1. Spirit Fanfics >
  2. My Dear Psycho Killer >
  3. My Not so Dear Goodbye

História My Dear Psycho Killer - My Not so Dear Goodbye


Escrita por: Lanamaguire

Notas do Autor


Oi gente, eu sei que demorei uma pouco mais que o normal, mas como disse estava meio desanimada, e peço mil desculpas. E também peço desculpas pelo horário, mas como estudo a noite, estou podendo postar só agora kkk então me perdoem. Estamos no penúltimo capítulo gente, aproveitem muito, e sério me desculpem por qualquer coisa! OBG PELA CAPA JU (AS ALWAYS) TE AMAS, e o cap tá sem revisão logo logo arrumo ❤

Capítulo 6 - My Not so Dear Goodbye


Fanfic / Fanfiction My Dear Psycho Killer - My Not so Dear Goodbye

Se passavam os dias, e eu já havia conversado com Gepeto, que parecia não ligar muito para o que estava acontecendo. Claro que omiti o pequeno detalhe de que Regina era na verdade uma assassina. Mas, confiava que se fosse pra cidade pra comprar coisas não diria nada. Os dias se passam com uma lentidão, podia sentir o tédio de Regina no ar, mas sabíamos ambos que era necessário não fazer alarde pois sabíamos também que a polícia estava próxima, na verdade muito próxima, e por isso não podíamos deixar aquele lugar, não podiamos chamar atenção! Mas, mesmo com aquele tédio, o fato de estarmos juntos era mais do que gratificante. 

* * *

O corpo de Regina caiu cansado sobre mim, e eu abracei confortando-a em meus braços, o cheiro forte do que havíamos feito ainda estava no ar. Sentia seu corpo nu sobre o meu, e seu coração disparado enquanto acariciava seus longos cabelos, sentindo a paz que só aquele momento me trazia, o momento de estar com ela em meus braços, sentindo que podia a proteger de tudo e todos. Era o único momento que não ficava aflito, por ela estar sozinha.

Mas, sei que Regina era um passarinho crescido, sabia se cuidar, e adorava voar livremente.

Ela levantou sua cabeça, e me encarou, com aqueles olhos grandes da cor do mel, eles brilhavam muito, e aquele sorriso pequeno se formava em seus lábios de uma forma adorável.

-Robin, - quis me chamar a atenção, mesmo sabendo que já a estava observando. Afirmo com a cabeça, e então ela molha os lábios com a ponta da língua, para que pudesse enfim dizer.

-Eu te amo, nunca duvide disso!

Já havia dito isso antes, mas meu coração assim mesmo disparava. Conhecia Regina há meses, pouco tempo pra se dizer que se ama alguém, mas à amava, fiz de tudo por ela, coisas que só faria por minha mãe, e eu queria acreditar em um sentimento recíproco, mesmo que duvidasse algumas vezes.

Mas, agora ela pareceu ver que, esse pensamento me ocorria, e parecia ainda mais querer me provar que eu estava errado. Ela deitou a cabeça em peito e sussurrou "prometo".

Levanto seu rosto, selando nossos lábios em uma demonstração de que sentia o mesmo sem palavras, mas mesmo assim sussurrei "eu também".

* * *

O dia ia se passando, e percebia a cada momento o quanto Regina estava aflita, ela olhava a janela, ficava inquieta, e repetia que eu não duvidasse dela. Não entendia o que estava acontecendo, mas não estava gostando nada.

Eu me lembro desse dia como se fosse ontem, os olhos, a aflição, eu havia percebido, e mesmo assim não fiz nada. Ela me lembrando, a todo momento que me amava, agora eu acredito como nunca em minha vida, meu coração dói tanto, eu só queria poder voltar atrás, fazer diferente, ter uma segunda chance... Ah Regina, não sabe o quanto sinto sua falta, o quanto que faria de tudo pra ter aqui comigo. Mesmo que nas piores situações, você me tirou do meu mundo, me tirou tudo que eu tinha, você tirou tudo de mim, e me deu só você. Eu não sei viver sem você, não mais!


Regina assistia a televisão, enquanto eu preparava nossa janta, e eu podia escutar o porque a minha querida tagarela não pronunciava nem uma palavra, ela prestava atenção na notícia que falava exatamente dela. De como as pessoas a achavam um monstro, eu só queria desligar aquilo, não queria que ela acreditasse no que eles diziam.

Então, deixando o macarrão na água, a olhei, e como a casa tinha o cômodo da cozinha e sala estilo americano, podía ver ela de costas, e então a chamei atenção.

Quando seus olhos me encaram eles estavam arregalados, e transparênciam medo, então sem dizer nada, ela simplesmente saiu de lá. A segui, e quando cheguei no quarto ela pegava mudas de roupas, e enfiava na mochila que havia trazido.

-O que está fazendo? - ela negou com a cabeça. Me aproximo dela, colocando a mão em seu ombro.

-Regina... - sussurro.

-Não! - ela grita, com os olhos cheios d'água.

-Regina o que foi? - agora ela começava a realmente chorar, não sei o que fazer, não entendo o porque. Tentava me aproximar más ela se afastava.

