1. Spirit Fanfics >
  2. My Dear Brother ( Drarry) >
  3. Amigos, amigos, segredos a parte

História My Dear Brother ( Drarry) - Amigos, amigos, segredos a parte


Escrita por: Amanda_Sants

Notas do Autor


Oieee amoressss ^^

Volteiii, e bem no dia previsto EHHHHHH
o cap tá bem grandinho, acho que isso compensa um pouco a minha demora...
Espero que gostem do cap, ai vem o fluffy <3
enfim, boa leitura e até mais

~~sants

Capítulo 23 - Amigos, amigos, segredos a parte


Fanfic / Fanfiction My Dear Brother ( Drarry) - Amigos, amigos, segredos a parte

Tá...  Ele não tá falando nada que faça sentido. Não posso leva-lo a sério, pelo ao menos não com ele nesse estado. Mas estarei mentido se disser que aquelas palavras não me atingiram em cheio. 

 '' Dizem que quando as pessoas bebem elas tem tendência de contar segredos ou expor sentimentos reprimidos...  '' - pensei. 

Não sei ao certo o que me fez pensar algo como isso, mas não pude deixar de pensar. Mas no momento eu só tinha que dá um jeito de colocar o Theodore pra dormir.

- Theo... - comecei. 

Ele me olhava com um olhar meio embriagado, muitas vezes se perdendo nos próprios pensamentos. Eu sabia que tudo que saia da sua boca não poderia ser levado em consideração, afinal ele tava bêbado demais pra que qualquer coisa que saísse da sua boca fizesse o minimo de nexo.  

Theo sentou-se no meio da cama lutando pra não cair de costa na cama de novo. Claramente ele mal sustentava seus corpo. 

- Onde eu estou? - perguntou com os olhos meios arregalados. Ele olhava em volta, ainda zonzo demais pra se manter com uma postura ereta - Onde tá a minha bebida? - questionou-se depois examinando as mãos vazias. 

Suspirando eu me arrastei até perto dele e me sentei ao seu lado com as  pernas para fora da cama. Peguei as mãos do moreno fazendo ele parar de observa-las minuciosamente como se dali pudesse encontrar algum tipo de segredo ou esconderijo para as suas bebidas desaparecidas. Trouxe as suas mãos um pouco gélidas para perto de mim e o fiz levantar o olhar meio perdido a pouco estantes para mim. 

Ele me encarou sério, possivelmente confuso com o meu ato inesperado, mas não desviou seus lindos olhos castanhos escuros de mim; quando esse momento perdurou mais que o necessário, ele apenas sustentou o olhar e sorriu para mim, mas não só com a boca, foi um daqueles sorrisos que também contagiam os olhos. Bom, os dele estava assim. Tão apertadinhos e brilhantes na quase penumbra do quarto do meu  Ap. 

Lindo.

Por fim, quem desviu o olhar fora eu; direcionei os meus olhos para as suas mãos pálidas e Theo me seguiu com os olhos e passou também a olhar as suas mãos assim como eu fazia. Virei e revirei suas palmas das mãos, mexi no seus dedos e o Nott me olhava um tanto curioso. 

- Vê? 

Ele então levantou seus olhos e encarou meu rosto - eu ainda olhava para as suas mãos -  esperando que eu continuasse a explicar o sentido das minhas palavras.

- Nada, não tem nada nas suas mãos. Você está na minha casa e suas bebidas estão lá no pub onde eu as deixei depois de trazer você para cá. 

Ele curvou um pouco a cabeça para o lado com uma expressão entre embriagada e curiosa - acho. 

- Por que? - sua voz estava suficientemente embargada para que quase eu não a entendesse. 

- Porque acho que gosto de você. 

Admiti. Sinceramente não acho que ele vá se lembrar dessa conversa amanhã pela manhã, quem dirá dessa muinha confissão. Então por que não falar a verdade? Se essa for a ultima vez que terei a chance de dizer para ele que gosto dele - como acho que possa ser -, não vou perder tempo, vou ser sincero sim! Até por que o quê eu poderia perder? 

- Acha ou tem certeza? - deu uma risada gostosa ao fim da frase.  

Sorri também.

- Tenho certeza. 

Subitamente ele começou a rir descontroladamente e eu apenas o observei sem saber o que era tão engraçado. Mais surpreendente mesmo foi  os atos seguintes do Nott. Este pegou meu braço e puxou-me para perto de si. Não sei onde ele arrumou forças - agora pouco ele mal conseguia ser manter em pé -, mas ele não desistia de querer me trazer completamente pra cima da cama. Resolvi ceder e fazer o que ele queria.  Então, após isso ele não perdeu tempo e sentou-se no meu colo sorrindo descabidamente. 

