História My Dreams - Imagine BTS (HOT) - Melhores amigos - Namjoon

Todos pensam que faculdade é um campo florido, mas se te disserem que todos os estudantes tem alergia a pólen, não vai ser mentira.

 Você já estava no segundo período de seu curso e planejava a muito tempo matar alguns professores, assim como matava algumas aulas. 

A única coisa q tornava tudo mais suportável era seu amigo, Kim Namjoon, um menino estrema mente fofo, inteligente e desastrado, cujo você se apegou bastante, já q suas amigas cursavam outras áreas em faculdades diferentes, todas com pouco tempo e muito trabalho como você. 

Joon como você o chamava, apesar de ser muito tímido diante outras pessoas, com vc era sempre alegre e engraçado, tirando o esteriótipo que os nerds carregam. Vocês cursavam arquitetura, seu caso por escolha, mas Namjoon não, foi pressionado pelos pais, dois arquitetos de renome, que queriam q o filho herdase todo o poder que a emprensa dos Kim carregava. Mas você sabia o sonho secreto de Namjoon, ele era da música, e a ela pertencia.

Você apesar de o considerar um melhor amigo, não podia negar q ele a atraía por vários fatores, desde os lábios carnudos e olhos marcantes, até a inteligência, q a deixava muito excitada. Vocês já haviam ficados algumas vezes, de maioria em festas, quando estavam alcoolizados, ai no dia seguinte colocavam a culpa na bebida e seguiam suas vidas, sem afetar a amizade.

Joon sabia do seu histórico familiar de brigas recorrentes, e sempre tentava te ajudar.

- Anjo não fica triste assim, tenta iguinorar essas coisas que é melhor. Eu deixei meu sonho pra agradar meus pais e evitar discussões.

- Mas eu não sou assim Joon, eles tem q entender q não sou um bebê, que eles tomarem conta e ninar, eu já sou uma mulher...

Pensou ter ouvido um baixo "E que mulher" mas deixou passar em branco.

- Quero ser independente, mas eles não me deixam voar.

Ele acariciou sua bochecha com as costas da mão, na tentativa de te acalmar, e realmente conseguiu, com seus dedos macios, você quase fechava os olhos com o toque.

- Eu prefiro evitar problemas, mas seja você, se imponha, e se qualquer coisa der errado pode contar comigo enremdeu?

Ele disse levantando seu rosto com o polegar, fazendo com q você o olhasse fundo nos olhos.

-Pode contar comigo pra qualquer coisa.

Aquelas palavras simples e doces a fizeram ferver por dentro, o olhar penetrante de Namjoon a causava sensações estranhas, mas q você sempre tentava adverter pra não estragar a amizade.

- Vamos, a aula vai começar. 

Ele estendeu a mão pra q você se levantasse da grama do campus. Era o lugar secreto de vcs, iam olhar as nuvens passeando lentamente em dias conturbados. Sempre juntos. 

É, você realmente poderia estar se apaixonando por Kim Namjoon.

Finalmente havia acabado o dia, e as aulas tbm, e a única tristeza nisso era ter q se despedir de Namjoon. Ele sempre a levava em casa com seu carro, e você o máximo q tinha era um bilhete único e um chiclete. Nesse dia em.especial no caminho de casa ele tomou um atalho, disse q você precisava se destrair um pouco, te levou pra caminhar pelo seu bairro, perto de uma pracinha.

 Conversando coisas aleatórias, como exemplo, o dia em que ele foi ao mercado e voltou com todos os ovos quebrados, se não fosse tão fofo o apelido seria Monster, por que era muito desastrado. Quem via vocês sorrindo e conversando achava que era um apaixonado casal de namorados.

- Ei anjo, quer sorvete? 

Ele perguntou ao ver uma barraquinha. Você ascentiu e ele foi comprar. Trouxe duas casquinhas de baunilha.

- A vida é uma total ilusão, como as casquinhas de sorvete, eles não colocam dentro da casquinha, só em cima pra economizar e lucrar. Assim é meu coração, como uma casquinha vazia.

Vocês dois caíram na gargalhada.

- Joon não poetiza com a comida por favor.

Você sorriu e ele sorriu de volta, e você pode ver q nada mais importava, problema algum te afetava, enquanto você tinha aquele sorriso de covinhas pra olhar.

- Ei, sua bochecha tá suja.

Ele disse e vc sem ter muita noção tentou limpar.

-Saiu?

O perguntou.

- Ainda não, é mais pra cá.

Ele disse aproximando o rosto do seu. Passando o polegar gentilmente limpando.

