1. Spirit Fanfics >
  2. My Enemy, My Ally >
  3. Eight;

História My Enemy, My Ally - Eight;


Escrita por: Torix

Notas do Autor


Olha quem resolveu dar as caras depois de mais de um mês~
podem apedrejar só não acertem a cara TuT
Boa leitura~

Capítulo 8 - Eight;


Assim que puseram os pés no quarto da casa alugada, suspiros cansados preencheram o cômodo. Haera se espreguiçou, caminhando até a janela para admirar a vista enquanto Chanyeol lutou contra o peso das malas que carregava. Mas não podia reclamar, havia perdido nas três partidas de jokenpô jogadas ainda no aeroporto.

– A vista é boa. – Comentou e o rapaz assentiu, jogando as malas no chão e caindo na cama macia em seguida. – Quer dar um mergulho? – Haera perguntou, caminhando até o ruivo e se inclinando para perguntar. O rapaz riu soprado, massageando os olhos cansados.

– Agora eu só quero que você dê outra coisa. – Chanyeol respondeu com um sorriso malicioso, puxando-a pelo braço para a cama. Haera riu, estapeando o peito do rapaz.

– Que pena que ninguém pediu a sua opinião. – Sorriu e ele fez um bico fofo. Chanyeol suspirou, assistindo enquanto ela se levantava e abria a mala em busca de seu biquíni. Assim que o achou, um sorriso animado estampou os lábios judiados pelo inverno Sul-Coreano. – Eu vou lá. – Se inclinou, selando ambos os lábios por meros segundos antes de desaparecer atrás da porta trancada do banheiro.

O ruivo se sentou na cama, esfregando os olhos castanhos com um sorriso bobo no rosto. Se livrando de sua camisa para ficar mais confortável no clima tropical, decidiu que se juntaria à ela depois, um cochilo parecia a melhor opção no momento.  Quando Haera deixou o banheiro, seu marido já estava em um sono profundo. Ela riu soprado e jogou as roupas no cesto, caminhando até o lado de fora.

A brisa estava leve, mas suficiente para refrescar o dia quente de verão. A jovem abriu um sorriso e correu até beira da praia, as ondas iam e vinham ao ritmo que a gaivotas cantavam no céu. Seus pais haviam alugado uma praia privada por duas semanas, Haera adorava a ideia de não ter que dividir o mar com uma multidão, mas ao mesmo tempo, parecia um pouco vazio demais.

Aproveitando a solidão, estendeu sua toalha no chão, deitando-se sob o Sol quente. Estava quase caindo no sono e teria sido um momento perfeito se o som estranhamente familiar de uma câmera não a tivesse feito sentar-se quase instantaneamente. Podia sentir suas mãos tremendo e seu coração acelerando com o mero pensamento de que sua suposição estivesse certa.

Enquanto isso, Chanyeol se revirava na cama tentando ignorar o toque de seu celular, havia passado a odiar a música escolhida para seu Ringtone, fez uma nota mental para trocá-lo em breve. Com um suspiro pesado, o ruivo se sentou na cama, fazendo os lençóis se amassarem com seus movimentos. Esticou o braço e pegou o celular que estava jogado no outro lado da cama. O nome ‘Baekkie Idiota’ estava piscando em sua tela.

– Alô? – Murmurou, não se esforçando para esconder o bocejo que tomou conta de si.

– Cara, você tava dormindo? – Baekhyun perguntou com um tom levemente incrédulo, como se o estivesse julgando por fazê-lo.

– É lógico, porra. – Chanyeol retrucou enquanto se levantava e caminhava até a cozinha da casa, assaltando a geladeira.

– De qualquer jeito, não foi pra te julgar que eu liguei. – Explicou, preparando-se para contar as novidades enquanto o ruivo pegava a garrafa de água gelada que estava necessitando no momento. – Mirae… Ela voltou. – E a água que antes estava na boca do rapaz agora se encontrava no chão, nas bancadas, em todos os lugares após sair como um jato.

– O quê?!

– A Mirae voltou! – Baekhyun repetiu.

