História My Decisions - Segunda Temporada - Diego

P.O.V Diego

 
  O reaparecimento da Roly me afetou mas não porque eu ainda gostava dela, e sim porque me veio a mente o meu passado com ela, o quanto ela me fez sofrer, quantas lágrimas eu derramei por ela.

  Enquanto eu andava pela loja avaliando os meus funcionários me deparei com o Nolan, o cara que eu estava apaixonado, ele estava atendendo os clientes com o seu jeito simpático de ser, seu sorriso era lindo, tudo nele me encantava, seus cabelos loiros, seu rosto angelical, seus olhos verdes, mas nós nunca daríamos certo, porque eu era seu chefe, e também ele era mais novo que eu, ele tinha vinte e quatro anos de idade e eu quarenta e cinco, ele tinha a idade do meu filho, me apaixonei por ele desde a primeira vez que eu o vi, ele já estava a três meses trabalhando na loja, nunca contei para ninguém sobre o que eu sentia por ele, preferia guarda essa paixão para mim.

  Ele terminou de atender os clientes, olhou para mim e sorriu, e mandei um sorriso de volta e fui até ele.

  - Nolan.

  - Pois não senhor Diego.

  - Já disse que eu não gosto que me chamem de senhor, eu não sou velho.

  - Me perdoa - Falou Nolan e ele ficou corado, ele era tão fofo constrangido.

  - Não tem problema, mas então, parabéns, eu não recebi nenhuma reclamação de clientes.

  - Obrigado Diego.

  - Continue assim Nolan.

  Voltei para o meu escritório,  sentei na cadeira, e passei minhas mãos pelo meu rosto e suspirei, suportar esse amor platônico era muito difícil, ainda mais se livrar dele, comecei a fazer um relatório do funcionário do mês para me distrair, de novo, pela segunda vez seguida Nolan ganhou, me levantei da minha cadeira e fui procurar o Nolan, quando o encontrei, pedi para ele me acompanhar até a minha sala, ele ficou tenso e me seguiu, quando entrou ele se sentou na cadeira a minha frente.

  - Eu fiz algo de errado senhor Diego ? Quer dizer Diego.

  - Não Nolan, pode ficar tranquilo - Falei e sua expressão tensa sumiu do seu rosto - Você é o funcionário do mês.

  Vi no seu rosto um sorriso nascer, só de ver aquele sorriso, eu também ri, aquela alegria toda que ele tinha era contagiante, só a simples ação de sorrir já contagiava, pelo menos a mim.

  - Obrigado Diego.

  - Você merece, está liberado - Falei e ele saiu da sala.

  Conseguia ouvir suas comemorações do lado de fora, abri o meu computador eu abri uma pasta com as informações do Nolan, fiquei observando a foto dele, minha mente viajava em seu rosto, por diversas vezes eu me imaginei beijando aqueles lábios, queria tanto ele ao meu lado, eu o desejava tanto.

  Parei de pensar nele e voltei ao meu trabalho, o trabalho se passou tranquilo, na hora de ir embora, todos já tinham saído, eu iria fechar a loja, ouvi trovoadas fortes, sinal de que iria chover.Terminei de fechar a loja e liguei o meu carro, no ponto de ônibus estava Nolan, começou a chuviscar, não iria deixar Nolan na chuva, então aproximei meu carro até ele.

  - Ei Nolan, entra aí eu vou te dar uma carona.

  - Não precisa Diego.

  - Entra logo vai.

  Ele entrou no carro, colocou o cinto e eu dei a partida, enquanto eu dirigia, eu dava umas olhadas discretas para ele, ele estava com a mochila em seu colo e estava com o olho pregado no porta luvas como se lá tivesse algo de interessante, preguei meu olho nele para observa-lo por um instante, seu corpo era muito bonito, estrutura média, seu corpo era excitante, quando voltei a prestar atenção na estrada, um carro vinha em nossa direção, de subido desviei e freei bruscamente fazendo com que Nolan batesse a cabeça.

  - Meu Deus Nolan, me perdoa, sua cabeça tá sangrando, olha vou te levar pra minha casa e vou cuidar de você.

  Droga, como eu fui desastrado, eu deveria ter prestado mais atenção, minha desatenção fizeram com que Nolan se machucasse, quando chegamos em casa, o levei até o meu quarto, pedi para que ele sentasse na minha cama e peguei o kit de primeiros socorros, peguei o algodão, passei álcool e comecei a limpar a sua ferida.

  - Me desculpe - Falei enquanto limpava seu arranhão.

  - Não tem problema, foi só um arranhão.

  Eu o encarei e olhei para os seus lábios, eles eram muito perfeitos, não resisti e os beijei, seus lábios eram tão bons, cada vez que eu os beijava, mais eu queria beijar, ele começou a passar a mão na minha barba, ele parou o beijo e começou a me encarar com aqueles olhos verdes, me encarou por alguns segundos e voltou a me beijar, durante o beijo eu passava minha mão na sua coxa, ele segurou a minha mão e olhou para ela, ele me olhou de volta, pegou a minha mão e colocou em seu rosto, ele fechou os olhos e eu comecei a acariciar, seu rosto era tão macio, eu parei de acaricia-los e ele abriu os seus olhos devagar e me encarou com uma expressão estranha, como se estivesse com medo.

  - Isso tá errado Diego.

  - Por que Nolan ?

  - Olha, eu gosto muito de você, muito, mas você é o meu chefe, não podemos Diego - Disse Nolan e ele deixou uma lágrima cair.

