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História My End - A primeira queda


Escrita por: nyankok

Capítulo 1 - A primeira queda


Fanfic / Fanfiction My End - A primeira queda

--POV Learht (pai de Ryon)--

São 6hr, e como todos os dias, eu andava em direção ao quarto de meus dois filhos, Ryon, o mais novo e Marly a mais velha, eu abri a porta que ligava a sala ao quarto e o ar da central escapava, o preenchendo naquele calor matutino. Vagarosamente desliguei a central e chamei Marly que dormia na cama de baixo.

- Marly já são 6hr...

- Hum... levanto daqui a pouco...

Escutando a mesma resposta seca de sempre, me dirigi a cama de cima e sem nem olhar chamei por Ryon, diferente dos outros dias não escutei resposta, ergue um pouco a cabeça e vi a cama vazia com os lençóis ainda bagunçados “será se já levantou?” ... Quase saindo do quarto, senti algo pegajoso em meu pé, olhei para baixo e naquele ambiente agradável e frio vi a imagem de meu filho caído no chão e o sangue escorrendo por sua cabeça...

-Ahhh! – Gritei.

Marly acordou e logo percebeu o que se passava e rapidamente vai acordar sua mãe, Janne que ao saber da situação corre em direção ao quarto, com o celular na mão ligando para um hospital. Mas antes dela completar a ligação, Ryon, que estava em meus braços, acorda aparentemente bem.

- Eu sinto muito por a preocupação, mas eu estou bem... é sério.

- Não! Nós iremos imediatamente a um hospital! – Falei ainda um pouco assustado, apenas rezando que não tenha batido tão forte quanto parecia e não tenha nenhum problema futuro em sua cabeça.

                                                                                                                                                                                                                                                 

 

Já passam das 8hr, com a escola se preparando para o festival cultural todos estão ocupados e dando o seu melhor, com a regra de que ninguém faltaria nenhum dia sem aviso prévio e um bom motivo, o 9º ano A continua as preparações para abrir o café de empregadas que decidiram fazer. Como Ryon ajudava em tudo e era quem cuidava das finanças, além de ser o único garoto que “atuaria” como um “mordomo”, a sua falta era notável.

-Mas o que Ryon está fazendo? – Perguntava John enquanto pintava uma placa com as palavras: “Bem-Vindo ao Maid Coffee”.

- Amanha não podemos esquecer de dar mais tarefas do que o normal para ele, assim aprenderá a não quebrar seus compromissos – Gabriela  dizia com um sorriso maligno no rosto.

- E nós íamos tirar as medidas para fazer a roupa dele hoje – Sara falava, parando o seu trabalho e olhando um pouco decepcionada.

- Não adianta conversar sobre isso até que ele esteja em nossa frente. E podem ate conversar, mas continuem trabalhando! Vocês ainda não cansaram das broncas do Ryon?! – O professor de geografia, responsável da sala, reclama e logo Sara voltava a medir as garotas.

 E sem saber o que acontecia todos continuavam a fazer seus deveres apenas pensando em como fazê-lo compensar no dia seguinte.

                                                                                                                                                                                                                                                 

--POV Janne (mãe de Ryon)--

No hospital, o doutor fez um curativo no corte da cabeça de Ryon e alguns exames.

- O machucado não foi profundo, seu garoto tem sorte, está tudo bem com sua cabeça, mas... O motivo da sua queda...– O doutor olha para Ryon.

- Eu acordei, me levantei, ainda estava sonolento e cai... – Meu menino diz com os olhos ainda serenos, me pergunto se ele sabe o quanto estamos preocupados?

- Humm... – O doutor continua encarando o ferimento.

- Tem algum outro problema? – Não suporto seu silencio e pergunto com as mão tremendo um pouco.

- Não sei... Mas recomendo fazer alguns exames na capital – O doutor olha um pouco irritado – Aqui não tem os equipamentos necessários, mas...

