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História My Enemy, My Ally - One;


Escrita por: Torix

Notas do Autor


Alô~
Eu realmente não sei da onde saiu a ideia dessa estória XD
Boa leitura~!

Capítulo 1 - One;


O casamento começara há dois anos. A única razão para Park Chanyeol e Kim Haera não terem se divorciado se encontrava na conta bancária de mais de seis dígitos que veio com a união. Algumas brigas depois da cerimônia, ambos decidiram fazer um acordo de paz. Poderiam ver outras pessoas desde que não interferissem na vida pessoal um do outro. E funcionou, bom, mais ou menos.

Na frente de seus pais, eram o epítome de um matrimônio perfeito. Chanyeol e Haera conseguiam ter uma perfeita sincronia para exibir aos mais velhos. Quem poderia dizer que uma vez que as cortinas se fechavam profanidades e insultos eram atirados através da sala?

A noite estava calma, o outono se anunciava com o farfalhar das folhas que agora tomavam um tom avermelhado para si. Haera se espreguiçou, bocejando e dando uma olhada no relógio – Era pouco mais de meia-noite e Chanyeol ainda não havia chegado. Normalmente, ela estaria pouco se fodendo para o dono dos cabelos vermelho fogo, mas o dia seguinte seria especial. "Bodas de Algodão" era o que os mais velhos diziam com um sorriso. Como se ela pudesse ligar menos.

Se arrastando do sofá e jogando a coberta para longe, ela pegou o celular, discando o número de um amigo de Chanyeol do qual ela não conseguia se recordar o nome. Tudo o que se recordava era que ele era o caçula dos Byun. Passou a vida toda reclamando o fato de ter nascido depois do irmão e não ter a completa herança da empresa dos pais, mas era um completo irresponsável.

– Haera–yah! – Gritou no telefone, a jovem rolou os olhos. Sempre fora escandaloso.

– Passa pro Chanyeol. Rápido. – Disse rispidamente, os dedos longos brincando com os fios tingidos do cabelo. O rapaz balbuciou palavras desconexas na outra linha. Estava bêbado, como de costume. Às vezes, Haera questionava a integridade dos fígados da dupla.

– Assim eu fico magoado. Você ligou pra mim e nem pergunta se eu estou bem. – Ele murmurou. Haera soltou um longo suspiro, xingando Chanyeol mentalmente por ter uma amigo tão estúpido.

– É simples: Eu não ligo. Agora passa pra ele antes que eu ligue pro teu pai. – Ameaçou em vão. Como se ela se importaria em ter o número de um velho tão machista e old–school como o Senhor Byun. Baekhyun torceu o nariz, entregando o celular ao seu amigo embriagado sem palavras adicionais.

– O que foi? – Ele disse arrastado. Haera podia ouvir o som dos beijos sendo distribuídos pelo pescoço do rapaz por algum garota aleatória que seria descartada assim que ele conseguisse o que queria.

– Não sei se a sua cabeça oca é capaz de guardar algo além de futebol e tetas, mas amanhã é o jantar de dois anos e é melhor você não estar de ressaca quando os velhos chegarem. – Disse. Haera andava de um lado para o outro do quarto como uma esposa preocupada, mas ela realmente só não aguentaria outra semana com a conta trancada por culpa do estúpido Park.

– Relaxa, Haera. Você sabe que minha tolerância é alta. – Chanyeol disse enquanto acariciava o rosto da jovem que já estava apaixonada por ele. – Além do mais, você sabe que eles estarão tão bêbados que vão desmaiar no sofá. – Afirmou, Haera concordou com a cabeça, se lembrando da data no último ano. Seus pais estavam tão bêbados que nadaram nus na piscina da mansão e conseguiram que chamassem a polícia. Realmente, a única função dos Park e dos Kim era envergonhar a dupla.

– Tenta não matar alguém atropelado e dorme na casa da sua amiguinha. Você sabe como eu odeio o cheiro de colônia feminina barata. – Haera disse, entrando no enorme closet onde suas roupas estavam. Ela pode ouvir o riso soprado na outra linha que foi seguido por um beijo molhado.

– Relaxa, princesa. A noite vai ser longa. – Desligou. E como Park Chanyeol estava certo. A noite seria muito longa.

Haera se trocou, ligando para seu namorado – ou quase isso. Era mais como um booty call aleatório de vez em quando. Ele atendeu rapidamente, a voz rouca foi capaz de lhe trazer arrepios.

– Ele vai passar a noite fora? – Perguntou. Já conhecia a relação dos dois o suficiente para saber que Haera nunca o ligaria quando Chanyeol estava em casa. Havia algo no rapaz alto que queria ser o completo macho alfa e iria brigar com qualquer portador de um pênis que cruzasse seu caminho.

– Você sabe que vai, Kai. – Haera disse com um sorriso travesso nos lábios. Estava colocando o perfume favorito de Kai, Chanyeol o odiava. Odiava todos os perfumes adocicados que ela tinha, a maioria eram presentes de Kai, talvez isso explicaria a aversão do rapaz que clamava que os davam dor de cabeça. Ela pode ouvir o barulho das chaves e o farfalhar das roupas sendo pegas às pressas. – Estarei te esperando com um presente. – Sussurrou antes de desligar.

Um sorriso bobo se formara em seus lábios. Haera teve dezenas de namorados, mas Kai era diferente. Era algo mais do que carnal, ele a fazia sentir coisas. A borboletas em seu estômago haviam aprendido a dançar tango após o início do namoro.

