o que nós defendemos. — Sua voz era decidia ele estava certo do que falava. 

—São ignorantes as pessoas que acham que acham que só a lei dos homens pode organizar esse mundo. — O homem alto se pronunciou novamente. — Isso aqui não é só uma empresa, isso aqui é uma família, isso aqui é um império, não foi feio do dia para o outro. Compreende isso? 

— Certo, e vocês são os defensores da linha? Matam todos que dizem não? — Arqueio a sobrancelha olhando para aqueles que antes falavam.

—________. — Ouvi meu nome sair da boca daquele que se denomina PD, seria um codinome, claro! 

Não fazia ideia que tipo de nome poderia encaixar, então suspiro inquieta. Estava completamente arrepiada, a voz dele era doce, no entanto, a imagem que se passou, era de um pai chamando atenção de sua filha a preparando para lhe dar a lição de moral, uma lição que não era para ser minha ali. 

— Você tem uma irmã. — Engulo em seco, prendo minha respiração o olhando intensamente. Meu olhar não era o único, todos seguiam meus olhos para aquele homem, até mesmo Jeongguk que estava em seu mundo, voltou rapidamente e o observava curioso. — Ela é importante pra você?

Semicerrei o olhar cerrando o punho. — Sim, muito. A Bella é tudo que eu tenho. 

— Como ficaria se ela morresse? — Escureço meus olhos e minha voz fica mais potente. 

— É uma ameaça? — O encarei intensamente, PD também possuía uma máscara, e ele riu, negando com a cabeça.

— Uma conversa. — Todos que antes estavam em pé, desta vez, sentados ouvindo atentamente. — Eu te reforço que não somos os monstros que você pensa. 

— Eu não posso dizer como eu ficaria. É algo que eu nunca pensei antes... — Confesso o olhando, eu era a única que estava em pé. A tensão não me deixava sentar, poderia surtar naquela cadeira. 

— Por que? — Suspirei, eu teria mesmo que ficar respondendo? Não. É, eu sei, mas eu queria saber aonde ele queria chegar. 

— Ela é tudo que eu tenho, eu a amo demais, não posso simplesmente deixá-la! — Ele moveu a cabeça em compreensão. 

—Está querendo dizer que faria o possível e o impossível? 

Mordi o lábio, e pensei por um momento, ele estava me sufocando com suas perguntas. 

— De certa forma... Sim. — Não era mentira, eu não podia negar. Aonde ele queria chegar?

— Se ela estivesse em perigo, você a salvaria? — Bom, isso meio que está acontecendo. Acabo rindo em deboche, queria cutucar Jeongguk, ele devia participar. Mas a sala estava muda, a conversa estava só entre nos dois. 

— Sim, eu me arriscaria. 

— E se você acabasse presa injustamente? Por ter a salvo de um homem. — Senti o ar esvaziar de meus pulmões, fechei os olhos por alguns segundos. 

— Eu provarei minha inocência. — Permaneci naquilo que acreditava, os meninos riram de nervoso, estavam pirando comigo.

— E se não conseguisse? — Devolveu a questão e eu mordi o lábio. — Isso acontece, não precisamos ir longe para ver uma notícia como essa, não é?

— Eu... continuaria tentando... — Mordi meu lábio e suspirei começando a pensar no assunto. 

— E daria certo? — Prendo a respiração por alguns segundos, eu realmente sentia-me jogando com um profissional, ele sabia como abordar o assunto.

— Bom, por que não? 

— Quantos inocentes já não foram presos injustamente? Você não vê? — Ele abriu suas mãos e fiquei calada, sim, era teoricamente verdade. 

— Como você disse... isso acontece. — Ele mexeu com a cabeça positivamente. — Não é algo que eu aprecie... mas não é como se eu pudesse mudar.

— Mas se fosse você ou sua irmã presa injustamente, você mudaria. — Aquela não era uma  pergunta, mas uma afirmação. Um tanto correta, suspirei negando com a cabeça. — ________, se sua irmã matasse alguém por acidente, agora. O que faria? 

