História My everything - (Kim Taehyung) - Brincadeira

- Tae? - o chamo novamente e adentro o quarto.

Apenas escutei gemidos vindos do banheiro, no chão do quarto haviam alguns respingos de sangue. Fiquei com muito medo que Taehyung tivesse feito uma loucura, eu não devia ter deixado ele sozinho. Andei apressada até o banheiro e abri a porta com certo receio. 

Tae tinha um corte não tão feio na panturrilha, mas estava sangrando bastante.

- O que aconteceu? 

- Eu caí em cima dos cacos de vidro. - ele fala enquanto tenta lavar sua perna.

- Se apoie em mim. - coloco seus braços sobre meus ombros e o levo até sua cama.

- Você tem um kit de primeiros socorros? - pergunto e não obtive resposta.

- Taehyung? - ele me olha com a boca entreaberta e uma expressão vazia. Ainda estava bêbado, obviamente.

- Fique aqui.

Saio do quarto e vou até o outro banheiro que havia em sua casa, no caminho de volta para o quarto os meninos me param e eu explico o que havia acontecido, dizendo também que eles não precisavam se preocupar e que já poderiam ir embora se quisessem, assim fizeram.

Limpo o ferimento de Taehyung e cubro com bandagens, o mesmo chorava e gritava algumas vezes, o ferimento não era nada grave mas com certeza doía muito. Ao terminar de cuidar de Tae, resolvo varrer todos aqueles vidros de seu quarto, não queria outro acidente.

- Now you know, all you need is me, i'm your toy. - Taehyung começou a cantarolar baixinho. Ele cantava absurdamente bem, era algo tão bom de ouvir.

- Que música é essa Tae? - ele não responde. 

- Eu preparei comida pra você, venha. - o puxo pela mão e ele se solta brutamente. - Por favor Tae. 

- Eu não quero. Já comi antes de você chegar.

- Eu não acredito.

- O problema é seu. - só não bati nele porque sei que está bêbado.

- Tudo bem. Eu vou embora. - saio do quarto deixando ele ali deitado na cama.

Não sei se deveria deixá-lo aqui sozinho, mas eu não tinha o que fazer, meu irmão nunca me deixaria posar aqui. Sentei um pouco no sofá e fiquei pensando, será que eu deveria pedir para o Vernon?

- AHHHH! - Taehyung grita desesperado e eu saio correndo até o quarto.

- O que houve?!! - pergunto desesperada, mas ele estava apenas deitado na cama, não tinha nada de anormal ali.

- Nada. Só queria fazer você voltar aqui. - ele senta na cama.

- E precisava disso? Seu idiota! - me sento ao seu lado. - O que você quer?

- Durma aqui em casa hoje, por favor. - ele faz beicinho.

- Meu irmão nunca deixaria Tae... - Taehyung me abraça e começa a chorar.

- Você não pode fazer isso por mim? Não vê que eu preciso de você? - ele se põe a chorar mais ainda.

- Tae... eu vou ligar para o Vernon. 

Pego meu celular e disco o número de meu irmão. Não sei se mentiria, ou se falaria a verdade e imploraria para que ele entendesse, mas eu precisava fazer isso pelo Tae.

- Alô, Vernon?

- Eu mesmo.

- Bom... será que eu posso posar fora hoje? Por favor, é importante. Por favor, por favor, por favor. - implorei.

- Posar aonde? - eu estava implorando para que ele não perguntasse isso.

- É-é na casa...

- Na casa do Taehyung, não é? - me surpreendi com sua pergunta.

- Como você sabe? 

- Hoseok me ligou e explicou tudo. Você pode, não precisa ter medo de perguntar, eu não sou tão chato assim. - ele ri.

- Desculpa Vernon, e obrigada.

- Amanhã eu passo aí mais cedo com suas roupas e sua mochila. Só tome cuidado e não apronte. Boa noite maninha, amo você.

- Também te amo Vernon, boa noite. - desligo. 

Eu amo a relação que tenho com meu irmão, espero que esse carinho que tem entre nós não acabe nunca. Me volto para Tae, ele havia parado de soluçar mas lágrimas ainda escorriam por seu rosto, aquilo estava doendo tanto em mim quanto nele.

- Eu vou posar com você, mas por favor pare de chorar. - limpo suas lágrimas.

- Sei que você não vai na aula amanhã, então antes de sair vou deixar um almoço pronto para você. Só me prometa que vai ficar bem. Você não está sozinho, eu vou te ajudar até quando não precisar mais Tae. - seguro seu rosto fazendo ele olhar para mim. - Ele não gostaria de te ver assim. Você precisa ser forte. - acariciei suas bochechas com meu polegar.

- Você tem razão. Eu preciso ser forte, por ele. - sorri fraco com suas palavras.

- Aquela música... foi Jin que me mostrou, ele sempre dizia que se eu cantasse para a pessoa que eu amo, ela também se apaixonaria por mim. - ele fala sorrindo sem mostrar os dentes.

- Já funcionou alguma vez com você? - perguntei.

- Claro, olha pra você, é caidinha por mim. - ele sorri e eu coro.

- Seu bobo. Vamos dormir, amanhã tenho aula.

Pego um lençol, apago a luz e me deito com Taehyung. 

- Ai! - ele bate o dedo em meu olho.

- Desculpa! Eu estava tentando te abraçar. - rimos.

- Você é muito descordenado. - pego seus braços e coloco em volta de minha cintura, enquanto abraço ele também.

- Obrigado. - ele fala.