– Isso eu entendi, porra! Mas por quê?! – Chanyeol perguntou, colocando a garrafa de volta na geladeira e parando para processar a informação.

Por onde começar com Lee Mirae? Ela tinha a mesma idade de Haera e uma língua quase tão afiada quanto. Era a filha do meio do casal de celebridades Lee Hwa Shin, um âncora do jornal das 8 e Lee Na ri, a moça do tempo. Conheceu Baekhyun na sexta série quando ele a entregou um lenço depois que a garota havia se envergonhado na frente de toda a escola. Depois de estudar na Coréia até a oitava série, foi enviada por seus pais para estudar em Londres, mesmo lugar onde Haera estudara e assim, as duas acabaram se tornando melhores amigas.

Mesmo depois da volta de Haera para sua terra natal, a dona de olhos negros que pareciam duas bolas de gude decidiu continuar estudando fora, mesmo que isso tivesse lhe custado sua vida social.

Além disso, Mirae era completamente obcecada por Baekhyun.

– Eu sei lá! – Baekhyun exclamou, bagunçando seus cabelos nervoso.

– Ela foi te ver? – Chanyeol perguntou, realmente preocupado pela insanidade de seu melhor amigo, Mirae nunca havia tentado nada contra o rapaz, mas quem sabe se ela não esteve estudando halterofilismo todos esses anos?

– Claro que não! Ela não sabe onde eu moro...  Eu só descobri porque minha mãe quer que eu vá em um jantar estúpido com ela.  – Desabafou. Seus pais sempre foram a favor da união de Baekhyun e Mirae. Diziam com orgulho como ela era uma jovem adorável, prendada, inteligente, bonita e dona de uma grande fortuna.

Como não amá-la?

Deveriam perguntar para Baekhyun, umas vez que ele fazia isso muito bem. Quase bem demais.

– Merda! – Chanyeol exclamou. Não havia conhecido Mirae, mas pelas descrições de Baekhyun, ela deveria estar internada em um hospital psiquiátrico não em solo Sul Coreano. – Eles marcaram a data?

– Não… Bom, era pra ser ainda hoje, mas eu não sei como vai ser... Espero que não marquem, vou tentar falar com o Bom… Ele provavelmente vai me ajudar nessa se a esposa dele não falar nada… – As palavras de Baekhyun se tornaram um borrão assim que Chanyeol viu, através da janela, Haera sendo agarrada por um homem desconhecido, mas estranhamente familiar. Arregalou os olhos, caminhando em passos desajeitados até a saída enquanto se despedia do amigo.

– Cara, eu acho que aconteceu alguma coisa com a Haera, eu te ligo de volta. – Baekhyun encarou a tela bloqueada do celular após ter sido deixado no vácuo. Chanyeol correu até a praia depois de jogar o celular no sofá.

– Me solta! – Haera exclamou, tentando se livrar das mãos do homem conhecido. O ruivo se aproximou e a livrou, puxando-a para trás de si.

– O que você acha que tá fazendo? – Gritou. Haera o agradeceu mentalmente por ter aparecido. O rapaz riu soprado, olhando arrogantemente para o casal.

– Não se meta nisso. – Disse entre dentes cerrados. Em vez de fazê-lo como dito, o ruivo apenas cruzou os braços, encarando o ser à sua frente.

– Qualquer assunto que diz respeito à Haera, também diz respeito a mim, seu marido. – Disse e o conhecido riu soprado, encarando a jovem que se escondia atrás de Chanyeol.

– Seu novo brinquedinho? Uau, que completo declínio. Seu gosto costumava ser melhor antigamente... – Haera tentou não gritar com ele, não queria machucar sua garganta por nada, decidiu manter-se calma.

– Não. – Chanyeol estudou sua expressão através do canto de seus olhos. Haera cruzou os braços, tomando uma postura confiante. Essa era a Haera que conhecia. Essa era a sua Haera. – É meu marido, está surdo? – Um sorriso caiu sobre os lábios do ruivo que encarou o rapaz diante de si arrogantemente.  

