História My fake girlfriend - Nós precisamos conversar!

Havíamos acabado de chegar na festa e eu estava a procura do meu pai, todo canto que eu passava alguém me comprimentaram e eu fingia que conhecia a pessoa, e isso já estava se tornando chato e repetitivo.

Já estava quase desistindo quando o encontrei.

- papai,  finalmente já estava ficando cansada de procurar pelo senhor! - disse e o mês me me deu um abraço apertado.

Eu não tenho muito contato com meu pai, por que ele fica sempre focado no trabalho, mas eu o amo muito ele.

- você esta tão linda querida! Aposto que se o babaca do seu ex-namorado te visse ia se arrepender de não ter vocês na vida dele! - ele disse e beijou minha testa, mas eu não tinha tanta certeza disso.

- não vamos falar sobre isso agora papai, você sabe como me sinto. - digo e ele me aperta em seus braços mais uma vez.

- tudo bem, agora vamos, vou te anunciar oficialmente a nova presidente da  G&B's company em los Angeles! - ele disse todo alegre e nós seguimos para perto do palco.

Ele me anunciou e quando eu fui me direcionar as escadas que dava no pequeno palco, eu esbarrei em alguém e deixei todo o meu champanhe cair em seu terno, depois minha taça caiu e quebrou, fui olhar quem era que eu havia esbarrado e me deparei com a última pessoa que eu gostaria de ver nesse momento: justin!

Ficamos nos encarando por um tempo, cada um estático com todos nos olhando, mas nós não falávamos nada e muito menos nos moviamos.

-filha está tudo bem com vocês?! - meu pai chegou me tirando dos meus devaneios, e aí me virei para encara-lo.

- a-ah tá,  tá sim! - disse balançado a cabeça.

- você parece assustada, vem, eu vou mandar limpar isso. - ele ia saindo com as mãos nas minhas costas, mas notou com quem eu havia esbarrado. - justin? Vejo que já sabe quem é minha filha agora, mas de um jeito meio torto. - ele disse sorrindo para lucas e eu ainda estava confusa com tudo isso, o que lucas estava fazendo aqui? E como o meu pai conhecia ele?

Meu pai foi me guiou até o banheiro e quando eu entrei me encarei no espelho e vi a minha feição assustada. Peguei um toalha que tinha lá e dei leves batido hás no meu rosto, para não borrar a Maquiagem.

Sai do banheiro e meu pai me esperava do lado de fora com um sorriso casto.  nós fomos voltando para a multidão e subimos no palco.

- peço desculpas pelo pequeno transtorno, mas agora eu posso finalmente apresentar oficialmente a nova presidente da G&B's  company! - ele disse e todos bateram palmas.

Eu fui até o microfone e fiz um pequeno discurso que eu havia feito, mas que era super chato.

Depois que nós déssemos resolvi tirar minha dúvida com meu pai.

- pai, de onde o senhor conhece o justin? - perguntei perto de seu ouvido para que ele conseguisse ouvir devido o barulho.

- ele o filho dos meus sócios, inclusive ali estão eles! - ele disse e eu me virei dando de cara com os pais de justin, e meus olhos arregalaram automaticamente.

- ariana? O que você faz aqui querida? - perguntou dona pattie, meu deus,isso só podia ser um pesadelo.

- vocês se conhecem?! Esse é a minha filha, ariana! - a cara deles não poderia ter sido pior, dona regina arregalou os olhos de um jeito inexplicável, e quanto meu pai sorria, orgulhoso.

- vo-você está grávida de justin?! - oi?! Como assim, minha barriga ainda está pequena demais para parecer de uma grávida, mas é obvio que meus pai já devia ter contado a eles.

- de justin?! Não, ela só conheceu o justin hoje, quando eles esbarraram, não é querida?! - meu pai perguntou agora sério.

- não papai, ele é tecnicamente meu ex-namorado. - disse encarando meu pés e foi quando bia surgiu de repente para salvar minha pele.

- amiga eu preciso falar com você agora! - ela disse e saiu me arrastando.

- essa conversa não terminou ariana! - meu pai gritou antes que eu sumisse no meio da multidão.

Bia me puxou até o banheiro e nós trancou dentro de um box.

-o que foi sua louca? - perguntei tentando entender o que porra estava acontecendo.

- você não vai acreditar se eu disse que justin está aqui! - ela disse toda afobada.

- acredito sim, inclusive os pais dele também estão aqui e além de tudo sabem que eu estou gravida! - disse com a cara fechada sentando em cima do sanitário.

- como assim!? Você contou para eles?! Você não disse que não queria que ele soubesse?! - ela perguntou incrédula.

- é que eles são os sócios do meu pai e meu pai fez o ilustre fazer de contar isso a eles, então não duvido nada que lucas também já saiba e eu não sei o que eu vou fazer, você surgiu da puta que parou para me salvar, obrigada! - disse e ela deu uma pequena gargalhada.

- eu com certeza não queria ser você uma hora dessas, imagina, eu grávida com meus 25 anos, e ainda por cima grávida de um cara que nunca nem chegou a ser meu namorado de verdade, boa sorte amiga. - meus olhos já estavam transbordando em lágrimas,  eu sabia de tudo isso, mas não precisa esfregar a porcaria da realidade na minha cara.

- mu-muito o-o-obrigada, vo-você é-é um-uma ó-ótima a-amiga! - falei soluçando pelo choro, mas carregada de sarcasmo mesmo assim.

- oh amiga, não chora,não era minha intenção! - ela disse me abraçando, me fazendo chorar mais.

Depois de um tempo abraçadas eu fui ficando mais calma, saímos do banheiro e eu fui atrás do meu pai para explicar tudo, encontrei ele sentado na mesa junto com a dona pattie e seu jeremy.

- agora, será que dá para você me explicar o que está acontecendo? - meu pai me perguntou com a cara fechada.

- o senhor sabe que estou gravida e de um ex- namorado, só que tecnicamente eu nunca namorei com ele, ele resolveu mentir para os pais que namorava comigo por que a mãe queria que ele namorasse com alguém, mas acabou que nós nos envolvemos uma noite antes de eu voltar de Londres e agora eu estou gravida! - disse a última parte com a voz esganiçada.

- então foi por isso que ele negou a criança! - meu pai disse mais para ele do que para nós.

- na verdade pai, ele nem sabe que eu estou gravida, eu não queria contar. - disse cabisbaixa.

- mas vai contar! O bebê de vocês não tem culpa da besteira que vocês fizeram e vai precisar de um pai e de uma mãe! - ele disse e eu assenti com a cabeça.

- eu concordo! - disse a voz grossa e rouca que eu reconheceria a quilômetros. - nós precisamos conversar!