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História My Dream - Capítulo 3


Escrita por: condorcentineo

Notas do Autor


Oiee gente!!! Voltei essa semana como prometido e é isso .. não sei quando eu volto mas tento voltar logo!
boa leitura!!!

Capítulo 3 - Capítulo 3


RAFAEL

 

Rafael estava lavando suas mãos após mais uma cirurgia bem sucedida. Estava completamente feliz por estar novamente em seu estado, na cidade que ele aprendeu a amar.

Havia saído de San Luis Obispo, sua cidade natal, aos dezesseis anos. Contrariando seus pais, se mudou para Los Angeles com seu amigo Guilherme, que veio com a família para a cidade grande. Estudou em escola particular, após ganhar bolsa de 100%. Após o ensino médio, conseguiu bolsa para Medicina em Stanford e na Columbia. Aos dezoito anos se mudou para Nova York, e nos dez últimos anos passou a se dedicar apenas a sua profissão. Seis anos de graduação, dois de residência, dois de especialização. Durante a especialização, trabalhou com David Shepherd, que se tornou seu tutor em Neurocirurgia.

            - O chefe Webber quer falar com o Doutor!

            - Já estou indo.

Saiu de seu transe ao ouvir Amélia, umas das enfermeiras e sua assistente, lhe chamando. Secou suas mãos, e saiu da SO – termo referente à sala de cirurgia. Entrou no elevador, seguiu até o terceiro andar, onde ficava a sala do Chefe. Bateu na porta e entrou quando ouviu o comando do chefe.

            - Queria falar comigo Senhor?

            - Sim, Rafael. Entre e feche a porta.

            Ele entrou e sentou na cadeira a frente da grande mesa de madeira. Richard Webber era o Chefe de Cirurgia deste há muito tempo. Era respeitado por todos, sem exceção.

            - Quero que você examine uma amiga, mas sem preencher o formulário.

            - Isso é ilegal! – Rafael disse – Eu não posso fazer isso!

            - Você fará! – Richard disse com voz dura – Eu preciso que você a examine. Ela está vindo pra cá, já pedi para Amélia a acompanhar até a sua sala. Ela é uma grande pessoa, e não está se sentindo bem.

            - Eu sou Neurocirurgião, e não Clínico geral!

            - Ela está com fortes dores na cabeça há alguns dias, e a noite piora. Nenhum remédio faz a dor passar, e ela só quer ficar dormindo, porque assim não sente a dor. Isso é o bastante pra você a examiná-la? – ele perguntou ríspido.

            - A paciente está aguardando Senhor! - Rafael olhou para o telefone que havia acabado de ouvir a voz de Amélia. Richard lhe encarou.

            - Ela está lhe aguardando, e lembre-se: Sem formulários!

            - E se eu não concordar? – Rafael disse se levantando.

            - Trabalhara por 74 horas sem pausa para dormir.

            - Isso é impossível! – Rafael disse rindo.

            - Será?

            - Tenho planos pra essa noite Richard!

            - Eu sei. – Richard sorriu – Atenda a minha paciente especial, que você continua com seus planos de médico solteiro e gostosão.

            - O que?

            - Doutor Sexy. Pergunte a Amélia, ela consegue explicar melhor do que eu.

            Rafael estava em dúvidas sobre exercer os pedidos do Chefe. Todos os pacientes eram obrigados a preencher formulários, porque este seria diferente. Quando estava se aproximando de sua sala, se deparou com Amélia na porta. Ele a encarou ao colocar sua mão na maçaneta.

            - Quem é o Doutor Sexy?

            Amélia ficou pálida. E ele teve a resposta que precisava. Riu ao ver a cara de espanto dela, mas seu riso foi embora assim que entrou e se deparou com a misteriosa paciente. Ana Santoni, sua ex-sogra, se pode assim dizer.

            - Olá Rafael! – ela sorriu.

            - Dona Ana! – ele disse surpreso.