– Não acredito nisso. – Declarou, balançando a cabeça. – Você não é assim. – Levou a mão até ela, tentando alcançar seu braço, mas fora interrompido pelo dono dos cabelos vermelho fogo. Chanyeol agarrou seu braço antes que pudesse encostar em Haera, não se perdoaria caso aquele psicopata fizesse algo à ela.

– Já chega. – Disse firmemente. O rapaz encarou Haera e ela desviou o rosto. Magoado, olhou para Chanyeol, olhos queimando em raiva.

– Isso é tudo culpa sua… – Murmurou descontente. E antes que Chanyeol pudesse processar, seu punho veio em direção de seu rosto, acertando seu nariz em cheio. O ruivo gemeu de dor e como um reflexo, o soltou, levando as mãos à área dolorida. Haera arregalou os olhos, se virando para o marido e checando os danos. – Se você não tivesse aparecido, nada disso teria acontecido! – O rapaz exclamou e tremeu de medo quando o olhar furioso de Haera pousou sobre si. – Eu acho… – Adicionou, sua voz falhou enquanto se afastava da jovem em passos lentos.

– Kevin Wu… – Disse, punhos cerrados enquanto o encarava.

– Eu já disse que eu sou Kris agora! – Exclamou e se arrependeu.

Kevin Wu… Ou melhor Kris, foi um colega de classe de Haera quando ainda estudavam em Londres, tinha quase um metro de noventa de altura, um talento nato para basquete e uma paixão pelas habilidades culinárias de Haera. Se trombaram no corredor para aula de álgebra II que ambos estavam atrasados para, como punição acabaram na detenção, o que foi mais como uma atividade de lazer do que algo a ser odiado. Depois daquele fatídico dia de verão, os dois mantiveram contato, Haera muitas vezes ia visitá-lo durante os treinos com as mãos ocupadas segurando os quitutes feitos na aula de economia doméstica e deixava todos os membros do time com inveja do loiro.

– É melhor você se ajoelhar e pedir perdão agora mesmo se quiser sair daqui vivo. – Mesmo que a voz de Haera fosse suficiente para amedrontar não só a Kris, mas também a Chanyeol que não queria de jeito nenhum estar no lugar do rapaz.

– Não. Nunca. É tudo culpa dele! – Apontou para o ruivo encolhido no chão e Haera riu soprado.

Poucos segundos depois, Kris estava imobilizado no chão enquanto a jovem segurava ambos seus braços. Nem Chanyeol podia compreender o que havia acontecido. Não podia chamar aquilo de briga, era mais a humilhação do rapaz que fora surpreendido pela habilidade marcial de Haera.  

– Tá vendo aquele circuito fechado? Captura tudo o que acontece no quilômetro que rodeia essa casa. – Ela disse firmemente e Kris engoliu seco, se xingando mentalmente por seu erro amador. Depois de dizer isso, Haera soltou um longo e pesado suspiro. – Até quando você vai fazer isso? – Ele abaixou o olhar.

– Até você voltar pra mim… – Ela bagunçou os cabelos nervosa.

O término havia completado um ano e meio há apenas algumas semanas e de alguma forma, parecia não entrar na mente de Kris. Depois de retornarem à Coréia, continuaram a namorar. Mas o tempo desgastou o relacionamento que já estava por um fio. E como uma cachoeira, o término foi despejado no rapaz que já tinha planos para o casamento, os futuros filhos, a casa de repouso. Haera havia terminado com ele um pouco depois de conhecer Kai e acabar se apaixonando completamente pelo dono dos olhos cor de amêndoa.

– Já chega! Você tá maluco! Aceita que a gente terminou. – Haera exclamou e Kris balançou a cabeça, negando. – Começou com você me seguindo, depois as fotos e essa coisa de paparazzi e agora você me seguiu até aqui… Me deixa em paz… – Ela o encarou, olhos marejados e voz falha, Kris sentiu seu coração se partindo em vê-la daquele jeito.

– Nunca. – Ele respondeu. Haera riu soprado, bagunçando os cabelos e segurando as lágrimas teimosas.

