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História My dear sister - Capítulo vinte.


Escrita por: Nyqui

Notas do Autor


Haaaaa
Dessa vez fui bem rápida.

Capítulo 20 - Capítulo vinte.


P.o.v Rafa.


 Um sentimento enorme de arrependimento surgiu, me deixando desnorteado. Se acontecer algo com ela e com o bebê a culpa será minha.

- Senhor... senhor. - A resepsionista que aparentava ter uns 40 anos me tirou de meus pensamentos.

- Sim. - Falo.

- Você é parente ou namorado da paciente? - Ela pergunta.

- Na-Irmão - Por pouco não falo merda. Ela começa a digitar algumas coisas no computador. 

- Fique esperando na sala de espera. - Ela fala. 

Assenti com a cabeça e caminhei até a sala. Haviam poucas pessoas lá. Me sentei em uma cadeira e respirei profundamente. O silencio era enorme no local.

Eu sou um idiota... só faço besteira... 

 Coloco minhas mãos sobre meu rosto. Meu celular começou a tocar fazendo barulho naquele lugar gelido e silencioso. Pego o mesmo e olho em sua tela.

Mãe...

Atendo o mesmo.

[Ligação on]


- Onde vocês estão? - Ela pergunta. - Fui ao mercado e quando cheguei em casa vocês haviam desaparecido.

- Estamos... no hospital. - Falo.

- O quê! - Ela pergunta nervosa. - O que acontecou Rafael?

- A Ali caiu da escada. - Falo e respiro fundo.

- Meu deus... em que hospital vocês estão? - Ela pergunta.

- No Hospital central L.A - Falo. 

(Autora: Não tenho criatividade pra nomes de lugarem, não me julguem).

- Já estou indo ai. - Ela fala e desliga.


[Ligação off]


O que eu devo vazer? Um hora ou outra ela vai descobrir sobre o bebê. 

Começo a balançar minha perna direita sem parar. Eu já estava sem paciência. Estava a uns 5 minutos na sala de espera, mas pareciam mas uns 5 anos.

Como ela deve estar...

Isso tudo é minha culpa, por ser tão idiota. A culpa não foi dela...


A cada 2 minutos eu andava até a recepção e perguntava sobre a minha garota. Ela sempre me falava pra esperar a porra do medico. 

Já haviam passado 40 minutos e nada. Vejo a minha mãe entrar pela enorme porta de vidro do local. Ela me avista.

- Ai meu deus, Rafa. - Ela fala. - Onde está a Ali? 

- Com o medico. - Falo olhando para baixo. - Ainda não tive noticias dela.

- Como isso foi acontecer? - Ela pergunta se sentando ao meu lado.

- Acho que se chama gravidade. - Falo.

- Rafa, isso não é hora de brincadeiras. - Ela fala séria. 

- Eu sou estou tentando aliviar as coisas. - Falo cruzando os braços e afundando na cadeira nem um pouco confortavel.

- E onde esse medico está? - Minha mãe fala já impaciente. - Vou na recepção.

- Não adianta. - Falo quando ela iria se levantar. - Acabei de voltar de lá. Ela mandou eu esperar aqui.

- Quem são os parentes da Alice Miller? - Um homem com um jaleco branco apareçe. Me levanto da cadeira instantaniamente.

- Somos nós. - Falo.

- Poderiam me seguir? - Ele pergunta.

- Claro. - Minha mãe responde.

Seguimos o medico pelos corredores brancos que pareciam não ter fim.

- A Senhorita Miller está bem. - Ele fala. - Ela só fraturou o tornozelo direito. - Ele entra em um quarto e nós logo o adentramos também.

A Ali estava sentada em uma cama do hospital com os braços cruzados toda emburrada.

- Eu quero ir pra casa. - Ela fala bufando.

- Eu já disse que a senhorita tem que descansar. - Ele fala.

- Está tudo bem com ela mesmo? - A minha mãe pergunta.

- Sim, com ela e com o bebê.  Sua filha e seu neto são muito fortes por terem aguentado cair de um altura tão grande. Só a deixe descansando, que foi por pouco que a sua filha não perde a criança. - O medico fala, a Ali arregalou os olhos. Droga...