            - Estou como paciente hoje, e não como mãe de Isabella. – ela sorriu.

            Rafael ficou paralisado olhando para Ana por um bom tempo. Ela estava linda como sempre. A magia das Santoni, como ele sempre dizia. Ana continuava a sorrir.

            - Richard já deve ter comentado com você sobre o meu caso?

            - Ele acabou de me dar às informações. Só não entendi o porquê de não preencher o formulário – ele disse enquanto se sentava em sua cadeira de frente a ela. - Agora eu sei!

            - Esse é o lado bom de tratar com alguém que já conhece a família, especialmente seu marido machista e super protetor – ela disse a Amélia que estava atenda a conversa. – Imagina se Eriberto descobre que eu vim ver o ex- namorado da minha filha – ela riu – Ele me mataria, quer dizer, ele nos mataria. Nós três! – ela disse com um sorriso. Rafael encarou Amélia, e em seguida Ana, que imediatamente entendeu o recado.

            - Ela não sabia esse detalhe não é? – Ana perguntou receosa.

            - Ninguém aqui sabe do meu passado! – Rafael respondeu.

            - Me desculpe! – ela pediu e encarou Amélia – Ele não namorou minha filha! Nunca! Jamais! Eles nem se conhecem. – Ela disse fazendo todos rirem.

            Rafael confirmou que ela continuava a mesma pessoa de sempre, brincalhona com todos, e alegre sempre, o sorriso se desfez ao lembrar o motivo que fizera ela lhe procurar.

            - Eu vou pedir alguns exames, e somente daí eu poderei dizer com toda certeza da onde estão vindo essas dores!

            - Está vindo da minha cabeça oras! – Ana disse rindo.

            - As dores podem estar sendo transmitidas de outra parte do corpo. Não necessariamente de sua cabeça. – Rafael disse sério.

            - Pode ser grave? – Ana perguntou receosa.

            - Não vamos tirar conclusões precipitadas.

 

Amélia acompanhou Ana até a sala de exames. Rafael esperou alguns minutos após elas saírem da sala, certificou que estava sozinho, e discou o número de Isabella. Chamou. Chamou. E chamou. Ela não atendeu. Rafael deixou um recado cancelando o encontro de mais tarde. E saiu da sala, indo à procura de Richard.

            - Me coloque de plantão hoje à noite!

            - Não tem compromisso? – Richard o encarou.

            - Não mais. Vou examinar sua paciente, e fazer todos os testes possíveis. Vou descobrir o problema ainda hoje. - Rafael deu as costas para Richard e começou seu caminho pelo corredor.

            - Está fazendo isso por ser médico, ou por ser apaixonado pela filha dela?

            Ele parou ao ouvir essas palavras. Nem mesmo ele sabia o porquê. Deu de ombros e continuou seu caminho para a sala de exames. Ao chegar Ana já estava deitada na máquina.

            - Já saiu os resultados?

            - Ainda não Doutor! – disse o responsável pela máquina.

            - Amélia, quando sair os resultados da Ressonância magnética, peça uma tomografia computadorizada da cabeça.

            - Só esses dois? – Amélia o encarou.

            - Por enquanto sim. – Rafael disse desanimado. – Após o exame pode liberá-la para ir embora.

            - Não vamos interná-la?

            - Você não conhece o marido dela. Se ela está fazendo a consulta pelas costas dele, acho melhor ela voltou para casa esta noite, e amanhã verificarmos o estado dela.

 

            Rafael saiu da sala de exames em seguida. Ao dar alguns passos, percebeu seu celular vibrar, e ao verificar, viu que era Isabella. Não estava pronto pra falar com ela, então rejeitou pela primeira vez uma ligação dela. Fechou os olhos por um minuto se sentindo mal. Logo se recompôs.

 

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Notas Finais


Demorei, mas postei!
Mas agora está postado o capítulo, comentem comentem e comentem ;)


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