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História My Dear Boss J.B - CAPÍTULO UM - Olivia


Escrita por: orgasxm

Notas do Autor


Oi gente, bom, eu estou tão feliz de estar postando essa história, ela estava na minha cabeça a tempos! Bom, eu espero realmente que vocês gostem dela e ela é bem diferente de Believe(minha outra fanfic), se passa em outro lugar, com pessoas mais velhas e com problemas mais... difíceis de se resolver. Bom, eu espero que vocês gostem.

E eu não vou ter dia certo para postar, afinal, quase não tenho tempo e tenho que terminar de escrever Believe, então fiquem ligadas pras atualizações, ok?

Capítulo 1 - CAPÍTULO UM - Olivia


  "Às vezes é preciso uma decepção para aprendermos que a vida não é feita apenas de alegrias, e sim de tentativas. "

 

Corro pela calçada movimentada e um suor nervoso surge em meus lugares menos glamorosos. Atravesso a rua com pressa, fugindo do transito caótico de Nova Iorque. Alguns motoristas de táxis me xingam em diversas línguas e eu lhes mostro o dedo do meio alegremente enquanto ando, porquê sei que isso quer dizer "vá se foder" em todo o mundo. Olhei o relógio assim que entrei no edifício. Merda. Trinta minutos atrasada.

Eu nem sei o que irei fazer se não conseguir este emprego. Quando Lizzie disse que a Imperio Advertising Agency Bieber Inc. estava contratando, eu literalmente pulei de alegria. As coisas estão difíceis e a única pessoa que me sustenta é Lizzie, e eu sei que estou me aproveitando dela ao não trabalhar.

Lizzie é minha melhor amiga, fizemos faculdade de publicidade juntas. E de lá para cá não nos separamos mais. Agora, moro de favor em nosso pequeno apartamento de três cômodos, contando com o banheiro, no subúrbio de Nova Iorque.


A Imperio Adversing Agency Bieber é um edifício comercial enorme de vinte andares, todo em vidro curvo e aço, uma estrutura arquitetônica fantástica. Eu nem sabia o que dizer.

Passei pela porta de vidro automática e caminhei em direção ao balcão. Havia uma mulher loira que falava ao telefone em alguma outra língua, acho que é francês. Esperei até que ela terminasse de falar e desligasse o telefone. A mulher usava um conjunto de terno azul marinho e usava o cabelo em um coque, no mínimo, elegante. Ela me encarou e sorriu.

─ Em que posso ajuda-la? ─ Ela perguntou de forma gentil.

Seja gentil com os possíveis clientes, eles podem fazer você perder o emprego se não gostarem de você! Bom, era isso que o Sr. Spiddle, meu professor na faculdade, dizia.

─ Eu estou aqui para a entrevista de emprego. ─ Sorri nervosa. Eu estava meia hora atrasada, minhas chances de que ela me deixasse entrar eram uma em um milhão.

Ela me encarou, um tento surpresa, pegou o telefone e discou um número qualquer.

─ Senhor Bieber. ─ Ela começou a falar com a pessoa do outro lado da linha. ─ Há uma mulher aqui, ela está para a entrevista de emprego... ─ Ela fez uma pausa, ouvindo atentamente o que o senhor do outro lado da linha dizia. ─ Eu sei que ela está atrasada, mas...por favor. ─ Ela pediu em uma voz chorosa e depois de alguns instantes sorriu.

A moça desligou o telefone e me encarou sorrindo.

─ Pode subir. Boa sorte, ele não está de bom humor hoje. ─ Ela disse depois de me dizer qual era a bendita sala.

Entrei no elevador. Havia cerca de quatro pessoas no mesmo elevador que eu. Elas me encaravam como seu eu fosse um alienígena. Rapidamente me olhei no espelho do elevador. Logo depois, entendi o motivo de estarem me olhando assim. Eu estava horrível. Cheia de olheiras, com o cabelo bagunçado, maquiagem malfeita e roupas de segunda mão.

Espero que quem me entreviste não ligue para aparência.

Cheguei em meu andar e saí do elevador. Caminhei em direção a porta, e no meio do caminho, senti meus pés escorregarem no chão e caí de cara no chão. Me levantei rápido e olhei em volta. Todos estavam olhando para mim. Hoje realmente não é o meu dia!

Me recompus e respirei fundo, antes de bater três vezes na porta. Ouvi um "entre" e abri a porta lentamente, entrei na sala e olhei ao redor. A sala era gigante e tinha uma vista incrível. Atrás da mesa, na janela, podia se ver todo o centro de Nova Iorque. De repente, olhei outra vez para a mesa e para quem estava sentado na cadeira, atrás dela.

Um homem de cabelos curtos e de um tom loiro escuro estava sentado, olhando para mim. Senti um nó na garganta ao olhar para ele e ver que ele se vestia tão bem. Ele com certeza ia notar na minha aparência. O que eu tinha na cabeça para vestir essas roupas esfarrapadas?! Eu nunca vou conseguir esse emprego.

─ Sente-se. ─ Ele disse com uma expressão séria. E então notei que estava enrolando demais para me sentar.

Engoli o seco e caminhei em direção a cadeira. Me sentei na mesma, colocando as mãos sobre o colo.

─ Qual seu nome? ─ Ele perguntou, pegando um conjunto de papeis.

─ Olivia Hastings. ─ Falei séria.

─ Idade?

─ Vinte e um. ─Disse tensa. O silencio se instalou no ar. ─ E o senhor? ─ Perguntei e rapidamente me arrependi de ter dito aquilo. Quem pergunta uma coisa dessas em uma entrevista de emprego?

─ Tenho vinte e dois. ─ Ele deu um sorriso encantador. ─ Já terminou a faculdade senhorita Hastings?