- Theo, o que você tá fazendo??

O castanho parou e me olhou com um olhar que ele devia tá julgando como travesso, mas estava mais para ébrio de tanto beber. Levantei uma das minhas sobrancelhas quando ele passou seus braços pelos meus ombros. 

- É melhor você parar. - quis soar mais rígido do que realmente a minha voz saiu. 

Ele apenas riu mais, ainda se divertindo com algo que eu não sabia o quê. 

- Por que? - indagou desafiador  - Achei que você queria me beijar... Não quer? 

Cerrei os olhos para ele quando ele quase roçou seus lábios nos meus e se afastou. 

- Você está certo, eu quero. Mas não vou.

- Por que? 

Ele estava muito curioso essa noite, será que era efeito da bebida no seu organismo? Só podia. O que mais causaria toda desinibição nele? Em seu estado normal, ou seja, em sã consciência ele jamais se ofereceria tanto para mim. 

- Porque não quero fazer nada com você nesse estado - respondi.

- Que estado? - ele ainda sorria bêbado. Não sei se é possível, mas ainda mais bêbado que antes. 

- Completamente bêbado. 

- Se eu não estivesse "nesse estado" ou '' completamente bêbado '' o que você iria fazer comigo? 

Fixei os meus olhos no rosto meio avermelhado por causa da bebida e não me contive e olhei para os seus lábios. Reparando esse movimento dos meus olhos, Theodore mordeu os lábios e sorriu para mim. 

- O que faria? - provocou. 

- Te beijaria. 

- Então beija, oras! 

Cogite,  mas declarei a mim mesmo que não me renderia aos seus caprichos. Não podia e nem deveria me aproveitar do Theo enquanto ele estava fora de si. Ele certamente não fazia ideia de como agia e não poderia fazer menção quanto aos seus atos. 

- Eu vou... - toquei nas suas bochechas e o puxei  para que ele deitasse no meu peito -  Mas isso só vai acontecer quando você puder se lembrar que me beijou...

O moreno escondeu seu rosto na curva do seu pescoço e passou a ronronar baixo. A sonolência invadia muito que repentinamente seu corpo. O senti ficar um pouco mole sob meu abraço. 

Acariciei suas costas fazendo carinho. Ele estava tão indefeso, ele não estava mas na defensiva - estado que ele estava sempre quando comigo. 

É  tão mais simples quando ele tá assim, sem brigas, sem arrogância ou medo. Compreendo que nem todo mundo consegue se definir sexualmente e ficar bem com isso como eu. tenho absoluta certeza de quem sou e de quem quero ser; De quem quero ao meu lado ou não, e por isso tenho que usar da paciência com o Nott nos meus braços, ele precisa de tempo pra entender que também está gostando de mim. 

Ele vai entender.... Eu vou fazer ele compreender. 

Ao perceber que eu estava perdido nos meus devaneios enquanto lhe fazia carinhos nas costas percebi que ele estava muito quieto. Balancei o outro, porém o mesmo estava desacordado. Sorri, talvez seja uma bobagem o motivo do meu riso, mas não contive quando vi que o Theo dormia mesmo nos meus braços.

Ele tinha que ser meu.

Lhe deitei na cama e me pus ao seu lado. Sei que ele não vai gostar de me ver ao seu lado ao amanhecer, mas sei que até que ele aceite que gosta de mim e queira namorar comigo vá  demorar um pouco, por isso quero ficar o máximo de tempo ao seu lado... A começar por agora. 

Abracei o Theo pela cintura e beijei sua nuca e assim dormimos - pra quem não queria se aproveitar de alguém bêbado, admito, eu estava titubeando.

Não me julguem. 

 

P.o.v  Theodore

 

O dia estava claro, acho que tinha acabado de amanhecer,  a luz insistia em invadir o meu quarto. Eu me remexi na cama tentando fugir da claridade, mas sentir um corpo sob o meu a qual em não fazia ideia de quem pertencia. Abri os meus olhos logo uns fechando rapidamente por causa da luz forte que vinha em meu rosto, mas não desistir de abri-los.

Levantei minha cabeça para ver quem estava em baixo de mim, arregalei os meus olhos, logo tentando me afastar do corpo sob o meu de uma forma desajeitada. O ruivo se mexeu e abriu os olhos, pois a forma que eu me levantei para se afastar do mesmo o acordou.

- Rony...  

- Huh? - ele esfregava as costas das suas mãos nos olhos. 

