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História My Endless Love - Prólogo


Escrita por: sereiar

Notas do Autor


Hellous, essa fic está sendo feita com muito amor! Espero que vocês gostem.
☾ A fic é de minha total autoria.
☾ Sem dias específicos para postagens, mas depois eu decido isso.
☾ A estoriá vai ser muito intensa (até porque a dramaqueen que escreveu hihi)
☾ O romance vai se desenvolvendo ao delongo dos capítulos (não vai demorar, mas não vai ser tão rápido)
☾ Prestem atenção nos horários, nesse capítulo vai ser importante.
☾ Comentários e favoritos são importantes.
☾ A estoria vai ter presente muitos personagens originas, com artistas diferentes, não é uma fic MAGCON.
☾ Boa leitura!!!

Capítulo 1 - Prólogo


22 de abril de 2017 23:30

SHAWN

A loira soluçava sentada no banco do carona da minha caminhonete preta e eu não tinha a menor ideia do que deveria fazer, ela chorava e tremia muito, a garota de aparência frágil estava sentada em posição fetal, com as sandálias em cima do banco e os braços em volta de suas pernas e não disse nenhuma palavra durante todo o trajeto, nem quando perguntei seu nome e onde morava. Sem conseguir pensar em uma solução mais inteligente vasculhei sua mochila azul caída no chão do carro e abri um livro de matemática onde na primeira página estava escrito um endereço, reconheci o lugar e dirigi até lá. Parei o carro na frente de uma casa branca muito parecida com as outras casas da pequena cidade.

No exato momento que estacionei o carro ela abriu a porta e estava saindo quando pareceu pensar por um segundo antes de se inclinar para perto de mim e murmurar com a voz suave e baixa:

— Obrigada, você me salvou — entrou correndo na casa, sem me dar a chance de dizer uma palavra sequer, mas em meio à tanto medo e angústia ela me agradeceu.

— A culpa é toda sua — repeti para mim mesmo enquanto apoiava minha cabeça no volante, e esmurrei o mesmo com toda a minha força.

 

22 de abril de 2017 16:00

ALISSON

“Na madrugada de hoje ocorreu mais um caso de estupro, dessa vez a vítima foi uma jovem de 22 anos, encontrada por policiais na esquina de casa...” a repórter anunciava aquilo que infelizmente já estávamos todos acostumados a escutar. Sempre houve uma grande quantidade de abusos sexuais de todo o tipo na minha cidade, desde a época em que minha mãe era jovem, desconfio que esse seja o motivo da mesma ser tão super protetora, de ela me prender tanto e, mesmo eu já tendo 17 anos, tentar esconder as coisas de mim, como se eu não estivesse pronta para o mundo.

Como sei que ela faz tudo isso pensando no melhor para mim, sempre a obedeço e por isso nunca me envolvi com garotos até hoje, ela diz que eles vão me machucar, só pensam em sexo e também fala que eu tenho que focar nos estudos, passar em uma boa faculdade e ir embora dessa cidade o quanto antes, e é isso o que faço. Mesmo sabendo que é perigoso não consigo entender todo esse exagero.

— Está vendo Ali, Ohio nunca vai melhorar, nunca —mamãe disse apontando para a televisão enquanto eu colocava minha mochila azul nas costas

—Para onde está indo, querida? — Perguntou enquanto se levantava do sofá.

— Vou para a casa da Emma fazer um trabalho de matemática, não se lembra? — Respondi dando uma mordida em uma maçã e colocando outra dentro da mochila

— Ah, me lembro, mas não volte tarde e me ligue se precisar de carona para casa — falou, com ar de preocupação.

Dei um beijo na testa da minha mãe, calcei um par de sandálias qualquer e saí de casa, voltando cinco minutos depois, já que antes mesmo de chegar na esquina da minha casa percebi que tinha esquecido de levar as chaves. Quando finalmente encontrei as chaves saí novamente e caminhei cerca de quinze minutos até chegar à casa da minha amiga.

Chegando à casa consideravelmente menor que a minha, em um bairro consideravelmente mais perigoso, toquei a campainha e em pouco tempo sua mãe abriu a porta e me recebeu com um sorriso.