                                                                                                                                                                                                                                               

--POV Ryon--

O relógio já marcava as 10hr, no caminho de volta para casa pedi aos meus pais para passar na escola e avisar que eu teria que faltar amanha. Entrando no colégio logo achei os meus dois “melhores amigos” Allan e Helin, tive um mau pressentimento, mas ainda fui até eles.

- Yo, Alan, Helin. Poderiam me ajud-- Os dois ao me verem pegam meus braços e me arrastaram até a turma sem nem me deixar completar a frase toda.

- Ei, meus camaradas, eu achei um escravo perdido no portão do inferno! – Allan gritava com um sorriso no rosto enquanto segurava meu braço sem me deixar sair, realmente parecia um guarda trazendo um prisioneiro, será se eu o irritei? Geralmente ele é tão dócil quanto um coelho...

Olhei surpreso para as caras de meus colegas de classe, cansados e esfomeados, pareciam zumbis que acabaram de achar carne fresca, então percebi que não liguei para ninguém avisando que faltaria hoje como sou o encarregado do dinheiro e de dar o OK eles devem ter sofrido sem direção para ir. – Então pessoal, como podem ver eu tive que ir ao hospital porque bati minha cabeça na parede, foi mal por não ter avisado... Haha...

Todos olharam perplexos para as faixas que envolviam a minha cabeça e no outro segundo pularam em cima de mim com uma enxurrada de perguntas e reclamações...

- Vai estar bom para o dia do festival? Não foi nada grave? Quando vai tirar as faixas? Sabia que era desastrado, mas para se machucar assim? Como bateu com a cabeça com força suficiente para ficar desse jeito? Ainda poderá vir nos ajudar? Não foi nada sério, né? Posso tirar as suas medidas agora? – Todos perguntavam ao mesmo tempo e mostravam o que já tinham feito...

- Oi pessoal. – O professor grita – Vão com calma, deixem que o próprio Ryon explique.

- Então vocês veem? – apontei para as faixas na cabeça – Acabei caindo da cama e bati a cabeça, como não tem os equipamentos para fazer os exames aqui então vou ter que viajar para a capital... Mas não se preocupem, não é nada sério... Vocês devem saber como meu pai é um típico ‘pai coruja’.

- Isso é verdade. Então não precisamos nos preocupar com vocês faltando no dia, né? – Alan me perguntou e apontou para Sara – E também antes de sair deixe suas medidas com a Sara, ela estava resmungando de não poder dar uma olhadinha no seu corpo garanhão!

- I-i-i-sso... NÃO É VERDADE! ALAN IDIOTA! – Sara gritou com Alan e me dirigiu mais para dentro para fazer seu trabalho... Eles realmente sãos bons amigos, senão não poderiam ficar tirando essas brincadeiras.

Terminado o que tinha que ser feito me despedi do pessoal, falei com o professor na diretoria, voltei para onde meus pais me esperavam e fui para casa.

                                                                                                                                                                                                                                               

 

--POV Marly (irmã mais velha de Ryon)--

Não consegui me concentrar em estudar, acordar com a visão de meu irmãozinho ensanguentado no chão me deu um grande choque.

Enquanto divago em pensamentos ouço os portões se abrindo. Ansiosa, corro para o quintal. Ao escutar o que mãe disse sobre a situação fico aliviada.

- Então Marly, você já tem dezoito anos então a deixarei cuidando da casa. Não se preocupe, só demoraremos um dia.

Pai explica enquanto entra no carro. São 9hr da noite, como a capital é um pouco longe devem chegar lá por volta das 3hr da madrugada.

                                                                                                                                                                                                                                               

 

--POV Ryon--

Passando-se 6hr na estrada, apenas sentado no banco do carro, quando finalmente o carro para e diz “chegamos”, me senti aliviado, nunca gostei de andar de carro. Já era 3hr da madrugada. Fomos descansar em um hotel. Depois de dormir por algumas horas, acordamos e fomos direto para o hospital, pai e mãe pareciam querer acabar o mais rápido possível.

