História My Dear Brother ( Drarry) - Boa noite

p.o.v Draco

Acordo com a claridade que entrava pela janela em meu rosto, me fazendo bufar em reprovação. Tento cobrir meus olhos com os braços, mas no processo sento algo me prendendo pela cintura, o seu toque e os braços eram de alguém que eu não sabia a quem  pertencia e eu nunca tinha sentido antes ao meu lado. Pensei que fosse a Astoria, mas lembrei-me que não quero ver a vaca falsa por um bom tempo. Cauteloso, virei-me de frente para o outro - pois eu estava de conchinha com a pessoa -, quando vejo quem esta ao meu lado arregalo os olhos. O impulso foi de querer impurar o garoto pra longe de mim, mas me lembrando que foi eu que pedir que  ele ficasse ao meu lado.

Para sair do seu aperto sutilmente, tento me mexer e não acordar o meu ''irmão'', mas é inútil pois o Harry me segura pela cintura e me puxa ainda mais para perto dele e despeja um beijo no topo da minha cabeça logo voltando a dormir. Me viro ficando de frente pra ele e o empurro um pouco para que ele se afaste, mas ele que já tinha afrouxado um pouco mais seus braços na minha cintura, me puxa ainda mais para ele forçando-me contra o seu peito. Quase morrendo sufocado, eu o empurro novamente e acabo voltando a me virar e ficar na mesma posição que acordei. No entanto, depois de respirar, sou pego de surpresa por o que seria uma ereção matinal do outro, fazendo-me repensar se ficar naquela posição com o outro era uma boa ideia.

- Harry... - chamo o garoto que dormia serenamente e me apertava sem pudor contra o seu membro animado.

Ele demora a acordar, mas eu não desisto e continuo a chama-lo com persistencia, ate que ele murmura:

- Huh? - sua voz sai baixa e sonolenta.

- Você poderia me soltar? - eu falo cutucando o seu braço em volta do meu corpo.

- O que? - ele abre um dos olhos ainda sonolento e solta um bocejo.

- Você poderia me soltar. - repito tentando ser paciente, afinal, ele foi comigo na noite anterior.

- Por que? - ele pergunta descaradamente com bastante calma.

Ao ouvir sua pergunta o sangue ferveu dentro de mim e não pude deixar de começar a berra e o estapear, assim  assustando-o.

- POR QUE? - falo afastando o de olhos verdes de perto de mim ainda a base de tapas - PORQUE VOCÊ ESTA MUITO ANIMADO AÍ EM BAIXO, SÓ POR ISSO!!

Harry ignorando meus gritos e não mais assustado, me olha se afastando incrédulo caindo em seguida na gargalhada. Paro de bate-lo só para olhar pra sua cara, e aos pouco eu vou sentindo as minhas bochechas esquentarem e queimarem como brasa.

- Do que você esta rindo? - me sinto envergonhado.

- De você, não é óbvio?? - ele ri ainda mais alto quando faço uma careta ao ouvir sua resposta e me encolho cobrindo os meu rosto com o travesseiro.

Depois de não mais ouvir suas gargalhadas e só alguns risinhos, sinto o moreno se aproximar de mim e me dar um beijo doce e molhado na nuca me fazendo arrepiar.

- Mas eu também estou rindo de como você é fofo. - sussurra no meu ouvido e eu viro a minha cabeça para olha-lo de lado e ele me da outro beijo, só que agora na minha bochecha,  ele quase chegou perto da minha boca.

Com ele tão próximo, acabo conseguindo perceber coisas que eu nunca tinha percebido antes. Coisas como seus olhos serem mais belos e intensos ainda mais de perto, do como seus cabelos bagunçados lhe davam um ar mais informal e uma... Cicatriz? Ele era pequena e se localizava bem na sua testa e tinha um formato diferente, era parecido com um raio. Involuntariamente levei os meus dedos ate a marca permanente na sua pele e a toquei com suavidade, com o toque repentino, o moreno me olhou com apreensão, mostrando que ali tinha mais estória que eu imaginava.

- Como conseguiu? - me referi a cicatriz.

- Em uma acidente. - ele estava calmo.

- Que acidente? - eu ainda tinha os dedos acariciando sua testa.

- De carros com os meus pais verdadeiros.

Abrir os meus olhos mais que o normal e retirei minhas mãos de si, assustado com a sua confissão.

- Me desculpa, eu... - sorrindo docemente, ele me puxou e me prendeu em um abraço afetuoso escondendo seu rosto no vão do meu pescoço  - Harry? - eu falo tentando chamar a sua atenção.

Ele tinha iniciado com uns beijos no meu pescoço, logo ficando em cima de mim me abraçando e dando mais beijos no pescoço.

