História My Eternal Love ( Imagine Jungkook - BTS ) - Capítulo 6

Jungkook P.O.V 

Bufei, frustado. Jin me encarava perplexo, provavelmente ainda sem acreditar. O que não era de se surpreender. Jin levantou-se e se pôs a andar de um lado para o outro, dizendo coisas tão baixo que não pude ouvir. Pelo menos até ele praticamente gritar:

-Jeon Jungkook, como você pôde ter sido tão burro?

-É o que? – Eu me chamar de burro foi uma coisa, mas saindo da boca dele, me fez ficar muito pior.

-Isso que você ouviu. Você ter achado que era a S/N apenas por causa de um perfume... porra! Aquele perfume foi feito só para ela, por acaso?

-Eu sei. Não precisa jogar na minha cara, hyung.

-E por que você continua com ela, afinal? Por acaso está gostando da tarada ? Ou só não tem consideração pela minha cunhada? – Sorriu sem mostrar os dentes, irritado.

-Não, hyung. Eu amo a S/N. Mas eu não posso largar a SeoYeon.

-Não pode?

-Ela está me ameaçando. Mas não a mim, e sim aos dois. A S/N e o Jeongmin, Jin hyung.

-Por que você não denuncia ela, Jeon? Ela pode machucá-los.

-É justamente por isso. Ela não é apenas uma mulher qualquer. Ela tem influências, poder, e homens que fazem trabalho sujo por ela. Eu não posso arriscar a segurança deles dois. Eu não suportaria.

-Nós vamos dar um jeito, Jungkook. Você deveria contar para ela. Ela precisa saber que pode estar correndo perigo.

-Não, hyung. A S/N iria querer ir atrás dela, você melhor do que ninguém sabe disso. Lembra de quando ela tirou a Yoona porta a fora puxando ela pelos cabelos?

-Lembro. Isso foi porque ela tinha dado em cima de você, Jeon.

-Justamente, se por minha causa e por ciúmes, que diga-se de passagem, eu adorei. Ela ficou louca, imagina se ela souber que além dela a psicopata ameaçou o nosso filho? – Ele assentiu. – Eu vou proteger eles, nem que isso custe a minha vida.

-Vamos pensar em algo, Jeon. Por enquanto vá pra casa e tente fazer as pazes com a S/N tudo bem? Ou isso ou o baixinho pode ... – Ele se calou.

-Que baixinho? Tá falando de que, Jin

-Eu e minha boca grande...

-Diz.

-Hobi me ligou, e disse que quando saía da aula viu a S/N abraçada com um cara que de acordo com ele era um pouco mais baixo que ele, mas mais alto que S/N.

-Isso quer dizer que ela está me traindo? – Me levantei e passei a mão pelos cabelos, deixando-os desordenados.

-Jeon, deve ser apenas um amigo. Você sabe que S/N não faria isso, nem em forma de “vingança”. Mas já ele...

-Eu não posso confiar. Eu sei. Mas, e se ela estiver com ele? E se ele estiver dando para ela o que eu não estou dando?

-Sexo? – Jin disse após soltar uma risada.

-Eu ia dizer amor e carinho, mas isso também. Caralho! Eu tô muito na merda.

-E por que vocês não estão? O que te impede? 

-Eu quero. Quero muito. Mas eu estou com nojo de mim mesmo. Como eu posso ir pra cama com S/N tendo ido com aquela desgraçada?

-Você está em uma encruzilhada, meu irmão.

-Eu sei. E eu preciso sair dela. Eu preciso do toque dela, dos beijos dela...

-Vou te dizer de novo. Vamos dar um jeito, ok? – Eu assenti e respirei fundo.

[...]

Após sair da casa de meu irmão passei o caminho inteiro pensando em maneiras de me livrar de SeoYeon. Acordei dos meus devaneios com Jeongmin chamando-me. Observo seu rostinho e sorrio o respondendo em seguida.

-Papa, eu quero brincar com o seu homem de ferro.

-Filho, você não quer jogar no video game do papai? Ou com o Hulk, o que acha?

-Não, papa. Quero o homem de ferro. – Pelo visto tudo só piora, oh meu pai. Comecei a rir de nervoso.-Tudo bem, quando chegarmos em casa eu deixo você brincar um pouco. – Disse acariciando seus cabelos lisos.

-Eu prometo que não vou quebrar, papai. Eu pedi pra mama antes, mas ela não quis me dar. – Fez bico, igual a mãe quando se chateia com algo. – Mama é chata.

-Não chame sua mãe de chata, pequeno. A S/N não te deixou brincar porque tinha receio que você quebrasse o brinquedo preferido do seu pai. Sua mãe ficaria triste se ouvisse isso que você acabou de dizer.

