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História My Dear Teacher - Capítulo Dezenove


Escrita por: NathOfLiam

Notas do Autor


Oi meus amorzinhos! Demorei muitoo pra voltar porque estava com um bloqueiozinho e queria planejar bem algumas coisas. Uma leitora me pediu que eu escrevesse um capítulo narrado pela Charlotte, eu pretendo fazer isso em um momento específico que vai chegar em breve. Eu AMEI os comentários do capítulo passado e estou muito feliz com todos eles ❤️ Muito obrigada! Vocês são incríveis! ❤️
Boa leitura!

Capítulo 20 - Capítulo Dezenove


Fanfic / Fanfiction My Dear Teacher - Capítulo Dezenove

My Dear Teacher – Capítulo Dezenove

Lauren ficou sem saber como agir depois que beijou Niall por impulso. E passou a noite inteira em claro e pensando na besteira que tinha feito. Como iria agir no dia seguinte? A ruiva resolveu sentar-se na cama e olhar para o céu em sua janela e observar o dia amanhecer.

E se ela tivesse estragado a amizade com essa atitude impulsiva? Seria uma desastre! O dia já tinha amanhecido, porém Lauren não moveu um músculo. Ela só se deu conta dos acontecimentos em sua volta quando viu Niall passando, quase correndo, pela varanda da casa e indo em direção a rua.

Ele não tinha sequer se despedido! Intrigada com a atitude do amigo, Lauren foi até o quarto de hóspedes e viu as roupas que o emprestou dobradas, a cama forrada e sem nenhum vestígio de que alguém passara a noite ali. A estudante de direito pensou em ligar para Niall e perguntar o que havia acontecido, mas achou melhor dar um tempo para que ele colocasse as ideias no lugar.

A ruiva passou o sábado inteiro sem conseguir se concentrar em nada. Tentou ler, estudar, assistir série ou escutar música. Tudo era motivo para que ela pensasse o motivo do loiro ter saído de sua casa daquela maneira. Sem contar a vontade que ela tinha de ligar ou mandar uma mensagem.

Quando a noite chegou Lauren não se controlou. Mandou uma mensagem pelo WhatsApp e saiu rapidamente da conversa com medo da resposta, pois ele estava online.

Niall? TD bem? Vc saiu daqui com pressa e sem se despedir...

O loiro demorou mais de vinte minutos para responder e Lauren já estava louca de ansiedade.

Está sim. Desculpe ter saído assim. A gente pode conversar?

A ruiva já não sabia mais o que pensar e após ouvir um “precisamos conversar” ficou mais nervosa ainda.

Claro! Vc liga??

A estudante de direito nem obteve resposta, pois o amigo ligou em seguida.

Então... — Niall tentou começar, mas faltaram as palavras.

— Você sabe que não precisa ter cautela pra falar comigo. Por favor, seja direto. Mas antes eu gostaria de pedir desculpas pela minha atitude. Eu sei o que eu estava pensando quando fiz aquilo, me desculpa! — Lauren soltou uma metralhadora de palavras que Niall passou um tempo digerindo.

Exatamente! Eu só queria deixar claro que isso não deveria ter acontecido e que é melhor nós esquecermos. O que você acha?

Como um facada em seu coração, Lauren quis jogar o telefone fora e chorar, mas se controlou, respirou fundo e fingiu um sorriso.

— Eu acho ótimo! Não sei o que fazia se perdesse sua amizade. — E isso de fato era verdade, Lauren preferia não descobrir o que sentia a perder a amizade do loiro.

Fico feliz que as coisas tenham ficado claras. Você é uma amiga incrível, Lau. Também não quero ficar sem sua amizade!

Os dois conversaram mais alguns minutos sobre coisas aleatórias e em seguida Lauren disse que precisava resolver algumas coisas e encerrou a ligação. E então, ela chorou. Chorou sem ao menos saber o motivo, a ruiva só sentia que precisava tirar aquele peso do coração. Em meio ao choro Lauren dormiu e não muito longe dali, Niall estava confuso em sua casa sem saber se fez a coisa certa.

Do outro lado da cidade Charlotte estava tentando se arrumar para sair com Louis. Seria um desafio, pois Sophie estava acordada, seu pai passaria o dia em casa e sua mãe só sairia para o trabalho às 10:00 da manhã. Como era domingo seria quase impossível inventar alguma desculpa para sair. A morena tentou ligar pra Lauren para “estudarem” juntas, mas a amiga não atendeu. Charlie fez uma nota mental de ser uma amiga melhor para a ruiva.

Após tomar um banho e dar um banho na irmã, Charlotte vestiu uma saia branca rodada que ia até o meio de suas coxas, um suéter roxo que ela prendeu na frente da saia, botas pretas de cano curto, um colar que ia até o início da sua barriga e uma bolsa preta pequena de alcinha. Em Sophie vestiu um vestido amarelo, um laço da mesma cor e sapatilhas pretas.

— Vamos passear, mamãe? — Sophie perguntou ainda sonolenta.

