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História My Fallen Angel Seokjin [ Em correção ] - Angel


Escrita por: Nyyanmaru

Capítulo 2 - Angel


Fanfic / Fanfiction My Fallen Angel Seokjin [ Em correção ] - Angel

  Você acordou e estava deitada na cama, seus olhos estavam pesados e se sentia extremamente cansada.


-" Talvez um dia desses, esses pesadelos vão se tornar realidade" - você pensava.


Se sentou em sua cama quando viu alguém vindo em sua direção,  abriu​ a boca para gritar porém desistiu ao ouvir suas palavras.


- Não precisa gritar - como ele sabia que você iria gritar?


 Acho que isso é de fácil dedução, não é mesmo?!


 Você nem sequer o conhecia porém fechou sua boca, o porquê nem mesmo você sabia, mas algo em seu interior lhe dizia para confiar nele.


 - Você não deve saber por que estou aqui não é mesmo? - você balançou a cabeça afirmativamente - Eu estava passando pelo corredor quando escutei um barulho, chamei mas não houve resposta e acabei entrando, te encontrei caída no chão. Me desculpe - ele se curvou.


Você se lembrava de ter trancado a porta então como ele havia entrado? Será que ele arrombou a porta? Quem é ele? Que barulho? 


-" Talvez o barulho fosse pela queda após ingerir a grande quantidade de remédio - pensou -" Mas e quanto as outras perguntas?".


Você estava de pé, tentou se escorar após os tomar os remédios mas a tontura piorou, não adiantou nada continuar escorada pois não conseguiu se manter em pé e caiu.


  - Não se desculpe - você sorriu - Meu anjo - sussurrou.


  - O que? - ele perguntou um pouco surpreso.


  Talvez você não havia falado tão baixo como gostaria e possivelmente ele ouviu. Suas bochechas se tornaram róseas, você as sentia queimando.


 - Q-quero dizer.. Q-que você é m-meu anjo sabe, você me... Me salvou, você tinha asas - ele parecia surpreso - mas.. n-não é isso, é que você não tem asas, bem, eu queria dizer que nem todo anjo tem asas, é isso. Não, com um anjo da guarda você me salvou.


- Por que fez aquilo? - ele estava curioso.
  

- Aquilo o que? - você estava desconfortável com a pergunta, então se fez de desentendida para que ele talvez deixasse o assunto pra lá.


  - Por que tentou se matar? - mas não adiantou.


  - Ah isso, eu na verdade não sei ... Eu acho que me cansei de viver, cansei de tudo.


  - Por quê? 


  - Talvez seja porque ninguém seja feliz sozinho.


 - E por que você está sozinha? - ele te olha com clara curiosidade.


-" Por que ele ainda continuava a conversar com você, pena? " - você pensava.



-  Acho que as pessoas não gostam de mim ou só me vêem como um método pra alcançar objetivos. Me desculpe estar falando tudo isso.


  - Não precisa se desculpar foi eu quem perguntei, eu sei muito bem como é isso.


  - Você não tem amigos também? - você se sentiu seu coração se apertar minimamente.


  - Sim, eu tenho. Mas sempre existem aquelas pessoas que se aproximam de nós para conseguir o que querem, se aproveitar.


  - Entendo, mas você é algum médico ou enfermeiro? - mudou de assunto.


 - Nenhum dos dois, por que a pergunta?


- Eu estou viva depois de tomar aquele monte de remédio. Então você deve ter me salvado.



  - Você colocou sozinha todos aqueles remédios pra fora - ele estava tenso, por que ele estava tenso? Será que ele fez alguma coisa comigo? - você só precisou então de um descanso. E agora como se sente?



  - Melhor obrigado, se quiser ir você pode ir... Eu não quero tomar mais seu tempo ou te atrapalhar ainda mais.


  - Você não me atrapalha e se estou aqui é porque não está tomando meu tempo. Gosto de ouvir as pessoas e ajudar - ele me olhou no fundo dos meus olhos, como se enxergasse minha alma - eu quase me esqueci, eu sou Kim Seokjin mas pode me chamar só de Jin.


  - Prazer Jin, eu sou ______.


  - Diferente e lindo -  você sentiu suas bochechas se esquentarem ainda mais, se isso era possível, claro.


  - Vo-você também, quero dizer que o seu nome também e vo-você é muito gentil.