- Nossa isso foi super cena clichê de dorama.

Você disse quebrando o clima.

- Só faltou a cena do beijo, mas você só me beija quando tá bêbada. Eu sou tão feio q você tem beber pra tomar coragem ?

Ele disse dando um sorriso pequeno, você provavelmente ficou vermelha, ele nunca tinha tocado no assunto da amizade colorida de vocês.

- N-não e-é isso Joon, é que eu...

- Ei, não se preocupa anjo, foi uma pergunta retórica.

Ele beijou o topo da sua cabeça. Sentiu algo vibrar e pensou ser seu coração acelerado, mas na verdade era a vibração do celular. 20 chamadas perdidas da sua mãe. Do jeito que era superprotetora, deveria estar morrendo com as suas 2 horas de atraso.

- Melhor eu ir, não avisei minha mãe q ia sair, hoje vou escutar muito.

- Nem parece q já tem 20 e tantos anos né, mas com essa carinha, não culpo sua mãe de te tratar como bebê. 

Ele disse apertando suas bochechas. 

- Não esquece, pode contar comigo pra qualquer coisa em.

Se despediram e vc foi, já estava perto de casa, infelizmente, logo iria começar horas de briga.

- Onde você tava até essa hora ?

Sua mãe perguntou furiosa.   

- Suas aulas acabam as 18:00 em ponto. 18:35 já dá pra vc estar em casa. Onde você tava até agora? Eu tava preocupada, já são 21:00h da noite, não sabe como é perigoso.

Como sempre a enxurrada de perguntas sem sentido.

- Eu tava com um amigo mãe.

- Que amigo é esse? Eu conheço? Pq não me avisou ? Ele já veio aqui em casa? Aposto q é um daqueles Zé droguinha, pq vc só arruma amigo q não presta.

Ela já estava tirando os últimos cacos de paciência q te sobravam, era aquele interrogatório todos os dias, sua mãe seria uma ótima criadora de questionário, pq só Deus.

- Ai mãe ja viu q eu tô bem, para com isso, quer chamar uns médicos pra me examinar? Falando nisso Liga pro FBI e fala pra eles cancelarem a busca por mim.

- Eu preocupada e você vem com esse deboche, sabe isso foi por que eu não te bati quando você era pequena, sua prima Joyce não faz isso com sua tia.

- Claro q não faz mãe, pq a mãe dela não é um radar atrás dela 24h do dia. Quer saber, tô cansada.

Você entrou para o quarto e trancou a porta, mas dessa vez não seria como as outras, passou uns 10 minutos você saiu com uma mochila é uma mala pequena, fez o mínimo de barulho possível e saiu despercebida.

Alguns minutos de ônibus depois, já estava na frente da porta do apartamento de Namjoon, tocou a campainha algumas vezes, mas sem sucesso. Resolveu entrar sem bater, você sabia q sempre teria uma chave reserva no vaso de plantas. Apenas para o caso de Namjoon perder a dele, o que acontecia com frequência.

Foi entrando e chamando, para q ele não levasse susto em te ver. Mas nada dele responder. Quando o achou estava em uma mesa toda equipada com microfones, caixas de som, mixadores, um PC dos de última geração. Usando fones, altíssimos por sinal, balançava a cabeça, parecia escutar alguma música.

Você o tocou suavemente no ombro, tentando não o assustar, mas não foi oq aconteceu. Ele bateu os joelhos na mesa jogando a maioria das coisas no chão.

- Caramba q susto.

Ele disse com uma das mãos sobre o peito, enquanto você se acabava de rir.

- Desculpa, eu toquei a campainha e voce não ouviu, eu resolvi eentrar.

Você quase morria sem ar de tanto rir, e ele ria com você.

- Então, por que veio parar aqui a essa hora da noite ? Balada na quinta feira ?

- Não Joon, seu besta. É que eu briguei com mimha mãe, e queria saber se posso dormir com você.

- Meu anjo seu pedido é bem subjetivo. Mas nunca eu me negaria em dormir com você, jamais.

Ele disse com um sorriso safado.

- Namjoon, você me entendeu, posso dormir aqui?

- Eu não te disse q podia contar comigo pra qualquer coisa? Então.

Você o abraçou desajeitada, pela diferença de altura, mas pode sentir o coração dele bater bem rápido. Você susssurou no ouvido dele um "Obrigada Oppa". Não era seu costume o chamar assim.

- Então eu sou seu oppa? Acho q posso me acostumar em?

Ele disse e você deu um soco leve no braço do maior.