– Está bem. É assim que você quer. – Ela mordeu o lábio inferior, se afastando dele. – Chanyeol, – O nome repentino fez o ruivo arregalar os olhos, amedrontado pela irritação da garota. – Ligue para a polícia. – Kris arquejou, fechando os olhos. Poderia tentar fugir, mas conhecia muito bem a Kim Haera. Se a princesa queria chamar a polícia, fugir com certeza o levaria a cadeia.

– Como você pode fazer isso comigo… Depois dos anos que eu dediquei à você… – Kris lamentou, não ousando encará-la enquanto Chanyeol corria até a casa para chamar os seguranças que rodeavam a propriedade. Haera riu soprado, se aproximando do rapaz cabisbaixo e segurando o queixo pontudo entre os dedos, tendo certeza que ele estaria olhando-a nos olhos quando ouvisse o que estava prestes a dizer.

– Em nenhum momento, Kevin Wu, eu disse que iria retribuir seus sentimentos. Pra ser sincera, achei que você me conhecia. Parece que eu estava errada. – Respondeu rispidamente. – Desiste logo. – Kris sentiu seus joelhos lhe falharem e caiu na areia, deixando as lágrimas caírem, Haera sorriu e olhou para o lado, de onde os seguranças vinham para escoltá-lo até a delegacia. – Não peguem pesado com ele. – Ela disse, cruzando os braços enquanto os homens de terno o seguravam, Kris não demonstrou nenhum sinal de resistência. – Considere isso como sua segunda chance. – Comentou, olhando para o rapaz através do canto de seus olhos.

– Pela última vez, me responda… Você me amou em algum momento? – Kris sussurrou através de suas lágrimas, não ousava encará-la. Manteve-se cabisbaixo, esperando a resposta que talvez poderia ser diferente do usual, talvez em um universo paralelo poderia ser como em seus sonhos.

– Eu não faço essa coisa de “Amor”.

 

 ✖ ✖ ✖

 

Olhando Haera pelo canto de seus olhos, Chanyeol podia perceber que algo estava errado. Não queria parecer intrometido demais e acabar magoando-a, mas não queria vê-la tão para baixo. Se aproximou em passos pequenos, sentando ao lado dela e a encarando, quase como se esperasse que puxasse assunto. Ela não o fez. Com um suspiro pesado, Haera lentamente se inclinou até que pudesse encostar a cabeça no ombro de Chanyeol e sem pensar duas vezes, deixou as lágrimas caírem.

Chanyeol não fez nada, e por isso, fez muito. Tudo o que ela precisava agora era apenas de sua presença. E assim foi.

Muitas lágrimas depois, Haera fungou pela última vez, se afastando de Chanyeol e se esticando até o criado-mudo para pegar o kit de primeiros socorros que havia esquecido ali. Limpou as lágrimas com as costas de sua mão e abriu a pequena caixa branca, deixando-a sobre a cama enquanto pegava um algodão e um solução anestésica para o nariz do rapaz que assistia seus movimentos atentamente.

– Sabe… – Começou, gentilmente dando leves batidas no hematoma. – Você foi bem legal hoje… – Haera comentou. – “Qualquer assunto que diz respeito à Haera, também diz respeito a mim, seu marido.” – Mimicou a voz grossa do rapaz e ele riu. Ela colocou o algodão de lado e pegou um band-aid. Depois de cobrir a área que agora tomava um tom púrpura, ela fechou a caixinha, encarando-o. – Obrigada… Eu realmente não sei o que faria se você não tivesse aparecido. – Disse sinceramente Chanyeol sorriu, segurando ambas as mãos da garota e plantando um beijo onde as mãos de Kris haviam deixado marcas.

– Eu posso ser babaca, mas ainda sou seu melhor amigo. – Ele disse, fechando o espaço entre os corpos para que pudesse abraçá-la. – Eu vou tá lá quando você precisar. – Haera sorriu, brincando com os fios vermelho fogo.