Não demorou muito para que o barulho familiar do carro de Kai fosse ouvido na garagem, Haera correu escada abaixo até chegar na sala de estar, assim que ouviu o barulho da porta sendo destrancada, sentiu as borboletas em seu estômago baterem suas asas.

Kai fechou a porta atrás de si e exibiu um sorriso safado, colocando sua mochila no chão e abrindo os braços para receber Haera. A jovem, por sua vez, correu na direção do amante que a pegou e selou seus lábios sem demora.

– Senti sua falta. – Haera sussurrou contra os lábios carnudos do moreno.

– Vamos aproveitar nosso encontro então... – Ele respondeu, carregando–a até a parede mais próxima. Os dedos delicados de Haera se perdiam nos fios escuros do cabelo do rapaz enquanto os lábios do rapaz deixavam uma trilha de beijos molhados pela pele pálida.

As roupas foram largadas pelo chão frio enquanto caminhavam até o quarto, noite se estendeu através das carícias e juras de amor eterno.

O dia seguinte veio mais rápido do que ambos desejavam. Chanyeol resmungou profanidades assim que a luz do Sol acertou o rosto. Olhou para o lado e encontrou uma cama vazia, suspirou. Mais uma vez teria que ser acertado por objetos ao revelar à sua companhia que era casado.

– Bom dia. – A jovem disse com um sorriso enquanto servia o café na mesa. Ele coçou a nuca nervoso, já vestindo suas calças para correr o mais rápido possível quando ela jogasse aquele copo nele.

– Bom dia... – Murmurou, subindo o zíper e vestindo a camisa. – Olha, você é adorável, mas–

– Eu sei. – Ela interrompeu, olhando para a mesa. – Sei tudo sobre você, Park Chanyeol. Eu não me importo que seja casado. Estou apaixonada por você e não ligo em ser apenas sua segunda opção. – O rapaz parou, encarando a face triste da jovem qual ele não conseguia recordar o nome. Um sorriso tomou os lábios do mais alto.

– Algum dia eu te ligo. – Ele disse, pegando uma torrada e deixando a garota com um sorriso bobo. Chanyeol era conhecido por nunca ligar para ninguém, nem demonstrar o mínimo interesse. 
 

✖ ✖ ✖
 

Haera estava virando a última panqueca na frigideira quando Chanyeol abriu a porta. Sem nenhuma palavra, sentou na mesa, atacando o prato ainda quente. Ela suspirou, sempre era assim, o rapaz não tinha nem a decência de tomar café na casa de suas vítimas e ela acabava virando a empregada do mimado.

O que antes era a última panqueca, havia se tornado a primeira. Se Haera quisesse comer teria que cozinhar muito mais para que sobrasse pelo menos uma migalha para si.

– O que jogaram em você dessa vez? – Perguntou, pegando ovos na geladeira. Chanyeol engoliu a massaroca, tomando um grande gole de suco para ajudar a descer.

– Nada, na verdade. – Haera arqueou a sobrancelha. – Ela disse que não se importa de ser apenas a segunda opção. – Mencionou, a jovem comemorou internamente. Finalmente, Chanyeol iria parar de ir a clubes todos os dias e voltar para casa cheirando a vômito.

– Dê a ela um perfume novo e convide–a para jantar. Eu cozinho. – Disse com um sorriso, mexendo a massa, Chanyeol riu soprado.

– A noite com Kai foi boa o suficiente para te deixar de tão bom humor assim? – Haera parou, encarando o ruivo e se perguntando como ele sabia da presença do moreno que já havia ido embora há horas. Como se estivesse lendo sua mente, ele respondeu: – 1: Você está usando aquele perfume que eu odeio. – Ela concordou, o cheiro adocicado estava impregnado em suas vestimentas. – 2: Kai esqueceu o celular. – Haera arregalou os olhos ao notar o aparelho no balcão. – E 3: Joon me mandou uma mensagem ontem quando ele chegou.

Joonmyun era o vizinho que, como homem, se sentia na obrigação de avisar Chanyeol da "traição" que ocorria toda vez que ele saía. Haera rolou os olhos, esquecendo da existência do fofoqueiro. Logo, a massa da panqueca estava fazendo barulhos na frigideira enquanto os dois conversavam. Finalmente podendo comer, ela comemorou e se sentou para degustar suas panquecas.

Assim que estava prestes a comer, o barulho de seu celular tocando a interrompeu, Haera suspirou pesado e colocou o garfo na mesa, Chanyeol riu de sua expressão dolorosa. Caminhou até seu celular e percebeu que o som não estava vindo dele.

– É o celular do Kai. – Comentou o ruivo que atacava as panquecas de Haera. Ela sorriu e foi até a sala.

– Acho que ele deu falta pelo celular. – Riu e pegou o aparelho.

– Kai–yah... – A voz feminina disse assim que a ligação foi iniciada. Haera estava ponto de falar, mas foi interrompida pela mulher na outra linha. – Você já saiu da casa daquela piranha? Tenho uma surpresa pra você... Aquela lingerie que ela esqueceu aqui cai tão bem em mim... – Sussurrou no telefone. Haera bagunçou os cabelos, sentindo seu sangue ferver. Desligou a chamada e pegou seu casaco. Deixando a casa em passos pesados.

Iria tirar aquilo a limpo e resolver sua relação de um vez por todas.


Notas Finais


Bom, como eu tenho trocentas fanfics em andamento (Não presto mesmo) não sei quando vou atualizar essa... Desculpa pelos futuros suspenses T_T
Obrigada por ler~ não se esqueça de comentar <3
Bisous <3

EDIT: Leia também no Wattpad!:
https://www.wattpad.com/story/130039595-my-enemy-my-ally


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