História My Dark Love - Introdução

*Apresentação de Julie*

Esta é Julie Clark Edward, uma simples jovem de 18 anos, filha do falecido casal de empresários: o sr. e sra. Edward, vítimas de um misterioso assassinato. Menina de longos cabelos ruivos da cor do sangue, igual de sua mãe, os olhos verde pareciam a pedra esmeralda, como de seu pai; sua aparência era inexplicável, se fosse para descrever-la eu poderia dizer que ela era a 'Segunda Eva'. Sua pele era macia, suas curvas eram de tirar fôlego de qualquer homem, um corpo que toda mulher almeja ter. Morava nos Estados Unidos juntamente com sua madrinha Yasmin Ucler, uma mulher de 50 anos de cabelos e olhos castanhos. Foi a primeira mulher acolher Julie ainda pequena e ser responsável por ela, até que alcançasse a maioridade. Yasmin amou Julie como sua filha, amou intensamente, assim como sua falecida mãe a amara, e Julie sabia disso e um dia ela queria lhe retribuir da melhor forma possível. Antes de se mudar para a Inglaterra, Julie prometeu em seu coração que voltaria viver com ela para sempre, porque amava muito a sua madrinha.
Apesar de ser linda e muito formosa sempre usava roupas largas, muito estranhas para o seu tipo, e seu visual era o tanto quanto desprezível, desde que ficou aos cuidados de Yasmin: monocelha desenhada, alguns dentes pretos que eram pintados com lápis preto e espinhas falsas pelo rosto, além da falsa voz de caipira que ela fazia. Um tanto feia, mais por incrível que pareça Julie se sentia bem assim. No primeiro momento, Yasmin não aceitava a falsa feiúra de Julie, até fez de tudo para arrumar a ruiva, mas depois de conversarem a madrinha acabou aceitando, mesmo sem entender o porquê daquilo.
Quando chegou na Inglaterra, o advogado de sua família a matriculou na melhor escola do país e deu-lhe a antiga mansão de seus pais com parte da herança em mãos. Foi difícil se acostumar com tamanha riqueza, até com os novos vizinhos, arrumar novas amizades então... Mais com um tempo, Julie socializou-se.

Todos da sua rua a conheciam como 'a feinha da casa grande', mais enganam-se que este apelido era para menosprezar a falsa feia. Ela tinha vários apelidos, como: fofinha, beleza interna, amigona, irmã, brincalhona…  Cada apelido retratava a sua personalidade com todos, não tinha uma pessoa daquela rua que não gostasse de está ao seu lado.
E como toda garota, Julie também tinha seus amigos, Dentre eles: Wesley, Byanca, Karen e Ethan, seus melhores amigos. Destes o amigo mais íntimo era Ethan, que sabia cada detalhe da menina ruiva, principalmente do seu verdadeiro visual; ela também sabia tudo sobre ele, até mesmo da sua opção sexual(sim, ele era gay).
Ethan e Julie era como irmãos, compartilhavam tudo e mais um pouco, das fofocas as maquiagens e até aprontavam o quanto podiam(sim, 'elas' faziam loucuras).
Julie, a garota de cabelos vermelhos, morava sozinha na pequena mansão, herdado de seus falecidos pais e finalmente, quando terminasse seus estudos, tomaria posse para si mesma por completo toda herança da família, sendo a única ela tinha muita sorte.
Mais nem tudo era alegrias para a garota "independente". Um exemplo disso é a tia chata que vem visitar-la todos os finais de cada mês, querendo se intrometer na sua vida de um jeito ou de outro. Julie detestava essa tia, porque sabia que das novidades que contava para ela no dia seguinte até a rainha da Inglaterra saberia. E o pior: ter que hospedar-la por dois longos dias no apartamento. Que sacrifício! Uma verdadeira tortura psicológica.
Por fim, sua vida na escola. Como todos tinham apenas a visão da falsa feiúra da jovem, a pobre ruiva quase sofreu com o terrível bullying, principalmente da irritante patricinha chamada Kimberly, junto com suas amiguinhas um tanto repugnantes. Kimberly era uma garota de cabelos e olhos cor roxos, sua aparência era um tanto extravagante. 
"Vaca! Ela se sente a gostosa do momento, mas na verdade ela é uma podridão em pessoa. Esse cabelo é pura química misturado com o sangue de barata que ela tem, cheia de silicone e mais passada que sabonte do quartel militar!" dizia Ethan a respeito de Kimberly. Julie nunca foi de brigar, nem de ofender ninguém, mais quando conheceu Kimberly teve que dar espaço a uma versão agressiva e defensiva.
Por mais que tivesse diversas situações, positivas ou negativas, a srta Edward era feliz e amava sua vida…