Olhei em volta e logo percebi que ali não era a minha casa e muito menos o meu quarto.

- Como eu vim parar aqui??

- Você não lembra? -  disse já sentado na cama enquanto me olhava apreensivo.

- Não... - engoli em seco.

Ele sorriu calmamente.

- Eu imaginei que não. 

- Rony... não me diga que nós... - não consegui terminar a minha frase. 

Minha cabeça deu uma volta, minha vista embaçou e eu tive que me segurar com os cotovelos pra não deitar de novo. Alguém me ajuda, eu não posso ter dormido com ele. Não mesmo. 

- Ei, eii... Não quer comer antes e depois nós conversamos calmamente? 

- Então quer dizer que nós trasamos mesmo! - concluir, porque ele não falou nem sim nem não.

- Theo... - não deixei ele terminar. 

Me levantei rapidamente tentando fugir dali sem ao menos dar chance para o moreno se explicar. Vi de cara as minha carteira em cima da mesinha de centro e corri porta fora daquele apartamento. 

 

(...)

 

Assim que cheguei em casa já eram oito e meia da manhã e eu estava atrasado para os últimos dias de aulas antes das ferias - eu ainda podia pegar as ultimas aulas.

Entrei no box do meu banheiro e tomei um banho rápido e fui para a escola. Pedi licença ao professor de geografia assim que cheguei e sentei em um canto afastado da sala ao lado do Draco. Ele queria conversar, mas eu não. O que eu tinha pra falar com ele seria depois. 

O sinal bateu e era hora do almoço, Harry saiu na frente, Draco ia sair em seguida, mas eu corri e segurei o braço dele que me olhou incrédulo.

P.o.v Draco

Theodore estava muito estranho, ele tinha chegado atrasado para aula e por sorte o professor Fábio, professor de geografia deixou ele entrar.  Ele mal falou comigo no final de semana, ignorou as minhas mensagens e se recusara a falar comigo na sala de aula. Tinha alguma coisa acontecendo.

Quando o sinal tocou eu deixei o Harry sair na frente para não levantar suspeitas, pois a gente iria se encontra m algum canto afastado. 

Ultimamente nós estamos muito próximos, em função disso, eu ando sentido muito a sua falta e mal consigo ficar longe dele. 

Mas voltando ao Nott...

Ele me impediu de sair  e me pediu para que eu o esperasse todo mundo sair, depois que assim foi feito, ele me puxou para um canto da sala.

- Temos que conversar - ele estava frio e cauteloso.

- Theo, aconteceu alguma coisa ?- chamei ele pelo apelido, sei que ele não gosta desse apelido, mas desta vez ele pareceu nem se importar.

- Tá, vou tentar ser direto com você. - ele pareceu esta escolhendo as palavras.

- Anda, fala! Estou ficando nervoso. - tentei incentiva-lo a falar. 

- Por que não me contou que era gay??

Arregalei os olhos e engoli em seco. 

- T-theo-o d-do qu-que você t-tá falando?

- Não se faça de sonso Malfoy, acha mesmo que eu não sei que você ta tendo um caso com aquele bastardo que seus pais adotaram?

Olhei para ele feio, não gostei da forma que ele falou do meu namorado. 

- Não o chame de bastardo! - me irritei com a forma que o loiro chamou meu namorado - mas como você descobriu? 

- Digamos que vocês não são nada discreto... Agora anda, fala por que não me contou.

- Eu... Theo... É complicado.

Ele ainda esperava a minha resposta.

- Eu estava com medo. - falei sem mais rodeios.

- Por que?

- Se te contasse qual seria sua reação? Mesmo você dizendo que entenderia você ficaria bravo, eu te conheço, iria querer me bater... Não é verdade?

- Talvez...  - refletiu - mas sou seu amigo, não acha que mereço saber? Porque se eu estivesse no seu lugar eu te contaria.

- Contaria mesmo? - confrontei-o.

- Mas é claro que contaria... Dray, eu queria te contar uma coisa quando descobri que você tinha um caso com o seu irmão bastard... - parou quando fechei a cara- desculpa.

- Tá, o que você ia me contar??

- Eu...

- Você disse que ia me contar alguma coisa, agora fala.

- Eu fui beijado por um garoto - Ele falou rápido e fechou os olhos com vergonha. 

Ri.

- Quem? - quis saber.

- Lembra de um moreno que ajudou a gente na vingança contra a  Astoria??

- O Rob, Roe... - tentei lembra o nome do moreno.

- É Ronald. - me corrigiu revirando os olhos.

- Que seja! 

 Fez uma cara feia e continuou.