                                                                                                                                                                                                                                               

 

--POV Alexander Fleming (doutor)—

Cheguei já faz um ano e meio no Br***l e pouco mais de 2 meses no Pi**í, e posso dizer que foi um erro ter vindo para cá só porque queria passar um tempo com minha irmãzinha que fazia anos que não a via já que ela se mudou para cá com a sua mãe, sim somos meio-irmãos por parte de pai, há 4 anos ela se mudou com sua mãe para cá.

Eu sou um médico altamente recomendado, meu país de origem é a Rússia, mas não tenho um escritório fixo ainda. Viajo por vários lugares observando diferentes casos, em particular os que estou estudando. Aclamado como um gênio, tenho apenas 29 anos, e já exerço a carreira há 7 anos.

Mas a estrutura da saúde no Br***l é péssima! Ficarei mais uma semana aqui, e 2 meses no sudeste e partirei para outro local!

Três pessoas entraram na sala, aparentemente o garoto é meu paciente hoje. Minha sala é limpa e organizada onde se podia ver a dignidade de um doutor de meu calibre, sentado em minha cadeira, posiciono meus óculos elegantemente, dou um sorriso leve para que sintam mais confiança e menos preocupação e olho para cima.

-Sentem-se.

Após os três sentarem e ficarem frente a frente comigo, contaram os fatos. Escutando atentamente decidi fazer alguns exames. Um... Dois... Três... Quatro exames, e finalmente eles podiam ir embora, pois receberiam o resultado via telefone.

                                                                                                                                                                                                                                               

 

--POV Isabela Fleming (irmã do doutor)—

se ele continuar a trabalhar assim vai morrer logo”

“como é um medico, deveria saber como a saúde é importante”

Tendo esses pensamentos vou até a recepcionista perguntar por meu irmão.

 “então ele está com um paciente no momento”

Conseguindo saber o que queria vou para a frente do escritório dele, após longos quarenta minutos, começo a ficar extremamente irritada quando finalmente a porta se abre, um casal e garoto de mais ou menos minha idade saem da sala, como o garoto estava entre os pais não pude ver seu rosto muito bem. Após andar um pouco o rapaz se vira e anda na minha direção. Agora que podia vê-lo perfeitamente fiquei surpresa, quem diria que existia alguém com tal perfil por aqui, seu corpo esbelto, os cabelos negros voando, os olhos objetivos, mas de algum jeito solitários e sem vida, meu coração bateu mais forte quando ele e olhou para mim.

- Você é irmã do Dr. Alexander?

Surpresa por a pergunta repentina e com o coração ainda as mil enquanto olho aquele belo rosto tentei lhe responder apropriadamente.

- Eh? Ah! – meio confusa por a pergunta repentina gaguejei um pouco até conseguir formar a frase – Sim, eu Isabela Fleming irmã.

Envergonhada com a forma que as palavras saíram olhei rapidamente para baixo, como se procurasse um buraco para se esconder. “Ele deve me achar uma idiota... Que péssima primeira impressão! Se bem que talvez nunca mais nos veremos, nem sei quem ele é... Snif...”

- Entendo. Tive essa impressão, vocês se parecem principalmente os olhos, determinados e confiantes com um pouco de arrogância... – Após as palavras do garoto, senti meu rosto queimando, certamente devo estar vermelha como um tomate, queria saber o nome dele, mas ele já estava ao lado de seus pais, e com isso entrei rapidamente na sala de meu irmão.

- Alex, quem era o garoto que acaba de sair daqui? – Perguntei, mas Alex olhava intensamente para alguns papeis, eu conheço esse olhar, é o que ele sempre faz quando está preocupado com alguma coisa, alguma coisa séria.


Notas Finais


Esse capitulo é apenas um prólogo, a história não começou ainda... E tenho que admitir que no inicio ela terá um ritmo lento... apenas no inicio!


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