História My Fallen Angel Seokjin [ Em correção ] - What is love?

  Vocês estavam se divertindo muito, não sei dizer ao certo quanto tempo ficaram naquela praça. 

Um lugar que ele obviamente sabia que você adorava, realmente ele não poderia ter escolhido melhor lugar para lhe levar.

  Vocês ficaram brincando com aquele cachorro até seu dono vir correndo, o buscar. E se desculpar pelo incomodo mas não havia sido um incomodo, ao contrário disso, aquele cachorro conseguiu deixar tudo ainda mais especial, ambos sorriam e gargalhavam verdadeiramente como - você - a tempo não fazia.

Saíram dali e ele a levou para um restaurante, você achou engraçado como ele segurava o hashi e comia.

Ele comia como se a qualquer momento a comida fosse fugir, você mais o observava comendo do que comia.

A perfeição não podia descrevê-lo, você sorria enquanto o observava porém inesperadamente ele levantou sua cabeça e a flagrou o observando.

Você sentia suas bochechas queimando enquanto ele continuava a olhar dentro dos seus olhos, mas você não conseguiu manter o olhar por muito mais tempo e desviou.

 Você abaixou sua cabeça enquanto ainda o olhava de canto, ele continuava a te olhar, o que estava lhe deixando ainda mais envergonhada.

 Sem saber o que fazer, você começou a remexer a comida com o hashi mas estava envergonhada de mais para levar alguma comida para a boca.

  - Estou gostando muito do passeio - falou quebrando o silêncio, mas sem desviar o seu olhar da comida.

Você pode vislumbrar ele sorrindo - Eu também, mas estou gostando ainda mais da companhia

Ele parou de lhe olhar e voltou a comer e você fez o mesmo. Terminaram de comer e você insistia em pagar também, queria dividir a conta, achava injusto ele pagar por tudo sozinho. Porém ele não a deixou pagar e de certo modo isso a deixou feliz.

Talvez ele não estivesse interessado em nada além de você mesma.

 Como eu disse anteriormente as pessoas só se aproximavam de você por interesse,  principalmente por dinheiro. E mesmo sendo apenas um jantar você ficou feliz.

Apenas ele se oferecer e insistir em pagar a fez feliz, fez seu coração feliz, você não sabe ao certo se é carência ou a vontade de ter alguém perto. Alguém para se apegar.

Talvez esteja sentindo mais do que isso por alguém que viu ontem e sequer conhece. Nem ao menos houve um beijo ou algum toque. Apenas suas palavras e gestos.

- A gente podia ir pra minha casa e lá assistimos um filme, eu posso também fazer pipoca e tomamos refrigerante - sugeriu. Queria prolongar aquele dia ainda mais. Queria a sua companhia ainda mais.

 -" Onde eu estou com a cabeça para convidar alguém que eu sequer conheço pra minha casa?"- você se perguntava mentalmente - " Não sei, porém não é como se ele nunca tivesse estado lá, certo?" - respondeu a si mesma com outra pergunta -"  E se ele tivesse que fazer alguma coisa contra mim já teria feito, teve tempo e oportunidade pra isso".

- Que tipo de filme?

 - Você se incomodaria se fosse 10 coisas que eu odeio em você? Eu amo esse filme mas se quiser pode ser outro.

  - Eu nunca vi - ele admitiu e você o olhou para ele surpresa e então sorriu.

Limpou a garganta  e começou a citar o olhando nos olhos  

- Odeio o modo como fala comigo

   Odeio quando não está por perto -

De alguma forma mesmo o tendo acabado de conhecê-lo, pensar em não tê-lo por perto a faz odiar a possibilidade.

   Nem mesmo só por te odiar -

- Wow e você lembra de tudo isso? Você é fantástica querida.

 - É que eu já assisti muitas vezes - falou sem graça, principalmente por ele ter lhe chamado de querida. Com tanta intimidade, como se já fossem muito próximos.

 Começaram então a conversar sobre seus filmes favoritos, o que a deixou animada.

A caminhada se tornou rápida, o tempo passou tão depressa que logo estavam em seu apartamento.

- Pode ficar à vontade eu vou fazer a pipoca - você foi para a cozinha.

 Estourou as pipocas, pegou os refrigerante e uns chocolates que havia comprado a dois dias atrás.

Você havia comprado mais que o suficiente mesmo sendo apenas para você, o que foi bom.