- Por conta da sua falta de presença como amigo - acusou -, eu fui procura um substituto temporário, e ele foi o Rony. Então passamos a sair juntos porque você estava sempre ocupado com o que eu já sei agora...

Theodore contava e eu só ouvia.  Depois ele pediu que eu contasse também sobre mim e o Harry e eu contei. Para minha surpresa, ele reagiu super bem, mas me surpreendeu mais foi o fato dele gostar  - também - de homens e nem saber disso. O pai dele não vai gostar de saber disso. 

As horas foram passando e eu acabei me esqueci do Harry, mas depois eu peço desculpa para ele.

(...)

O resto dia passou tranquilo, no almoço  pude notar alguns olhares para o Theodore  vinda do tal Rony. Fui para casa descansar e contar tudo para o Harry sobre a descoberta do Theo - vou confessar, achei que isso tudo ia dá uma tremenda merda, mas estou feliz em saber que tenho o meu melhor amigo ao meu lado.

Como a minha mãe chegara de viagem e meu pai também, eu e o Harry estamos tentando ser mais discretos, e não chamar muita atenção - principalmente agora, com a historia toda da descoberta de Theo - pra nossa recém '' amizade, segundo a minha mãe.  Não quero que ela e mais ninguém venha me encher de perguntinhas, não estou nem um pouco afim de mentir ou inventar historias para ninguém! Por conta desse fato, eu apenas cumprimentei a minha mãe e Maria rapidamente e fui pra o meu quarto.

Harry, este ficou conversando com a nossa mãe. Esperei que ele não se demorasse e fosse logo ao meu encontro, precisava conversar com ele. Mas o idiota demorou umas meias horas pra bater na porta do meu quarto e eu o mandar entrar.

- Por que demorou? - fui curto e grosso.

- Oi amor, como você está? Senti sua falta. Como foi a aula? Esses são exemplos do que se diz pra seu namorado secreto, não grosserias! - rebateu enquanto andava ao meu encontro.

Olhei-o irritado e imitei uma voz mais melosa da forma mais debochada que pude.

- Oi amorzinho, você tá bem? Senti tanto a sua falta, quer me contar como foi sua aula? Oh, não! Seu dia? - terminei com um suspiro tosco.

Harry revirou os olhos em resposta. 

- Tá Draco, você ganhou essa. Demorei por que estava conversando com a nossa mãe, e mais, achei que era pra a gente ser  discretos. E eu acho que vir correndo pro seu quarto não é nada discreto.

Abaixando um pouco a guarda eu caminhei até o de óculos até ficar bem perto dele e depois o abracei pela cintura. 

- Eu sei amor - murmurei contra seu pescoço bem perto da sua orelha - Mas eu queria ter contar uma coisa e você sabe que eu não lido muito bem com as emoções. 

Harry  riu de forma breve e anasalada. Seus braços se envolveram ao meu redor me prendendo em um abraço aconchegante que eu não queria sair nem tão cedo. Era quente, não, morno e gostoso. Não me culpem por não querer deixar esse afago tão cedo. 

Estava tão bom ficar assim que quase eu esqueci por quê estava tão apressado em querer falar com ele. Quando me dei por mim tratei de lhe informar logo antes que eu me perdesse de novo naquele carinho.

- Amor, sabe o que eu queria te contar? 

- Sim? - respondeu baixinho enquanto sua mão descia e sobia as minhas costas.

- Bom, é sobre o Theo e nós dois. - Harry passou a prestar melhor a tenção no que eu lhe dizia. 

Conte-lhe tudo e ele parecia pensar.

- Você acha que ele não vai contar a ninguém? -  falou finalmente um tanto que desconfiado.

- Acho que não  - levantei a cabeça para olha-lo nos olhos. 

- Então tá, se você confia nele eu confio. 

Ele me olhava nos olhos, sob aqueles óculos redondos - que eu não gostava muito - e se escondiam lindos olhos verdes. Tão verdes quanto pedras de esmeraldas. Lembro-me que quando eu o vi pela primeira vez e tive o acidente de eu cair e ele me segurar eu reparei em seus olhos. Foram eles que me deixaram sem fala, sem ação. Eu amava olha-los quando Harry não percebia, amava vê-los sob a luz de uma manhã e a escuridão da noite, que é quando seus olhos ficam tão escuros, mas não perdem a cor verde.

Do nada deu-me uma ligeira vontade de arrancar os óculos da face alheia na minha frente, vontade essa que me fez levantar as mãos até o rosto do Harry.

- O que está fazendo amor? - indagou virando o rosto para que eu não retirasse objeto de auxílios e  corretor de distorções ópticas causadas por problemas de visão - acho que é pra isso que servem. 