  - Ei, eu também gosto muito de você, desde a primeira vez que eu te vi, mas vamos esquecer isso por hoje.

  Eu o encarei esperando uma resposta, ele veio até os meus lábios, e me beijou, eu comecei a tirar a minha roupa e ele a dele, fui na gaveta e peguei uma camisinha, depois que ele se despiu de roupa ele deitou na cama, eu subi em cima da cama, fiquei de joelhos em frente a ele, e comecei a colocar a camisinha, ele encarou o meu o pênis com uma cara de impressionado e depois ele me encarou e eu apenas sorri para ele, fui me aproximando devagar dele e coloquei apenas metade do meu pênis na sua entrada, ele gemeu, seu ânus era apertado, fazia uma pressão gostosa no meu pênis.

  - Você é virgem Nolan ?

  - Sim, por favor você poderia ir devagar ?

  - Eu prometo que não vou te machucar, me diga quando eu puder enfiar inteiro - Falei e ele assentiu com apenas ser cabeça.

  Comecei as estocadas devagar ele soltou um gemido de dor, ele fechou forte os olhos então eu parei e esperei a sua permissão para continuar, ele me olhou nos olhos e me beijou.

  - Pode continuar.

  Eu continuei indo devagarinho apenas colocando metade do pênis, ele gemia no meu ouvido, seus gemidos eram sex, me deixavam mais excitado, era tão bom aquilo, nunca imaginária que algum dia eu teria um momento como aquele com ele, ele agarrou as minhas costas, pregando suas unhas nela e entrelaçou as suas pernas na minha cintura, nossos corpos se encaixavam perfeitamente como uma peça de um quebra-cabeça que se encaixa na outra, era um prazer inexplicável fazer amor com ele, naquele momento eu o queria mais que tudo.

  - Pode enfiar tudo.

  Eu enfiei tudo e ele não conteu o gemido de dor, esse foi mais alto do que o primeiro, parei de penetra-lo e esperei ele se acostumar com a dor, quando eu vi que ele estava tolerável a dor eu comecei a ir devagar, isso arrancava longos gemidos meu e dele, seu pênis se esfregava entre os nossos abdômens, ele prendeu mais as suas unhas nas minha costas, aquilo com certeza iria deixar marcas, ele começou a alisar o meu peito e eu beijava o seu pescoço, seu cheiro era ótimo, um cheiro doce, de flores, agarrei suas coxas que estavam entrelaçadas na minha cintura e comecei a ir mais rápido, o atrito dos nossos abdômens no seu pênis fez ele chegar ao seu orgasmo e gozar e eu cheguei ao meu eu despejei jatos de goza, paramos e eu deitei ao seu lado, e ele deitou no meu peito.

  - É tão bom estar junto de você.

  - Também é bom estar junto de você Diego, mas a gente não iria dar certo.

  - Por que eu sou o seu chefe ?

  - Também, você é mais velho que eu, eu tenho idade para ser o seu filho.

  - Você me ama ?

  - Sim, muito.

  - Então por que você liga para esse negócio de idade ?

  - Por que a sociedade não veria com bons olhos Diego - Disse Nolan e ele começou a chorar no meu peito - Eu te amo Diego.

  - Você liga mais para a sociedade do que pelo seu amor que você tem por mim ?

  - Não.

  - Então vamos ser felizes, eu te amo porra.

  - Tá okay mas e o seu emprego ?

  - Eu perderia ele por você - Falei e ele me encarou.

  - A gente pode tentar - Disse ele parando de chorar e limpando as lágrimas - Mas vamos manter em segredo por enquanto.

  - Tá bom.Nolan, você aceita ser o meu namorado ?

  - Aceito sim.

  Ele se virou e eu virei junto e nos deitamos de conchinha, agarrei a sua cintura e colei o seu corpo no meu e adormeci.

                         (...)

  Acordamos com uma manhã insolarada, o sol passava pela janela e batia nas minhas costas, Nolan ainda não acordara, estávamos ainda despidos de roupa, passei a mão no rosto e me levantei, olhei para cama e Nolan abriu os seus lindos olhos, ele olhou para mim e sorriu, fui até ele é me sentei ao seu lado.

  - Bom dia - Disse ele com a voz rouca.

  - Bom dia, vamos tomar banho porque daqui a pouco nós temos que trabalhar.

  - Claro.

  Nos levantamos e fomos para o boxe, ligamos o chuveiro e deixei a água cair sobre as minhas costas, dei o sabão para o Nolan lava-las suas mãos passavam lentamente em minhas costas me dando uma sensação de relaxamento, suas mãos eram macias, delicadas, seus dedos pareciam mágicos, ele parou de esfregar as minhas costas e ele me deu o sabão para eu esfregar suas costas, eu passava delicadamente o sabão em suas costa, comecei a beijar o seu ombro molhado pela água.

  Saímos do banho, nos secamos e colocamos o nosso uniforme, entramos no carro e seguimos para o trabalho, no trajeto o silêncio dominou o carro, aquele silêncio era agoniante, estacionei o carro, abri a loja, Nolan foi arrumar o estoque e eu fui para o meu escritório.Liguei o meu computador e comecei a trabalhar, trabalhei sorrindo por ter o Nolan como namorado, achava que eu nunca teria o ao meu lado, e ele me amava, será que ele se apaixonou por mim com o tempo ou foi a primeira vista ? Bom, isso não importava, o que importava era que eu o tinha ao meu lado.