— Olá, a Emma está no quarto te esperando, pode subir — disse, apontando a escada com o dedo indicador enquanto caminhava em direção à cozinha.

Subi a escada que dava acesso ao segundo andar, abri a porta do quarto da Emma sem me preocupar em bater e entrei no lugar já colocando minha mochila na cadeira ao lado da cama, onde ela estava sentada com as pernas cruzadas, com fones nos ouvidos e os olhos fechados, mexendo a cabeça de um lado para o outro. Ri da naturalidade da cena que estava presenciando antes de pressionar minha mão contra as maçãs de seu rosto e assustá-la um pouco.

Mesmo depois do susto ela me recebeu com um abraço e passamos um tempo conversando sobre coisas inúteis antes de finalmente focarmos no trabalho que precisávamos fazer com urgência. Já estava anoitecendo quando recebi uma mensagem da minha mãe “querida, houve um problema com o motor do carro, o pai da Emma

 pode te trazer em casa? ” Como não queria preocupa-la, antes mesmo de perguntar aos pais da minha amiga respondi que tudo bem, e que ela podia tomar seu remédio e dormir tranquila – minha mãe costumava tomar remédios para fazê-la dormir.

— Você viu a notícia sobre os estupros voltarem a se frequentes? — Perguntou minha amiga assim que eu terminei de responder minha mãe — Pensei que depois disso sua mãe não te deixaria sair de casa por um bom tempo — completou, com ar brincalhão, mesmo ela tendo toda a razão sobre a minha mãe.

— Sim, também estou surpresa por ter vindo — falei, reprimindo uma risadinha — Falando na minha mãe, ela perguntou se o seu pai pode me levar para casa quando chegar do trabalho, porque o motor do carro quebrou e já está tarde — nesse momento olhei para o relógio e percebi que já eram quase dez e meia da noite, era estranho que seu pai demorasse tanto para chegar em casa, aliás, era sábado, ela não deveria trabalhar hoje.

— Na verdade meu pai está viajando e minha mãe não sabe dirigir o carro — minha amiga interrompeu meus devaneios sobre o que o seu pai estaria fazendo em um sábado, agora fazia sentido ele não estar em casa. — Sua mãe não pode mesmo te buscar? — Ela fez a pergunta cuja óbvia resposta era não, além do mais, eu tinha dito à minha mãe que não se preocupasse, a única coisa a se fazer era ir sozinha até minha casa.

Já estava totalmente escuro e eu não estava acostumada a andar sozinha tão tarde, então decidi que tinha que sair imediatamente. Me despedi da minha amiga, coloquei meus livros na mochila, desci as escadas e me livrei das várias tentativas da mãe dela de preparar algo para eu comer. Saí da casa e, mesmo conhecendo o caminho, preciso admitir que estava com um pouco de medo, afinal, já era escuro e minha mãe passou minha vida toda colocando coisas na minha cabeça. Talvez ela não estivesse tão errada sobre os perigos de nossa cidade.

NARRADO

Alisson caminhava ainda com medo, notou um grupo de garotos no meio do caminho no outro lado da rua e ela apertou o passo e passou deles, logo depois escuta passos atrás dela a mesma se vira e dá de cara com um garoto, sem pensar duas vezes ela tenta correr, mas seu ato é inútil.

O garoto a puxa pelo braço fortemente, ela tenta lutar, mas o garoto é mais forte, ela implora por misericórdia, mas era ignorada e foi levada para um beco ainda perto de onde eles estavam.

A loira sente sua costa ir contra a parede, logo depois sua camisa é tirada e seu jeans é aberto ela tenta grita, mas é agredida com um soco no rosto, de tanto lutar perde suas forças, ela estava totalmente desesperada, muitas lagrimas deslizavam de seu rosto.

O garoto é puxado para trás brutalmente e quando tenta reagir leva um soco de outro garoto

Alisson suspira aliviada, e senta no chão em posição fetal, com as mãos envolta de suas pernas, tremendo e de olhos fechados desejando que o garoto a deixasse em paz e o outro garoto não faça nada com ela.


Notas Finais


O que acharam?
Emma como Chloë Moretz


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