-"  Ótimo, agora você deu de gaguejar" - repreendeu a si mesma.


 - Me desculpe mais uma vez, enquanto você dormia eu tomei a liberdade de usar sua cozinha e  fazer alguma coisa pra você comer quando acordasse.


  - Não precisava se incomodar, você já fez de mais por mim, eu que devia pedir desculpas por tudo.


  - É o que os amigos fazem não é mesmo? - amigos? - E agora somos amigos, certo?


- Você não precisa fingir que quer ser meu amig... - por pena.


 - Quem aqui falou em fingir? Você é uma pessoa extremamente agradável e fofa. - seu coração acelerou talvez você estivesse tendo uma parada cardíaca.


 -" Quem é esse ser extremamente lindo e perfeito e de onde veio? Se não é num anjo só lhe falta as asas"- esse era seu pensamento.


  - É que.. Que.. Eu não sei, esquece.

 
  

Vocês ficaram conversando um bom tempo, você o achou muito legal, bastante inteligente, sabe ouvir, é encantador, sabe cozinhar, é muito lindo, solteiro.


 Foram tantas qualidades que você estava ali babando por ele e se questionando se ele realmente é real ou se é alguém, ou uma existência criada em sua cabeça. Que estava em coma e isso não fosse real.



  -" Talvez eu tenha realmente morrido e tudo isso não passa de um céu,  meu céu e eu estou começando a acreditar nisso, isso aqui é e só pode ser o paraíso"


   - Eu olho pra você e te reconheço de algum lugar, é como se eu já tivesse visto várias vezes, muito familiar - falou sem pensar.


 - Eu acho que você me confundiu com alguém - por que será que ele ficou tenso novamente?


  - É talvez... Se eu estivesse certa, você já seria um velho de 40 anos.


 - Não entendi, está​ me chamando de velho?


 - Não - eu comecei a rir - você me lembra alguém que eu via quando era pequena, acho que exagerei um pouco na idade, teria uns 35 ou 38 talvez.


  - Ele se parecia muito comigo? - ele parecia ainda mais tenso.


-Eu acho que não. Ele tinha asas em uma cor rosa bebê e as suas são brancas. Então não pode ser você.


  - O quê? - seus olhos estavam arregalados.


  - Era só.. Só uma brincadeira - respondeu sem graça. Mas era verdade, era como se aos poucos estivesse se lembrando dele, ele era idêntico e pelo menos em sua imaginação, na sua lembrança de criança. Era ele. É ele.


 Com suas asas rosa bebê, mas não se pode confiar em lembranças de criança, são distorcidas e fantasiosas.  Você queria acreditar mas não podia.


 - Tudo bem, eu acho que já está ficando tarde. Aceita dar um passeio amanhã comigo? - você queria ir mas estava exitante.


 - Eu não sei - talvez estivesse desperdiçando a chance de sua vida -   Não espera, eu aceito.



Ele sorriu e você podia ficar observando seus lábios carnudos para sempre - Me passa seu contato.


- Me dê seu celular para eu anotar.


- Eu esqueci - sorriu mas dessa vez sem graça.


 Você se levantou e pegou um papel e caneta, anotou e o entreguou - Prontinho.


- Amanhã eu venho te buscar às 9 horas, tudo bem?


- Uhum.


O levou até a porta e se despediu dele com um até amanhã, estava muito ansiosa, como nunca estive.


  Ele era especial, um sorriso bobo se formou em seus lábios, um abaixar tímido de cabeça. Ficou algum tempo escorada na porta que por acaso não havia sido arrombada como imaginou. Mas ainda estava a questão de como ele havia entrado.


 Precisava de um banho, olhou para si mesma e percebeu que estava com outra roupa e a casa estava em ordem. 


 Estranho.


-" O que será que ele achou de mim?"- perguntou a si mesma -" Ele deve ter me achado uma boba gaguejando daquele jeito" - respondeu a sua própria pergunta.


Hoje você mal conseguiria dormir em antecipação, com sua ansiedade, a vontade de que a hora chegue para vê-lo novamente.


Mas havia também o medo de ter que sair para fora e o o pânico lhe dominar, a vontade de voltar para casa no mesmo instante. Em sair correndo sem um motivo aparente.


Medo de parecer ainda mais patética.



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