Eu nunca pensei aquilo e nunca precisei pensar.

— Ela não é assim. — Rebati raivosa e ele deu os ombros.

— Estamos fazendo suposições, minha cara, quem sabe assim você possa entender. —  Massageei a cabeça.

— Ficaria perdida... — Não tinha respostas concretas para essa pergunta. Só restava-me fugir.

— A ponto de abandoná-la? 

— Não! — Minha resposta foi tão rápida e automática que alguns ficaram surpresos. Pude sentir isso!

— Mas ela estaria sendo caçada pelos policiais, e ficar perdida não é uma opção. E ela é de menor, o que irá fazer?— rebateu com a voz séria, o homem cruzou as mãos com o olhar afiado.

 Suspiro resmungando. 

— Fugiria... 

 É eu certamente faria isso. 

— E isso não a transformaria em uma criminosa? — Estranhamente, sua voz saiu melodiosa quase igual a de Jeongguk.

 Mordi meu lábio e comecei a bater meu pé no chão impaciente.

— Por ajudar minha irmã? 

O homem riu. — Por obstrução de provas, falso testemunho e ainda cúmplice. Você certamente fugiria com ela, destruiria o que pudesse para livrá-la do crime e também daria falso testemunho para tê-la. —  Mexi em meu cabelo incerto, ele estava fazendo-me olhar por outra visão, era isso mesmo?

— Ok, mas não atentei contra a vida. 

— Mas sua irmã sim, igualmente aqui. —  Fiquei calada, sentia-me pega no meu próprio jogo de sabedoria. — A diferença é que você não tem parentesco nenhum com todo mundo. Por isso se acha dona da verdade _______.

Fecho meus olhos passando a mão contra meu rosto. 

— O fato é que o que você faz... Muitas das vezes não define quem você é. — Ele riu baixinho e negou com a cabeça. — Sua cabeça, seu guia. Os policiais que você tanto aprecia, já matou muitas crianças com bala perdida. E os homens que você tanto reprime, já matou muitos criminosos.  Nesse mundo, não matamos por uma briguinha, ciúmes, por obsessão. Matamos quando é necessário fazer a justiça que achamos  certa. — Deu os ombros e suspirou levantando-se. — Não somos diferentes de uma delegacia, de milícia, de gangues, de organizações. Você reclama, mas e os policiais? Muitas pessoas inocentes já morreram por julgamento errado por parte deles. O que diferencia, nós deles, é a carteira de trabalho e seu distintivo. 

Aquilo é como um tapa na minha cara, eu fico calada pensando naquilo que disseram.

— Somos diferentes ________. — 

- Alguns países dependendo do crime, pagam com a morte. Outros se denominam pacifistas e no entanto, a crise é dentro de si. Não é diferente do que julgamos.

— Se... — Levantei-me e olhei para cada um. — Se é assim, por que não vão trabalhar em uma delegacia?! Exército! — Jeongguk, que se manteve calado, riu fraco negando com a cabeça.

— Porque eles nem sempre respeitam o que pregam. Eu não preciso ser mais claro com isso preciso? Eu odeio hipocrisia ______. 

As convicções eram fortes e eu sabia que não mudaria ninguém ali. Sentei-me ficando calada desta vez, o clima pareceu melhorar.

— Eu sei que você acha meio conturbado... E te afirmo que nós sabemos o que estamos fazendo. E um dia _______, um dia, iremos pagar por isso. — Suspirei sem dizer mais nada, PD passou a mão em minhas costas como se me desse apoio. 

Aquela conversa tinha esvaziado minhas forças.

— Eu não entendo... Como... como tudo isso pode estar bem aqui. 

PD pareceu ficar sério, ele demorou um tempo para finalmente começar a responder-me. 

— Não foi construído do dia para a noite, eu não forço ninguém trabalhar aqui. Eles trabalham porque querem, apenas dou uma chance, se claro, merecerem. — Deu os ombros para mim e assentiu batendo para o homem alto. — Rapmon, pode continuar. 

Era outro codinome... Fiquei atenta.

