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História My Dingy Boss (Meu Chefe Sombrio) - First Mission


Escrita por: ParkDoori

Notas do Autor


Gente, eu não escrevo fanfic há muito tempo...
Mas nuu, estou muito apaixonada com o Nevra e precisei escrevei algo sobre ele.
Espero que gostem e favoritem ♥
Beijos

Capítulo 1 - First Mission


Acordei rapidamente e olhei para os lados, examinando o local onde estava. Então tudo era real... Eu estava mesmo em outro mundo. Um mundo onde as pessoas tinham orelhas pontudas e dentes afiados.

Me levantei da cama e reparei em um par de roupas em cima da poltrona do quarto. Uma blusa de alcinha até o umbigo verde-água e uma calça toda rasgada preta, com alguns remendos de tecidos. Tinha uma bota preta ao lado da poltrona também.

Bufei ao me lembrar da tal missão que teria com o chefe da minha guarda agora de manhã. Vesti as roupas rapidamente, já que não sabia que horas eram e não queria chegar atrasada e levar bronca do Nevra ou pior: da Miiko.

Fui ao banheiro e penteei meus cabelos castanhos. Olhei meu reflexo no espelho e suspirei. Como assim eu tinha sangue de fada? Eu pareço humana. Só meus olhos violeta que eram meio suspeitos... Fora isso, eu era normal e sem graça.

Saí do quarto e segui para a despensa. Ao entrar, Nevra já começou com as piadinhas.

– Bom dia Danna, minha nova subordinada! –  Eu tentei não corar com o belo sorriso dele e lhe dei um "bom dia" seca. – Animada para passar um tempo comigo? – Ele falou, enquanto comia alguma coisa estranha desse mundo.

– Não. –  Falei fingindo desinteresse. Queria mostrar para ele que suas brincadeirinhas não me afetavam, apesar de afetarem um pouco...

Nevra se espantou com minha resposta e continuou a comer, mas vi me encarava toda hora. Eu corei sem querer. Ah, que raiva! Porque ele tinha que ser tão bonito?

Miiko entrou na despensa alguns segundos depois com Kero.

– Nevra, preciso falar com você. – Ela falou com sua voz rigorosa de sempre. Nevra sorriu para a mesma e a seguiu para fora da despensa.

Assim que saíram, Kero veio para perto de mim. – Bom dia Danna – Ele falou sorrindo. – Nervosa para hoje?

– Porque estaria? É só uma missão com aquele idiota. – Falei e peguei um pão na bancada. Ezarel se levantou e me puxou para perto dele.

– Não vou muito com a sua cara Danna, mas acho melhor te avisar sobre o Nevra. – Ele falou baixinho, perto do meu ouvido. Avisar? Do quê?

– Fique alerta com o Nevra hoje. Ele gosta de "brincar" com as novatas. – Ezarel falou com um sorriso psicopata no rosto. Eu me arrepiei inteira, e o empurrei.

– P-para de tentar me assustar Ezarel. Sei que está fazendo isso para eu ir mal na minha primeira missão. – Ele levantou as mãos.

– Eu jamais seria capaz de fazer isso, Danna. – Ele falou, parecia sincero. Seria verdade? Bom, melhor ficar com a guarda alta.

Nevra apareceu na porta. – Vamos? – Meu estômago embrulhou e eu assenti o seguindo para fora do lugar.

...

Nevra percebeu que eu estava estranha. – Está ansiosa? – Ele falou, rindo. Eu neguei e pus a mão na barriga.

– Acho que comi demais... – menti descaradamente. Eu estava morrendo de fome, isso sim. Ele sorriu e disse que chegaríamos logo.

Eu assenti e continuei mantendo distância dele. Eu o olhava às vezes para checar suas expressões: se eu percebesse qualquer mudança, sairia correndo.

Merda, Ezarel me deixou paranoica. Mas como não conheço Nevra muito bem, era melhor não arriscar.

Quando o olhei novamente, vi algo que não tinha visto antes. Ele parecia usar um tapa-olho embaixo da franja.

Devo ter ficado muito tempo observando aquilo, porque o mesmo me olhou de volta. – Algum problema? Você está quieta demais... – Ele falou interessado, chegando mais perto.

Eu me afastei. Ele estava tentando me seduzir com aqueles olhos cinza... – Não é nada, Nevra. – Falei, nervosa. Ele arqueou as sobrancelhas e respirou fundo.

– Ezarel falou algo estranho para você? – Ele parou de andar, me virou de frente para ele e pôs as mãos nos meus ombros. Eu baixei o rosto, com vergonha. Ele estava perto demais.

Nevra se irritou. – Olhe para mim, Danna. – Eu o olhei e corei na hora. Ele perto desse jeito era difícil de aguentar. – Seja lá o que o Ezarel disse, não acredite nele. Ele gosta de estragar minha reputação. – Ele bufou depois e me livrou de seus braços.