- Quanto tempo de gestação? - Minha mãe pergunta séria e com os braços cruzados.

- Acho que quase umas 3 semanas. - Ele fala. - Agora vou dexar vocês á sós. - Ele fala se retirando do local.

- Bebê?  - Minha mãe pergunta séria.

- É melhor nós conversarmos sobre isso quando chegarmos em casa. - Falo.

- Você também sabia? - Minha mãe pergunta me olhando incredula.

- Descobri hoje. - Falo.

- É melhor conversarmos sobre isso quanto estivermos em casa. - A Ali fala.

- Eu quero que você me explique tudo sobre isso. - A minha mãe fala. - Pelo menos você não o perdeu. - Ela fala. - Bom... vou conversar melhor com o medico. - Ela sai em direção a porta.

- Não sabia que você podia ficar sentada. - Pergunto me aproximando.

- Não posso. - Ela da de ombros. - Mas não vai ser um medico que vai mandar em mim.

Sorri e me sentei em uma cadeira ao lado da cama.

- Eu pensei que ela iria dar um chilique. - Ela falou.

- Só espera chegarmos em casa. - Falo e rimos.

- Ainda estou com raiva de você. - Falou virando a cabeça ao contrario da minha direção.

- Eu me arrependo muito de ter agido daquela maneira. - Falo.

- Não me convenceu. - Falou.

- Eu falei tudo aquilo de cabeça quente... eu fiquei muito assustado e acabei falando besteira. - Falo.

- Você deve gostar muito do seu certificado de idiota. Pra exercer o papel muito bem. - Falou. Sorri.

- Você adora dar patadas não é. - Falo.

- Amo. - Respondeu. - É sério eu quero ir pra casa. - Ela fala fazendo manha.

- O medico disse pra você descansar. Então para a senhorita sair daqui, é melhor dormir um pouco. - Falo. Ela revira os olhos.

- Não estou com sono. - Ela fala. - Só vou dormir se você cantar uma musica de ninar. - Ela fala me zuando.

- Tá falando sério? - Pergunto brincalhão.

- Não. Se você cantasse eu teria pesadelos. - Ela fala fazendo careta.

- Você tem é inveja que eu sei cantar bem. Você cantando pareçe mais uma galinha sendo esfolada.

- Atá, sei. - Ela fala. - Eu canto super bem. 

- Só acredito ouvido. - Falo.

- Talvez um dia, quem sabe. - Ela fala se deitando na cama. 

- Você me desculpou? - Pergunto.

- Não. - Ela responde.  - Ainda estou com raiva...

Começo a afagar seus cabelos negros. Ela está com os olhos fechados.

- Só não vou te xingar por que eu gosto disso. - Ela fala. 

- Chata... - Sussuro. 

A vejo sorrir sem mostrar os dentes.

- Cafajeste... - Ela sussura.

- Anã... - Sussurro

- Poste... - Sussurrou.

- Mandona... - Sussurro.

- Bipolar... - Sussurrou.

- Eu não sou bipolar... - Sussurro.

- É sim... - Ela sussurra e sorri abertamente.

- Já disse que amo o seu sorriso? - Pergunto.

- Já. - Ela fala. - Mas ainda estou com raiva.

- Mas não pareçe. - Falo.

- Mas estou. - Ela fala ainda sorrindo.

- Se eu te beijasse agora você me bateria? - Pergunto ainda afagando seus cabelos.

- Talvez. - Ela fala. Sorri.

Selei nossos lábios. Ela não lutou contra. Passei alguns poucos segundos e o selo e desfeito.

- Não está com raiva. - Falo.

- As vezes eu odeio te amar Rafael...


Notas Finais


Uuuuuuu
Gente o Rafa é fofiz.
Amem o Rafa.
Apesar de sua bruta bipolaridade.

Eu tinha varias coisas pra colocar nesse cap.
Mas seria um cap com mais de 5 mil palavras se me deixassem escrever.

Obg pelos comentários.
E pelos favoritos.
120 fvs Haaaaaaaaa
(GRITO)


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