P.O.V Jungkook
Minha vida estava um caos. Eu não aguentava mais guardar tudo apenas para mim, estava ficando insuportável. Aproveitei que S/N havia saído e provavelmente deixado Jeongmin na casa de Jin, iria conversar com o meu hyung e levar meu filho que, diga-se de passagem, minha cópia fiel.
Ele só tinha puxado da mãe o nariz, e a capacidade de me desarmar em poucos segundos, com apenas um sorriso. Entrei em meu carro e segui para a casa do meu irmão.
-Jeon! Eu queria mesmo falar com você. – Nos abraçamos com aquele típico “bate nas costas” e entrei. Jeongmin correu pra minha direção e eu o peguei no colo.
-Papa, você sabia que a minha mamã tá tliste? – Arregalei os olhos e encarei meu irmão.
-Ele disse isso para mim também. E sabe o que ele disse pra S/N? Que ele e você iriam proteger ela. Jeongmin, tem bolo de chocolate em cima da mesa, vai lá comer.
-Ebaa! – Ele disse e o meu filho saiu correndo.
-Então, JK.. Me diga o que está acontecendo. Primeiramente que minha cunhada veio aqui e estava mal por sua causa e, segundo você quase nunca vem aqui e como está com essa cara, veio conversar.
-Hyung, eu não sei mais o que fazer. Eu tenho medo de perdê-los, Jin.
-Perder quem? Jeon, me diz o que houve.
-S/N e Jeongmin. Lembra daquela festa de inauguração da KNJ do Namjoon hyung? E que S/N não quis ir?
-Claro, mas o que isso tem a ver?
-Simplesmente tudo. – Baguncei os cabelos, relembrando de tudo.
Flashback On
S/N escrevia em seu notebook enquanto eu vestia meu terno. Eu ainda estava tentando convencê-la a ir comigo para a inauguração do meu hyung. Mas S/N estava irredutível. Tudo culpa desse maldito relatório.
-Amor, vamos.
-Kookie, eu realmente não posso ir. Mas diga ao oppa que irei vê-lo e vou parabenizar ele amanhã, ok?
-Eu não irei, então. – Bufei e sentei na ponta da cama.
-Você vai sim. – Ficou de joelhos atrás de mim, depositando um beijo em meu pescoço. – Não pode ficar sem ir, sabe disso.
-Vamos chegar cedo para você terminar. Que tal?
-Eu não posso. Mas... – Mordeu o lóbulo da minha orelha. – prometo que quando chegar eu compenso. – Virei meu rosto, interessado.
-Vai mesmo, baby? – Alisou meu membro por cima da calça.
-Vou sim. – Lhe dei um selinho.
-Sendo assim, estou indo! Não vou demorar.
-Safado.
-O safado que você gosta. – Ela me puxou e nos beijamos com vontade. Quando eu desci minhas mãos por sua bunda, ela as retirou, junto aos nossos lábios.
-Só quando chegar.
-Aish. – Bufei e saí do quarto, ouvindo aquela risada gostosa de ouvir.
[...]
Fui em direção as mesas e com um aceno de Hoseok segui até eles. Do nosso grupo apenas eu e Yoongi estávamos em um relacionamento sério, eu casado e o mais velho namorando, a amiga de S/N. Eu mal sentei na mesa e fui bombardeado de perguntas.
-Jeon, cadê a docinho? – Eu realmente odiava a forma como Hoseok chamava a minha garota, mas ela já havia chamado minha atenção. Então apenas optei por ficar calado.
-Como está o pequeno? – Anne perguntou.
-A S/N está doente, Jungkook? – Namjoon se pronunciou.
-A docinho, ficou em casa. Por causa de um relatório que precisa entregar. Ele está ótimo. Quando eu saí já estava dormindo. E não, apenas ficou trabalhando em casa. Aliás, ela mandou avisar que irá ver você amanhã para parabenizá-lo pessoalmente.– Suspirei e o mais velho sorriu e disse um ok baixo.
-Ok,ok. Que tal parabenizarmos o nosso tão adorado destruidor? – Hoseok disse e todos brindamos.
Bebi mais do que deveria, droga. S/N iria me matar. Caminhei em direção a sala para pegar minhas chaves e uns documentos que por sorte havia lembrado. Até que perdi meu foco por mãos macias taparem meus olhos. Aquele perfume... era o de S/N. Ela depositou um beijo em meu pescoço me fazendo ir para algum lugar, o qual eu apenas seguia.
-Ela retirou suas mãos e me vendou. Ela queria brincar? Tudo bem, iriamos brincar. Eu adorava quando ela bancava a dominante. Suas mãos se afastaram do meu rosto, e quando ia me virar para vê-la, minha vista ficou escura novamente. Uma venda cobriu meus olhos e depois algo me deixou com os pulsos amarrados.
-S/N... pensei que não fosse... – Seus lábios tocaram minha bochecha levemente.
Ela retirou minha calça e cueca, depois me fazendo sentar em algo que supus ser uma cadeira. Meu membro já estava semi-ereto, e quando senti sua boca em meu falo tombei a cabeça para trás. Ela fazia movimentos de vai e vem em uma velocidade moderada.
Suas unhas marcavam minhas coxas, que com certeza ficariam marcadas. Quando minhas veias engrossaram, ela se afastou e sentou em meu colo, usando a mão para colocar meu pênis dentro de si. Consegui soltar meus pulsos e coloquei minhas mãos em seus seios, mas eu simplesmente paralisei após isso.
Esses seios com toda a certeza não são os de minha mulher. Absolutamente não. S/N tem os seios fartos, e esses são relativamente pequenos. Puta merda! Que porra que eu fiz? Todo o meu tesão havia ido pro espaço.Retirei a venda dos meus olhos e tirei a mulher de cima de mim, quase a jogando no chão. Puta que pariu! Como eu posso ser tão idiota? S/N não iria vir.
-Você não é a minha S/N! - Praticamente gritei. –Mas que merda que você estava fazendo?! Eu... Porra! – Coloquei minhas roupas furioso enquanto a desconhecida ainda nua levantava-se calmamente. Desferi um soco na parede. Eu havia acabado de trair a minha mulher, com uma desconhecida. E tudo por causa da droga de uma burrice. Por que diabos eu me deixei continuar vendado? Ah, claro! Você achava que era a sua garota, idiota!
-Seu mais novo pesadelo, ou melhor, sua amante. Qual acha que soa melhor, Jeongukkie? Gosto mais do segundo. – Sorriu diabolicamente enquanto se aproximava de mim.
Em que caralhos eu estava metido? E quem diabos é essa louca? E o que eu falaria para a S/n? Eu estou fodido.
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