— Está querendo dizer que aqui tem um tipo de reformatório? —Rio fraca, e o tal Rapmon ri de minha observação ponderando com a cabeça.

— Se você se sente melhor nomeando assim, mas não é bem assim que funciona. Nós precisamos ficar atentos a cada um que entra, não é assim tão fácil. — Ouvi atentamente e estava incrédula. Eu NUNCA pensaria em algo assim. — Temos a linha de frente, que se mexe em trabalhos da forma que você conhece. E temos dos mais simples, como empregadas, domésticas. Enfim, aquilo que as pessoas procuram e não conseguem, seja por ficha criminal ou algo do tipo. Tem sempre alguém querendo recomeçar. — Deu os ombros e se sentou novamente. 

— Vocês sabem gerir isso bem, não tem que matar... É uma vida! — Bati com a mão na mesa.

— Não é assim que as coisas funcionam _________. — A voz que parecia conhecida novamente se fez presente

— Por que não? Sempre dá para mudar o caminho que foi escolhido... — Continuo falando e eles suspiram cansados. 

— Não para nós. — Virei-me rapidamente, Jeongguk que se permanecia calado, pronunciou-se pela primeira vez, em toda aquela conversa toda. Seus olhos estavam escuros como se possuíssem mágoas profundas e raízes naquele lugar.

— Sempre dá pra seguir outro caminho! 

 Jeongguk dessa vez parecia irritado, ele olhou-me nos olhos e apertou meu ombro.  O que foi que você viveu Jeon? O quão foi terrível o passado deles que os fizeram ser assim?!

— No meu mundo, você mata ou você morre. — Seus olhos escuros me deixaram apreensiva, eu diria que uma mágoa muito grande estava ali. — Eu não estou disposto a perder mais ninguém, ___________. 

— E em qual parte eu estou forçada em ter que ficar com você? — Cheguei em meu ponto e Rapmon riu.

— Bom, isso não será falado nesta reunião. — Olhei para aquela máscara com raiva. Não irá? — Ainda não somos amiguinhos _______. Tenha noção disso, você tem muito a perder. Aprenda a conviver e depois, pense e reflita, use esse meio para aprender mais. 

— Dispenso. — Debati ácida.

— PD se quiser pode passar esse cargo para m... — a voz daquele rapaz se pronunciou quebrando o silêncio, ela me parecia tão familiar... Era doce igual ao médico.

— Não! Esse caso é para Jeongguk, ele arrumou isso, ele que cuide! Jeongguk não é uma criança, ele precisa aprender com a vida! — a voz grave me fez da um passo para trás, trincava meus dentes para não batê-los por dentro de minha boca.

Alguns dos sete membros ainda estavam calados, apenas observando os passos de cada um, ainda por cima avaliavam-me como nunca.

— Tudo bem, doutorzinho! Eu sei como cuidar de casos assim...-

— Nem pense nisso, Jeon! — a voz do líder estava presente, muitos olharam para o mesmo. — Não somos sem corações a esse ponto. Esse vai ser seu trabalho, pelo menos até segunda ordem. Não me faça repetir! — a porta foi aberta revelando uma moça muito bonita por sinal. — Jihyun, leve essa menina para a sala de espera. Tenho assuntos importantes a tratar aqui! 

E tudo que eu podia fazer era sair dali. 

Seria levada a força. Ao menos posso ver o lugar e posso arrumar alguma forma de fugir? 

Depois de minutos a acompanhando para uma sala mais sociável, eu arquei a sobrancelha.

— __________, não é? 

Reprimindo meus lábios, não estava querendo ter uma conversa. Só queria minha cama!

— É. — Bati com meu salto no chão e ela acabou soltando um riso.

 Jihyun era uma moça magra e chegava a ser mais alta, tinha cabelos pretos e uma pele alva. Ela parecia uma princesinha patricinha, aquele tipinho que você confia desconfiando, o tipo de amiga que você deixa de dar dois passos. 

— Se quer minha opinião... Você devia pensar mais sobre tudo que aconteceu naquela sala. 