— Sim. Vamos na cafeteria comer bolinhos. — A menininha bateu palmas e saiu correndo do quarto para pegar seu urso de pelúcia favorito.

Quando desceram a escada foram até a cozinha para que Charlotte avisasse que iria sair com Sophie.

— Mãe, vou comer bolinhos com Sophie na cafeteria.

— Essa hora? Qual motivo? — A médica perguntou.

— Sophie acordou com muita vontade de comer bolinhos. Não é, Sophie? — A morena olhou para a irmã que segurava seu urso e tinha a outra mão na boca.

A pequena só balançou a cabeça.

— Isso. Vamos levar sua bolsa com água, pois a gente pode passear no parque depois.

— Eba! — Sophie bateu palminhas e pulou.

— Você mima demais essa menina. — Cristine revirou os olhos e tomou um gole de café.

— Alguém tem que fazer isso. — Charlotte respondeu cruzando os braços.

— Charlotte! — Seu pai, que estava entrando na cozinha, a reprendeu.

— Estou apenas falando a verdade, pai. Vocês passam muito tempo com Sophie.

— Nós trabalhamos muito, querida. Você sabe disso. — Seu pai respondeu colocando a mão no ombro da esposa.

— Eu sei, mas vocês podiam passar mais tempo com ela na folga de vocês. — Charlie comentou colocando as duas mamadeiras da irmã na bolsa.

— Nós tentamos, mas você a monopoliza. Como agora, por exemplo. — Cristine disse pondo a xícara na mesa.

— Vocês querem ficar com essa agora de manhã? Nós podemos comer bolinhos mais tarde. — A morena perguntou olhando para os pais.

Os dois se entreolharam e não responderam.

— Papai! — A pequena chamou com os bracinhos pedindo colo. — Eu quelo ve flozen com você!

— A gente assiste mais tarde, meu amor. — Peter respondeu colocando a menina no colo.

— Esqueçam o que eu falei. Era melhor ter pedido para as paredes! — Charlotte pegou a menina do braço do pai e saiu com ela no colo ignorando o que seus pais falaram.

Como ela sabia que seu pai ou sua mãe não iria sair para ver como ela estava saindo de casa, Charlotte não se preocupou em tomar cuidado ao sair. Como já passava um pouco da hora combinada com Louis, ele já estava em sua porta ainda dentro do carro.

Apressadamente, Charlotte entrou no carro e colocou a irmã no seu colo. Louis ficou sem entender nada e muito surpreso ao ver Sophie também no carro.

— Pisa fundo! Estou praticamente fugindo de casa. — Louis não questionou nada e deu partida no carro.

Algumas quadras depois ele resolveu falar alguma coisa:

— Ok, você pode me explicar o que aconteceu? — Louis perguntou ainda de bom humor.

— Sophie acordou, como você viu e meus pais estavam em casa e como eles são “irresponsáveis” não ficaram tomando conta da filha deles.

— O que é ilesponlivel, mamãe? — Os dois acabaram rindo com a tentativa de Sophie em falar uma palavra difícil.

— Irresponsável. É uma pessoa que deixa de fazer alguma coisa. — A pequena não disse mais nada e voltou a atenção para o ursinho.

— Só quero saber que horas você vai me beijar. — Louis disse enquanto parava o carro no sinal vermelho.

A morena sorriu e depositou um selinho rápido nos lábios de seu professor.

— Para onde vamos?

— Não sei.

— Já tomou café? — Louis perguntou.

— Ainda não.

com fome, mamãe! — Sophie reclamou.

— Então, vamos resolver isso. — Os dois riram do jeito que Sophie falou e seguiram para um café.

— Sophie, como eu posso te chamar? — Louis perguntou sorrindo para a menina.

— Sophie! — Ela respondeu sorrindo inocentemente e arrancando risadas do casal.

— Certo, mas você tem algum apelido que eu posso chamar? — Louis insistiu.

A menininha balançou a cabeça em negação.

— Posso te chamar de Sô?

— Pode. E você? — A pequena perguntou ainda brincando com o ursinho.

— Eu o quê?

— Chamo de que?

— Pode chamar de tio Louis. — O professor sorriu enquanto estacionava o carro na porta de uma cafeteria perto da praça que foram outro dia.

Charlotte estava encantada com o jeito que Louis tinha com crianças e a forma como ele e Sophie se deram bem. Ela era bastante tímida e não costumava conversar com facilidade com estranhos, mas com Louis foi diferente.

Os três saíram do carro e escolheram uma mesa ao lado do vidro que tinha uma visão total da rua. Ao sentarem na mesa e pedirem o que iam comer, Sophie resolveu fazer uma pergunta:

— Você namora minha mamãe? — De início os dois riram com a pergunta, mas em seguida ficaram sem respostas.

  Como responder para uma criança que você está saindo com seu professor de economia e não sabe o que vocês estão fazendo?


Notas Finais


O que vocês acharam? Por favor me digam alguma coisa. Sei que parei na melhor parte, mas o capítulo estava muito longo! Voltarei logo! Amo vocês ❤️


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