- Quero tirar seus óculos - não tive rodeios na minha resposta. Bom, como sempre. 

- Por que? - questionou-me. 

E eu continuava a minha luta em querer vê-lo sem os óculos, todavia, Harry não queria deixar eu os retirar de modo algum. 

- Por que nunca o vi sem eles, agora para de resistir e vem aqui! - ordenei quando quase estava correndo por todo quarto atrás de Harry que não cedia.

- Não! - respondeu.

Chato!

- Harry Malfoy, venha cá! Para de birra, só quero ver como fica - inquiri pra o outro. 

- Não! - mas  uma vez ele negou.

Impaciente com isso, e tendo em vista que Harry parecia se divertir com a minha frustração, decidi que iria arrancar - nem que fosse com os dentes - aqueles malditos óculos da cara debochada dele nem que fosse a ultima coisa que eu fizesse. 

Devo evidenciar que os eventos seguintes se seguiram de  um jeito meio cômico. Eu sai correndo praticamente todo o meu quarto atrás do Harry pra conseguir pegar os tais óculos. Este não se incomodou em me ver ofegando e bravo atrás dele na caça ao objeto facial que ele fazia uso, muitíssimo pelo contrario, ele ria e gargalhava as minhas custa. O que me dava mais gás pra continuar no seu encalço. 

Eu não sou de desistir fácil, não mesmo!

Eu já mencionei que Harry as vezes é meio filho de uma boa mãe? Se não, saibam, ele é. Pois ele fez um movimento que eu não consegui prever : Estávamos na nossa briga de gato e rato quando do nada - perto da minha cama - eu achei que ele ia contornar o objeto na sua frente quando do nada ele se virou pra mim e abriu os braços e eu fui de encontro a ele sem nem poder frear a tempo. Fomos os dois parar em cima da minha cama, ele deitado de costa e eu sobre seu peito. 

Bati no seu peito um pouco zangado e ele riu.

- Aposto que você não sabia que eu ia fazer isso - se gabou.

- Não, eu não sabia. Mas quem iria saber? Não sou vidente, sabia? - fui bem insolente, mas fazer o que? Ele me deixa aos nervos de vez em quando.  

Porém, nada do que eu dizia parecia desinflar o ego que se formara ao redor  dele.  Era bem ai que tudo que saia de mim o fazia ri ainda mais aberto e o deixava mais satisfeito - acho.

Então ele me beijou, mesmo sabendo que eu estava bravo com ele. Resistir no começo ao leve selar de lábios foi fácil no inicio, mas logo foi se tornando uma tarefa não muito simples. Nós giramos na cama, agora ele estava por cima entre  as minhas pernas me beijando ainda mais persistente.

Cedi.

Agarrei seus ombros e o puxei mais para perto de mim aprofundando o beijo já existente entre nossos corpos. Sua língua se movia  junto com a minha no ritmo que ele não queria mudar, Harry queria deixar o beijo lento, mas eu queria apressado. De novo eu não queria ceder a ele, por isso continuava brigando por querer tornar o beijo mais quente. O moreno ria dessa minha afobação entre os nosso beijos. 

Contrariado cortei o beijo.

- Que foi? - perguntou. 

- Nada. - quis me levantar, mas Harry me deteve e me deitou de novo. 

Passei  a  olhar pra ele de forma brava.

Ele riu e me beijou da forma que eu queria. Foi ainda melhor que o primeiro beijo. Harry abaixou as mãos para as minhas pernas e fez carinho na minha coxa por cima da calça e eu ri, eu também tive a minha cota de ousadia; Desci as minhas mãos por suas costas e entres com os dedos na sua camisa. Arranhei com vontade a sua pele - tenho certeza que ela vai ficar vermelhíssima depois - e depois voltei para os seus ombros. 

Gemendo um pouco com a dor  que eu deixei nas suas costas, o moreno afastou a sua boca da minha gemendo e fazendo uma careta de dor. 

- Ai. 

Sorri satisfeito. 

- Você fica lindo sem seus óculos. 

Harry me olhou bem e depois tateou a face a procura do óculos, mas não o encontrou. 

- Como fez isso? 

Dei de ombros inocentemente. 

Ele riu e pegou seus óculos de volta. 

Passamos o resto da noite juntos novamente, rindo, conversando, assistindo filmes e tomando sorvetes ao montes. E é claro, se beijando muito. 


Notas Finais


Oi oi oieee =^.^=
espero que tenham gostado e o proximo cap não vai demorar para sair, bjuss e muito obg pelos coments passados.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...