– Eu não sei sobre isso… Eu e a Janice da lojinha estamos bem próximas ultimamente. – Brincou com um sorriso e Chanyeol a encarou machucado.

– Ah, é? – Perguntou, puxando-a para a cama. – A Janice te faz se sentir assim? – Os lábios do ruivo agora roubavam de Haera o batom vermelho. Sua língua explorava cada centímetro da boca dela, cuidadosamente saboreando cada pedaço de sua esposa. Com um sorriso, ela envolveu suas mãos ao redor do pescoço do ruivo. Separando o beijo, Chanyeol traçou um caminho de chupões e mordidas até o colo dos seios cobertos pelo biquíni. Seus dedos curiosos brincavam com a parte de baixo do conjunto.

Mordendo seus lábios, Haera lentamente o empurrou até que Chanyeol se levantou a encarando levemente assustado. Ela sorriu safada, se inclinando sobre o rapaz e tomando um assento no jeans preto que ele usava. Entendendo os olhares sugestivos que adornavam os olhos cor de amêndoa, ele sorriu e se encostou na cabeceira da cama, antecipando as ações de Haera.

Logo, os jeans foram removidos e jogados no chão frio do quarto. Os dedos longos brincaram com o elástico do par de boxers preta por um bom tempo até que Chanyeol soltou um gemido baixo de desaprovação, levando um sorriso aos lábios de Haera. Uma vez que a roupa de baixo teve o mesmo destino das calças, o rapaz sentiu um leve alívio ao libertar o membro que já pulsava de antecipação.

As mãos delicadas e femininas acariciavam a base enquanto com a língua, ela umedecia toda a extensão da ereção, o ruivo jogou a cabeça para trás, deixando um gemido escapar de seus lábios. Tomando-o completamente em sua boca, Haera nem notou que estava tão acostumada que seus reflexos haviam desaparecido. As unhas longas e vermelhas arranhavam o abdômen definido do rapaz enquanto a língua habilidosa contornava a glande, espalhando o pré-sêmen sobre o membro.

Ele sorriu, fechando os olhos, entrelaçando os dedos longos entre os fios castanhos do cabelo e lentamente guiando a jovem com seus movimentos e apressando-a.

Como punição por sua ansiedade, Haera roçou seus dentes contra a pele macia e um gemido alto ecoou através do quarto. Sem quebrar o contato visual, acelerou seus movimentos de vai e vem. Chanyeol engoliu seco, os olhos amendoados encaravam profundamente nos seus, a luxúria se misturava com o belíssimo tom de castanho e os sons feitos pela sucção de seus lábios vermelhos nunca soaram tão bem. Não resistindo, se desfez com um suspiro pesado.

Engolindo o sêmen e limpando o canto de sua boca, Haera riu soprado.

– Você costuma durar mais do que isso, Chanyeol. – Comentou, se inclinando sobre o corpo nu e suado do rapaz que ainda tinha dificuldades em normalizar sua respiração. Ele riu soprado, puxando-a pela cintura para selar ambos os lábios em um beijo rápido. – Estou desapontada.

– Dá um tempo… Fiquei horas em um avião… – Ele sussurrou e logo em seguida, abriu um sorriso pernicioso. – Vamos ver quanto tempo você dura. – Haera arqueou a sobrancelha, assistindo enquanto Chanyeol cuidadosamente desfazia o nó de seu biquíni. Pôde sentir seus mamilos enrijecerem assim que entraram em contato com a temperatura ambiente.

Ele os tomou em sua boca, massageando os seios fartos e deixando chupões que tornavam pedaços da pele clara em manchas púrpura com bordas vermelhas. Haera mordeu seu lábio inferior, arqueando as costas e permitindo que Chanyeol tomasse ainda mais dela para si. Uma vez que estava satisfeito com a parte de cima, se livrou da calcinha que separava sua intimidade do mundo e sorriu ao ver que a umidade já pingava.  

– Parece que você não vai durar muito…  – Comentou com um sorriso, lentamente descendo suas mãos, contornando as curvas femininas e tomando seu tempo para explorar o corpo, mesmo que conhecesse cada centímetro de Haera como conhecia a si mesmo. Os dedos quentes pousaram sobre os glúteos e deram uma leve palmada, deixando a área avermelhada.