-Regina, por favor... - suplico por uma explicação.

Ela me encara, então pude observar a tristeza e medo que tinham em seus olhos que refletiam a mim mesmo, sem entender nada.

-Eu vou ir embora, não vá atrás de mim. Eu não posso... - ela tentou se explicar, mas pra mim não havia sentido no que ela dizia.

-Não, você não vai! O que não pode? - agora era eu quem começava a ficar aflito.

Ela tenta se acalmar encarando o chão, e então diz lentamente. -Não posso deixar que eles te peguem por minha culpa. Eu fui muito egoísta em ter te pedido isso... - ela senta na cama, -por que você fez isso? Por que me ajudou?

Me sento ao seu lado. -Por que está dizendo isso?

-Eu não quero que nada te aconteça por minha culpa. Eu estava tão determinada a sair de lá... Mas, eu não posso deixar que algo te aconteça por minha culpa. - repetia que não queria aquilo tantas vezes e todas elas quebravam meu coração lentamente.

A abraço forte, -nada vai acontecer, eu prometo!

-Nada vai acontecer...


Eu não costumava prometer algo que não pudesse cumprir, era como ferir meu orgulho, e, infelizmente essa promesa foi a maior falha da minha vida... Ela não feriu meu orgulho, ela destruiu minha vida. Naquela noite, quando fomos dormir, fiz questão de deixar aquele corpo pequeno bem perto ao meu, sentir ele junto ao meu, tentando passar à ela tudo que não conseguia dizer com palavras. E dormi, sem saber que seria a última vez, sem nem imaginar que seria porque, pra mim, eu nunca deixaria aquilo acontecer. Mas, lembro-me de acordar com aqueles barulhos estrondosos, e abrir os olhos dando de cara com ela sentada na cama, seus olhos tão assustados, e ela sussurrou para mim que sabia, que sentiu isso. Eu tentei reconforta-lá, mas teríamos que ser rápidos, não fazia idéia do que fazer, e quando eles entraram lá, eu ouvi os tiros, os barulhos, vi o que fizeram com ela... Eles não queriam que ela escapasse, deram uma pancada na cabeça de Regina, a assisti cair em minha frente, enquanto não podia fazer absolutamente nada além de gritar, a única arma que tínhamos já não estava mais em minha mãos, eram muitos, eu gritava para que parassem, mas nada adiantava... Tinham mais de três policiais me segurando, quando Regina caiu ao chão, debati meu corpo, gritei, e então vi que ela ainda não estava desacordado, mas totalmente machucada, aquilo acendeu em mim algo, um ódio tão grande, não sabia como mas consegui acertar um soco na cara de um dos policiais, mas logo senti os ossos de minha mão se deslocarem, causando-me uma dor praticamente insuportável, mas tentei continuar, porém senti algo acertar minha cabeça, fazendo com que meu corpo caísse ao chão, nos meus últimos momentos ainda acordado, sentia alguns chutes em minhas costas, mas prestava atenção nos olhos de Regina, que me diziam com todas as letras: Adeus.

E, quando tudo se escureceu, pude ouvir como ultima lembrança um estouro. O próximo dia, foi ainda pior, eu acordei, já em uma cela, sem chance de explicação, sem nada. Atrás de quem mais me importava, e quando me disseram que Regina havia morrido, eu morri junto.


Acordei em um impulso, sentando meu corpo, logo uma dor de cabeça se instalou bem em minha nuca, me fazendo resmungar de dor. Olhei aos lados, e me vi em um lugar estranho, parecia uma... cadeia. Talvez não um lugar que ficaria permanentemente más claramente uma passagem.

Cenas da noite anterior foram tomando minha memória levemente, e um desespero tomou meu coração. Onde estava Regina? Me levantei da pequena cama dura onde estava, e me dirigi as grades. Pude ver algumas pessoas por lá.

-Alguém me ajuda! - gritei para que alguém viesse me exclarecer. Regina deveria estar em alguma cela, eu precisava vê-lá. 

Uma policial mulher se aproximou.

-Enfim acordou! - ela disse, encarando meu estado com certo desgosto.

-Onde está Regina? - perguntei aflito.

-Esta morta, senhor. E, se não tiver uma boa explicação você também estará!


Quando chegou o dia de meu julgamento, me considerarão tudo, até doente, disseram que Regina era uma sociopata manipuladora emocional, que me fez acreditar na inocência dela, que me fez confiar nela, que me fez pensar que ela me amava... Mas, eu sabia que Regina era uma vítima de transtorno de estress pós-traumático, então, eu simplesmente disse que tinha completa noção de tudo que fiz, concordei que assassinei um policial, e claro que matar um policial e ajudar uma assassina a fugir não dão boas coisas nos Estados Unidos.

Eu sentia muito pela minha família, explicar isso à minha mãe não foi nada fácil. Mas agora eu só contava os dias até minha morte...


Notas Finais


EYTA QUE ACHO Q VOU SER AMEAÇADA
Não gente, eu não sou o Adam eu não vou foder com otp, tenham fé em mim por favor...
Bjs até o próximo ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...