Eu estava processando. Apesar de Nevra ter muita cara de quem dá uma sarrada nas novinha, estava começando a acreditar nele.

E desde que eu cheguei aqui, o Ezarel só sabe me zoar então.... Acho que fui enganada. Vou dar o troco nele mais tarde.

– Desculpa Nevra, acho que me deixei levar. – Falei nervosa e peguei na mão dele. – Devia confiar mais em você, afinal...

– Afinal o quê? – Ele deu um sorriso de canto. Deus, tire esses pensamentos impuros da minha cabeça!

– Afinal você é meu chefe e, acho que para termos um bom relacionamento entre CHEFE E SUBORDINADO, (quis deixar bem claro para ele) precisamos confiar um no outro. – Falei, satisfeita.

Ele riu alto e bagunçou meus cabelos. – Às vezes você é fofa. – Ele sorriu para mim. Senti as minhas bochechas queimarem de novo. – Vamos continuar, senão nosso alvo terá ido embora.

Assenti e ficamos em silêncio, andando um do lado do outro. Eu olhei ao redor, e vi que estávamos no Refúgio de Eel. As casas eram todas muito parecidas e bonitinhas. Fiquei observando o lugar, apreciando os detalhes que nunca tinha visto.

Tinha uma grande casa na praça da cidade. Ela era salmão e tinha dúzias de janelas. Nevra parou bem à sua frente. – Chegamos. – Ele falou e foi me conduzindo para dentro do casarão com a mão nas minhas costas.

Lá dentro era lindo.... Tinha centenas de prateleiras de madeira escura com livros até o teto. Era uma biblioteca incrível. Fiquei olhando um cara em cima de uma escada gigante, buscando um livro que estava quase no teto, quando Nevra pegou minha mão.

– Por aqui. – Ele me levou até um canto vazio, que dava visão para a biblioteca inteira.

– Vou te explicar o plano: tá vendo aquele menino ali? – Nevra balançou a cabeça pra um menino sentado numa poltrona creme um pouco afastada. Eu assenti. – Ele é nosso ajudante e está seguindo nossa presa: aquele senhor que está sentado com as pernas na mesa, lendo um livro. – Olhei para o velho que ele falou, estava do outro lado da biblioteca. Voltei a prestar atenção. Estava animada com aquilo. Nevra continuou falando baixo. – Os capangas dele estão ali também. Recebemos a notícia de que eles vão tentar roubar um livro muito importante daqui, e nós temos que impedi-los.

Ok, eu tinha entendido. Mas como vamos fazer isso? – Veste isso. – Ele pegou um uniforme de bibliotecária em um canto e me entregou. – Vá para perto das estantes onde eles estão. Fique lá disfarçada. Eles não podem perceber que estão sendo observados. Se eles sacarem que você está ali com outros propósitos, a missão fracassa. – Nevra falou igual a Miiko: Rigoroso e firme. Ele estava bem sério.

Eu assenti e fui indo até o velho, nervosa. Tudo dependia de mim. Ao chegar lá, eu olhei para os lados, procurando algo que podia usar para me disfarçar.

Vi uma escada num canto de uma das estantes e a peguei na hora. Parecia tão legal ficar lá no alto.... Eu subi e fingi estar limpando os livros e arrumando eles. Ok, eu não era muito boa nisso... Nevra ainda estava do outro lado, no corredor, atrás de uma pilastra.

Ele se virou para observar, mas nessa hora um dos capangas o viu. Ele instintivamente olhou para mim e o capanga seguiu o olhar. Ferrou. Várias pessoas começaram a se levantar e a sair correndo do lugar, cada uma com um livro. Um deles antes de fugir, balançou a escada onde eu estava.

Merda, eu ia cair! A escada se afastava cada vez mais da estante. Eu tentei me manter, mas quando vi que não estava dando certo, aceitei meu fim.

Dei um grito quando percebi que meus pés não estavam mais encostados no degrau e fechei os olhos.

Senti alguém abraçar minhas costas com força. Essa pessoa amorteceu a queda e caiu sentada no chão, comigo em cima. Senti uma respiração na minha nuca e me arrepiei. Já sabia quem era.

Olhei pra trás e Nevra me segurava. – Você está bem? Se machucou? Desculpe se eu te apertei muito forte... – Ele falou ofegante, me checando em todos os lados.

Nevra estava do outro lado da biblioteca. Como ele conseguiu chegar a tempo? – Como... – Foi a única coisa que consegui dizerr antes dos meus olhos ficarem pesados e eu desmaiar no colo dele.


Notas Finais


Tomara que tenham gostado e desculpa qualquer erro de português... hehe
Beijos e obrigada por ler ♥


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