- Huh?

- Você ainda precisa de um banho frio. - falo manhoso por causa dos beijos que eram depositados em mim.

Ele sorriu baixo e saiu de cima de mim, caminhando até o meu banheiro. Eu não tinha percebido, mas Harry estava só com uma calça moletom e sem camisa - quando foi que ele vestiu aquilo?

Depois de um tempo, o moreno saiu do banheiro molhado com uma toalha enrolada na cintura sacudindo os cabelos. Em seguida me olhou com um sorriso lindo no rosto e eu mais uma vez corei naquela manhã.

- Vá se arrumar e depois desça para comer por que a gente vai sair. - falo me levantando e indo em direção ao banheiro entrando no mesmo em seguida.

(...)

Desço as escadas depois do meu banho e vou até a cozinha e encontro o Harry ao chegar,  vejo o mesmo sentado conversando com a Maria.

- Bom dia. - digo sorrindo para a Maria e o Harry.

- Bom dia querido. - Maria sorrir para mim.

Eu me sento na mesa e sorriu para a mulher por quem eu tinha tanto carinho.

- Maria prepara algo para eu comer.

- Já preparei. - ela fala trazendo um copo e um prato - Querido você se importa que eu saia hoje para tirar uma folga?

Quando vou responder sou interrompido pelo outro.

- Mas é claro que ele não se importa Maria, afinal, vamos ficar no shopping o dia inteiro.

Maria se anima e sorrir me abraçando.

- Obrigado querido, saiba que eu deixei tudo pronto e se quiser comer qualquer coisa pode pegar na geladeira, agora me dê licença que eu vou me arrumar para a minha folga. - ela diz e sai correndo da cozinha.

Me viro olhando para o Harry que estava ao meu lado.

- Por acaso eu não tenho voz nessa casa? - eu falo, o testa rachada sorri e me leva para o seu colo e eu olho para ele em confusão.

- Mas é claro que você tem voz anjo. - fala e me da um beijo na bochecha.

- No entanto, ama me irritar! E mais, essa é a segunda vez que me encontro no seu colo. Me responda: Por que você gosta tanto de me colocar em seu colo? - retruco.

- Já disse, por que eu te acho muito lindo.

- Achei que fosse fofo. - replico e o de óculos  sorrir.

- Isso também.

Depois de um tempo eu sair de seu colo e fui comer o meu café da manhã, depois saímos para o shopping no meu carro.

(...)

Eu me divertir muito com o ele, nos rimos, comemos e compramos roupas novas para o seu closet e foi bom passar um tempo com ele. Agora a gente estava voltando para casa.

Eu estava no braço de carona sorrindo fraco com a cabeça encostada no ombro do Harry, enquanto o mesmo dirigia ruma a nossa casa.

- Harry? - falo chamando a sua atenção.

- Oi? - ele olha para mim rapidamente e depois novamente para a estrada.

- Você se divertiu?

- Mas é claro! - ele sorri e eu o acompanho.

Nós finalmente chegamos em casa e eu estava muito cansado, então fui tomar banho logo pra poder descansar. Entrei no meu banheiro e liguei o chuveiro, mas logo sai dando de cara com o moreno sentado na minha cama.

- H-harry, o que v-você faz aqui. - gaguejo. Ai como eu queria me da um soco por gaguejar.

- Vim te da boa noite. -  ele fala se levantando  vindo na minha direção.

- Então, boa noite. - estico a minha mão colocando a mesma em seu peito tentando impedir que ele se aproxime, entretanto sou surpreendido pelo mesmo me puxando pela cintura e colando nossos corpos e em seguida os nossos lábios.

O toque é superficial, mas gostoso, sem intenções a mais, só calmo e desejoso. Aos poucos ele dita um ritmo calmo e suave, tornando a sensação mais nostálgica e prolongada em um frenesi viciante ao mesmo tempo que instigava mais rapidez. Em busca de mais do outro, levo uma das minhas mãos a sua nuca a puxando para mais perto, enquanto com a outra mão apertava o tecido da sua camisa entre meus dedos. O ritmo muda quando ele pedi passagem com a língua e eu deixo que ele faça o que deseja, assim tornando tudo um pouco mais rápido. Ele aperta minha cintura e com os braços puxa os meus  quadris contra o seu, colando nosso corpos quentes - pelo ao menos o meu estava. No momento que tudo estava adquirindo um ritmo mais frenético e quente, ele desgruda a sua boca da minha e junta as nossas testas respirando ofegante por conta do beijo.

- Agora sim, boa noite. - ele me solta e sai do meu quarto me deixando ainda com os olhos fechados.