-Desculpa, papai. Ela ia chorar, e eu não gosto de ver a mama chorando. – Eu sorri como resposta.

[...]

Jeongmin brincou tanto que acabou dormindo abraçado com o homem de ferro. Após tê-lo deixado confortável na cama segui para o meu quarto. Iria ligar para S/N e pedir para conversar com ela. Após ter ouvido meu irmão dizer que Hobi viu ela com outro cara, senti meu coração ser despedaçado. Quando ia clicar em seu contato recebo uma ligação.

-Alô?

-Jungkookie!

-O que você quer?

-Sabe quem encontrou o Choi hoje? A sua mulherzinha. Choi apanhou por ter provocado ela, e um tal de Jimin o socou, acredita?

-Diga logo o que quer SeoYeon. Tenho certeza que não me ligou para isso. – Afinal, quem é esse cara e o que diabos ele fazia com ela? Eu não quero imaginá-la com um homem que não seja eu.

-Decidi algo enquanto olhava as fotos que tirei enquanto transávamos. Ah, antes que eu me esqueça. Ela viu essas fotos, fiquei com dó da chifruda.

-Por que você não deixa ela em paz? Você já tem tudo o que quer.

-Não. Não ainda. Você vai se divorciar, Jeon Jungkook.

-Você quer o que? Não! Não era isso que você queria, SeoYeon. Esse não foi o nosso acordo.

-Eu não quero mais ter que dividir você com ela.

-Poupe-me, SeoYeon. Você não me ama, é apenas obcecada por mim.

-Você ainda vai saber, Jeon. Por enquanto apenas faça isso. Ou quando menos esperar a estrangeira irá morrer com um tiro na testa.

-Se...

Ela havia desligado, não me deixando falar mais nada, ou melhor, tentar mais nada. Eu não era um homem que chorava facilmente, mas naquele momento no meio daquelas lágrimas toda a minha tristeza, raiva, frustração estavam , enquanto estava sentado no chão frio, com as costas apoiadas na parede.

Ouvi a porta se abrindo, mas não dei a mínima até ouvir aquela voz. Aquela voz doce e que soa como música para os meus ouvidos. S/N estava com o semblante preocupado, seus lábios se abriam levemente mas logo os fechava, ela estava pensando.

-Jungkook, por que você está chorando? Você está machucado?

-Sim... – Ao dizer isso, lágrimas desceram ainda mais. – Estou machucado por estar machucando você.

Ela ajoelhou-se próximo a mim e me abraçou. Sua respiração quente em meu pescoço, arrepiava-me fracamente. O calor do seu corpo no meu, deixava-me mais calmo. Como se nada de ruim fosse acontecer. Envolvi meus braços em sua cintura e a puxei para meu colo, a apertando ainda mais contra meu corpo. Ela tentou se afastar.

-Por favor, não saia

-Eu não vou.

Após alguns minutos abraçados e eu tendo cessado meu choro, nos afastamos brevemente. Nossas respirações se mesclaram, e nossos olhos cravaram um no outro. Desviei o olhar para a sua boca. Eu estava receoso, mas decidi esquecer tudo durante aquele momento.

Sem esperar mais nada eu a beijei. S/N ficou estática durante alguns segundos, mas senti seu corpo relaxar e sua boca movimentar-se junto a minha. Um beijo cheio de saudade, paixão e amor. Nossas bocas combinavam perfeitamente. Eu definitivamente não poderia perder essa mulher.

-Jeon, o que você... – Disse, ofegante. – isso não...

-Eu quero você, S/N. Muito.

-Está dizendo que quer transar? Por que você não vai atrás...

-Não, quem eu quero está aqui comigo. Me deixa te fazer minha de novo? – Acariciei sua bochecha com o polegar.

-Infelizmente nunca deixei de ser sua, seu idiota.

A retirei do meu colo para levantarmos. Depositava selares e mais selares em seu pescoço e ela sussurrava algo que eu não conseguia compreender. Deitei-a na cama e fiquei por cima dela, e ela envolveu seus braços em meu pescoço. Quando ia descer minha mão para sua intimidade ela nos trocou de posição.

-Eu provavelmente vou me arrepender disso depois, mas agora eu quero você... dentro de mim Jeon.

Meu pênis latejou com aquelas palavras. Mesmo que ela ainda não soubesse o que estava acontecendo, era dela quem eu precisava e sempre precisei. Meu corpo respondia aos seus toques em poucos segundos, como ninguém. Eu pertencia a ela, e hoje ela teria a certeza disso.