– Cala a boca e me fode, Park Chanyeol. – Ela riu contra os lábios úmidos do ruivo.

– Sempre é um prazer atender seus desejos, Kim Haera.

– Quem gozar primeiro faz o jantar. – Haera desafiou e ele arqueou a sobrancelha, sorrindo maliciosamente.

– Você tem confiança tanto assim em suas habilidades? – Ele perguntou e ela sorriu. – Fechado. – Tinham em suas faces, expressões desafiadoras e entretidas, mas acima de tudo, expressões que diziam ‘Eu não vou perder’.

Haera se posicionou sobre o membro de Chanyeol, pousando seus olhos nos lábios entreabertos que pertenciam ao rapaz enquanto ela penetrava a si mesma e o sentia preenchê-la, estava tão acostumada com o tamanho que seu corpo nem o estranhava mais. Começou com uma velocidade razoável.

Decidido a levá-la às nuvens, Chanyeol puxou Haera para mais perto, fazendo com o que o espaço entre os corpos desaparecesse. Seus dedos habilidosos brincavam com os seios coberto por chupões enquanto os lábios estavam focados no ponto sensível abaixo do lóbulo da orelha. Sorriu ao ouvir gemidos baixos.

Como vingança, Haera rebolou sobre o colo do rapaz que não conseguiu segurar o gemido que escapou de sua boca. Chanyeol a encarou, estava furioso com ela. Começou a movimentar seu quadril contra os movimentos de Haera e xingou-a mentalmente por fazê-lo sentir-se tão bem.

– Sabe, você pode desistir… – A voz da jovem saiu como um sussurro entre as puxadas de ar. Chanyeol riu soprado, as mãos quentes pousaram sobre os glúteos enquanto a guiava.

– Desistir não está no meu dicionário. – Ele respondeu com um sorriso arrogante. Haera riu de sua frase clichê digna de um filme dos anos 80.

– Nem no meu. – Retrucou, envolvendo os braços ao redor da nuca do ruivo, os dedos longos brincavam com alguns fios ruivos, deixando o corpo de Chanyeol arrepiado.

Luxúria e orgulho desciam sobre os jovens em forma de gotas de suor ao mesmo ritmo que a melodia de gemidos baixos e corpos se colidindo preenchiam o cômodo. Celulares foram esquecidos no canto assim como o mundo ao redor. Naquele específico momento, tudo o que existia era: Park Chanyeol, Kim Haera e sua competição.

– Você vai passar vergonha, Haera. – Chanyeol sussurrou ao notar que Haera abafava seus gemidos de prazer no vão de seu pescoço. Não se permitindo dar por vencida, ela levantou o olhar, o encarando profundamente. – Apenas desista. –  Persuadiu e ela riu soprado, selando os lábios em um rápido beijo.

– Veremos. –  Sorriu maliciosamente, mordendo o lábio inferior enquanto fechava contato visual contínuo com ele. –  Oppa. –  Chanyeol engoliu seco, pode sentir arrepios percorrendo seu corpo ao ouvir Haera chamá-lo tão inocentemente, mas de maneira tão promíscua. –  Oppa, você gosta que eu faça isso? – Perguntou antes de percorrer os lábios molhados desde os lábios do ruivo até as clavículas, deixando um chupão.

Quanto tempo Chanyeol não a perturbou para chamá-lo de Oppa? Não tinha noção o quão sexual Haera poderia transformar uma simples palavra.

– Você tá apelando… – Arfou, fechando os olhos enquanto os lábios que mal carregavam a cor vermelha no momento passeavam por sua pele.

– Mhm… – Murmurou, fazendo um bico enquanto o encarava. – Não minta pra mim, Oppa… Eu sei que você gosta. – Ele engoliu seco, suor escorria por toda sua pele.

