História My Dear Brother ( Drarry) - Como Conheci Meu Irmão

Leiam as notas inicias

___

P.o.v Draco

- QUUEEEEE???? -eu disse quase gritando e  espantando o pouco do sono que ainda me restava. Como assim eu ganharia um irmão?

- Mas o que foi meu filho? Eu sempre achei que você queria um irmão. - disse a minha mãe expressando confusão.

- DE ONDE VOCÊS TIRARAM QUE EU QUERO TER UM IRMÃO??? - eu já estava me exaltando e aumentando o meu tom de voz.

- Calma Draco. - meu pai disse se levantando e sentando ao meu lado na cama

- Filho, você não gostou de saber que terá um irmão? - pergunta Narcissa apreensiva.

Eu sabia que se continuasse a me comportar de tal forma perderia a pose de bom menino perante meus pais. Portanto, após pensar bem, respirei fundo e fui calteloso ao falar as minhas próximas palavras.

- Não é isso mãe... - digo com calma - O fato de saber que vou ter um irmão de uma hora para outra me assusta um pouco.

- Você vai adorar ele querido,ele é um menino incrível e muito educado... - minha mãe começou a falar agora com entusiasmo.

Só de ouvir a descrição que ela dava dele, já crescia um grande desagrado por essa pessoa que acha que um dia conseguirá se tornar um verdadeiro Malfoy.

- Esperem um pouco - reparei que a minha mãe falava com propriedade desse " irmão" que eu teria, aprentava conhece-lo muito bem -, a quanto tempo vocês conhecem ele? POR ACASO VOCÊS NÃO TIVERAM NENHUM FILHO QUE EU NÃO CONHEÇA??!!! -  eu quase gritei e arregalei os olhos.

- Mas do que você esta falando filho? - falou Lucius tentando me acalmar - Ele é um menino que conhecemos....

- Querido, ele é um garoto que eu e seu pai apadrinhamos à uns onze anos atrás. -interrompeu minha mãe.

- Como assim'' ele é um garoto que eu e o seu pai apadrinhamos a uns onze anos'' - fiz aspas com os meus dedos.

- Simples, eu e sua mãe a mais ou menos onze anos atrás  começamos a apoiar uma ong que tinha como proposta o apadrinhamento de crianças desamparadas e sem condições de ter uma boa vida. - explicava o meu pai.

- Para conhecer bem do que se tratava o trabalho da ong e se era sério mesmo seu trabalho, nós fomos conhecer-lá de perto (De uma forma discreta). Ao chegarmos lá, nós constatamos que era sim uma ong muito séria - minha mãe se calou dando a vez para o meu pai falar.

- Foi quando conhecemos um pequeno garroto.

- Então resolvemos apadrinha-ló - falava a minha mãe pegando na minha mão.

- Durante esses onze anos, nós cuidamos dele como se fosse nosso filho e de uma certa forma ele tornou-se nosso filho. Ele se mostrou ser uma pessoa boa e de um grande futuro.

- Como você pôde perceber querido, nós não estamos adotando ele de uma hora para outra - dizia a minha mãe com um sorriso doce nos lábios. 

- Quer conhece-lo? - meu pai me pegou de supresa.

-  MAS O QUE? COMO? QUANDO? ONDE? ELE ESTÁ AQUI? - eu disse espantado.

Ele estava mesmo na minha casa?

- Mas é claro meu anjo, ele já esta aqui, para sermos exatos,ele esta no hall da mansão. - minha mãe falava e eu só fazia abrir a minha boca chocado.

- Vamos... arrume-se e desça para conhecer o seu irmão -meu pai falava saindo do meu lado acompanhado da minha mãe enquanto eu estava paralisado.

 
Quando meus pais sairam do meu quarto, eu senti a minha mão gelar. Como poderia um fulano ousar se meter na minha família? E pior, o que deu nos meus pais para adotar esse ser? Se eles o apadrinharam, que continuasse assim e não trago um ninguém pra fingir ser um Malfoy, nome aqual ele não tem direito.

Eu levantei da minha cama confortavel e corri para o banheiro para fazer a minha higiene pessoal, mas logo sair, afinal, eu não poderia deixar o meu querido " irmão" me esperando.

Foi em direção ao meu closet para finalmente me vestir. Olhei paras minhas melhores roupas e foi escolhendo as mais bonitas e chiques. Eu mostraria para esse garoto que o lugar dele não é aqui, e ele deveria voltar para onde ele veio e nunca deveria ter saído.

Finalmente eu estava pronto.

Sai do meu quarto e fui em direção a porta, sai pela mesma indo em direção as enormes escadas que vão do segundo andar até o tério.

Eu encostei as minha mão no corrimão e fui descendo olhando para baixo, pude ver um garoto de costa conversando com os meus pais perto da mesma. Meus pais logo me viram e sorriram para me, alertando o garoto que estava distraído com a conversa. Sorri para os meus pais e continei a descer aquelas escadas (Essas escadas podem ser muito luxuosas e lindas, mas haja pasciência para descer essas escadas escandalosas e desnecessária  na maiorias das vezes).

Quando eu estava bem no fim daquela escada posso finalmente olhar para o garoto que meus pais querem que seja meu irmão. Ele tem olhos verdes como esmeraldas, cabelos negro e  ele usava um e blezer azul com uma calças caqui. Ele me pareceu quele tipo de menino certinho que segui as regras.

Depois de tanto analisar aquele moreno enquanto descia sem pressa pelas escadas, percebi que meus pais não tinham dito nada sobre o nome do garoto e eu nem mesmo sabia como chama-lo, além de trouxa.

Eu continuei descendo as escadas - que estavam quase  quase no final -, ainda mantendo o contato visual com o outro. Quando desçi o ultimo degrau, por obra do destino eu tropeçei e cair em cima do garoto que se encontrava na minha frente.

- O-oi? -diz ele sorrindo abertamente comigo ainda em cima do seu peito, enquanto ambos estamos deitados no chão.