A olhei desconfiada e cruzei os braços mordendo meu lábio. — Por que deveria? 

— É o que temos para hoje. — Seus olhos se reviram em impasse. — Às vezes as coisas são mais fáceis do que parece, sua vida vai se tornar um inferno se não pensar sobre. 

Nego com a cabeça, ela estava certa. — Vi o jeito que entrou na sala. — Ela continuou e suspirei, o que ela está querendo dizer? — Vi o jeito que saiu.  — Viu minha bunda também? Porra. — Entrou assustada e saiu confiante. 

— Ainda não peguei o pico da conversa. — Sorri cínica, eu sei, eu estava sendo rude. 

Mas não podia ser menos, estava aflita com tudo aquilo não conseguia confiar em ninguém! 

— O que eu quero dizer _________, é que você se sentiu confiante lá dentro. O medo que você tinha se transformou em gatilho para impor o que você achava que era certo. — Franzi o cenho, ela estava certa. Minha postura de rainha fodástica caiu no momento.

— No fim, eu não consegui o que eu queria. — Dei os ombros e Jihyun negou com a cabeça se aproximando de mim.

— Em questão de caráter, você não é diferente deles _______. —  

Suas palavras estavam certas, eu me senti bem mais confiante a vontade. E falei tudo o que eu queria, não fui reprimida, nem mesmo humilhada. Eles me trataram bem, foi um debate entre opiniões, no qual, senti-me muito à vontade. 

— Sabe do que mais, _________, você pode enganar todo mundo, mas não suas emoções. — A olhei com o punho cerrado. — Algum momento, você pensou e entendeu ou procurou entender o porquê deles serem assim. 

— Entenderia melhor se eu soubesse o que aconteceu com eles. — Comentei exausta mentalmente, Jihyun respondeu-me com um sorriso, e se calou. 

— A verdade aparece quando você menos espera. — Graciosamente, ela sentou em uma das poltronas e assim minha tarde se baseou em conversas pequenas e trocas de opiniões. 

No fundo, eu estava desmoronando, era demais ter tudo aquilo só pra mim.

[...]

Você's POV'S off

Assim que as duas mulheres saíram, todos voltaram a se sentar, alguns ainda permaneciam com suas máscaras, outros revelaram-se. Seus rostos com olheiras e o sono, cansaço, frustração e irritação eram visíveis.

— PD! Para que está me forçando a cuidar dessa garota?! — Jeongguk questionou autoritário e confuso, ele sentou-se como todos, mas não entendia o propósito de seu chefe e dono do lugar. — Leve-a para longe! Somos todos assassinos, matar é o que lembra a nós mesmo que estamos...- 

— JEON JUNGGUK! — o líder estava com os olhos furiosos. — É por você pensar assim que está com esse compromisso! Está agindo como um criminoso! E não somos assim! Que cú, Jeongguk! Jeon, por qual motivo você entrou para cá? Por que seus amigos tem uma maneira de pensar? Se continuar do jeito que está você poderia facilmente mudar e querer matar à todos, e eu preciso te lembrar o que aconteceu com você antes de se juntar a nossa empresa?! — suspirou e escutando, Jeon Jungguk tocou-se e abaixou a cabeça, PD era como um pai para ele, puxava sua orelha e abaixava seu ego, era assim desde sempre.

— Eu não o culpo por tudo que passou, você é um dos melhores assassinos que temos aqui, trato todos os sete como meus filhos, não abrigo qualquer um. O programa, os testes, vocês mereceram. Eu sei que não devia ter orgulho disso, mas... Eu tenho orgulho de todos. Vocês são os melhores homens por aqui. — os funcionários se sentiram satisfeitos, sorriram e outros mostraram o dedo do meio. — Para seus cuzões! Jeongguk pensa bem. OK?  Antes de começarmos, acho que todo mundo sentiu uma inspiração com a reunião com a garota, _________.

Alguns assentiram com a cabeça.

