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História My Dingy Boss (Meu Chefe Sombrio) - Pact with the Oracle


Escrita por: ParkDoori

Notas do Autor


Bom dia!! ♥
Aqui está mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem ♥
Beijos

Capítulo 6 - Pact with the Oracle


Meus olhos estavam pesados. Eu estava acordada, mas eles não queriam se abrir. Onde será que eu estou? Consigo ouvir várias vozes.

– Nevra, deixa de ser idiota! Foi necessário fazer isso. – Era uma mulher falando. Acho que é a Miiko.

– E se ela não acordar? – Parecia ser o Valkyon. E ele levou um murro de alguém.

– Saia daqui! Eu não a matei. – Eu nunca tinha ouvido a voz do Nevra desse jeito...

Alguém deu alguns passos fortes no chão e bateu a porta com força. Nevra suspirou. Senti sua mão encostar na minha. – Se ela ficar assim... Você já sabe o que vai acontecer com você. Vai perder seu posto... E seu amigo também. – Ezarel, é você?

Outra batida de porta. – Se acalme Nevra.... Eu sei que ela vai acordar. – Eu já estou acordada. Mas porque não consigo abrir meus olhos e nem me mexer?

– Ela deu a vida dela por mim. Ela pode ser fraca e não saber fazer nada, – Ei! – Mas mesmo assim, ela se enfiou na frente de um dos vampiros mais fortes da minha família só para me salvar. – Claro Nevra! E eu faria de novo, se fosse necessário.

– Nevra... Quero muito que ela acorde também, mas temos que cogitar que ela não esteja mais aí dentro... – Ahn? Claro que eu estou aqui! O que está acontecendo?

Alguém deixou algo cair. – ELA VAI ACORDAR! Saia daqui você também... – A porta se fechou mais uma vez.

– Danna... – Ele segurou minha mão e fez um carinho no meu cabelo. – Eu sinto muito. Você está tão magra.... Eu juro que tentei parar. – Ele estava chorando. – Mas a minha sede me venceu. Se não fosse aquele idiota do Valkyon...

O que o Valkyon tinha a ver com isso? – Ele atirou uma faca em mim. Só por causa disso, eu consegui parar. E então ele te levou embora. Para longe do monstro... E do avô dele. – Porque as minhas mãos não me obedecem? Nevra, não se xingue, eu escolhi te salvar! Não se culpe, por favor...

– Quando você acordar, eu vou ficar longe de você. – O que?! – Você fica em perigo perto de mim. Eu achava que ia conseguir te proteger, mas eu mesmo sou perigoso para você.

Nevra... – Descanse um pouco. – Ele me deu um beijo. Senti uma lágrima dele cair no meu rosto. Porque ele estava se culpando tanto? Eu escolhi isso. Volte Nevra. Não me deixe sozinha nesse escuro...

...

Não faço ideia de quantos dias se passaram.... Eu estou presa dentro de mim. Não consigo dormir, não consigo chorar.... Sou torturada pelos meus próprios pensamentos. As pessoas vêm me visitar todos os dias. Trazem flores e rezam, segurando a minha mão. Ou seja, já me tratam como morta.

Ezarel é o único que parece ter fé ainda de que eu estou viva. Ele me conta que está pesquisando o máximo que pode para tentar descobrir porque eu não estou acordando.

Faz bastante tempo que o Nevra não vem me ver... Eu não tenho ideia de onde ele está.

 Um pouco de tempo depois, alguém abriu a porta com força.

– Ela está acordada esse tempo todo, então? – Era o Nevra! Ele voltou pra mim.... Eu quero dizer a ele o quanto senti sua falta.

– Se acalme vampiro. Vou explicar para você. – Ezarel falou. – Está vendo essas olheiras no rosto dela? – Ele falou colocando os dedos embaixo dos meus olhos.

– Sim, estou... – Ezarel explicou para ele exatamente o que estava acontecendo. – Isso é porque ela não consegue dormir. Eu achei um livro muito antigo na casa dos meus pais e descobri que se um humano for mordido por um vampiro, ele se transforma em um vampiro. Mas ela é metade-humana então seu corpo não soube como reagir.

– Ezarel, o que está querendo dizer com isso? – Conseguia ouvir a angustia na voz dele. – Quer dizer que quando você a mordeu, você a fez entrar em uma espécie de coma. O corpo dela não sabe mais o que é e resolveu “parar de funcionar”. Ela está viva aí dentro, mas ela não consegue dormir, nem falar, ou comer.  

Ele está certo.... Um silêncio tomou o quarto por um instante. – Como nós vamos tirar ela desse inferno? – Nevra falou e senti alguém fazer carinho na minha testa. Que saudade do toque dele...

– Tem um jeito, mas não é certeza de que vai funcionar. Temos que levá-la para o cristal. Ele pode purificá-la. – O cristal? – Vamos logo então. – Nevra me pegou no colo.

– Calma Nevra. Temos que ter autorização primeiro. O cristal é muito frágil. E ela também. – Verdade... E ele ainda não tem muita confiança de que eu vá acordar...