Sentindo a necessidade de fazê-lo, aceleraram o ritmo. Estavam perto e sabiam muito bem disso, não queriam demonstrar. Tentaram seus melhores para esconder entre gemidos abafados.

– Vou esperar pela sua comida… – Chanyeol riu soprado, as mãos envolvendo a cintura fina, guiando o corpo de Haera em movimentos rápidos.

Ela sorriu maliciosa, selando os lábios em um beijo doce e demorado enquanto desacelerava seus movimentos, deixando Chanyeol dolorosamente excitado. Estava determinada a fazê-lo implorar, mesmo que para isso, tivesse que boicotar seu próprio orgasmo.

Chanyeol suspirou pesado, arqueando as costas e encostando na cabeceira da cama, sabia exatamente o que ela estava fazendo e não queria de maneira alguma, se render. Mas Haera o fazia sentir-se tão bem. A xingou mentalmente por aquilo.

– Vai logo… – Murmurou baixo e ela arqueou uma sobrancelha. – Por favor… – Adicionou de orgulho ferido. Haera sorriu arrogantemente.

– O quê? Não sei o que você quer, Oppa… – Se fez de inocente e ele suspirou pesado.

– Por favor, Haera, se move… Eu não aguento mais…

– Oppa, olhe para mim… – Haera sussurrou, segurando o queixo de Chanyeol e virando o rosto do rapaz, ele manteve seus olhos, fechados, não ousando encará-la. – Abra os olhos. – Ordenou, seu tom de voz era tão doce que ele, inconscientemente a obedeceu. – Eu quero que você me olhe, Oppa. Quero que você veja o quanto de prazer me dá. – Ele engoliu seco, olhando profundamente nos olhos amendoados enquanto Haera aumentava o ritmo de seus movimentos, os lábios agora levemente rosados se partiram para deixar um gemido sair. Suas paredes internas se contraíam contra o membro pulsante do rapaz, levando-o à loucura.

Chanyeol a puxou para mais perto, fechando na medida do possível, o espaço entre os corpos suados. Sentia seu estômago dando um nó de tanto prazer, sabia que estava mais do que perto de seu orgasmo, mas sabia que Haera também estava.

Suas faces de absoluto prazer traziam consigo a ânsia pela libertação. Trocaram olhares sugestivos, os gemidos altos se misturaram no momento que se desfizeram. O corpo cansado de Haera desabou sobre o de Chanyeol.

Entre respirações descompassadas e puxadas de ar, se entreolharam, rindo da situação.

– Eaí, quem foi primeiro? – Haera perguntou, se aconchegando sobre o peito desnudo do ruivo.

– Bom, não temos um juíz e uma câmera lenta. – Riram. – Decide aí. – Deu de ombros.

– Que tal você me ajudar com o jantar? – Sugeriu, os olhos cansados pousando sobre a face do rapaz.

– Que tal a gente pedir delivery?

– Ótima ideia.

Sentindo a brisa noturna invadir o cômodo, Haera se levantou, puxando o lençol que estava nos pés da cama e cobrindo ambos os corpos antes de tomar seu espaço entre os braços de Chanyeol. Inconscientemente, começou a acariciar a cabeça de Haera, os dedos brincando com os fios caramelo. O ruivo bocejou, encarando através da janela, as ondas quebrando no rochedo.

– Mas vamos fazer isso depois… Eu tô com sono. – Ele murmurou e ela concordou.

– Okay… – Ela fechou os olhos e se aconchegou ainda mais. Lidariam com o mundo e as chamadas perdidas depois, por agora, era apenas Park Chanyeol e Kim Haera.


Notas Finais


Dedico este digníssimo capítulo à minha namorada/noiva/marida/leitura e fã número 1 @whofairy <3 sem ela pegando no meu pé e me fazendo chorar com elogios às 2 da manhã esse cap não tinha saido (e eu nem tinha postado a fanfic pq isso tb foi culpa dela <3)
Bom, PELO MENOS, o capítulo nove já tá pronto e vai ser postado em breve~(eu acho)
Obrigada por ler (e por ser paciente pra caramba T_T)
beijo na bumbum :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...