— PD! — Jimin o chamou e teve a atenção que queria. — Nunca tivemos uma reunião como essa, por que todas aquelas perguntas? Quero dizer, por que tivemos que conversar pacificamente sobre tudo o que aquela garota dizia?

— Quando ela começou a falar... — Taehyung retirou a máscara, a jogando em cima da mesa. — Sobre toda essa merda, eu achei que alguém daria um tiro na cara dela. 

— Isso tem haver com a missão, eu estava a analisando. — PD concluiu simplista. — Foi interessante. Senti a bunda de vocês tremerem a cada vez que ela passou a autoridade para vocês.

— Claro, a comissão da frente nem se fala. — Jimin brincou irônico revirando os olhos. 

— Agora ao trabalho seus filhos da puta. — um dos membros riu, era divertido aquele lugar, como uma família muito unida. 

— O trabalho é o seguinte: vocês vão matar Yuing-Sunk, conhecido como Chester, no cassino do WorldPool, daqui um mês. Passarão como ricos, serão os merdinhas da vida. Organizem-se e vejam como irão fazer isso. Yuing-Sunk sabe de vários assassinatos ocorrentes, é claro que não sabem de nós. Mas sabem deles, estão atentos. Vários guardas estarão presentes no cassino, outra coisa importante, ele tem um cofre. Esse cofre tem uma caixinha de joias,  em especial, quero que a peguem!

— PD isso é claro, mas... Não sabia que estava virando um merdinha colecionador! E por que matá-lo? — PD riu das perguntas infantis de Kim Namjoon. — Normalmente, nós sequestramos para ter informações, o que a joia tem de especial?

— Algumas semanas atrás, recebi um telefonema dele, ele disse que tem mulheres e crianças desaparecendo e que algumas estão sendo encontradas mortas. Como? Simples, o assassino delas, espera dias chuvosos e sequestram a primeira mulher que passa na estrada de areia calada perto da vila e no interior, próximo de Busan, em caso de mulheres, são violentadas e depois desovadas, os corpos são deixados para trás e a única pista que acham são material genético. Esse caso está ficando assustador, a polícia está coletando o máximo de pistas para resolver esse caso. 

— Entendo, por isso estão fracos nas investigações que nos envolve... — um moreno sem máscara, Yoongi, colocou a mão na boca pensando. — Acha que Yuing-Sunk tem haver com esse caso? 

— Ainda não sei, mas sei que ele tem haver com alguma ligação de drogas, temos uma documentação do caso. Depois verificaremos isso, as passagens estão quase prontas. A nossa única incógnita é a caixa de joias, — PD suspirou e balançou a cabeça. — Parece que tem haver com um chip que acomete alguns neurônios, enfim, é um perigo, mas não tenho detalhes.  E mais uma coisa. — os membros estavam prontos para se retirarem, já teriam se levantado como foguetes. — Acho que _________ terá que participar desse assassinato. — Jeongguk que levantou-se caiu contra a cadeira rindo de nervoso.

— PD! Você ficou louco? Ela nem é- — O médico da equipe ficou apreensivo e preocupado.

— Yuing-Sunk sabe de estilo das assassinas, mesmo se eu mandasse Jihyun ir com vocês, iria ser uma perda no plano. Mas a garota do Jeongguk é ingênua, teria como Yuing-Sunk tirar proveito disso e a levá-la, com toda certeza poderiam matá-lo desta forma. Ela não é assassina, mas é um grande trunfo, antes que questione Jeongguk, quero que você cuide dela e a deixem ciente do que estão fazendo. Alguns têm habilidades, então, podem tirar vantagens. Alguma pergunta? — PD estava para encerrar a reunião.

— PD ela vai descobrir nossas faces...  — Jimin se lamentou e resmungou olhando para sua máscara.

— Não tem problema, uma coisa que ela precisa estar ciente! Somos a única empresa que protege sua família. Bom, é apenas isso. Ao trabalho filhos da puta! Ah, só porque a polícia está leve, não significa que vocês podem pegar leve, não deem bobeira! Dispensados! — PD concluiu pegando alguns documentos. — Jeon, preciso falar com você antes que saia.