- Por te insultar? Eu posso fazer isso mais vezes se quiser.

- Como você é engraçada. - ele fala ironicamente.

- Eu sei.

- Boa noite, eu amo você. - ele deixa um selar em minha testa, eu não respondo.

- Não precisa dizer, eu já sei, porque eu cantei a música pra você. - sorri com o que ele falou.

- Boa noite Tae. - falo e dormimos.

[…] 

6:30

Acordei um pouco mais cedo pois teria que preparar o almoço do Tae. Levanto com todo o cuidado para não acordá-lo, ele precisava descansar bastante depois de ontem. Fui até a cozinha e preparei seu almoço, deduzi que Taehyung acordaria com dor de cabeça então deixei uma cartela de remédios ao lado de sua cama. Voltei até a sala e me sentei no sofá, olhei em meu celular e já eram 7:10. 5 minutos depois Vernon chega, ele me entrega minhas roupas e eu saio correndo para me vestir.

- Vamos nos atrasar Vernon! Vamos logo! - falo arrastando meu irmão para fora da casa. Cerca de 15 minutos depois chegamos no colégio, Jeonghan estava me esperando no portão, finalmente ele veio na aula.

- Oi Hannie, que bom que veio e não me deixou sozinha de novo. - falo fingindo estar brava.

- Desculpa meu amor! - amor. Eu coro e ele aperta minhas bochechas as deixando mais vermelhas ainda. - Você não me contou como foi la na casa do Seungcheol.

- Por incrível que pareça ele não fez nada. Estava quieto, quieto demais. 

- Que bom. Então... o que você acha de matar a primeira aula comigo? - Jeonghan pergunta.

- O que? Quem é o mal exemplo com quem você anda conversando? Me fala que eu vou bater nele. - ele ri.

- Eu tive essa ideia sozinho. Vamos? Por favor. - eu nunca matei aula e também nunca pretendia, mas eu não sabia resistir à Yoon Jeonghan.

- Aish, tudo bem. - ele sorri abertamente e me beija de surpresa.

- Vamos logo, angel. - falo intensificando seu apelido. Jeonghan entrelaça nossas mãos e saímos andando até uma quadra coberta que havia no colégio.

- Jeonghan, aqui vão nos ver! - a quadra era muito exposta, professores e alunos passavam por ali o tempo todo.

- Confie em mim. - ele me leva até o fundo da quadra e me conduz para trás de umas árvores, onde havia uma porta escondida. Eu realmente nunca tinha visto aquilo, e duvido que alguma outra pessoa tenha visto. Ele entra comigo, acende um abajur que tinha no local e fecha a porta. Aquele lugar parecia um tipo de sala de recreação abandonada.

- Ninguém vai nos achar aqui. - ele levanta uma chave com a mão, me mostrando que trancou a porta.

- Que lugar é esse? Como você sabia disso? 

- Costumava ser uma sala de recreação, mas foi abandonada, acho que os professores escondem ela porque devem vir aqui as vezes para se divertir e não querem nenhum aluno atrapalhando. - ele se aproxima de mim.

- Você é demais Jeonghan. - dou um selinho no mesmo. - Mas o que vamos fazer agora?

- Vamos brincar.

- Jeonghan... as suas brincadeiras... - ele me interrompe.

- Shh, as minhas brincadeiras são ótimas.

- Então qual é a brincadeira?

- Quem falar ou fizer algum som primeiro perde. Eu vou começar pra você aprender, mas lembre-se, depois que eu começar ninguém mais pode fazer som nenhum. - ele falou e eu assenti.

Jeonghan se aproxima e coloca para trás de meu ombro uma mecha de cabelo minha, segura em minha nuca gentilmente e deixa um demorado selar em meu pescoço. Agora eu havia entendido a brincadeira, ele se afasta sorridente indicando que era minha vez.

Me aproximo do pescoço de Jeonghan e mordo de leve ali enquanto arranho levemente seu abdômen por baixo da blusa. Essa brincadeira não vai acabar bem, ou então vai acabar bem até demais. Me afasto um pouco de Jeonghan indicando que era sua vez. 

Ele se aproximou de mim com um sorriso malicioso que deu até medo. Jeonghan me prensa na parede, passa suas mãos sobre minha coxas e as aperta com força, logo vai até o lóbulo de minha orelha e da uma leve mordida ali, me aguentei ao máximo, ele se afasta novamente, era minha vez.

Avisto uma cadeira e empurro Jeonghan fazendo com que ele sente na mesma, sento em seu colo com uma perna em cada lado de seu corpo e puxo levemente seu cabelo fazendo com que ele levante sua cabeça um pouco e seu pescoço fique exposto, depositei vários selares ali enquanto rebolava lentamente em seu colo. Que droga, achei que dessa vez ele fosse desistir, mas ele resistiu. Me afastei de Jeonghan indicando que era sua vez, acho que agora eu estava ferrada.

Jeonghan se aproximou de mim sorrindo mais ainda, me prensou na parede fazendo seu corpo colar totalmente no meu, nossas intimidades encostavam uma na outra devido aos movimentos que ele fazia com seu quadril, ele levou suas mãos até minha minha bunda e apertou fortemente ali, me puxando ainda mais contra seu corpo, me fazendo sentir mais ainda seu membro enrijecido.

- Ahh Hannie... - dessa vez eu não aguentei.

- Você perdeu. - ele fala sorrindo e se afasta um pouco.

- E agora, o que acontece? - pergunto.

- Você tem que fazer o que eu quero.