─ Sim. ─ Respondi olhando para baixo.

─ Tem experiência em empresas de publicidade?

─ Na verdade, não. Esse iria ser o meu primeiro emprego. ─ Sorri nervosa outra vez.

Quem eu queria enganar? As chances de eu conseguir a vaga era mínima.

─ Acha que consegue dar conta de todas as reuniões, de preencher formulários, falar com clientes em potencial, cuidar das finanças e ainda ser minha assistente, senhorita Hastings? ─ Ele perguntou sério me olhando no fundo dos olhos.

─ Acho que sim. ─ Senti um nó na garganta e engoli o seco.

O homem loiro sorrio e olhou novamente para um dos papeis que estavam em sua mesa.

─ Por que precisa deste emprego, senhorita Hastings?

Senti uma leve falta de ar. Era minha primeira entrevista de emprego e eu sempre me preparei para responder essa maldita pergunta. Mas, agora, eu não sabia o que dizer.

─ Eu... hm....

Eu não sabia o que dizer. Tudo o que eu tinha ensaiado com Lizzie na noite passada, A Entrevista de Emprego Perfeita, foi por agua abaixo. Eu não me lembrava de nada.

─ Estou te perguntando o motivo de querer tanto esse emprego. ─ O homem disse, sério, porém de forma gentil. ─ Você já tem vinte e um anos, por quê trabalhar agora?

─ Eu preciso de dinheiro.

─ Todos precisamos. ─ Ele rebateu, se acomodando na mesa, ele deveria estar entediado. ─ Pode ir embora. ─ Ele me disse. ─ Você não precisa desse emprego, nem ao menos está apta.

Senti a raiva me consumir por inteira. Eu não acordei ás sete da manhã, fiquei sem tomar café da manhã, andei um quilometro e meio de salto, caí na frente de todo mundo para não conseguir esse emprego. Eu realmente preciso desse empego. O aluguel está atrasado e nós quase não temos o que comer.

Me levantei da cadeira e fitei o homem a minha frente. Ele não podia fazer isso comigo. Ele nem ao menos me deixou terminar.

─ Sabe o porquê quero tanto esse emprego? ─ Perguntei, apoiando as duas mãos em cima de sua mesa. ─ Minha família tinha muito dinheiro sabia? Meu pai era dono de uma companhia aérea e bom... eu tinha um namorado, no ensino médio. Eu o amava. Nós namoramos e até noivamos. ─ Soltei uma risada anasalada. ─ Ele pegou todo o meu dinheiro e me largou dois dias antes de nos casarmos. Fora as malditas dívidas que ele deixou. E isso nem é a metade. ─ Soltei outra risada, me distanciando de sua mesa. ─ Meu pai morreu a três meses atrás, um mês depois, minha mãe recebeu uma ligação do banco. Meu pai deixou mais de trezentos mil dólares em dividas. Estou morando de favor com uma amiga que está à beira de perder o emprego. ─ Respirei fundo. ─ Esse é o motivo de eu querer tanto esse emprego. Eu preciso de dinheiro.

Respirei fundo mais uma vez e me virei caminhando até a porta. Eu não estava mais fazendo questão desse emprego.

─ Espere. ─ Ouvi a voz do homem que me entrevistava atrás de mim. ─ Vou lhe dar uma chance.

Me virei, perplexa. Eu havia acabado de falar tudo o que eu passei nos últimos meses da forma mais agressiva o possível e ele queria me dar uma chance?

─ O quê?

─ Você começa amanhã. As oito. Traga um Cappuccino para mim. Sem espuma. ─ Ele sorriu, ainda sentado na cadeira. ─ Sou Justin Bieber, e você é, minha nova secretária.

O encarei, imóvel por alguns segundos.

─ Por quê? ─ Perguntei ao me aproximar de sua mesa. Ele se levantou e sorriu.

─ Gostei de você. Preciso de pessoas com gênio forte e que realmente precisem desta vaga. Só não me irrite. Você ficará aqui como uma "experiência". Se errar, cai fora.

Fiquei na sala ainda por alguns segundos.

Ele me contratou? É isso?

(...)

O caminho para a casa foi tranquilo demais. Ou eu estava tranquila demais. Eu começaria a trabalhar amanhã.

Abri a porta do apartamento. A porta estava aberta, provavelmente Lizzie estava em casa. Caminhei até a cozinha e abri a geladeira. Não havia muita coisa. Aqui, só compramos o necessário, não podemos gastar muito. Peguei uma fatia de pizza amanhecida da noite anterior e a coloquei em um prato. Caminhei até o sofá e me sentei nele.

─ E aí? ─ Ouvi a voz de Lizzie saindo do banheiro. Lizzie saiu, enrolada em uma toalha sorrindo. ─ Conseguiu?

Deixei a pizza de lado e me levantei do sofá.

─ Sou a nova secretária do Senhor Bieber! ─ Gritei animada.

Eu havia conseguido um emprego. Nada de miséria daqui para frente. Eu e Lizzie trabalhávamos agora. Eu poderia nos bancar. Ela me disse que o salário era alto. Ai meu Deus!

─ O quê? ─ Ela sorriu e me abraçou. ─ Você vai trabalhar!

─ Eu sei. ─ Sorri.

─ Sinto muito. ─ Ela falou sorrindo.

─ Por que?

─ Trabalhar é um porre! ─ Ela disse sorrindo de orelha a orelha.

Sorri e desabei no sofá. Eu iria trabalhar. Vou conseguir quitar as dívidas do meu pai, me estabelecer. De repente, lembro do que o Senhor Bieber disse. Se errar, caí fora. Será que eu vou conseguir?


Notas Finais


E aí, gostaram?


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