— É... Acho que é a primeira vez que vejo alguém entrar na empresa sem o teste. — Park concluiu colocando sua máscara.

— Escutem, vou estudar as entradas com o PD, depois passo os seus cargos. — Todos assentiram para Namjoon que se contentou com um sorriso.

— Jeongguk precisamos conversar... — Jin veio ao seu encontro, estava nervoso, apreensivo e confuso.

 A causa disso, era a nova garota que estaria entre eles.

— Agora não. — Jeongguk levantou-se indo embora, deixando pequeno Jin com suas ideias conturbadas. — Namjoon informe como iremos fazer assim que puder, sabe que eu odeio pequenas surpresas...

— Jeongguk, precisa treiná-lá..., ela precisa, pelo menos, aprender a se defender. — o líder questionou sério, o outro suspirou. — Sim, você pode fazer isso. — Deu dois tapinhas no ombro de Jeongguk que suspirou logo vendo o que deveria falar para finalmente ir embora.

— PD, todos falam... que eu matei o pai dela...— PD apertou o punho de Jeongguk incentivando um silêncio. 

— Preciso que continue assim, preciso descobrir mais sobre a gangue dos lobos, conversar com o grupo agora iria deixar uma tensão desnecessária. Apenas confie em mim. Se ela ficar sabendo disso agora, será mais um problema, espere um pouco mais... Não viu como foi duro só na reunião de hoje? E Jeon, até minha paciência tem fim quando é cutucada com a vara curta. — PD suspirou e apertou o queixo de Jeongguk o olhando com seriedade. - Ela não parece ter medo de você. Na verdade, acho que se ela diz sobre isso, é por impulso.

— Dessa vez, eu vou aliviar sua barra, mas eu não quero erros assim novamente, você entendeu, Jeon? Foi imprudente!

O garoto assentiu devastado, soltou um suspiro sem dizer o quanto sua mente estava confusa e o quanto ele seguiu o que queria sem pensar.

- Jin estava descobrindo que ele não era pai da _______.

- Vou procurar averiguar com Jin. - Deu os ombros. - Acho que isso cheira a paixão.

Jeongguk saiu da sala e procurou a garota com o olhar, assim que a achou, passou pegando _________ pelo braço a puxando, rapidamente, eles saíram da empresa.

 Ele a colocou no carro dando a partida. Não estava com saco para mais uma dose de ______. Só queria o silêncio e uma boa dose de boxe para aliviar seus músculos e tirar toda aquela tensão.

— Vamos para casa... — __________ segurou a marcha. — O que ‘tá fazendo?! 

— Pode, pelo menos, me prometer que vai devagar? — Ela o olhou com um pedido doce e ele assentiu, queria ao menos cumprir com aquela promessa, porque precisava que a boca da garota permanecesse fechada.

___________ ficou calada, pelo resto do caminho.

 — Amanhã acorde cedo e me encontre na mesa de tomar café da manhã.

[...]

Você Pv's on!

O despertador fez seu trabalho, fechei os olhos esperando meus ouvidos se acostumarem. Até que uma faca passa pela minha bochecha a cortando de leve, tomo um sobressalto, ele teria feito uma armadilha! 

A faca atingiriá-me a cada 10 segundos do aviso do despertador, eu o desliguei.

 O que ele ta fazendo?!?

 Está estranho desde quando chegou da empresa, tanto que comemos alguma coisa pelo caminho e ele me trancou no quarto na noite de ontem, eu julguei ser por medo que eu fugisse, mas não era, não. Ele apenas estava cansado demais e dormiu. Sentado, dei chutes, mas ele não acordou. A única coisa que vi, foi seu corpo caindo para o lado, a sombra vinda da porta mostrava seu corpo caído e Jeongguk no décimo sono.

 A porta já estava aberta, saí do depois de cumprir as necessidades de meu corpo, passei todos os corredores com cautela, até descer as escadas e encontrá-lo tomando seu café. 

— Jeongguk!

Espero que esteja pronta para apanhar! 

Continua 

 


Notas Finais




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