 Levou tudo para a sala e colocou na mesinha de centro que só continha o vaso com a flor que Jin lhe deu. Colocou o filme que logo começou.

- A história é sobre essa garota?

 - Sim - respondeu simplista.

Ambos permaneceram sem falar nada até o final do filme, apenas com o barulho de seu mastigar e o som do filme.

 - Então o que achou do filme? - perguntou quando o mesmo acabou.

 - E diferente do que imaginei, isso que é amar? 

- Deve ser..

 Ele a olhou, pareciam que seus olhos podiam enxergar sua alma - O que é amor? - ele me perguntou.

  - Eu não sei, eu só sei o vi nos filmes, nunca amei alguém. Você já amou alguém?

  - É complicado - Jin ficou sem jeito. Como ele poderia dizer que a ama? Que nutre sentimentos de mais que um amigo quando ela o conhecera no dia dia anterior?

 - O quanto é complicado? - a sua resposta havia apenas atiçado sua curiosidade. Queria saber mais sobre ele, mais sobre quem realmente é Jin.

- Eu não sei definir meus sentimentos, não mais... Não depois de tanto tempo... - Jin não sabia ao certo como classificaria o que sentia e muito menos expressar.

- Sei como se sente, não saber definir o que sente, pensar que está confundindo tudo - você achava que sabia mas não sabia, era muito mais complexo que isso. Ambos se calaram novamente.

 - As vezes eu acho que sou louca - você se pronunciou quebrando novamente o silêncio que se instalou.

- Por que acha isso? - Jin sabia que nem de longe você era alguém louca, talvez um pouco perdida mas nada além disso. 

- Depois que eu disser você também vai me achar louca.

- Eu duvido - sim, não importaria o que você dissesse ele jamais acharia que você estava louca - por que acha que é louca?

 - Por que eu vejo suas asas, vejo sua aura tão branca em seu redor que sinto como se fosse me cegar, eu tento ignorar mas então percebo que não posso, então sim, eu estou ficando louca. 

- Você está vendo tudo isso agora? - ele sorria.

-" Como ele podia sorrir quando você estava dizendo coisas que a qualquer um seria absurdo?!" - pensava.

Você não sabia mas para ele, nada daquilo era absurdo, longe disso.

 - Sim, neste momento eu a vejo mas está diferente.

- Diferente? - Jin se ajeitou melhor no sofá - como assim diferente? - nem ele sabia o que isso queria dizer, talvez.

 - Sim, diferentemente  das outras vezes que  eu o olhei, eu o vi em um grande esplendor branco, mas agora seu tom é de rosa, tão claro. Eu sinceramente não sei o que isso significa, ou o porquê de ver isso, eu já não entendo se o que eu vejo é real. E se eu realmente não estou louca, então não compreendo.

 - Isso é apenas stress - Jin ficou tenso. Ele talvez sabia o que isso significava. Sabia que ficar perto de você o causaria algo assim.

- Se é apenas stress então por que você sempre fica tenso? - Jin ficou sem reação, afinal não esperava ser questionado assim, principalmente por não saber as tantas reações que seu corpo expressava  - Isso é porque você me acha uma louca, não é mesmo? Você apenas não quer me dizer isso.

- Não, você é diferente. Você apenas vê o que os outros não vêem ou os que vêem e ignoram. E eu tenho medo do que isso possa significar.

 - E o que isso pode significar? - você o olhava com aparente curiosidade, ele parecia lhe entender melhor do que você mesma.

- Algo muito maior, maior que eu ou que você, algo que ... - Jin se levantou abruptamente mas se sentou novamente - Já está ficando tarde, eu preciso ir.

  Num gesto rápido ele pressionou seus lábios carnudos contra os os seus,  em um reflexo você fecha os seus olhos, sentindo melhor o contato mas quando os abre ele já não está mais ali.

-" Eu acho que estou louca e tudo fica ainda pior, ele deve ser apenas fruto de minha imaginação me pregando uma peça" - suspirou - "Será que Seokjin era real ou apenas uma invenção de minha mente?"

Você fechou seus olhos e tocou seus lábios, ele era real, com toda certeza Kim Seokjin é real.

 - " Mas quem realmente é ele?"- você se questionava - " E por que ele não me diz tudo de uma vez" - você pensava não se lembrava - " Eu sei que o conheço a mais tempo do que posso me lembrar".