Nevra foi andando comigo em seu colo. – Eu vou te salvar dessa vez, Danna. E aí nós vamos ficar juntos... Me desculpe ter ficado fora um tempo, precisava esfriar a cabeça. – Ele estava chateado com ele mesmo, podia sentir. Queria lhe dar um abraço e dizer que estava tudo bem, mas eu me senti tão abandonada depois que ele parou de vir me ver...

– A Miiko está na Sala. Espere aqui com ela. – Ezarel falou para o Nevra e foi falar com a mesma. Um tempo depois ele voltou. – Entrem. – Nevra subiu as escadas para a sala.

– É verdade? – Miiko chegou perto de nós. – Sim. Podemos fazer? - Nevra falou, angustiado. – Claro. Vou chamar os rapazes. – Ela falou enquanto Nevra me deitava em uma espécie de cama, eu acho.

Eu comecei a ouvir várias pessoas conversando. Depois eles começaram a andar com a cama onde eu estava e a encostaram em algum lugar. – Posso conversar com ela? – Não pude ouvir nenhuma resposta.

– Danna... Eu estava achando que você estava morta, mas parece que temos uma chance de salvar você. Me desculpa por ter desistido tão fácil. – A Miiko me pedindo desculpa? – Jamon vai te soltar em cima do cristal. Esperamos que funcione. – Ela apertou minha mão e saiu. Me soltar? Eles tão achando o quê? Que o cristal vai me engolir?

– Podemos começar. – Miiko falou e senti uma mão gigante me pegar pela cintura. Jamon me levantou. Não vou negar, estou com muito medo. Dei um grito para mim mesma quando ele me soltou.

Senti como se tivesse caído dentro de uma piscina. Na mesma hora, eu senti uma mão tocar minha testa levemente. Eu consegui abrir meus olhos. Era o oráculo. Ela me deu um sorriso e começou a girar ao meu redor.

Ela era tão bonita.... Eu estava deslumbrada demais para falar qualquer coisa. – Olá, querida. – Sua voz era suave. – Oi. – Falei sem graça.  Me sentia envergonhada não sei porquê. Ela me olhou com dó. – Você precisa de ajuda.

– Você pode me curar? Me fazer voltar ao normal? – Ela fez que sim. – Por favor, me ajude então. – Falei, tentando segurar suas mãos, mas não consegui. Elas escorregaram dos meus dedos.

– Não é tão simples assim... Preciso que você faça um favor para mim. – Ela pôs as mãos em volta da minha cabeça. – Um pedaço de mim está preso, querida. – Eu comecei a enxergar várias coisas passando rapidamente pelos meus olhos. A imagem parou em uma floresta cheia de abelhas. Depois mudou para um bicho grande e magrelo, branco como a neve e com um par de chifres assustadores. Atrás dele tinha um tipo de troféu com um fragmento do cristal do tamanho da minha mão.

– Mas como eu vou trazer isso se eu não consigo nem me mover? – Ela pôs a mão na minha barriga e senti algo borbulhar dentro de mim. Algo estava subindo até a minha boca. Ela então fez sair um líquido verde da mesma. Ele desapareceu assim que saiu de dentro de mim.

– Você vai conseguir andar agora. Eu te limpei de todas as suas impurezas. – Quer dizer que eu estava salva? – Mas peguei algo como garantia. – Quando me trouxer aquele pedaço de cristal, eu lhe devolverei sua voz. – Ela pegou minha voz?!

– Espera! – Ela fez um gesto com a mão e eu fui jogada para longe com força. Depois uma luz apareceu em cima de mim. Tudo ficou tão claro que eu não conseguia enxergar nada. – Ela está aqui! - Ouvi uma voz conhecida e alguém me puxou para fora da água.

Eu caí no chão, totalmente seca. Respirava com dificuldade e meus olhos queimavam. – Danna! – Ouvi a voz do Nevra e abri os olhos para vê-lo. – Nevra! – Eu falei, mas nenhum som saiu. Ele se ajoelhou na minha frente e me abraçou. Como eu senti falta dele! Comecei a chorar no ombro dele. Ele me soltou e olhem bem para o meu rosto. – Danna, porque seus olhos estão azuis? – Como assim, azuis?

– Nos conte o que aconteceu, Danna. – Ezarel pediu e eu tentei falar, mas minha voz não saía. Eu apontei para minha garganta. – O que foi? – Nevra, falou chegando mais perto.

– Não posso falar. – Falei, mas só minha boca se mexeu. Nevra ficou puto e pulou para cima do Ezarel, puxando o colarinho de sua roupa. – Cadê a voz dela, seu...! – Miiko os interrompeu, empurrando Nevra para longe.

– Acalme-se! – Ela falou, rígida. – Primeiro, levem a Danna para o quarto dela. Tem algo de diferente acontecendo e ela precisa relaxar para nos contar. – Leiftan me ajudou a levantar e junto com Kero, seguimos para o meu quarto.


Notas Finais


Gente, essa história está ficando meio louca, eu sei kkkk
Espero que tenham gostado mesmo ♥ ♥
Beijos e até o próximo!


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