*Julie: On*

As férias tinham acabado, por tanto tempo longe dos meus professores favoritos e de alguns amigos eu sentia falta da escola, mas finalmente eu iria voltar a escola e rever-los novamente.
Era 6 horas, eu estava no meu banheiro, sentada num banquinho e penteando os meus cabelos levantando-os para fazer um rabo de cavalo alto em frente ao espelho grande do formato oval. Eu estava usando uma blusa branca transparente, um pouco larga e sem manga com a estampa de um coelho nele, usava também um mini short preto que deixava o meu traseiro um pouco desnudo mais a camisa ajudava cobrir essa parte, gostava de dormir assim, bem confortável e fresca.
Ethan: -Bom dia gata. _ Meu melhor amigo aparece no banheiro e se espreguiça com vontade. -Lá vai a tigresa se disfarçar de Kimberly, antes da transformação. Querida, tem que se libertar, senão nenhum bofe lindo vai te querer.
Eu: -Mais essa é a intenção. _ Escaro ele no espelho. -Já te contei o porquê de eu não sair de casa do jeito que sou. Não posso quebrar meu juramento.
Ethan: -Estou pouco me lichando para o seu juramento, se eu fosse você eu sairia assim de casa e iria usar meu corpo para seduzir o primeiro homem que me ver.
Eu: -Tá bom, e se ele fosse um cara gordo, fedorento, porco, nojento, suado…
Ethan: -Ai gata, assim não! É gato e não satanás.
Eu: -E se um satanás fosse um gato ? _ Rio da cara que ele faz.
Ethan: -Até vale… Na verdade eu não sei, vai que o pica dele possa arder, e se for grande demais ? Ai do meu brioquinho! _ Estou morrendo de rir com aquilo. Só Ethan para me fazer gargalhar ao ponto de acordar todos da rua.
Eu: -Você é dramático!
Ethan: -E você, daria pra ele ?
Eu: -É claro que não! Não sou que nem você que dá pra qualquer homem gordo fedido. _ Eu rio, Ethan põem as mãos na cintura e me joga aquele olhar mortal.
Ethan: -O brioco é meu querida, eu dou pra quem eu quiser!
Eu: -Tudo bem. _ Apanho meu lápis e faço minha monocelhas, não vou rabiscar meus dentes agora já que vou tomar meu café primeiro. Pego a minha base para desenhar as falsas espinhas em meu rosto. -Eth(apelido para Ethan), pega meu celular, tá em cima da minha cama.
Ethan: -Pega você, estou me produzindo.
Eu: -Ai Eth! Você está mais perto! _ Resmungo olhando para ele do espelho.
Ethan: -Tô nem ai, tô nem ai…! _ Ele aumenta o volume da música que estava ouvindo. Que vontade de esfregar a cara dele na parede.
Deixei meu pincel na pia do banheiro e fui até a cama para pegar meu celular, voltei ao banheiro para continuar a maquiagem.
Ethan: -Ai menina! _ Ele grita. -Cê não sabe do babado que me contaram! _ Encarei ele pelo espelho do banheiro, ele segurava seu celular, pasmado com algo que ele ver.
Eu: -Não precisava gritar! _ Faço uma cara de aborrecida. -Você é escandaloso!
Ethan: -Cale a boca e deixa eu falar desgraça! _ Reviro meus olhos. -Wesley me contou que um antigo amigo dele veio pra Inglaterra. E disse mais…
Eu: -Tá mais, o que eu tenho com isso ?
Ethan: -Aquieta esse rabo ae mulher! Deixa eu falar, merda! _ Ele berra. Com esse grito precinto os vizinhos batendo na porta da minha casa para reclamar sobre os gritos.
Eu: -Mereço…
Ethan: -Então, disse mais: esse amigo é rico, mais muito rico! E vai está estudando na nossa escola. _ Ele abre um sorriso assustador.
Eu: -Ok então… _ Quando tento focar pra minha maquiagem, a demônia vem parar do meu lado num piscar de olhos. -HÁ!!!
Ethan: -Sustou, né ? _ Ele ainda estava sorrindo estranho.
Eu: -E quem não iria ?! Sai daqui demônia!
Ethan: -Que tal você me ajudar ? _ Seus olhos brilham. Eu franzi as sombrancelhas.
Eu: -Ethan, nem todo o garoto novo é gay ou deve ser forçado a mudar sua opção, para de encher!
Ethan: -Se eu gostar dele farei o possível e o impossível. _ Finjo que não estou ouvindo ele e continuo me arrumando.
Eu: -Boa sorte. _ Continuo me arrumando até ficar com meu visual diário. Era um saco ficar me maquiando sempre, mas era necessário. Eu tenho que cumprir minha promessa, não posso deixar que me vejam como eu sou…